DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 23-5-14

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO DE 23-5-14
Nos primeiros três meses deste ano eleitoral de 2014, a presidenta Dilma Rousseff já gastou R$ 122 milhões a mais, no programa Bolsa Família, que no mesmo período do ano passado. Em seu governo, Dilma já aplicou R$ 68,8 bilhões nesse que é considerado o maior programa de transferência de renda do governo – mais de 50% do que foi distribuído durante o segundo mandato do ex-presidente Lula.
Postada em março, uma correspondência do governo dos EUA chegou ao destinatário no Rio em maio, por “mala direta express” dos Correios.
O bilionário Júnior Friboi levou tempo, mas descobriu que não basta um punhado de dólares para virar governador de Estado. Largou a chefia do Grupo JBS, filiou-se ao PSB, mas, após um esquema que envolveu até o ex-presidente Lula, filiou-se festivamente ao PMDB em 2013 e passou a tentar constranger a “raposa” Íris Rezende a ceder-lhe a primazia da candidatura ao governo de Goiás. Acabou se dando mal.
A turma de Junior Friboi conseguiu convencer Roberto Carlos a comer carne, mas não convenceu Íris Rezende a largar o osso.
Na CPI chapa branca da Petrobras, Nestor Cerveró seguiu o script do governo de defender a compra da refinaria de Pasadena, evitando o que importa: dar explicação convincente sobre o superfaturamento. A estatal pagou US$ 1,3 bilhão por algo que valia só R$ 45,7 milhões.
Lula só andou de jegue no passado: foi de jatinho com seguranças e assessores para receber o “honoris causa” de uma universidade, as chaves da cidade e um broche de ouro de Santa Cruz de La Sierra.
Um dos líderes do MST, João Paulo Rodrigues, encontrou o fundador do Wikileaks na embaixada do Equador e ofereceu asilo “em território autônomo” no Brasil, diz a revista americana Vice. Assange riu.
…vai ter Copa. Só não vai ter, talvez, ônibus, metrô e aeroporto.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO DE 23-5-14

NO BLOG DO NOBLAT DE 23-5-14
Janaína Figueiredo, O Globo
A Casa Rosada divulgou nesta quinta-feira uma suposta carta do Papa Francisco à presidente argentina, Cristina Kirchner, que foi desmentida pelo Vaticano. Na falsa carta, o Papa pedia que os argentinos encontrassem "um caminho de convivência pacífica", em momentos em que o clima continua tenso entre Cristina e as autoridades eclesiásticas do país, pela recente divulgação de um documento no no qual a Igreja assegurou que a Argentina está "doente de violência".
A falsa carta foi escrita em 15 de maio passado, poucos dias depois de a Conferência Episcopal Argentina ter divulgado seu último relatório sobre o país, no qual manifestou forte preocupação pelo aumento da violência

NO BLOG DO CORONEL DE 23-5-14

Antes de participar de cerimônia de inauguração do Itaquerão, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com representantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), no último dia 8 de maio. Participaram da reunião o prefeito Fernando Haddad, o coordenador do MTST Guilherme Boulos, além de outras quatro lideranças da organização. A conversa durou cerca de 20 minutos.
Um protesto organizado pelo MTST (Movimento de Trabalhadores Sem Teto) com apoio de grupos contra a Copa do Mundo nesta quinta (22), na zona oeste de São Paulo, reuniu 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Ao fim do ato, o líder do MTST, Guilherme Boulos (o mesmo que sorri na foto ao lado de Dilma), ameaçou transformar o mês da Copa no "junho vermelho". Segundo ele, se não houver mais investimentos em moradia, não vai ter abertura da Copa, no dia 12.
A manifestação, que ocorreu de forma pacífica, bloqueou avenidas, fez o comércio fechar as portas e lotou estações de metrô da região. O ato, que começou no largo da Batata, passou pelas avenidas Faria Lima e Cidade Jardim e terminou na ponte Estaiada. O MTST calculou o número de manifestantes em cerca de 20 mil. Em seus discursos, Boulos ( com quem Dilma tratou diretamente) vem elevando o tom contra os governos federal, municipal e estadual.
Porém, ele mantém boa relação com as gestões petistas da presidente Dilma Rousseff e do prefeito Fernando Haddad --Dilma os recebeu na semana retrasada e Haddad já subiu num carro de som do MTST para dizer que pretende transformar um terreno invadido pelo movimento em área de moradia popular.
Por causa do ato, o fluxo na marginal Pinheiros foi interrompido no sentido Interlagos e piorou o trânsito já travado de ontem --os próprios sem-teto ficaram "presos" no engarrafamento da av. Faria Lima, causado pelo excesso de carros e pela chuva. O protesto passou por ícones do consumo de luxo, como o shopping Iguatemi, que fechou sua entrada principal.
O ato fez parte da série de manifestações organizadas pela Frente de Resistência Urbana, que tem como bandeiras a reforma urbana, com foco em moradia, emprego, saúde e educação. A manifestação tinha o apoio do Comitê Popular da Copa, que, na semana passada, reuniu 1.500 pessoas num ato que acabou em confronto entre manifestantes e PMs. Há duas semanas, o MTST invadiu sedes de empresas que construíram estádios que receberão jogos da Copa. "Empresários e a Fifa tiveram seu pedaço do bolo. O trabalhador agora quer sua fatia", afirmou Boulos.
COPA COM SANGUE
Boulos disse que a situação da invasão "Copa do Povo", perto do Itaquerão, deve ser resolvida em audiência nesta sexta (23). Segundo ele, sem garantias de moradia às famílias, haverá resistência. "Se a opção da construtora e dos governos for tratar a questão como caso de polícia e buscar garantir posse sem nada para as famílias, vai haver resistência. Se querem produzir uma Copa com sangue, essa é a oportunidade que eles têm." (Folha de São Paulo)

A Folha de São Paulo, um dos principais jornais do país, entra no discurso oficialista do PT para relativizar os absurdos gastos com a Copa do Mundo. Usa, para isso, os "investimentos" em Educação, que atingiriam R$ 280 bilhões anuais. Assim sendo, os gastos da Copa representariam apenas um mês do que o país "investe" na área.
A informação está completamente errada. A Folha mistura todo o custeio da área de educação, transformando despesas em investimento. A Secretaria do Tesouro Nacional informou que, de janeiro a novembro de 2013, o Ministério da Educação investiu R$ 7,75 bilhões, cerca de 13% menos que os R$ 8,90 bilhões de 2012. 
Portanto, os R$ 25,8 bilhões gastos com a Copa do Mundo representam mais de três anos de investimentos em Educação. E não menos de um mês, como tentou vender a contabilidade criativa da Folha de São Paulo. Além disso, estes R$ 25,8 bilhões representam 10 anos de investimentos na graduação e pós-graduação e quase 20 anos do que o MEC investe em educação básica.
Deputado do PT fez reunião com PCC antes de ataques a ônibus em São Paulo.
O deputado petista ligado ao PCC, Luiz Moura
O deputado estadual Luiz Moura (PT) participou de uma reunião, em março deste ano, em que estavam presentes ao menos 13 integrantes da facção criminosa PCC, de acordo com informações obtidas pela Folha com a cúpula da polícia.
Entre eles estava um dos criminosos acusados de participar do furto do Banco Central, no Ceará, em 2005, quando foram levados R$ 164,8 milhões, além de um procurado da Justiça por roubos a bancos.
A reunião ocorreu na sede da Transcooper, zona leste da capital, cooperativa da qual o deputado faz parte, segundo documentos da Junta Comercial de São Paulo. Moura é aliado do secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto (PT). A Transcooper tem permissão da prefeitura para explorar linhas de ônibus em três áreas da cidade.
No encontro, monitorado pela Polícia Civil, estariam em tese sendo discutidos temas de interesse dos cooperados. Porém, segundo a investigação, 11 desses suspeitos de ligação com PCC não participam formalmente de atividades do setor.
BATE-BOCA
Na quarta-feira, o subsecretário de Comunicação do governo Alckmin, Márcio Aith, revelou que o encontro foi alvo de uma operação policial. O subsecretário rebatia críticas feitas por Tatto ao trabalho da polícia durante a greve dos motorista de ônibus que terminou na quinta-feira (21).Tatto disse haver "passividade" da PM ao lidar com a obstrução de vias por grevistas.
Aith, sem citar nomes, mencionou a operação policial e cobrou do secretário de Transportes explicações sobre a participação de um aliado dele nessa reunião --o deputado Luiz Moura. Moura ajudou a organizar o serviço de perueiros na capital ainda na gestão Marta Suplicy (2001-2004). É irmão do vereador Senival Moura, fundador de um sindicato ligado a lotações.
A Polícia Civil foi até a sede porque investigava ataques a ônibus. No início do ano, mais de 70 veículos foram incendiados durante protestos em várias partes da capital. Participavam do encontro no momento 45 pessoas. Os policiais acreditam que a facção criminosa esteja por trás de parte dos ataques. A polícia também investiga se o dinheiro do PCC foi usado na aquisição de veículos de cooperativas da capital.
Moura foi procurado ontem, mas não quis dar entrevista sobre o encontro. Por meio de sua assessoria, disse que esteve na sede da cooperativa para tratar de assuntos de interesses da categoria e que o assunto está encerrado. A secretaria de Transportes afirmou que a relação entre Tatto e Moura "ocorre no âmbito institucional e democrático, da mesma forma que com os demais parlamentares do PT e de outras legendas".
ASSALTO
O deputado foi eleito pelo PT em 2010 com mais de 100 mil votos. No início da década de 1990, ele foi preso e condenado por assalto a mão armada. Chegou a ficar preso por um ano e meio, mas conseguiu fugir. Ele ficou foragido por cerca de dez anos. Da condição de foragido por assalto, em cerca de quatro anos Moura conseguiu construir um patrimônio de cerca de R$ 5 milhões, segundo ele próprio declarou à Justiça Eleitoral em 2010.
Entre os bens mais valiosos listados por ele estavam uma empresa de ônibus, a Happy Play Tour -- com cotas declaradas no valor de R$ 4 milhões --, e postos de gasolina. Dois anos depois, ao disputar a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos, Moura declarou bens de R$ 1 milhão. A empresa não constava.(Folha de São Paulo)

O juiz da 13ª Vara Criminal Federal do Paraná, Sérgio Fernando Moro, informou nesta quinta-feira ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que a Polícia Federal encontrou no escritório do doleiro Alberto Youssf comprovantes de depósitos bancários em espécie no valor de R$ 50 mil, em nome do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). 
Os comprovantes foram encontrados durante busca e apreensão da Operação Lava-Jato feita em março no escritório do doleiro. O juiz informa ao ministro Zavascki que Collor de Mello não é investigado e apenas comunica a existência dos depósitos em nome do ex-presidente da República.
A existência dos depósitos consta em relatório da Polícia Federal ao juiz Sérgio Moro sobre a ação penal contra Youssef e contra o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa. A PF mostra que os R$ 50 mil foram depositados para Collor de Mello em oito pagamentos fracionados, nos valores de R$ 1.500; R$ 9.000: R$ 1.500; R$ 9.000; R$ 8.000; R$ 9.000; R$ 8.000; e R$ 4.000. A PF não explica a razão dos depósitos. De acordo com o relatório da PF, os depósitos de Youssef para Collor ocorreram nos meses de fevereiro, março e maio do ano passado.
"Relativamente ao material apreendido, juntado ontem nos autos eletrônicos, foi este juízo alertado pela autoridade policial que nele constam oito comprovantes de depósitos bancários em espécie que teriam sido encontrados no escritório de Alberto Youssef e que teriam por beneficiário o senador da República Fernando Affonso Collor de Mello. Apesar disso, observo que não há qualquer indício do envolvimento do referido parlamentar nos crimes que já foram objeto das aludidas oito ações penais propostas", disse o juiz ao ministro Zavascki.
Sérgio Moro diz, na correspondência eletrônica, que a relação do doleiro com Collor era totalmente desconhecida pelo juízo até aqui. "Tal prova e eventual relação entre o suposto doleiro e o referido senador era absolutamente desconhecida deste juízo, tendo sido encontrada fortuitamente durante a busca e apreensão. Inviável antes da busca, concluir pela presença de indícios de crimes praticados por parlamentar e pela competência do Supremo Tribunal Federal, já que surgiram somente após a diligência", diz o juiz.
O GLOBO procurou hoje em Brasília o senador, mas não o localizou em seu gabinete. Seu chefe de gabinete também não retornou os recados deixados na secretária eletrônica de seu celular. (O Globo)

NO BLOG DO JOSIAS DE 22-5-14
A CPI instalada no Senado para não investigar a Petrobras reuniu-se de novo nesta quinta-feira. Ouviu, sem muita curiosidade, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Com pequenas variações, ele não disse as mesmas coisas que já não havia declarado antes. Mas a sessão trouxe uma grande novidade alvissareira: os governistas da CPI atingiram o nirvana do governismo. Sendo difícil manter a presença de espírito diante de tanta pantomima, os aliados de Dilma Rousseff decidiram exercitar a ausência de corpo.
A CPI tem 13 membros. Contando os suplentes, são 26. Compareceram à sessão em que Cerveró não foi apertado apenas três. Ou 11,5% do total. Tirando o presidente Vital do Rêgo (PMDB-PB) e o relator José Pimentel (PT-CE), só havia em plenário uma senadora: Vanessa Graziottin (PCdoB-AM). Para o custo do teatro, foi um espetáculo pobre, muito pobre, paupérrimo.
A conta ainda não foi feita. Mas você está pagando uma fortuna. O palco, a iluminação, o som, o cafezinho e a TV para transmitir ao vivo. Além de tudo isso, você ainda banca a casa, a comida, o celular, o transporte, os assessores e os salários dos atores. Mas, calma, não tome decisões precipitadas. Antes de se dirigir ao Procon, para pedir o dinheiro de volta, você precisa conhecer alguns detalhes. É injusto dizer que já não se fazem CPIs como antigamente.
Sim, é verdade, as diferenças são notáveis. O relator agora entrega as perguntas com antecedência para o depoente. Por escrito. Mas o que se diz nos bastidores é que a CPI, apesar da ternura, a CPI não deixa de endurecer. Nestor Cerveró teve de sentar numa cadeira mais baixa do que as outras. Não lhe foi dada a oportunidade de lançar aquele seu olhar oblíquo de cima para baixo.
A plateia não reparou. Mas os governistas confidenciam que o garçom tinha ordens para servir café amargo ao autor do parecer “técnica e juridicamente falho” sobre Pasadena. E ninguém pense que Cerveró teve vida fácil longe das câmeras. O Senado pagou o bilhete para que ele se deslocasse do Rio até Brasília. Mas os aliados de Dilma relatam que a assessoria reservou para ele uma poltrona na última fileira do avião. Que não reclina.
Um senador do bloco governista jura ter testemunhado, à distância, a chegada do depoente ao prédio do Senado. Os seguranças foram rigorosos na entrada. O detector de metais soou várias vezes. Diz-se que, na revista, até as ceroulas do depoente foram apalpadas. Não havia nenhum assessor esperando por Cerveró. Ele teve de se virar sozinho para achar, a muito custo, a sala da CPI.
À boca miúda, informa-se que, encerrada a sessão, um auxiliar da CPI tocou o telefone para a companhia aérea. Deu instruções draconianas: “Na viagem de volta, a mesma poltrona. Última fileira. E nada de barrinha de cereais. Está pensando o quê?”

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM DE 23-5-14
MIAMI DECLARA "NO GRATA" A CÚPULA DA GLOBOVISIÓN, A TELEVISÃO CONTROLADA POR TRÊS EMPRESÁRIOS CAPACHOS DA DITADURA CHAVISTA.

Os empresários chavistas Gorrín, Cordero e Perdomo: agora personas no gratas em Miami, foram execrados publicamente pelo Conselho Municipal da cidade. (Foto do jornal El Nuevo Herald)
A cidade de Miami (EUA) acaba de declarar personas no gratas os proprietários da Globovisión, canal de notícias da Venezuela. A declaração foi aprovada por unanimidade pela Comissão de Miami, segundo informa o jornal El Nuevo Herald.
“Como governo municipal temos a obrigação de tomar posição contra organização ou pessoas que não respeitam os direitos humanos em países cujos habitantes também residem aquí em Miami e a quem representamos como a capital da América Latina nos Estados Unidos”, disse Francis Suárez, integrante desse conselho municipal.
É que a Globovisión era o último canal de televisão que resistia à censura da ditadura comunista de Nicolás Maduro. Seu proprietário original, o empresário Ernesto Zuloaga, foi perseguido impiedosamente pelo finado tiranete Hugo Chávez. Zuloaga foi obrigado a refugiar-se no exterior.
Alguns de seus familiares e executivos continuaram tocando a televisão, mas as pressões do chavismo inviabilizaram a empresa, punida com multas milionárias pelos capachos de Fidel Castro. Sem alternativa, a família de Zuloaga foi obrigada a vender a Globovisión para três empresários ligados ao chavismo: Raúl Gorrín, Gustavo Perdomo, Juan Domingo Cordero.
Na última segunda-feira, o jornalista Antonio Maria Delgado, do El Nuevo Herald, revelou em reportagem especial que transcrevi aqui no blog, que Gorrín, Perdomo e Cordero, vivem uma vida de nababos em Miami depois que enriqueceram com a negociata facultada pelo regime de Maduro, que lhes proporcionou a compra de Globovisión.
Os três, segundo a denúncia da reportagem de Delgado, possuem mansões, frequentam os locais mais caros de Miami, e desfilam pilotando carros de luxo, extravasando seu gozo típico de novos ricos.
Num momento em que o Senado americano examina a edição de sanções contra a ditadura venezuelana que mantém presos políticos, inclusive o líder oposicionista Leopoldo López e mais três prefeitos, além de estudantes que denunciam torturas nos calabouços da política do regime chavista, a reportagem de El Nuevo Herald suscitou uma revolta por parte dos cidadãos de Miami, particularmente, centenas de refugiados venezuelanos que vivem no Sul da Florida, sendo que muitos já se tornaram cidadãos americanos.
O ex-prefeito de Miami, Joe Carollo - quem originalmente apresentou a resolução - destacou que "o documento representa um claro protesto contra os três empresários boliburgueses”, que se beneficiam do governo de Maduro levando suas fortunas para fora da Venezuela”. Segundo a resolução a presença do três, como de outros “boliburgueses” é “hipócrita, inoportuna e repugnante”.
Faz sentido a assertiva da Comissão de Miami, já que a Globovisión, desde que passou às mãos de Gorrin, Cordero e Perdomo, passa as 24 horas do dia a defender a tal “revolução bolivariana”, repetindo o mantra ditado pelo finado caudilho Hugo Chávez: “ser rico es malo”, enquanto fecha os olhos para as atrocidades cometidas diariamente contra o povo venezuelano que há três meses protesta nas ruas da Venezuela.
Transcrevo no original em espanhol a primeira parte da reportagem do jornal El Nuevo Herald com link para leitura completa. Leiam:
EN ESPAÑOL - Una resolución que declara personas no gratas a los propietarios de la televisora venezolana Globovisión, fue aprobada el jueves de forma unánime por la Comisión de Miami.
El comisionado Francis Suárez, quien planteó la moción para aprobar la medida, dijo que esta es una clara expresión de solidaridad con el pueblo de Venezuela y su lucha contra un régimen totalitario.
“Como gobierno municipal tenemos la obligación de tomar posición en contra de organizaciones o personas que no respetan los derechos humanos en países cuyos habitantes también residen aquí en Miami y a quienes representamos como la capital de Latinoamérica en Estados Unidos“, dijo Suárez a el Nuevo Herald.
El ex alcalde de Miami, Joe Carollo, –quien originalmente presentó la resolución–, destacó que ésta representa una clara protesta contra los empresarios Raúl Gorrín, Gustavo Perdomo, Juan Domingo Cordero, quienes son dueños de Globovisión y “se benefician del gobierno de Nicolás Maduro lavando sus fortunas fuera de Venezuela”.
No fue posible contactar a un representante de Globovisión para que comentara sobre la decisión de la Comisión de Miami.
Según la resolución, la presencia en Miami de Gorrín, Perdomo y Cordero, “así como la de otros enchufados” del régimen de Venezuela es “hipócrita, inoportuna y repugnante”.
“El mensaje que le estamos enviando al mundo entero es claro: no queremos enchufados en Miami”, dijo Carollo. “El grito de S.O.S. de los estudiantes de Venezuela ha recibido hoy una respuesta firme, un primer paso en los Estados Unidos contra algunos de los individuos que más han estado apoyando a un régimen que oprime al pueblo en las calles, como es el caso de los dueños de Globovisión”. Hacer CLIC AQUÍ para leer la história completo

NO BLOG ALERTA TOTAL DE 23-5-14

Enquanto isso, na CPI da Safadena, nada dá em coisa alguma...
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Tem tudo para ser “um tiro n´água” a estratégia - juridicamente armada nos bastidores políticos – para que o Supremo Tribunal Federal passe o rodo no processo da Operação Lava Jato. Antecipando-se ao movimento dos que desejam atrapalhar seu trabalho, o juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, informou ontem ao ministro Teori Zavascki, do STF, que os deputados André Vargas (PT-PR), Luiz Argôlo (Solidariedade-BA), Cândido Vacarezza (PT-SP) e o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) não são investigados pela Lava Jato, embora seus nomes apareçam em envolvimentos com o doleiro Alberto Yousseff.
A mensagem do juiz ao supremo ministro teve o objetivo claro de impedir que Teori consiga avocar, para o STF, em Brasília, os quatro processos que correm na Justiça Federal do Paraná sobre a Operação Lava Jato. A tirada administrativa do juiz Sérgio Moro neutraliza a canetada pretendida por Teori Zavascki – que vem insistindo na interventora tese de que só o STF pode decidir pelo desmembramento de processos. No caso, não tem desmembramento de coisa nenhuma. As ações são diferentes. A hipótese de uma futura “juntada”, para preparar a tradicional pizza, se torna manjada e fica previamente desmoralizada.
O mais recente indicado pelo governo petista ao STF já tinha dado uma pisada na toga, em plena véspera da Copa do Jegue, ao decretar, em pleno domingo (por que não na segunda-feira) a soltura de Paulo Roberto Costa. O ex-diretor de abastecimento da Petrobras estava preso por um motivo justo e perfeito: foi detido, em flagrante pela Polícia Federal, tentando destruir provas. O STF tomou a estranha decisão de facilitar a vida de quem tentou obstruir o trabalho da Justiça, já que a PF fez operações de busca e apreensão na casa dele por ordem judicial – e não por conta própria.
A apressada libertação de Paulo Roberto Costa – deixando presos os demais réus – teve duas interpretações bem claras nos meios políticos e jurídicos. Primeiro, Paulo Roberto parece ser mais poderoso do que supunha a vã filosofia dos mortais analistas, para obter tal privilégio com tanta rapidez. Segundo, a decisão provisória de um ministro do Supremo, indicado politicamente para o cargo vitalício pelo governo, desgastou a imagem da Justiça perante o segmento esclarecido da opinião pública. Novamente, a inteligência coletiva verificou que, no Brasil da Impunidade, só fica preso quem não tem efetivo poder. Se tiver, ou não é punido, ou ganha liberdade mais depressa. O “rigor seletivo” atinge apenas os inimigos do poder vigente...
Lavagem de segunda
O que esperar de uma classe política em que 121 congressistas, de 16 partidos políticos, receberam doações de R$ 29,7 milhões oriundas de 18 grupos empresariais citados ou investigados pela Operação Lava Jato?
Será que o poderoso Paulo Roberto Costa teria a resposta rápida como a ducha geladinha que tomou na cadeia?
Ou tem gente mais poderosa, acima dele, que poderia responder melhor a essa perguntinha idiota?
Depósitos estranhos
Um dos maiores entusiastas da nada fácil reeleição de Dilma Rousseff, o senador e ex-presidente da República (autodeposto em 1992) Fernando Collor de Mello ficou muito PT da vida com a 13ª Vara Federal do Paraná.
Tudo porque o juiz Sérgio Moro tornou público que informara ao STF que a Polícia Federal encontrou, no escritório do doleiro Alberto Youssef, comprovantes de depósitos bancários em espécie, no valor de R$ 50 mil, em nome do senador Collor.
Segundo a PT, os R$ 50 mil foram depositados para Collor de Mello em oito pagamentos fracionados, nos valores de R$ 1.500; R$ 9.000: R$ 1.500; R$ 9.000; R$ 8.000; R$ 9.000; R$ 8.000; e R$ 4.000.
Desconhecimento
Detalhe importante: o juiz Moro também informou ao STF que Collor não é réu – e muito menos é investigado pela Lava Jato:
"Tal prova e eventual relação entre o suposto doleiro e o referido senador era absolutamente desconhecida deste juízo, tendo sido encontrada fortuitamente durante a busca e apreensão. Inviável antes da busca, concluir pela presença de indícios de crimes praticados por parlamentar e pela competência do Supremo Tribunal Federal, já que surgiram somente após a diligência".
Em resumo: Collor, inocentado tardiamente pelo STF pelas broncas que o levaram a ser saído da Presidência da República, é um perseguido do destino político tupiniquim...
Arrependimento?
O deputado federal André Vargas deve ter ficado feliz da vida ao saber, oficialmente, que não é réu na Lava Jato.
O parlamentar deveria até apelar aos amigos petistas que lhes viraram as coisas quando a bronca estourou, implorando-lhes que voltem a aceitá-lo como filiado ao Partido dos Trabalhadores que ajudou a fundar.
Ilustre membro da chamada “República de Londrina”, Vargas deveria denunciar a ditadura petista, pedindo uma anistia ampla, geral e irrestrita para seu caso.
O coitado nem tem partido para poder disputar sua reeleição, em outubro...
Pesquisa esquisita

Só o Palhaço do Planalto deve estar achando graça da recente pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial.
Ontem, no hilário bastidor do Congresso, um parlamentar comediante chegou a comentar:
“Já sei por que a Dilma subiu devagarzinho na pesquisa: ela foi de jegue...”
Suspeita geral
Só idiota pode acreditar no resultado de uma pesquisa com aquela amostragenzinha de 2002 pessoas, feita ninguém sabe bem onde, ouvindo qualquer um.
Está na hora de serem revistos os critérios de divulgação e procedimentos de realização de pesquisas eleitorais no Brasil.
Em cada divulgação, fica aquela suspeita de tentativa de indução da opinião pública – o que é péssimo para qualquer democracia.
Cartão amarelo da Anistia Internacional
Autoridades de segurança do Brasil gostaram nada da mais recente peça propagandística da campanha "Brasil, chega de bola fora", lançada no dia 8 de maio, pela Anistia Internacional.
Veiculado no YouTube, o anúncio mistura imagens reais de abusos da polícia contra manifestantes e a disputa, ficcional, de uma partida entre a equipe do choque e o time do protesto, advertindo que o mundo está vendo" ("the world is watching"):
"Em menos de um mês o Brasil vai receber a Copa do Mundo. O governo tem que assegurar que os únicos tiros sejam em campo. É por isso que estamos mostrando um cartão amarelo às autoridades".
Sorry, Seleção!
A versão parodiada da famosa “Pra frente, Brasil”, cantada por Ana Flávia Galvão, que dirige o episódio acima, já faz o maior sucesso entre a galera que faz críticas objetivas à Copa do Jegue.
(...)

Exemplo do Francisco
O Hermano Papa Francisco, rubro-negro honorário que vai torcer pela Argentina na Copa, demonstra qual deve ser o papel do verdadeiro líder.
Como membro da Companhia de Jesus, é comum o Pontífice celebrar uma missa para os jardineiros e o pessoal de limpeza do Vaticano.
Na hora em que pede para todos orarem em silêncio, Francisco se desloca para os últimos bancos da capela, para que todos se concentrem na imagem de Jesus Cristo, e não na do dirigente mortal da Igreja Católica.
Aproveitando a deixa, bem que o Papa podia fazer uma reza forte para ver se consegue o milagre de o Flamengo voltar a ser um time de futebol de verdade...
CNBB pisando na batina?

Vai e volta

Problema de Comunicação

Tem culpa zelites?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

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