QUALIDADE DE VIDA "PADRÃO FIFA"

Viaduto da Mister Hull volta a ser ocupado por famílias
Diário do Nordeste (Cidade) de 28.06.2014
A Prefeitura de Fortaleza havia removido pessoas do local em março do ano passado
Cerca de 15 pessoas estavam no local, incluindo crianças e idosos. Mesmo do outro lado da Avenida Mister Hull, é possível ver as famílias, além de mesas, colchões, panelas e mantimentos
FOTO: HELOSA ARAÚJO
O viaduto da Avenida Mister Hull, no bairro Antônio Bezerra, voltou a ser ocupado por famílias. Moradores e trabalhadores do entorno temem que o local vire ponto de usuários de drogas e o aumento da violência.
Mesmo do outro lado da avenida, é possível ver colchões, mesas e cadeiras das famílias que vivem embaixo do viaduto.
Na tarde da última quarta-feira (25), cerca de 15 pessoas estavam no local. A maioria dos ocupantes era adulta, mas também estavam por lá crianças e idosos. Enquanto alguns conversavam, outros dormiam nos colchões que ficavam no chão. As mesas, panelas e mantimentos ficavam ao lado da via, sob o sol forte.
O comerciante Elias Neto espera que as famílias sejam retiradas do local o quanto antes. "Às vezes, vemos crianças por ali e todos sabem que ficar embaixo de um viaduto é muito perigoso. Além disso, ainda existe o uso de drogas", frisou.
Remoção
Em março do ano passado, a Prefeitura de Fortaleza retirou as 26 famílias que moravam embaixo do viaduto há seis anos. Elas foram removidas para o abrigo público no prédio do Mercado das Marias, no bairro Jacarecanga, onde devem permanecer provisoriamente. A ação foi coordenada pela Defesa Civil.
Na ocasião, houve um princípio de incêndio provocado por moradores que não queriam deixar a alça do viaduto. Mas a situação foi contornada pela Polícia Militar, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros que estavam no local. No abrigo Mercado das Marias, uma equipe de agentes da Defesa Civil recebeu as famílias e fez o registro das pessoas que entraram no prédio. Cada família foi beneficiada com cesta básica e filtro de água.
A operação contou com a participação da Secretaria Executiva Regional III, Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), Secretaria Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate a Fome (Setra), Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), Procuradoria Geral do Município, Polícia Militar, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros.
Por meio de nota, a Secretaria Executiva Regional III afirmou que vai encaminhar uma equipe até o local para tomar as devidas providências.
A expectativa do órgão é que, até o fim de julho, seja iniciada a construção de um Centro Cultural na região.

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