DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 27-7-14

Renan meteu a mão no "mensalão" que o PT passou para o PMDB, com o apoio de Mercadante. Que pouca vergonha!
Negociação envolvendo o repasse oficial de recursos financeiros do PT para o PMDB abriu uma crise entre os dois partidos, os maiores da coligação pela reeleição da presidente Dilma Rousseff. Sem aval do comando peemedebista, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), costurou o recebimento de uma ajuda de campanha de R$ 35 milhões.
O PT, que arrecadaria o valor por meio de doações legais de empresas, repassaria a quantia a cinco candidatos do PMDB a governos estaduais em Rondônia, Amazonas, Paraíba, Pará e Alagoas -onde Renan Filho é o nome do partido na disputa. Em quatro desses Estados o candidato peemedebista tem o apoio oficial do PT (a exceção é em Rondônia). O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), foi informado da exclusão da maioria do partido no repasse e exigiu que fosse feita uma distribuição igualitária para todos os candidatos da sigla.
Segundo relatos ouvidos pela reportagem da Folha, a negociação com Renan foi acertada com Aloizio Mercadante (PT), ministro da Casa Civil. Por meio de sua assessoria, o ministro negou que tenha tratado do assunto com Renan ou com "qualquer liderança do PMDB": "A Casa Civil não trata das finanças de campanhas, sendo este um tema exclusivo dos partidos".
O mal-estar no PMDB chegou aos ouvidos de assessores de Dilma. Congressistas afirmam que o imbróglio foi o principal motivo da volta de Temer à presidência do partido. Porém, a equipe de Temer nega, alegando que ele voltou ao comando do PMDB para estar à frente da interlocução política na campanha.
Pelo desenho acordado entre PT e PMDB, seriam repassados cerca de R$ 8 milhões para Alagoas, Paraíba, Amazonas e Pará. Rondônia, Estado do então presidente do partido, Valdir Raupp, ficaria com R$ 3 milhões. "Eles acharam que ninguém ficaria sabendo. Tem que ser socializado", ironiza um cacique do PMDB à Folha. A cúpula do partido quer contemplar, entre outros, os candidatos ao governo de Goiás, Iris Rezende, do Ceará, Eunício Oliveira, e do Rio Grande do Norte, Henrique Eduardo Alves. Nenhum deles é apoiado pelo PT.
Petistas negam a articulação, mas afirmam que há pressão de aliados – como PMDB, PR e PP– para ajuda nos Estados. Um peemedebista da cúpula da legenda explica, sob a condição do anonimato, a "dependência'' da doação intermediada pelo PT: segundo ele, o empresário doa com mais facilidade "para quem manda''. Auxiliares do comitê presidencial afirmam que a ordem é ajudar, mas só depois que conseguirem resolver a campanha nacional.
Além disso, a orientação é "endurecer'' com partidos que possuem ministérios, como o PMDB, já que, na avaliação petista, os titulares das pastas têm interlocução com o empresariado. Segundo relato de participantes da negociação, houve acerto e o valor será distribuído de maneira "igualitária''. Outros peemedebistas afirmam que a negociação não se concretizou. A assessoria do Temer afirma que os partidos da coligação nacional tentarão auxiliar "politicamente'' todos os palanques estaduais que estiverem alinhados com Dilma.
Eunício Oliveira (tesoureiro do PMDB) afirma que o assunto nunca foi tratado com ele. Já o tesoureiro do PT, João Vaccari, não se manifestou. Na sexta (25), a Folha tentou, mas não conseguiu falar com Renan Calheiros. (Folha Petralha)

Amanhã o jornalismo vassalo da Folha vai ao Alvorada ser cúmplice de crime eleitoral cometido por Dilma Rousseff.
Abaixo, republicamos post publicado no último dia 23 de julho de 2014, sobre o crime eleitoral que Dilma Rousseff cometerá amanhã. A Folha de São Paulo, UOL, SBT e Jovem Pan são cúmplices. É o jornalismo vassalo favorecendo abertamente o governo petista. Deve haver promessa de uma enorme campanha publicitária em novembro e dezembro, se Dilma for reeleita. Tanta vassalagem deve ter um bom retorno.
A Folha de São Paulo, que vem atacando a Oposição com fúria nos últimos dias, com manchetes sensacionalistas, informa que a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) será sabatinada na próxima segunda-feira (28) no evento da parceria entre Folha, UOL (ambos do Grupo Folha), SBT e rádio Jovem Pan. 
Agora pasmem! Escandalizem-se! A sabatina será realizada no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente, em Brasília, e terá transmissão ao vivo no UOL e no site da Folha. Não haverá público. Não haverá território neutro. Será em horário de expediente. Obviamente, em território da presidente, também não haverá perguntas embaraçosas ou o insistente assédio dos entrevistadores, como nas entrevistas anteriores.
Os rivais da presidente na eleição, o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram sabatinados nos últimos dias 15 e 16, respectivamente. Não foram entrevistados nas suas residências. Campos e Aécio foram sabatinados no Teatro Folha, em São Paulo. E foram duramente questionados pelos jornalistas, algumas vezes até de forma mal educada. Mas o problema também não é esse. O que de fato é relevante é que Dilma Rousseff, com a concordância dos órgãos de imprensa envolvidos, está cometendo um flagrante crime eleitoral.

Ao ser transmitido pela TV Folha, pela Jovem Pan e com cobertura ao vivo pela internet, a entrevista vira um ato público. A lei só permite que a residência oficial seja usada " para realização de contatos, encontros e reuniões pertinentes à própria campanha, desde que não tenham caráter de ato público". Se uma sabatina com a Imprensa, com transmissão ao vivo, não é ato público, o que seria?
Com a palavra as assessorias jurídicas dos partidos de Oposição. Com a palavra o "jornalismo ético" da Folha de São Paulo.
Do Blog do Coronel de 27-7-14.

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