DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 25-7-14

DO ESTADÃO
Ex-diretores cobram responsabilidade de Dilma e conselho por perdas de Pasadena
FERNANDA NUNES - O ESTADO DE S. PAULO
24 Julho 2014 | 16h 10
Após TCU atribuir à diretoria da Petrobrás o prejuízo de US$ 792 milhões na compra da refinaria e isentar presidente, Nestor Cerveró e Ildo Sauer recorrem ao estatuto da companhia para cobrar órgão colegiado
Atualizado às 22h32 - Rio - Incluídos na lista de 11 ex-diretores apontados pelo Tribunal de Contas da União como possíveis culpados pelos prejuízos da Petrobrás na operação de compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, Nestor Cerveró e Ildo Sauer afirmaram nesta quinta-feira, 25, que a responsabilidade do negócio foi, na verdade, do conselho de administração da estatal, que, à época da aquisição, em 2006, era comandado pela hoje presidente da República, Dilma Rousseff.
Eles recorrem ao estatuto da companhia para argumentar que cabe unicamente ao conselho a responsabilidade por aquisição de ativos, e não aos diretores.
Dilma foi inocentada pelo TCU, que considerou que presidente não teve o devido acesso às informações sobre condições do contrato
Além de responsabilizar a antiga diretoria da Petrobrás, o TCU determinou o congelamento dos bens dos 11 ex-dirigentes. A decisão, tomada na quarta, foi unânime.
O tribunal eximiu de culpa todo o conselho de administração da empresa utilizando o mesmo argumento apresentado publicamente pela presidente no início deste ano: o negócio só foi aprovado porque o resumo técnico que embasou a decisão estava incompleto. Cerveró foi o responsável por esse documento.
O advogado do ex-diretor da área internacional da Petrobrás, Edson Ribeiro, disse que o TCU partiu de falsos pressupostos ao considerar que o conselho poderia tomar decisões de investimento unicamente baseadas em relatórios resumidos das condições do negócio.
As cláusulas omitidas do resumo técnico determinavam que, em caso de desentendimento entre os sócios, a Petrobrás seria obrigada a adquirir a totalidade das ações da refinaria; e que a Astra Oil, então sócia da estatal no empreendimento, teria a garantia de retorno financeiro de 6,9% ao ano. Após comprar 50% da refinaria em 2006, a Petrobrás foi obrigada a ficar com 100% da unidade após longo litígio concluído em 2012. A estatal admite prejuízo de US$ 530 milhões no negócio. O TCU apontou uma perda maior: US$ 792 milhões.
Toda a defesa de Cerveró será baseada no artigo 30.º do estatuto da empresa, que define que “o conselho de administração poderá determinar a realização de inspeções, auditagens ou tomadas de contas na companhia, bem como a contratação de especialistas, peritos ou auditores externos, para melhor instruírem as matérias sujeitas a sua deliberação”. Por esse ponto de vista, apenas a análise de um resumo das condições do contrato não é suficiente para balizar uma decisão de compra. “Só o conselho pode decidir sobre Pasadena e o conselho deveria ter examinado todas as questões que o estatuto determina”, disse o advogado.
Além de atacar o Conselho de Administração da Petrobrás, a defesa de Cerveró foca também no ministro José Jorge, relator do processo no TCU. Por meio de petição apresentada ontem, o advogado tentará invalidar a decisão judicial, sob o argumento de que Jorge não poderia ser o relator por já ter sido membro do conselho da Petrobrás. “Ele foi presidente do Conselho de Administração da Petrobrás em 2001 e 2002, tem interesses em sua decisão”, disse Ribeiro.
O TCU, por meio de sua assessoria de imprensa, respondeu que “qualquer petição nesse sentido que for apresentada ao TCU será devidamente analisada, e será dada publicidade à decisão que deliberar sobre ela”.(COLABOROU VINÍCIUS NEDER)

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Presidentes de siglas aliadas aconselharam presidenta Dilma a descolar sua imagem do Partido dos Trabalhadores na campanha em alguns Estados pela reeleição. Em reunião na terça (22) no Palácio da Alvorada, dirigentes alertaram que o PT enfrenta forte rejeição, o que respinga no desempenho eleitoral da candidata petista. Os partidos cobraram ainda a descentralização de coordenações regionais, muito controladas pelo PT.
Os dirigentes recomendaram que Dilma se apresente como candidata não só do PT, mas de nove grandes partidos, com representatividade.
No encontro, Dilma reclamou de ação orquestrada para criar pessimismo no País, primeiro com apagão e, agora, com a Copa e a crise econômica.
… o título de “anão diplomático” dado por Israel ao Brasil, pelo menos dessa vez, nada teve a ver com um certo ex-chanceler 'megalonanico'.

NO BLOG DO NOBLAT
Mariana Oliveira, G1
O presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou ontem pedido da defesa do deputado federal André Vargas (sem partido-PR) para suspender o andamento de processo contra o parlamentar no Conselho de Ética da Câmara.
Vargas é investigado devido à relação com o doleiro Alberto Youssef, preso em março pela Polícia Federal na Operação Lava jato por suspeita de movimentar cerca de R$ 10 bilhões em esquema de lavagem de dinheiro. O processo no Conselho de Ética apura se o deputado favoreceu Youssef em contratos públicos em troca de favores pessoais.

Veja
A Petrobras afirmou ontem que assegurará a defesa dos seus ex-gestores e atuais em processo no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
"A Petrobras confirma a sua defesa relacionada à aquisição, apresentada ao TCU em janeiro de 2014, e, nesse novo processo que se inicia, assegurará a defesa dos seus gestores, presentes e passados, quanto aos atos decorrentes do exercício das suas funções, nos termos do art. 23, § 1º, do seu Estatuto Social", informou a empresa, em nota.
 
Vista aérea da refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras no Texas. Foto:Gilberto Tadday

Lino Rodrigues, O Globo
A General Motors (GM) comunicou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos que pretende se utilizar do sistema de lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) para os 5.400 trabalhadores da fábrica local. O comunicado também foi colocado nos quadros de avisos da unidade no interior paulista.
Para o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, a medida não se sustenta em qualquer justificativa. Segundo ele, ao contrário das fábricas de Gravataí e São Caetano do Sul, que tiveram queda de produção este ano, a planta de São José dos Campos opera em ritmo normal.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Leiam trecho:
Haverá eleição presidencial em outubro. É evidente que se trata de algo muito importante, e não serei eu a subestimá-la. Se atentarem, no entanto, para a inflexão dos meus textos neste espaço, ocupo-me menos das disputas entre A, D ou C do que de alguns choques que se estabelecem em camadas mais profundas, dos quais os embates eleitorais são só uma reverberação. Candidatos me interessam muito pouco; candidaturas me interessam muito mais.
As promessas se escrevem na água com o vento, como disse o poeta sobre o amor. Os valores duram no tempo e fazem história, boa ou má. É por isso que não dou bola, reparem, para o que diz ou pensa Dilma Rousseff. Ela é só carona de um modo de entender a sociedade cuja extensão talvez ignore. Dentro ou fora do governo, Gilberto Carvalho, por exemplo, o secretário-geral da Presidência, é personagem bem mais relevante. Ele andou se referindo a mim de modo nada lisonjeiro. Ingratidão! Poucos, como eu, reconhecem a sua real estatura. Desde os tempos em que ambos trabalhávamos em Santo André…
O PT está se organizando para se livrar do eleitor, do Congresso e do Capital, e Carvalho lidera a batalha. Na quarta, ele voltou a defender o decreto presidencial 8.243, que disciplina a participação dos “movimentos sociais” na administração federal. Os deputados tendem a derrubá-lo. Afirmou o ministro: “Se a Câmara e o Senado tiverem bela inteligência política, não se colocarão na contracorrente de uma exigência da sociedade. Há uma disposição de enfrentar essa guerra. Não retiraremos o decreto, vamos até o fim. Se houver derrota, quem pagará o preço são aqueles que se colocam contra essa participação”.
(…)
Íntegra aqui
Por Reinaldo Azevedo

Nestes últimos 12 anos, o Brasil se acostumou à diplomacia de chanchada, à diplomacia circense, à diplomacia momesca. Um presidente brasileiro percorreu, por exemplo, ditaduras árabes e se abraçou a facínoras. Emprestou integral apoio a tiranos, enquanto o povo morria nas ruas. Flertou com aiatolás atômicos, negou-se a condenar homicidas em massa na ONU, apoiou e apoia protoditaduras latino-americanas. De A a Z, a política externa brasileira percorreu todos os verbetes da indignidade.
O auge da estupidez estava reservado para uma nota emitida nesta quarta. O Itamaraty publicou um verdadeiro repto contra Israel, hoje em guerra com o Hamas, e convocou o embaixador brasileiro em Tel Aviv. Para vergonha da história, o Ministério das Relações Exteriores emitiu a seguinte nota:
O Governo brasileiro considera inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças.
O Governo brasileiro reitera seu chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes.
Diante da gravidade da situação, o Governo brasileiro votou favoravelmente a resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o tema, adotada no dia de hoje.
Além disso, o Embaixador do Brasil em Tel Aviv foi chamado a Brasília para consultas.
Como já destaquei aqui, chamar de volta um embaixador é um ato hostil ao outro país. Observem que o governo do Brasil não censura, nessa nota, os ataques feitos pelo Hamas, tratando Israel como mero estado agressor.
Os israelenses reagiram com dureza e fizeram muito bem. Um país que luta contra inimigos poderosos não tem tempo para palhaçadas. Disse a chancelaria de Israel: “O comportamento do Brasil ilustra por que esse gigante econômico permanece politicamente irrelevante”. Segundo aquele governo, o nosso país escolheu “ser parte do problema em vez de integrar a solução”.
É uma reação à altura da indignidade da nota emitida pelo Brasil. Agora, Luiz Alberto Figueiredo, ministro das Relações Exteriores, tenta minimizar o mal-estar, afirmando que a discordância entre países amigos é rotina. Mas emenda: “O gesto que tinha que ser feito foi feito. O Brasil entende o direito de Israel de se defender, mas não está contente com a morte de mulheres e crianças”.
Não me diga! E quem está contente com a morte de mulheres e crianças? Se o Brasil entende o direito de Israel de se defender, deveria ter deixado isso claro na nota. Em vez disso, preferiu transformar o conflito numa luta entre o bem e o mal.
Judeus no Brasil também se manifestaram contra a estupidez. A Confederação Israelita do Brasil emitiu uma nota, que segue:
"A Confederação Israelita do Brasil vem a público manifestar sua indignação com a nota divulgada nesta quarta-feira pelo nosso Ministério das Relações Exteriores, na qual se evidencia a abordagem unilateral do conflito na Faixa de Gaza, ao criticar Israel e ignorar as ações do grupo terrorista Hamas.
Representante da comunidade judaica brasileira, a Conib compartilha da preocupação do povo brasileiro e expressa profunda dor pelas mortes nos dois lados do conflito. Assim como o Itamaraty, esperamos um cessar-fogo imediato.
No entanto, a lamentável nota divulgada pela chancelaria exime o grupo terrorista Hamas de responsabilidade no cenário atual. Não há uma palavra sequer sobre os milhares de foguetes lançados contra solo israelense ou as seguidas negativas do Hamas em aceitar um cessar-fogo.
Ignorar a responsabilidade do Hamas pode ser entendido como um endosso à política de escudos humanos, claramente implementada pelo grupo terrorista e que constitui num flagrante crime de guerra, previsto em leis internacionais.
Fatos inquestionáveis demonstram os inúmeros crimes cometidos pelo Hamas, como utilização de escolas da ONU para armazenar foguetes, colocação de base de lançamentos de foguetes em áreas densamente povoadas e ao lado de hospitais e mesquitas.
Também exortamos o governo brasileiro a pressionar o Hamas para que se desarme e permita a normalização do cenário político palestino. Lamentamos ainda o silêncio do Itamaraty em relação à política do Hamas de construir túneis clandestinos, em vez de canalizar recursos para investir em educação, saúde e bem-estar da população na Faixa de Gaza.
A Conib também lamenta que, com uma abordagem que poupa de críticas um grupo que oprime a população de Gaza e persegue diversas minorias, o Brasil mine sua legítima aspiração de se credenciar como mediador no complexo conflito do Oriente Médio.
Uma nota como a divulgada nesta quarta-feira só faz aumentar a desconfiança com que importantes setores da sociedade israelense, de diversos campos políticos e ideológicos, enxergam a política externa brasileira."
Por falar em judeus brasileiros, a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e a Juventude Judaica Organizada (JJO) promovem nesta quinta-feira, 24 de julho, às 19h30, na Praça Cinquentenário de Israel, em Higienópolis, uma manifestação em favor da paz e pelo direito de Israel de se defender.
Meus caros, política externa é coisa séria. Não pode estar entregue a prosélitos de quinta categoria; não pode ser fruto da ação de camarilhas ideológicas. Qualquer pessoa de bom senso defende o imediato cessar-fogo. Mas este tem de nascer de um entendimento entre as partes em conflito. A cada foguete, entre os milhares, que o Hamas lança contra Israel, numa prática cotidiana, o movimento terrorista investe na guerra, não na paz. E isso a delinquência da política externa brasileira não reconhece.

NO BLOG DO CORONEL
A humilhação de Dilma no Rio.

A foto é reveladora. Dilma Rousseff, uma senhora de 66 anos, Presidente da República, beija a mão do PMDB do Rio, representada pelas mãos do prefeito do Rio, o assustado e chocado Eduardo Paes. Beija literalmente. Uma cena vergonhosa, despudorada, indecorosa que ocorreu numa churrascaria de beira de estrada na Baixada Fluminense, que reuniu meia dúzia de prefeitos e alguns deputados. Ao fundo, a foto de Pezão, que esteve presente protocolarmente, mas que comanda o projeto Aezão, que tem o apoio de 60 prefeitos peemedebistas.
Mercado calcula em 60% a probabilidade de Aécio ser o novo presidente do Brasil.
A MCM Consultores passou a atribuir uma probabilidade de 60% de derrota de Dilma Rousseff na eleição presidencial em outubro. Desde abril, a consultoria trabalhava com um cenário de probabilidade equivalente à reeleição e à vitória da oposição. Em relatório distribuído na quarta-feira, 23, os analistas da MCM rebaixaram as chances da presidente e agora trabalham com uma probabilidade de 60%-40% contra a reeleição.
A consultoria é a segunda instituição financeira a divulgar relatório a clientes apostando publicamente na derrota da presidente Dilma nas eleições presidenciais. A primeira instituição foi a corretora japonesa Nomura Securities, que na quarta-feira, após a pesuisa Ibope/Estadão, aumentou a probabilidade de vitória do candidato tucano Aécio Neves para 70%. No dia 11 de junho, a Nomura Securities já havia atribuído uma probabilidade de 60% de vitória do tucano num segundo turno da eleição presidencial.
“Não estamos declarando taxativamente, é bom esclarecer, que a presidente Dilma não se reelegerá. Longe disso. É muito cedo. A campanha ainda nem começou efetivamente”, escreveram os analistas da MCM na nota enviada a clientes ontem. “Contudo, a nosso juízo, já existem elementos suficientes para atribuir mais probabilidade de vitória à oposição do que à candidatura governista.”
Segundo a MCM, as últimas pesquisas Datafolha e Ibope representaram um ponto de virada (“turning point”) para o novo cenário, agora desfavorável à reeleição. “Ambas mostraram continuidade na tendência de encurtamento da vantagem de Dilma frente a Aécio Neves e Eduardo Campos no segundo turno e aumento da diferença entre a rejeição à presidente e aos candidatos de oposição”, afirmaram os analistas.
Além das pesquisas, destacou a MCM, a mudança de cenário também levou em conta a piora do quadro econômico, “sintetizado pelo resultado decepcionante do último Caged (abertura de apenas 25 mil vagas de trabalho em junho), os sinais de forte rejeição ao PT no Sudeste – de maneira mais acentuada em São Paulo -, e a baixa competitividade das candidaturas petistas nos estados mais importantes do país, excetuando-se Minas Gerais, onde Fernando Pimentel lidera as pesquisas”.
Segundo a MCM, os fatores que beneficiam a candidatura Dilma não desapareceram, entre os quais mais tempo de propaganda no rádio e na televisão, forte apoio entre os eleitores mais pobres, possibilidade de explorar no horário eleitoral gratuito os programas federais voltados principalmente aos eleitores de baixa renda e o apoio do ex-presidente Lula.
“Considerando a evolução do quadro econômico e político e suas perspectivas futuras, avaliamos que, neste momento, os elementos favoráveis à presidente Dilma são insuficientes para atribuirmos à reeleição maior probabilidade de sucesso do que de fracasso”, escreveram os analistas da consultoria. (Estadão)

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Carvajal, o general traficante do Exército Bolivariano, aparece cercado pelos agentes da DEA - Drug Enforcement Administration, do Departamento de Justiça dos Estados Unidos que preparam a transferência do prisioneiro para o território norte-americano.

O general reformado Hugo Carvajal, ex-diretor de Inteligência Militar e um dos homens mais temidos da Venezuela, foi preso na tarde de quarta-feira no aeroporto internacional Queen Batrix, de Aruba, por sua suposta participação em operações de narcotráfico, segundo informa o jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA) em reportagem assinada pelo jornalista Antonio Maria Delgado.
Carvajal, que em 2008 havia sido incluído na lista negra do Departamento do Tesouro norte-americano, por sua suposta participação nas operações de narco-tráfico das FARC, foi detido após chegar à Ilha de Aruba num avião particular.
A detenção ocorreu por solicitação das autoridades norte-americanas, que esperam transferir o prisioneiro ao território norte-americano com a maior brevidade possível.
Segundo fontes consultadas por El Nuevo Herald, Carvajal era uma das engrenagens mais importantes na participação do Exército da Venezuela nas operações de narcotráfico.
“Esta é a jóia de Coroa. Este é o Pablo Escobar desta história”, disse uma das fontes envolvidas na operação que falou sob condição de anonimato.
Segundo a reportagem, o tiranete bolivariano Nicolás Maduro e seus sequazes todos histéricos, enlouqueceram com a notícia, enviando a Aruba uma delegação para tentar livrar o famigerado General Carvajal das garras da justiça americana. Já o diário espanhol ABC salienta que Carvajal controlava tudo em ligação com as FARC e promovia a lavagem de dinheiro por meio da PDVSA, a estatal petroleira venezuelana como é a Petrobras no Brasil.
Transcrevo, por isso, a reportagem completa de El Nuevo Herald no original em español. Carvajal era o homem-forte do finado caudilho Hugo Chávez e de Maduro. Trata-se portanto de peixe bolivariano graúdo. Vale a pena ler:
Carvajal era um dos principais elementos do núcleo duro do chavismo bolivariano, razão pela qual Nicolás Maduro e seus sequazes estão enlouquecidos.
EN ESPAÑOL - El mayor general retirado Hugo Carvajal, ex director de Inteligencia Militar y uno de los hombres más temidos de Venezuela, fue arrestado la tarde del miércoles en el aeropuerto internacional Queen Beatrix de Aruba por su presunta participación en operaciones de narcotráfico, dijeron fuentes cercanas a la operación.
Carvajal, quien en el 2008 había sido incluido en la lista negra del Departamento del Tesoro por su presunta participación en las operaciones de narcotráfico de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC), fue detenido tras llegar a la isla en un avión privado. La detención se produjo por solicitud de las autoridades estadounidenses, que esperan trasladarlo a suelo norteamericano a la mayor brevedad posible.
Según las fuentes consultadas, Carvajal era uno de los engranajes más importantes en la participación del Ejército venezolano en las operaciones del narcotráfico.
“Esta es la joya de la corona. Este es el Pablo Escobar de esta historia”, dijo una de las fuentes vinculadas con la operación que habló bajo condición de anonimato.
“Es el hombre que controla los movimientos [del narcotráfico], controla la operación, controla las entregas y controla el lavado de dinero. Tiene el control de todo el proceso”, agregó.
Pero el traslado de Carvajal podría demorarse, en vista de los esfuerzos legales para evitarlo emprendidos por el régimen de Nicolás Maduro, que envió un equipo especial a Aruba para que asumiera la tarea de asegurar su liberación, dijeron las fuentes.
Desde Caracas, el régimen manifestó su rechazo a la detención del mayor general, conocido en Venezuela con el sobrenombre de “el Pollo Carvajal”.
“Venezuela rechaza enérgicamente la detención ilegal y arbitraria del funcionario diplomático venezolano, portador de pasaporte que lo acredita como tal; Hugo Armando Carvajal Barrios, llevada a cabo en la isla de Aruba por parte de autoridades holandesas”, indicó la Cancillería venezolana en un comunicado.
“Venezuela hace un llamado firme al Reino de los Países Bajos (del que depende esta zona insular) para que rectifique este hecho injusto e improcedente, y para que sus autoridades en el vecino territorio procedan a la inmediata liberación del funcionario diplomático venezolano Hugo Carvajal”, continuó.
La detención de Varela se produce a los pocos días de que el ex juez venezolano Benny Palmeri-Bacchi fuese arrestado en el Aeropuerto Internacional de Miami, cuando se disponía a llevar a su familia a pasar unas vacaciones de dos semanas en Disney World.
Palmeri-Bacchi y el ex director de la Interpol en Venezuela, Rodolfo McTurk, son acusados de ayudar a transportar a través de Venezuela miles de kilos de cocaína destinados a Estados Unidos.
Palmeri-Bacchi compareció el jueves ante un juez federal de Miami y se declaró inocente. Las autoridades creen que McTurk se encuentra en Venezuela.
Los fiscales de Miami dijeron que los casos contra Palmeri-Bacchi, Mc Turck y Carvajal son los primeros que vinculan a funcionarios prominentes del chavismo con operaciones del narcotráfico.
Carvajal, jefe de la Dirección de Inteligencia Militar entre el 2004 y el 2009, había sido nombrado cónsul de Venezuela en Aruba en enero pasado.
Pero las fuentes dijeron que el mayor general llegó a Aruba con un pasaporte falso.
Cuando se dio cuenta de que lo estaban arrestando, Carvajal trató de zafarse del problema entregando el pasaporte diplomático que tenía y negando que el primero que había entregado era suyo, aún cuando también tenía su fotografía. Las autoridades de Aruba lo arrestaron de todas maneras y confiscaron los dos pasaportes.
Hombre cercano al fallecido presidente Hugo Chávez, Carvajal enfrenta varios procesos judiciales llevados en paralelo por distintas jurisdicciones legales de Estados Unidos, incluyendo la corte federal de Miami.
Según el caso llevado en ese tribunal, Carvajal y “otros militares y funcionarios venezolanos de alto cargo”, asistían las operaciones del narcotraficante colombiano Wilber Arilio Varela Fajardo, también conocido como “Jabón”, antes de que éste apareciera muerto en la ciudad venezolana de Mérida en el 2008.
La acusación elaborada contra Carvajal señala que éste y los otros funcionarios del régimen asistían a Varela al permitir que su organización exportara cocaína desde Venezuela, protegiendo a la banda de ser capturada y suministrando información sobre las actividades de las fuerzas armadas y de las organizaciones policiales.
“Tras la muerte de Varela, integrantes de su agrupación continuaron pagándole a Hugo Carvajal Barrios, alias “Pollo”, y a otros militares y funcionarios de los cuerpos de seguridad venezolanos de alto nivel para que siguieran asistiéndoles en sus actividades de narcotráfico”, resalta la acusación.
El documento de la corte también acusa a Carvajal de vender “cientos de kilos de cocaína a los integrantes de la organización de Varela”.
El mayor general retirado fue implicado públicamente en el 2010 por el presunto narcotraficante venezolano Walid Makled, quien en una entrevista concedida a la cadena Univisión declaró que Carvajal formaba parte de su nómina.
En la entrevista, Makled aseguró que la participación de las autoridades venezolanas en los envíos es total.
“[Es de] 100 por ciento, hermano, claro, porque es territorio venezolano […] En San Fernando de Apure, diariamente de ahí salen cinco o seis aviones cargados con cocaína hacia Honduras, de Honduras hacia México, y de México hacia Estados Unidos”, declaró Makled en la entrevista. Del sítio web El Nuevo Herald


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA