DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 19-5-14

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO DE 19-5-14
Pesquisa realizada pelo banco suíço UBS para avaliar macroeconomia e estratégia de investimento, mostra que não há relação direta entre o resultado em campo na Copa do Mundo e a avaliação de governantes no Brasil. Em 1994, quando o Brasil conquistou o tetra, a avaliação do governo era positiva, com o sucesso do Plano Real. Oito anos depois, em 2002, na conquista do penta, a avaliação do governo caiu 2 pontos.
Apesar de ter vetado o artigo da Medida Provisória 627, relatada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que excluía empreiteiras de nova tributação em lucros gerados no exterior, a presidenta Dilma aprovou ampliar o desconto no PIS e Cofins por mais quatro anos. Uma lei de 2003 permitia que as empreiteiras fossem beneficiadas pelo sistema tributário até 2015, mas a MP 627 estendeu o prazo para 2020.
Além das empreiteiras – maiores doadoras de campanhas no Brasil – concessionárias também ganham extensão no desconto do Pis/Cofins.
O governador paulista Geraldo Alckmin proíbe os auxiliares de usar a palavra que mais teme. É mais fácil ele ressuscitar o tal “volume morto” do que citar a palavra “racionamento” em ano eleitoral.
Levantamento da ONG Artigo 19 aponta que o Judiciário é o poder que menos responde aos pedidos de acesso à informação. O Executivo vai bem: respondeu a todos os pedidos.
Lula mantém obsequioso silêncio sobre as consequências de cada “ok” que autorizou na longa lista de exigências da Fifa, algumas absurdas, para que o Brasil ganhasse o direito de sediar a Copa de 2014.
Coitada da Venezuela: María Gabriela, filha do finado semiditador Hugo Chávez, está sendo cevada para disputar a presidência da república. Até já cumpriu o script de visitar Fidel Castro, em Cuba.
A ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins atacou sexta-feira, na TV, os irmãos Cid e Ciro Gomes. E declarou que se o PT apoiar o candidato da dupla ao Governo do Ceará, ela votará em Eunício Oliveira (PMDB).

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO DE 19-5-14

NO BLOG DO NOBLAT DE 19-5-14
Márcia De Chiara, Estadão 
O fraco desempenho do comércio entre janeiro e março deixou uma herança ruim para o 2.º trimestre: estoques altos de itens mais caros e normalmente financiados, como eletroeletrônicos, móveis, computadores e celulares.
Como as vendas do Dia das Mães foram fracas, a perspectiva é que o encalhe de produtos atrapalhe o varejo até meados do ano e afete o dinamismo da indústria, que encerrou março com estoques altos na maioria dos setores. A grande aposta dos comerciantes para reverter esse quadro é a Copa do Mundo, mas o efeito do evento é restrito.

O Globo
Os suíços rejeitaram de forma esmagadora, no domingo, a proposta para criar no país um salário mínimo de 4 mil francos-suíços (US$ 4,5 mil, pouco mais de R$ 10 mil), que seria o mais elevado do mundo. Em referendo, 76% disseram não ao piso proposto para o trabalho em 42 horas semanais.
A Suíça tem a sexta maior renda per capita do mundo. Hoje, cerca de 10% da força de trabalho do país ganham menos que 4 mil francos-suíços. Não existe um piso definido e os salários são decididos por negociação individual ou por convenção coletiva.

NO BLOG DO CORONEL DE 19-5-14
Incompetência, má gestão e corrupção: Dilma abre rombo de R$ 42 bilhões no PAC.
O orçamento das "megaobras" da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) disparou nos quase três anos e meio de mandato da presidente Dilma Rousseff. Falhas em projetos de engenharia, aditivos contratuais, compensações socioambientais acima das estimativas iniciais e reajustes salariais de trabalhadores superiores à inflação fizeram o valor total de 12 grandes empreendimentos subir R$ 42,7 bilhões desde dezembro de 2010. Essas obras "estruturantes", como o governo chamava, tinham um orçamento de R$ 131,6 bilhões. No último relatório do programa, divulgado em fevereiro de 2014, o custo já tinha aumentado 32,4%, para R$ 174,3 bilhões. ( A MATÉRIA É DO VALOR ECONÔMICO)
Na contramão dos atrasos recorrentes em seus cronogramas de execução, o orçamento das "megaobras" da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) disparou nos quase três anos e meio de mandato da presidente Dilma Rousseff. Falhas em projetos de engenharia, aditivos contratuais, compensações socioambientais acima das estimativas iniciais e até reajustes salariais de trabalhadores superiores à inflação fizeram o valor total de 12 grandes empreendimentos subir R$ 42,7 bilhões desde dezembro de 2010.
Naquele mês, Dilma lançou o PAC 2, dando continuidade a um dos programas que estiveram no centro de sua campanha presidencial. À época, o orçamento de 12 obras que o governo costuma chamar de "estruturantes" somava R$ 131,6 bilhões. No último relatório do programa, divulgado em fevereiro de 2014, o custo já tinha aumentado para R$ 174,3 bilhões - uma variação de 32,4%.
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O atraso, como é reconhecido pelo próprio governo, tem sido sistêmico. Com exceção da usina hidrelétrica de Belo Monte, todos os demais empreendimentos da lista não respeitaram os prazos originais de conclusão. O levantamento engloba outras duas hidrelétricas na região amazônica (Santo Antônio e Jirau), a usina nuclear de Angra 3, refinarias da Petrobras (Abreu e Lima e Comperj), a linha de transmissão Porto Velho-Araraquara, ferrovias (Transnordestina e Norte-Sul), a transposição do rio São Francisco, a pavimentação da BR-163 (Mato Grosso e Pará) e a duplicação da BR-101 no Nordeste.
Nessa corrida das cifras, basta um intervalo de apenas dois meses para que um empreendimento tenha seu custo inflado em centenas de milhões de reais. É o que se viu na ferrovia Norte-Sul, que está sob a responsabilidade da estatal Valec. No dia 18 de fevereiro, data do último balanço do PAC 2, a Norte-Sul era dona de um orçamento total de R$ 6,982 bilhões - recursos necessários para concluir suas obras nos 1.536 quilômetros de extensão que ligam as cidades de Palmas (TO) a Estrela D'Oeste (SP).
No dia 17 de abril, por meio da Lei de Acesso à Informação, a Valec informou ao Valor que o custo total do traçado já estava estimado em aproximadamente R$ 7,5 bilhões, ou seja, um diferença nada desprezível de R$ 518 milhões. Os dados da Valec confirmaram o cronograma de operação previsto no PAC 2 para o trecho de 855 quilômetros que liga Palmas a Anápolis (GO), mas desmentiram a promessa sobre o trecho seguinte, que avança até Estrela D'Oeste. Em vez de conclusão em novembro deste ano, como garantia o governo, a estatal já tratou de jogar o prazo para o segundo semestre de 2015.
O presidente do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), Paulo Fleury, atribui boa parte dessa explosão de custos ao fato de muitas obras de grande porte terem começado sem que projetos executivos de engenharia - e às vezes nem mesmo os projetos básicos (mais simples) - estivessem prontos. "É pouco provável que empreendimentos bilionários como esses fiquem suficientemente perto do orçamento original quando não têm um planejamento mais detalhado", avalia.
Fleury aponta um problema que tem sido comum, por exemplo, nas obras de ferrovias e rodovias. Projetos básicos têm sido elaborados com base em custos unitários, que preveem até a quantidade de materiais a serem usados, como cimento e brita. Dificilmente as previsões são cumpridas e abre-se margem para aditivos contratuais, segundo ele, o que poderia ser evitado caso os projetos trabalhassem com o custo global das obras como referência.
Esses fatores foram decisivos para elevar o custo da transposição do rio São Francisco, maior obra do PAC com recursos exclusivamente do orçamento da União, que passou de R$ 4,8 bilhões para R$ 8,2 bilhões. A disparada dos gastos com o empreendimento fez o governo se dedicar, nos últimos dois anos, à reorganização geral dos contratos com empreiteiras responsáveis pelas obras. Isso não é suficiente, porém, para explicar toda a história de incremento dos gastos.
O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, nota que a transposição previa inicialmente compensações socioambientais no valor de R$ 400 milhões. Para atender as exigências do licenciamento, no entanto, essas despesas já chegaram a R$ 1 bilhão. "Temos todo um trabalho de arqueologia, paleontologia, resgate de fauna, inventário de flora. No início, eram 32 programas [socioambientais]. Depois, chegamos a 38 programas, que foram sendo aperfeiçoados. Isso significa mais custos", afirma Teixeira. Ele ressalta que esse gasto não é ruim e vê aspectos positivos na "produção de conhecimento" decorrente do projeto.
A explosão de orçamento não se resume a obras tocadas diretamente pelo poder público. Hidrelétricas na região amazônica também estouraram suas estimativas iniciais. É o caso das usinas do rio Madeira, em Rondônia, construídas e operadas pela iniciativa privada. Santo Antônio, com 3.150 megawatts (MW) de capacidade instalada, saiu de R$ 14,3 bilhões em dezembro de 2010 para R$ 19,2 bilhões em fevereiro de 2014. O estouro de Jirau, que tem potência de 3.750 MW, foi ainda maior. Em pouco mais de três anos, as despesas aumentaram de R$ 9,6 bilhões para nada menos que R$ 16,6 bilhões, conforme o balanço do PAC. Tudo indica que não vai parar por aí.
O consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR), dono de Jirau, já admitiu recentemente que os custos da hidrelétrica ultrapassaram R$ 17,4 bilhões, resultado de episódios turbulentos que envolveram greves de trabalhadores e atos de vandalismo que paralisaram seus canteiros de obra por mais de 500 dias.
Mesmo onde não houve quebradeira, como nos canteiros de Santo Antônio, os custos foram afetados também pelos reajustes salariais dos últimos anos - quase sempre acima da inflação. Em 2013, o aumento foi de 11%. Neste ano, houve novo reajuste, desta vez de 9%. Além disso, como em todas as obras de grandes usinas, os trabalhadores têm conseguido negociar intervalos menores entre uma e outra "baixada" - períodos em que ganham passagens para voltar às cidades de origem.
 
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O desempenho do governo na área de infraestrutura se transformou em um dos principais alvos de críticas disparadas pelos pré-candidatos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) contra Dilma. Em incursões recentes no Tribunal de Contas da União (TCU), a oposição tem buscado informações sobre o andamento das obras, seus custos e prazos. (Valor Econômico)
PT envelhece e perde eleitorado.
Nas últimas duas décadas, os simpatizantes do PT envelheceram e ficaram menos concentrados no Sul e no Sudeste, as regiões mais ricas do País. Desde 1995, o partido se interiorizou e ganhou influência no Nordeste, segundo revelam pesquisas do Ibope feitas naquele ano, em 2002 e em 2014.
Há 20 anos, quando o então presidente tucano Fernando Henrique Cardoso tinha apenas dois meses de mandato, o PT já era o partido preferido do eleitorado: 22% simpatizavam com ele. A taxa subiu para 34% em agosto de 2002, quando o petista Luiz Inácio Lula da Silva estava em campanha para a Presidência. Hoje em dia, a parcela de simpatizantes permanece a maior entre os partidos brasileiros. Engloba 21% dos eleitores. O porcentual é praticamente igual ao de duas décadas atrás - mas a distribuição dos apoiadores está menos concentrada.
Convergência 
No PT, uma das mudanças mais significativas é o encolhimento da parcela jovem. Na faixa de eleitores com até 24 anos, a preferência pelo partido permaneceu quase estável entre 1995 e 2002, por volta de 27%, e diminuiu para os 17% registrados atualmente.
Entre os mais velhos, a tendência foi inversa. No primeiro ano do governo FHC, apenas 25% dos simpatizantes do PT tinham mais de 40 anos. Hoje em dia, 38% estão acima dos 45 anos - não é possível saber quantos têm mais de 40 anos porque o Ibope mudou as faixas de idade em suas pesquisas.
Com sua nova distribuição etária, os simpatizantes do PT se transformaram em um espelho quase perfeito do eleitorado como um todo. No Brasil, 39% dos eleitores têm até 44 anos, e 61% mais do que isso. Entre os petistas, os porcentuais são 38% e 62%, respectivamente.
Votos 
No âmbito geográfico, o fenômeno do "espelhamento" se repete apenas parcialmente. Dos eleitores que preferem o PT, 43% estão no Sudeste e 15% no Norte/Centro-Oeste - e é assim que os eleitores do País se distribuem nessas duas regiões.
No Nordeste, os simpatizantes do PT são 32%, enquanto a região abriga 26% dos eleitores. No Sul, é o contrário: os petistas são 9%, mas lá estão 15% dos eleitores. Em 1995, o Sudeste abrigava mais da metade dos simpatizantes petistas, e o Nordeste, apenas 24%. As urnas também mostram uma "nordestinização". Em 2002, a região respondeu por 18% dos votos do PT na eleição para a Câmara dos Deputados. Oito anos depois, essa fatia subiu para 26%.
Outra mudança ocorreu na distribuição dos simpatizantes por faixa de renda. Há 20 anos, o PT era o partido preferido de 41% dos eleitores com renda acima de cinco salários mínimos - hoje, são apenas 11% nesta faixa. (Estadão)

NO BLOG DO JOSIAS DE 19-5-14
Depois que o bloco governista chamou de Comissão Parlamentar de Inquérito o ajuntamento de senadores indicados para não investigar a sujeira que se acumula na Petrobras, todo brasileiro ficou desobrigado de fazer sentido. A suposta CPI começa a executar nos próximos dias o roteiro consentido pela lealdade ao governo.
Nesta terça, a CPI ouvirá o ex-presidente petista da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Na quinta, escutará o ex-diretor Internacional da estatal, Nestor Cerveró. E na terça da semana que vem, dará ouvidos à atual presidente da petroleira, Graça Foster. Uma particularidade une os três depoentes: todo mundo sabe o que eles dirão.
De tão repetida, “Pasadena era um bom negócio no ano em que foi fechado” vai acabar se tornando uma frase-lema para qualquer transação ruinosa no âmbito do Estado. Se a crise transformar um bom negócio num prejuízo bilionário no intervalo de dois anos, nenhum gestor público ou membro de conselho de estatal ficará devendo nada. Muito menos explicação.
Nem só de dèjá vu é feita a pseudo-CPI da Petrobras. O relator José Pimentel (PT-CE) incluiu no seu roteiro a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Não lhe ocorreu sugerir a convocação do ex-diretor preso da Petrobras, Paulo Roberto Costa, elo entre a refinaria, as empreiteiras e as arcas partidárias. Porém…
Pimentel enfiou no roteiro uma interligação da refinaria superfaturada com o porto de Suape, gerido pelo governo de Pernambuco. Foi a forma que encontrou de dar mais atenção ao ex-aliado PSB, do presidenciável Eduardo Campos, do que ao PT e aos ainda aliados PP e PMDB, os partidos que patrocinaram a gestão do ex-diretor preso.
Pimentel, o relator que o Planalto autorizou, escreveu no seu plano de trabalho que a alegada CPI irá “fundo nas investigações”. Num passado remoto, quando as palavras ainda faziam sentido, ir fundo significava investigar rigorosamente. Mas Pimentel esclarece noutra frase que sua lealdade ao governo só permite alcançar a profundidade de uma poça. Que uma formiga atravessaria com água pelas canelas.
Nas palavras do relator, a hipotética CPI não pode servir “de aríete de interesses escusos, capitaneados pelas mesmas forças políticas que nunca acreditaram no potencial do Brasil, na altivez de seu povo e na capacidade da Petrobras.”
No futuro, quando a história puder falar do presente com mais ironia do que cinismo, as pessoas talvez se envergonhem da época em que lealdade virou submissão e a fidelidade política deixou de ser compromisso com o eleitor para se tornar cumplicidade com o poder.
Pimentel anotou no roteiro que os outros 12 governistas aprovaram: a apuração não pode “enveredar para as disputas políticas de natureza eleitoral, tão comuns em anos de eleições gerais.” O Planalto talvez devesse sugerir aos seus protetores que maneirassem na proteção.
O estrume que já vazou da Polícia Federal e do Ministério Público é tão volumoso que não há tapete capaz de escondê-lo. De resto, convém levar em conta que o moralismo político, embora não seja bom conselheiro, pode render dividendos eleitorais quando os que prometem combater a corrupção são os mesmos que deixaram o melado escorrer além do suportável.
Chamar de CPI uma comissão inteiramente isenta de curiosidade apenas agrava o problema. É o mesmo que chamar de focinho a pata de um cachorro. Batizar de focinho a pata do cachorro não confere à pata o faro do focinho. Do mesmo modo, apelidar de CPI uma farsa não faz da farsa uma CPI. Só no Senado as patas e as CPIs são qualquer coisa que o poder mandar.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM DE 18-5-14
FUNDOS DE PENSÃO APLICARAM R$ 23 MILHÕES DE SERVIDORES PÚBLICOS EM EMPRESA DO DOLEIRO YOUSSEF
O doleiro Alberto Youssef
Fundos de previdência de servidores públicos devem zelar pela segurança do investimento dos funcionários, considerando também as melhores condições de rentabilidade. Mas quando essas entidades são loteadas por indicados políticos em administrações municipais e estaduais, nem sempre o servidor fica em primeiro lugar, como mostra o passado recente de captação de recursos da Marsans Brasil. Apesar das graves dificuldades financeiras que a empresa enfrenta, pelo menos sete fundos de previdência de funcionários públicos injetaram dinheiro de aposentados na agência de viagens. A operadora de turismo foi fundada em 1973 no país e é controlada pelo doleiro Alberto Youssef desde meados de 2010. Desde março, Youssef passou a ser conhecido também como um dos pivôs do esquema de lavagem de 10 bilhões de reais, investigado pela Polícia Federal na operação Lava-Jato.
Documentos obtidos pelo site de VEJA revelam agora que entre 2012 e 2013 – ou seja, sob o controle de Youssef – a Marsans Brasil conseguiu angariar cerca de 23 milhões de reais de fundos de previdência dedicados a garantir pensões de servidores aposentados. Só o Instituto de Gestão Previdenciária do estado do Tocantins aplicou 12 milhões de reais na empreitada. Também tornaram-se investidores na empresa do doleiro os fundos municipais de previdência de Cuiabá (MT), que desembolsou 3,4 milhões de reais; e Paranaguá (PR), que gastou 2 milhões de reais. No Nordeste, o fundo de Amontada (CE) gastou cerca de 1,6 milhão de reais e o de Petrolina (PE) desembolsou 980.000 reais. Hortolândia e Holambra, duas cidades do interior paulista, aplicaram respectivamente 1,5 milhão de reais e 980.000 reais para virar sócias de Youssef.
O aporte dos fundos de previdência foi feito através do Fundo de Investimento em Participações (FIP) Viaja Brasil. É um produto criado pelo banco Máxima com o propósito de impulsionar o crescimento do grupo Marsans Brasil. Todo o dinheiro que entrou no Viaja Brasil foi aplicado na Graça Aranha RJ Participações — dona da Marsans Brasil, de acordo com relatório da consultoria Lopes Filho. Documentos da Junta Comercial do Rio de Janeiro, no entanto, revelam outro dono na Marsans. Segundo certidão do órgão, a GFD Investimentos, uma empresa do doleiro, é a única controladora da Marsans.
A situação financeira da agência também causa estranheza. Apesar da milionária injeção de recursos feita pelos fundos desde 2012, a Marsans enfrenta dificuldades. Em relação ao fim do ano passado, as compras de passagens aéreas pela companhia caíram drasticamente neste primeiro semestre, o que sinaliza que menos clientes contrataram viagens e o faturamento diminuiu. 
(...)
Além de inúmeras operações ilegais de entrada e saída de dólares do país, desde pelo menos 2010 Youssef ajudava na coleta de recursos para campanhas de políticos. Nos últimos meses, esbanjava intimidade com o poder. Tinha contatos frequentes com os deputados federais André Vargas (ex-PT) e Luiz Argôlo (SDD). Articulava negócios com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, com quem é acusado pelo Ministério Público de ter desviado mais de 8 milhões de reais de obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. E é acusado ainda de comandar um laboratório farmacêutico que conseguiria faturar até 35 milhões de reais, em cinco anos, na venda de medicamentos com uma parceria chancelada pelo Ministério da Saúde. Leia MAIS
REFERENDO NA SUÍÇA REJEITA OS 'GRIPEN', AVIÕES DE COMBATE QUE O BRASIL, SOB O GOVERNO DO PT, COMPROU DA SUÉCIA.
Os suíços rejeitam nas urnas a compra dos caças Gripen da Saab e deixam o Brasil como único cliente externo para o novo modelo de aviões que ainda precisa começar a ser produzido. A Saab se apressou neste domingo, 18, em garantir que os planos para a fabricação do novo jato não serão modificadas. Mas fontes do setor militar na Europa apontam que enquanto o contrato com o Brasil não for finalizado, o projeto será alvo de questionamentos pelo mercado e de incertezas.
O governo da Suécia já anunciou que compraria 60 jatos da Saab. Mas, para que o projeto seja viabilizado, a empresa sempre indicou que a produção dos novos modelos do Gripen precisariam contar com a exportação de pelo menos 20 jatos. O governo suíço havia fechado em 2011 um acordo para a compra de 22 jatos que custariam aos cofres públicos US$ 3,4 bilhões. A Saab havia oferecido produzir parte dos aviões na Suíça, concedendo contratos de até US$ 450 milhões para as empresas nacionais. Mas nem isso foi suficiente para convencer a população a votar a favor da compra.
O assunto foi a um referendo popular depois que a oposição ao contrato conseguiu reunir 50 mil assinaturas e forçou a votação, alegando que não existia justificativa para o gasto num país que há 200 anos não vai à guerra. Neste domingo, 53,4% dos suíços disseram “não” à iniciativa. Para Jo Lang, um dos porta-vozes da campanha contrária à aquisição, o gasto foi o principal motivo da rejeição. Segundo ele, além dos US$ 3,4 bilhões, os suíços gastariam mais US$ 10 bilhões em manutenção. Leia MAIS

NO BLOG ALERTA TOTAL DE 19-5-14
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A Caixa Preta dos Fundos de Pensão – principalmente os dos empregados das maiores empresas estatais – corre o risco de ser escancarada pelos novos passos da Operação Lava Jato – que investiga o esquema de lavagem de mais de R$ 10 bilhões. Já existem provas de que alguns fundos de servidores municipais foram usados em esquemas iguais aos do mensalão, para lavagem de dinheiro e repasse aos políticos corruptos. Se o escândalo atingir também os bilionários fundos das empresas de economia mista, derruba o governo ou inviabiliza a reeleição de Dilma Rousseff.
Esse é o maior e mais imediato temor da alta cúpula do PT e de seus parceiros do PMDB. Por isso, a tática é aproveitar o clima festivo de Copa do Mundo da Fifa, para tentar jogar para escanteio a CPI da Petrobras – que tem tudo para escancarar a porteira de revelações sobre os fundos (aparelhados em sua gestão por dirigentes ligados ao PT, desde o começo de 2003, quando Lula e seu cardeal José Dirceu assumiram o governo. A cúpula do PMDB também teria “loteamentos” semelhantes – agora alvos das apurações.
Agora, as diferentes forças tarefas do Ministério Público, Receita e Polícia Federal, que atuam nos desdobramentos da Operação Lava Jato, têm a complicada missão de descobrir se o doleiro Alberto Yousseff tem relações milionárias com grandes fundos de pensão de empresas “estatais”. Por enquanto, só se sabe que, entre 2012 e 2013 uma das empresas controladas por ele, a Marsans Brasil, conseguiu angariar cerca de R$ 23 milhões de reais de fundos de previdência dedicados a garantir pensões de servidores aposentados. 
Segundo a Veja, desde pelo menos 2010, o doleiro Alberto Youssef ajudava na coleta de recursos para campanhas de políticos. Nos últimos meses, esbanjava intimidade com o poder. Tinha contatos frequentes com os deputados federais André Vargas (ex-PT) e Luiz Argôlo (SDD). Articulava negócios com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, com quem é acusado pelo Ministério Público de ter desviado mais de 8 milhões de reais de obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. E é acusado ainda de comandar um laboratório farmacêutico que conseguiria faturar até 35 milhões de reais, em cinco anos, na venda de medicamentos com uma parceria chancelada pelo Ministério da Saúde.
Jegue voador?
Lula declarou que dá para ir aos estádios da copa até de jegue, alegando ser babaquice exigir um metrô que leve o torcedor quase dentro das arenas.
Pena que seu filho pródigo, próspero empresário, Fábio da Silva, que detesta o apelido de Lulinha, não é burro não.
Acaba de adquirir um helicóptero novinho em folha, para os deslocamentos mais ágeis no trajeto sempre engarrafado entre o ABC e a cidade de São Paulo.

Marcha para o Zé

Super Alerta – Episódio 4



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


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