DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 26-7-14

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
É grave a penúria da campanha do ex-ministro Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo, que, sem dinheiro, nem sequer consegue pagar salários, mas não é um caso isolado. O endurecimento da legislação e o medo de operações policiais afugentam financiadores. Eles tentam dar preferência aos favoritos nas pesquisas, mas a maior prioridade deles é não aparecer em uma nova Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Até “arrecadadores” ligados ao PT abandonam Alexandre Padilha, e há os que embolsam as poucas doações obtidas em nome do candidato.
Políticos governistas garantiam dinheiro para a campanha por meio do superfaturamento de obras como a refinaria de Abreu e Lima (PE).
Operações como a Lava Jato ainda não geraram sentenças, mas têm o mérito de retirar de circulação o dinheiro “não contabilizado” de caixa 2.
O mensaleiro condenado José Genoino deve ter medalhas cassadas pelas Forças Armadas assim que os comandantes decidirem cumprir o previsto em regulamento. Exceção feita à Medalha do Mérito Tamandaré, pois a insígnia conferida pela Marinha foi criada pelo decreto 42.111 de agosto de 1957 e não há previsão de revogação da honraria, mesmo que o agraciado cometa crimes contra a ordem, erário e sociedade brasileira.
Ao ser questionado sobre agraciar ex-guerrilheiro, Mauro César Pereira, o ministro da Marinha à época disse: “bobagens todo mundo comete”.
Além do confronto com o PMDB do senador Eunício Oliveira, a guerra entre PROS e PT no Ceará está deixando o Palácio do Planalto louco. As divergências só dificultam para Dilma manter a mesma votação de 2010.
Apesar de a Justiça ter decretado, em fevereiro, a falência do grupo empresarial do deputado federal João Lyra (PSD-AL), o parlamentar não parece estar em ruínas. Declarou ao TSE patrimônio de R$ 246 milhões.
… em vez de se exilar na Inglaterra, a Sininho deveria usar o pó de pirlimpimpim e se mandar para a Terra do Nunca.

NO BLOG DO NOBLAT
Mateus Coutinho, Estadão
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, negou em caráter liminar nesta sexta-feira, 25, o recurso da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN), que alegava ser inconstitucional a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) que determinou a perda de seus direitos políticos por oito anos.
Condenada por improbidade administrativa no mesmo processo que José Roberto Arruda, Jaqueline recebeu propina no escândalo de compra de apoio político durante o governo de Arruda (PR) no Distrito Federal conhecido como “mensalão do DEM”. Atualmente ela é deputada federal e tenta disputar a reeleição.
Diante disso, a defesa de Jaqueline recorreu ao Supremo por entender que a condenação por improbidade administrativa não poderia acarretar a perda de direitos políticos. O entendimento, contudo, foi negado pelo presidente em exercício do STF, ministro Ricardo Lewandowski.“Não se mostra possível, em tese, a instauração de incidente de inconstitucionalidade “, afirmou o ministro na decisão
 
                                                  Jacqueline Roriz - Foto: Ed Ferreira/ Agência Estado
Rubem Berta, O Globo
A ideia de buscar asilo político em outro país, estratégia adotada sem sucesso esta semana pela advogada Eloísa Samy, já havia sido cogitada por outra ativista, Elisa Pinto de Quadros Sanzi, a Sininho, como mostram escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça na Operação Firewall.
Numa conversa em 24 de junho com um outro ativista, identificado como Igor, Sininho demostra medo de ser presa ou assassinada por policiais e fala da ideia de ir para a Inglaterra. Ela ressalta o impacto político positivo da iniciativa:
"Estou pensando em ir para a Inglaterra com o Mohamed para fazer as denúncias sobre o que está acontecendo aqui. Ia ser um processo de caos agora, eu me exilar depois da Copa e antes das eleições. Mas os advogados de São Paulo e daqui (de Porto Alegre) não estão concordando com isso".
 
Jornalistas agredidos na saída de ativistas da prisão em Bangu - Foto: Agência O Globo

NO BLOG DO CORONEL
Rejeitada, Dilma foge das ruas e aposta tudo nos efeitos especiais da TV.
Sem dúvida alguma, é uma vitrina poderosa, a TV. Ainda mais com o triplo do tempo que o principal concorrente. A receita do marqueteiro João Santana é velha: um terço do tempo para caluniar os adversários (os dossiês já começam a correr por aí), um terço do tempo para mostrar as obras (vai sobrar tempo!) e um terço do tempo para prometer de novo o mesmo trem bala, Transposição do Rio São Francisco, 800 aeroportos regionais, 8.000 creches. Este blogueiro tem uma opinião diferente: quanto mais Dilma mostrar a cara, mais vai cair nas pesquisas. A rejeição é altíssima.
Ontem um dos coordenadores da campanha recebeu prefeitos e avisou: não contem com Dilma! Ela terá pouquíssimas aparições nas ruas. Afirmou que é falta de tempo. Não é. É falta de popularidade e falta da máquina pública que ela usava até poucos dias atrás, com dezenas de seguranças, cercas, roteiros especiais, tudo para fugir dos protestos e das vaias. 
Segundo O Globo, a coordenação do comitê de reeleição da presidente Dilma Rousseff pediu a cerca de 60 prefeitos aliados presentes na reunião que organizem atos de campanha mesmo sem a presença da candidata. Responsável pela agenda da campanha, Giles Azevedo jogou um balde de água fria nos presentes, pedindo que eles reduzam a expectativa em relação à presença de Dilma em suas cidades. A justificativa foi que ela não terá tanto tempo disponível suficiente para percorrer o país, já que acumulará os compromissos institucionais da Presidência da República. Conversa fiada. Com o triplo do tempo na TV, Dilma não quer correr riscos de enfrentar o povo.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Enquando os andróides bolivarianos histéricos que patrulham as redações da maioria da grande mídia chafurdam na dupla moral em obediência ao Lula e seus sequazes, filtrando informações de acordo com as conveniências da campanha eleitoral da Dilma, e ao mesmo tempo difundindo todo o tipo de mentiras sobre Israel e o povo judeu, a edição da revista Veja que chega às bancas neste sábado põe as coisas no seu devido lugar. Não é para menos que Lula deseja ardentemente impor a censura à imprensa, ou melhor, à revista Veja, já que os demais veículos de capilaridade nacional, como a Folha de S. Paulo, Estadão e o Globo e as grandes redes de televisão recebem ordens diretas de Franklin Martins, já que Lula permanece nos bastidores, depois que estourou, há 1 ano e 7 meses, o escândalo de sua amante, Rosemary Noronha, outrora poderosa articuladora do Palácio do Planalto em São Paulo. Os segredos de alcova imobilizaram o Apedeuta. Tanto é que nem mesmo pôde ver ao vivo os jogos da Copa do Mundo, logo ele, o idealizador do evento no Brasil.
Feita esta necessária digressão, volto à edição de Veja desta semana cuja reportagem-bomba faz picadinho de tudo que foi escrito e falado pelas televisões ao longo da semana, ao tratar simultaneamente de dois casos: a guerra que Israel trava contra os terroristas de Gaza e a morte de quase 300 pessoas que estavam à bordo do avião alvejado por um míssil disparado pelos separatistas da Ucrânia apoiados por Vladimir Putin.
A reportagem-bomba de Veja vai diretamente ao ponto: A Falência da Diplomacia brasileira!, depois que o Itamaraty foi completamente aparelhado de cima a baixo pelos áulicos do PT, como de resto todas as demais esferas da administração pública e as estatais. Há bandos de petralhas enfiados em todos os lugares, que espalham o terror nas repartições e demais agências governamentais ameaçando quem ousar divergir. Em algumas, como a Petrobras, surgem coisas inconcebíveis, dado ao apetite da turma do PT por dinheiro. E muito dinheiro! Os petralhas vivem uma espécie de síndrome do Tio Patinhas, sonhando acordados com longos banhos de dinheiro.
Quem ler a reportagem-bomba de Veja ficará estarrecido. E Veja não fica enrolando não. Revela o que tem de ser revelado e opina, sem ajoelhar-se ante a corriola petista como fazem a maioria dos jornalistas. Alguns por pertencerem ao partido, outros como medo de melindrar o poder e simular isenção e imparcialidade. Ora, ser isento e imparcial para favorecer um bando de psicopatas é coisa de gente pusilânime.
Tanto é que a reportagem-bomba analisa com precisão cirúrgica a verdadeira destruição da diplomacia brasileira, hoje vinculada diretamente aos ditames do Foro de São Paulo, a organização transnacional fundada por Lula e Fidel Castro, que postula a transformação da América Latina num cubão!
Como a verdade é sempre um só, Veja não tergiversa e fustiga: “Ignorar o crime de guerra de Putin na Ucrânia e agir com estridência e unilateralismo contra Israel é uma dubiedade moral inaceitável e uma traição às melhores tradições diplomáticas brasileiras, que sempre nos colocaram ao lado da amenização de conflitos e da democracia.” É nesses termos que a reportagem-bomba explica a falência moral da política externa brasileira - deformação que Dilma Rousseff herdou do lulismo e amplificou - e a descida do Itamaraty para o nanismo nas relações internacionais.”
Como se pode ver por esse aperitivo que estou servindo, esta é a triste e vergonhosa situação do Brasil perante o mundo depois que o petismo subiu a rampa do Palácio do Planalto. Há quem diga que subiu a rampa e sairá de fininho pela porta traseira para nunca mais voltar!
E tem muito mais no miolo de Veja. Como em todas as semanas, é leitura obrigatória para quem quer se manter realmente bem informado. O resto é cantilena para embalar o Lula e a Dilma.


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