DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 17-5-14

NO JORNAL O POVO DE 17-5-14
Fenômeno El Niño pode agravar a seca no próximo ano
O presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Eduardo Martins, diz que o fenômeno dá sinais de que está se formando . Um dos efeitos dele no Ceará seria intensificação da seca
HUMBERTO MOTA/ ESPECIAL PARA O POVO
Esta semana, foi realizada a conferência Adaptation Futures 2014
A quadra chuvosa no Ceará está acabando e a preocupação da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) já está no cenário de 2015. O fenômeno El Niño dá sinais de que está se formando e pode agravar o quadro de estiagem no Estado, segundo o presidente da Fundação, Eduardo Martins.
Eduardo esteve presente no último dia da conferência Adaptation Futures 2014, que foi realizado ontem, depois de cinco dias de discussões. O evento é organizado pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “A dúvida, agora, seria a intensidade com que esse fenômeno chegaria no Ceará”, comenta o presidente da Funceme. Segundo ele, essa força só poderá ser mensurada em meados de setembro ou outubro.
O El Niño é um fenômeno que se forma no Oceano Pacífico e causa alterações por um período de cerca de um ano na distribuição de temperatura da água, com efeitos no clima em diversos locais no planeta. “Se o cenário se confirmar, teremos mais um período de seca e é nisso que teremos de trabalhar, até para amenizar os efeitos no Estado”, explica.
A quadra chuvosa começou no dia 1º de fevereiro e, teoricamente, terminou ontem, segundo Eduardo. Quando se compara o período de 2014 com 2013 e 2012 - ano em que a estiagem foi mais violenta -, percebe-se que houve uma melhora sutil no estado crítico no cenário do Ceará. “Este foi o terceiro ano consecutivo de seca aqui. Mesmo assim, não foi pior que 2012”. O saldo desse período - que deveria ser chuvoso - foi que os reservatórios do Estado ficaram com apenas 28% de sua capacidade. “Nós ainda temos 101 reservatórios abaixo de 30% da capacidade”.
Monitoramento
Representante do Ministério da Integração Nacional no Adaptation Futures 2014, José Machado diz que um monitoramento mais amplo e frequente é ainda um grande desafio a ser enfrentado pelos estados do Nordeste, no que diz respeito à seca. O tripé ideal no combate aos efeitos da estiagem seria monitoramento, relatório e plano de preparação. “O que queremos é o tempo real e contínuo desse monitoramento”, diz Machado. Apesar dos efeitos áridos e devastadores da seca, José pondera que o Ceará em termos de ações de enfrentamento à seca está à frente dos demais estados do Nordeste. 
Saiba mais
O enfrentamento da seca no Nordeste pode ser um modelo para o estado de São Paulo, segundo José Machado, do Ministério da Integração Nacional. A insistente falta de chuva no estado deixa os reservatórios com o volume cada vez mais baixo, preocupando autoridades e população. 
O Adaptation Futures 2014 também é organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, através do programa Provia. Ele foi realizado no hotel Vila Galé de segunda-feira, 12, até, ontem, dia 16. O evento trouxe a Fortaleza pesquisadores de vários locais do Brasil e de outros países.

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA DE 17-5-14
Ficou muito feio o puxadinho do Aeroporto Pinto Martins, cuja arquitetura, aliás, do ponto de vista estético, também é, digamos assim, franciscana.
O puxadinho, construído para a Copa do Mundo a um custo de R$ 3 milhões, é a cara do aeroporto.

NA FOLHA DE SÃO PAULO DE 17-5-14
Empresa usada por Felipão só existe no papel
LEANDRO COLON
DE LONDRES17/05/2014 02h00
Apontada como ponte de uma suposta sonegação de € 7 milhões (R$ 21,2 milhões) envolvendo o técnico Luiz Felipe Scolari, a Chaterella Investors Limited, sediada em Londres, existe só no papel para movimentar dinheiro.
As autoridades portuguesas mencionam a empresa como o principal destino dos direitos de imagem cedidos pelo treinador à Federação Portuguesa de Futebol e a dois bancos portugueses entre 2003 e 2008, quando ele dirigiu a seleção de Portugal.
A assessoria de Felipão não respondeu aos pedidos de entrevista. Contudo, no início desta semana, ele havia negado a existência de irregularidades (veja ao lado).
A Folha obteve a íntegra dos registros empresariais dela no Reino Unido. A Chaterella foi montada em dezembro de 1999 pela Finman International Corporation, com sede no Panamá. Desde 2005, três uruguaios aparecem como diretores em Londres, mas com endereço em Montevidéu.
Desde sua criação, a empresa foi estabelecida em três endereços com as mesmas características: sala comercial usada por várias outras empresas apenas como registro formal, sem atividade "in loco".
A reportagem visitou o atual endereço: uma sala de 10 metros quadrados, onde há uma placa de outra empresa, a SOA Challenge. A Chaterella é desconhecida no local. No telefone, ninguém atende.
No mesmo endereço, há pelo menos mais 20 empresas registradas. Isso é legal no Reino Unido, mas desperta a atenção de outros países.
Daniel Marenco/Folhapress 
O técnico Luiz Felipe Scolari (esq.) em evento ao lado do presidente da CBF, José Maria Marin
No caso da Chaterella, mais ainda, porque ela tem vínculo com uma suposta holding que leva o mesmo nome na Bahamas, um paraíso fiscal.
Procuradores portugueses suspeitam que Felipão lesou o fisco ao usar essa empresa.
O CASO
Segundo a investigação portuguesa, entre 2003 e 2008, a Chaterella assinou contratos garantindo à Federação Portuguesa e a dois bancos portugueses (BPN e CGD) o direito ao uso da imagem de Felipão por € 7,2 milhões. O treinador, dizem os autos, era o beneficiário direto dos recursos repassados à empresa de Londres.
Tanto Felipão quanto a Chaterella teriam acertado as contas em Miami (EUA), em transações pelo banco Credit Lionnays.
A Procuradoria-Geral de Portugal investiga quem foram os depositantes e beneficiados e pediu ajuda às autoridades dos EUA. Os procuradores suspeitam que Felipão possa ter praticado fraude fiscal e lavagem de dinheiro.
Outros € 200 mil, não declarados, teriam sido pagos pela Nike à empresa Flamboyant Sports, com sede na Holanda, ainda como direitos de imagem a Felipão.
OUTRO LADO
A reportagem da Folha tentou desde quinta-feira (15) contato com a assessoria de Felipão por e-mail e telefone. Perguntas foram enviadas, mas não houve resposta.
No início da semana, ele comentou a investigação, afirmando que sempre declara os rendimentos.
"Eu fiz todas as minhas declarações de renda corretamente. Em todos os países em que trabalhei, sempre declarei os meus rendimentos. Tenho absoluta convicção da correção das minhas declarações. Se há algo errado, não é comigo. Que a Justiça apure os fatos."

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO DE 17-5-14
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem demonstrado incomum nervosismo, chegou a ameaçar renúncia à presidência do Senado, durante reunião da Mesa Diretora, nesta quinta-feira (15). Discutiam-se temas como os cortes de funcionários terceirizados, mas a maioria dos integrantes da reunião se colocou contrária à sua posição e ele os pressionou ameaçando renunciar ao cargo na mesa.
Governo em declínio, Petrobras sob investigação e a difícil decisão de não disputar o governo de Alagoas alteraram o humor de Renan.
Solidários aos ameaçados de demissão, senadores ficaram contra os cortes na TV Senado. Foi isso que tanto irritou o presidente da Casa.
Grupo de senadores articula para Pedro Simon (PMDB-RS) assumir a tarefa de um discurso do tipo “chega-pra-lá”, contra Renan Calheiros.
Como a irritação de Renan cresce na proporção dos cabelos, produto de implante, os senadores já o chamam, no cafezinho, de “Sansão”.
A oposição quer convocar o ministro Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) para explicar a recomendação de facilitar vistos de entrada no Brasil de pessoas de países islâmicos, alguns acusados de tolerar grupos terroristas. O requerimento é dos deputados do DEM Onyx Lorenzoni (RS), Pauderney Avelino (AM), e Mendonça Filho (PE). A ordem do governo chegou às embaixadas e consulados num momento de grande preocupação com segurança, às vésperas da Copa.
O governo quer facilitar a entrada no Brasil de nacionais do Irã, Iraque, Afeganistão, Jordânia, Líbano, Líbia, Palestina, Paquistão e Síria.
A decisão pré-Copa ocorre a despeito desses países encontrarem-se em áreas conflagradas e tomadas pela ação de grupos terroristas.
Evento no Facebook convida internautas a participarem de uma “festa de despedida”… da presidenta Dilma. Curiosamente, quase 180 mil confirmaram presença no “bota-fora”, marcado para 5 de outubro.
O ex-presidente Lula avisou que não vai a jogos da Copa em estádios, na sua maioria bancados por dinheiro público. Ele acha que futebol e cerveja são inseparáveis, e bebida alcoólica será proibida nas arenas.
Alina Fernandez, filha do ex-ditador cubano Fidel Castro, disse que o pai é pessoa com alto grau de “crueldade”. Ela revelou à agência de notícias espanhola Efe que nunca teve hábito de chamá-lo de “papai”.
O governo faz pouco caso dos protestos contra a Copa. A presidenta Dilma Rousseff afirmou, e com razão, que o legado é dos brasileiros. Só não disse que a fatura também é.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com a manobra de utilizar o volume morto para subir o nível do Cantareira, evita tratar de um detalhe: a água vai continuar escassa nas casas paulistanas.
Ato do MST em São Paulo apoia o governo da Venezuela e critica a imprensa que denuncia desmandos de Nicolás Maduro, a anta que substituiu Hugo Chávez. Mas a crise no país é tão grave que falta papel higiênico para a população e papel-jornal para a imprensa.
Zico e o “capitão” Carlos Alberto Torres disseram ao jornal inglês The Guardian que os protestos deixaram os brasileiros com o “pé atrás”, por isso as ruas ainda não foram enfeitadas. Calados, são uns poetas.
…o dinheiro a ser empregado para reparar danos causados pelos black blocs contra a Copa bem que poderia ser investido em Educação.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO DE 16-5-14
A defesa de José Dirceu recorreu ao pleno do Supremo Tribunal Federal contra a decisão do ministro Joaquim Barbosa, que lhe negou a autorização para trabalhar fora do presídio. O ministro lembrou, o que é fato, que a Lei de Execuções Penais concede esse benefício apenas depois do cumprimento de um sexto da pena. Segundo Barbosa, o trabalho também tem de ser adequado às habilidades do preso.
A defesa de Dirceu alega que se deve levar em conta o Código Penal e que, não havendo as condições adequadas para o exercício do regime semiaberto — prisão que seja uma colônia agrícola ou industrial —, o desejável é que o preso obtenha a autorização.
Vamos ver. A Papuda, de fato, não é uma colônia agrícola nem industrial, mas é conversa mole essa história de que Dirceu vive as condições do regime fechado. Não é, não. O ex-ministro e ex-deputado tem a vigilância relaxada e ampla liberdade de circulação, próprias do regime semiaberto, sim, senhores!
De resto, a licença para um preso em regime semiaberto trabalhar fora não é automática. Entre outros quesitos, analisa-se o comportamento do detento. O de Dirceu, dados os últimos eventos, não me parece dos melhores.
De resto, há poucos estabelecimentos para esse tipo de detenção no país, mas existem, sim. Por que não se pede a transferência de Dirceu para um deles? Mas ele quer ficar na Papuda, do companheiro Agnelo Queiroz. E gritar de lá: “Ah, isso não é uma colônia agrícola ou industrial. Quero trabalhar fora”, transformando o regime, então, em aberto, do albergado, quando o apenado é apenas obrigado a dormir na cadeia.

Pois é, pois é… Recebi na Jovem Pan a informação de um pai indignado, morador de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. Na semana passada, as instituições públicas de ensino em que seus filhos estudam deixaram de comemorar o tradicional “Dia das Mães” para celebrar o inovador “Dia de quem cuida mim”.
O jovem pai, de 27 anos, tem dois filhos matriculados na rede municipal de ensino. O mais velho, de 5 anos, é aluno da EMEI Cecília Meireles, e o mais novo, de 3 anos, do CEI Monteiro Lobato, de administração indireta.
Ele afirma que conversou com a coordenadora pedagógica da EMEI e sugeriu que fossem mantidas as datas do “Dia dos Pais” e do “Dia das Mães”, além de incorporar ao calendário esse tal “Dia de quem cuida de mim”. Ele acha que essa, sim, seria uma medida inclusiva e não preconceituosa. A resposta que recebeu dessa coordenadora pedagógica foi a seguinte: “A família tradicional não existe mais”.
Isso quer dizer que, segundo a moça, família com pai, mãe e filhos acabou. É coisa do passado.
O produtor Bob Furya foi apurar. Tudo confirmado. A assistente de direção da Escola Municipal de Ensino Infantil Cecília Meireles afirmou que a iniciativa de criar “o dia de quem cuida de mim” partiu de reuniões do Conselho Escolar, do qual participam pais e professores e de reuniões pedagógicas entre os docentes.
O pai garante que não participou de consulta nenhuma. Ele assegura, ainda, ser um pai presente. E parece ser mesmo verdade. Para a escola, o fato de se criar “o dia de quem cuida de mim” permite a crianças órfãs, criadas por parentes ou por casais homossexuais que não se sintam excluídas em datas como o “Dia das Mães” ou o “Dia dos Pais”. Para esse pai, no entanto, trata-se do desrespeito à “instituição da família”.
Em nota, afirma a Secretaria de Educação: “Hoje em dia, a família é composta por diferentes núcleos de convívio e, por isso, algumas escolas da Rede Municipal de Ensino decidiram transformar o tradicional Dia dos Pais e das Mães no Dia de quem cuida de mim.”
Não dá! Você que me lê. Pegue o registro de nascimento do seu filho. Ele tem pai? Ele tem mãe? Ou ele tem, agora, cuidadores?
Qual é a função da escola? É aproximar os pais, não afastá-los. O que é? A escola pública vai agora decretar a extinção do pai? A extinção da mãe? A democracia prevê o respeito às minorias. Querem integrar os pais homossexuais? Muito bem! Os avôs? Muito bem! Extinguir, no entanto, a figura do pai e da mãe, transformando-os em cuidadores é uma ideia moralmente criminosa.
Nessas horas, sei bem o que dizem: “Ah, lá estão os conservadores…”. Não se trata de conservadorismo ou de progressismo. Todo mundo sabe que boa parte das tragédias sociais e individuais tem origem em famílias desestruturadas.
Uma pergunta: declarar o fim da família tradicional é o novo objetivo da gestão de Fernando Haddad?

NO BLOG DO CORONEL DE 17-5-14
O biliardário Eike Batista que ganhou R$ 10 bilhões de subsídios do BNDES e quebrou. Quem paga a conta? Os pobres do Minha Casa, Minha Vida.
A presidente Dilma Rousseff não consegue vocalizar o que pensa. No popular, não diz coisa com coisa. Talvez até consiga pensar, mas a sua dificuldade de expressão é assustadora. No entanto, a má fé e a esperteza que nela habitam faz com que aqueles dois neuroniozinhos maldosos e mal formados produzam muitas mentiras, especialmente para os mais pobres. Dilma é cobra criada por Lula, um especialista em enganar as pessoas mais humildes, fingindo-se uma delas. Logo ele, que entrou na política com uma mão na frente e outra atrás, virou o maior pelego da história do sindicalismo nacional e hoje fatura dezenas de milhões com o seu Instituto Lula, fazendo palestras de fachada para empresas a quem serve como lobista.
Ontem Dilma fez uma leitura safada da crítica que a Oposição tem dirigido aos subsídios que ela tem dado a grandes empresas. Aos mais ricos. Aos que menos precisam. Distorcendo a critica, quis carimbar nos adversários que eles são inimigos dos subsídios do programa Minha Casa, Minha Vida. Dilma disse que o governo federal está usando dinheiro dos tributos pagos pelos brasileiros para beneficiar a parcela mais necessitada da população. “Esse país tem de ser um país para aqueles que mais precisam, de nada adianta o governo federal ajudar os que menos precisam”, discursou a presidente. Ora, ninguém questionou em nenhum minuto este programa habitacional.
Para repor a verdade, informamos que em 2013 o governo Dilma destinou R$ 52 bilhões para o Minha Casa, Minha Vida. De outro lado, neste mesmo ano, o BNDES emprestou, principalmente para grandes empresas, R$ 194 bilhões. Quatro vezes mais, praticamente. A juros subsidiados. Altamente subsidiados. Grandes empresas são ricas e poderiam buscar dinheiro em bancos privados. O que justifica que, hoje, a JBS-Friboi deva R$ 30 bilhões para o BNDES? Simples! Júnior Friboi é candidato ao governo do estado de Goiás, pelo PMDB. É amigo do Lula. E a OGX, de Eike Batista, que está quebrada e deve mais de R$ 10 bilhões para o banco estatal? Ora, Eike era o queridinho da Dilma, o modelo de empresário bem sucedido da era petista. Isto sem falar nos negócios do banco estatal com a Telemar, aquele mesma que botou dinheiro na mão do filho do Lula e que depois foi comprada pela Oi. Somente estas três operações custaram mais caro do que todo o dinheiro que a Dilma botou no Minha Casa, Minha Vida, no ano passado.
Prestem atenção! Toda a estratégia de Dilma e Lula, que governaram para meia dúzia de ricos e deram migalhas para o resto da população, é se colocar ao lado dos pobres e carimbar a Oposição como defensora dos ricos. Pobres contra ricos. Luta de classes. Com este objetivo sórdido, os dois petistas acabam de produzir uma nova e escandalosa teoria econômica, a de que quanto mais inflação, mais emprego. Há muita mentira na numerologia do PT. Eles são especialistas em maquiar números, mas não estão se entendendo mais. Mercadante e Mantega bateram cabeça para que, finalmente, ficasse confirmado que eles estão congelando preços para conter a inflação. 
Dilma e Lula não tem o que mostrar ao país em termos de obras e realizações. Chega a ser patético ver a Presidente da República correndo o país feito uma alucinada para formar alunos do Pronatec, um programa que não existiria sem o dinheiro arrancado das ricas empresas que contribuem para o Sistema S e que são responsáveis por 80% das matrículas do programa. Não há obras. A Copa das Copas é um fracasso que só entregou 41% do prometido. A inflação está de volta. Resta, então, a mentira. A mentira que ontem produziu da boca da Dilma que a Oposição é contra subsidiar programas para os pobres. E da boca do Lula que a Oposição quer só um pouquinho de desemprego. Eles são perigosos. Eles vão fazer o diabo para não perder a eleição. Não vamos ficar calados. Como diz Aécio Neves, para cada mentira que eles contarem, vamos dizer umas dez verdades na cara deles.

No Encontro dos Blogueiros Governistas, ponta de lança da censura à imprensa que Lula preconiza para o Brasil, o ex-presidente destilou, novamente, o seu ódio contra a liberdade de informação existente no país. Empolgado diante dos seus servos, que produzem informação a soldo do governo, Lula emoldurou a sua fala citando citou legislações da Inglaterra, Argentina e Equador que impuseram normas ao funcionamento da mídia. "Todas as sociedades democráticas do mundo contam com mecanismos de regulação dos meios de comunicação", disse. "Nos Estados Unidos, há a proibição da chamada propriedade cruzada. Em outros países, como Espanha, Portugal, França e Itália há leis que tratam dos meios de comunicação. Não venham dizer que isso é censura, ou que estamos querendo controlar os meios de comunicação. Estou citando países capitalistas. Não venham dizer que sou esquerdista, nem citei a Venezuela do saudoso presidente Chávez".
No entanto, na sequência, Lula não escondeu que toda esta regulação é para controlar conteúdo. E fez isso queixando-se do quanto a Imprensa trata mal a ele, a Dilma, ao PT e ao Governo. "Tenho viajado pelo mundo todo fazendo esse debate, mas o que vejo aqui é uma mídia que desanca o País". Em seguida disse ver como a televisão se dá o luxo de "esculhambar a política". Ele disse que não vale a pena chorar porque tal jornal fala mal do PT, e que o que precisamos fazer é usar os blogs que estão do lado do País. Para Lula, estar ao lado do país é estar a favor do governo. Não estando alinhados ao governo petista, os meios de comunicação devem ser "regulados".
Para confirmar o velho estilo de pregar o conflito e a divisão para poder atacar um lado como se outro fosse vítima do primeiro, declarou solidário: "Eu me dou o direito de dar entrevista para quem eu quero, na hora que eu quero". E que ficou "impressionado com a violência com que a imprensa tratou minha entrevista ao blogueiros, lá no Instituto da Cidadania", referindo-se, novamente, às críticas que os meios de comunicação fizeram ao que ele disse e não a quem ele disse.
Lula encantou os vassalos ao afirmar que o debate sobre o tema está "amadurecendo" e que colocará a discussão em todo evento público do qual participar daqui para frente. O ex-presidente criticou, em tom irônico, a atuação da imprensa. "A imprensa só me trata bem", disse, para a seguir defender que a regulação seria importante para manter o equilíbrio no tratamento de informações. Regulação no tratamento de informações? O nome disso é censura, que é no fundo o que Lula e o PT querem desde o famigerado III Programa Nacional dos Direitos Humanos.

A discrição nunca foi uma característica da personalidade da ex­-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha. Quando servia ao ex-presidente Lula em Brasília, ela era temida. Em nome da intimidade com o “chefe”, como às vezes também se referia a ele, Rose fazia valer suas vontades mesmo que isso significasse afrontar superiores ou humilhar subordinados. Nos eventos palacianos, a assessora dos cabelos vermelhos e dos vestidos e óculos sempre exuberantes colecionou tantos inimigos — a primeira-da­ma não a suportava — que acabou sendo transferida para São Paulo. Mas caiu para cima. 
Encarregada de comandar o gabinete de Lula de 2009 a 2012, Rose viveu dias de soberana e reinou até ser apanhada pela Polícia Federal ajudando uma quadrilha que vendia facilidades no governo. Ela usava a intimidade que tinha com Lula para abrir as portas de gabinetes restritos na Esplanada. Em troca, recebia pequenos agrados, inclusive em dinheiro. Foi demitida, banida do serviço público e indiciada por crimes de formação de quadrilha e corrupção. Um ano e meio após esse turbilhão de desgraças, no entanto, a fase ruim parece ter ficado no passado. Para que isso acontecesse, porém, Rosemary chegou ao extremo de ameaçar envolver o governo no escândalo.
Em 2013, no auge das investigações, quando ainda lutava para provar sua inocência, a ex-se­cretária Rosemary procurou ajuda entre os antigos companheiros do PT — inclusive Lula, o mais íntimo deles. Desempregada, precisando de dinheiro para pagar bons advogados e com medo da prisão, ela desconfiou que seria abandonada. Lula não atendia suas ligações. O ex-ministro José Dirceu, às vésperas da fase final do julgamento do mensalão, estava empenhado em salvar a própria pele e disse que não podia fazer nada. No Palácio do Planalto, a ordem era aprofundar as investigações. 
Em busca de amparo, Rose concluiu que a única maneira de chamar a atenção dos antigos parceiros era ameaçar envolver figuras importantes do governo no escândalo. Mensagens de celular trocadas pela ex-secretária com pessoas próximas mostram como foi tramada a reação. Magoada com o PT por ter permitido que a Casa Civil aprofundasse as investigações sobre suas traficâncias, Rose destila ódio contra a então ministra Gleisi Hoffmann. Em uma conversa com um amigo, em abril do ano passado, desabafa: “Tão chamando a ministra da Casa Civil de Judas!!! Ela bem que merece!!!”. O interlocutor assente: “Ela vazou a porcaria toda. Vamos em frente”. Rose acreditava que o próprio Palácio do Planalto estava por trás das revelações sobre o desfecho da sindicância — “a porcaria toda” — que apontava, entre outras irregularidades, o seu enriquecimento ilícito no cargo.
Com o fundo do poço cada vez mais próximo, Rosemary decidiu arrastar para dentro do escândalo figuras centrais do Planalto e, se possível, a própria presidente Dilma Rousseff. A estratégia consistia em constranger os antigos colegas de governo pressionando-os a depor no processo que tramitava na Controladoria-Geral da União. “Quero colocar o Beto e a Erenice Guerra”, diz Rose em uma mensagem. “Você quer estremecer o chão deles?”, questiona o interlocutor. “Sim”, confirma Rose. “Porque vai bombar. Gilberto Carvalho também?”, indaga. “O.k.”, devolve ela. As autoridades que deveriam “estremecer” não foram escolhidas por acaso. 
Atual chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, Beto Vasconcelos era na ocasião o número 2 da Casa Civil. Ao lado da ex-ministra Erenice Guerra, ele servira a Dilma no Planalto durante anos. Rose os conhecia como a palma da mão e sabia que eles tinham plena consciência do seu temperamento explosivo. A conclusão da conversa no celular, resumida pelo interlocutor, revela as reais intenções da ex-secretária: “Vai rolar muito stress... Vão bater na porta da Dilma. Vão ficar assustados”.
O plano embutia um segundo objetivo. Rosemary também queria se reaproximar de um ex-amigo em especial. Ao tentar “estremecer” o chão de Gilberto Carvalho, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência e homem de confiança de Lula, Rose tinha um propósito bem específico. Ela queria restabelecer as suas ligações com “Deus”, como a ex-sec­retária­­ costuma se referir ao ex-presidente Lula. Em outra troca de mensagens de celular, um interlocutor diz a Rose que, com a indicação das testemunhas — Gilberto Carvalho, Beto Vasconcelos e Erenice Guerra — no processo da CGU, “o momento é oportuno para aproximação com Deus...”. Mas a ex-pro­tegida de Lula se mostra cética e insatisfeita. “Vai ser difícil. Ele está com muitas viagens. Não posso depender dele”, diz Rose. Não se sabe exatamente o que aconteceu a partir daí, mas a estratégia funcionou. 
Um dos homens mais próximos a “Deus”, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, cuidou pessoalmente de algumas necessidades mais imediatas da família de Rosemary durante o processo. Além de conseguir ajuda para bancar um exército de quase quarenta juristas das melhores e mais caras bancas de advocacia do país, a ex-se­cretária reformou a cobertura onde mora em São Paulo e conseguiu concretizar o antigo projeto de ingressar no mundo dos negócios.
Rosemary comprou uma franquia da rede de escolas de inglês Red Balloon. Para evitar problemas com a ficha na polícia, o negócio foi colocado no nome das filhas Meline e Mirelle e do ex-marido José Cláudio Noronha. A estratégia para despistar as autoridades daria certo não fosse por um fato. A polícia já havia apreen­dido em 2012, na casa de Rose, todo o planejamento para aquisição da franquia. Os documentos mostravam que o investimento ficaria a cargo da quadrilha que vendia influência no governo. Na época, a instalação da escola foi orçada em 690 000 reais — padrão semelhante aos valores praticados atualmente no mercado —, dinheiro que Rosemary e seus familiares não possuíam. Como, então, a família que informava ter um patrimônio modesto conseguiu reunir os recursos?
Procurada por VEJA, Meline Torres, responsável pela administração da escola, informou que todos os investimentos foram realizados a partir de “economias”. “Eu trabalhei muito durante a minha vida (Meline tem 29 anos). Trabalho desde os 18 anos com registro em carteira e tenho poupança. Meu pai também está me ajudando com recursos dele, aliás, do trabalho de uma vida”, explicou. Rosemary não quis se pronunciar. (Veja)

No final do governo Lula, um jovem e brilhante operador do mercado financeiro ascendia no rarefeito mundo da elite política de Brasília. Era Fabrizio Neves, dono da Atlântica Asset, empresa que montara fundos no mercado financiados sobretudo pelo Postalis, fundo de pensão dos Correios. 
O Postalis era comandado por afilhados do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e do senador Renan Calheiros, ambos do PMDB. Fabrizio dava festas e promovia jantares em Brasília e São Paulo. Num deles, contratou o cantor Emílio Santiago e um dos pianistas que tocavam com Roberto Carlos. Colecionador de armas, dono de bom papo, Fabrizio fez amizades com políticos, diretores do Postalis e lobistas – a maioria deles ligada ao PMDB. Segundo seis desses altos quadros do PMDB, Fabrizio participava também das reuniões em que se discutia o financiamento das campanhas em 2010. Com pouco tempo de Brasília, Fabrizio já se tornara um homem poderoso na capital.
Sobre Fabrizio, sabia-se apenas que ele morara em Miami, onde fizera fortuna no mercado financeiro. No Brasil, ele estava em alta; nos Estados Unidos, era caçado por credores e pelos investigadores da Securities and Exchange Comission, a SEC, órgão que regula o mercado financeiro americano. Acusavam-no de ser o arquiteto de uma fraude que envolvia o dinheiro arrecadado no Postalis.
A caçada judicial terminou recentemente nos Estados Unidos, e suas consequências ainda não se fizeram sentir no Brasil. A ascensão de Fabrizio por lá se deu com dinheiro daqui – dinheiro dos carteiros e funcionários dos Correios, que financiam suas aposentadorias contribuindo para o Postalis. A queda de Fabrizio terminou por lá. Mas ainda promete começar por aqui. E isso aterroriza o PMDB. Leia aqui a reportagem de Diego Escosteguy, para a Época.

NO BLOG DO JOSIAS DE 17-5-14
Na sua primeira entrevista como presidência do TSE, o ministro Dias Toffoli revelou-se um personagem duro de roer. Ao defender a imposição de limites à atuação do Ministério Público na apuração de crimes eleitorais, o doutor homenageou o atraso. Ao advogar a adoção do sigilo nos processos de cassação de políticos, associou-se à obscuridade. Nos dois casos, Toffoli distanciou-se dos interesses da sociedade que lhe paga o salário no final do mês.
Suponha que você acredita que a política no Brasil pode virar, vai virar, tem que virar uma atividade menos indecente. Finja que a decência chegará agora, na eleição de 2014. Simule otimismo. Faça cara de quem acredita com toda força. Convença-se de que nada pode dar errado. Agora pense no que defende o Toffoli: limites à investigação e processos sigilosos. Desanimou, certo? Pois é!
Toffoli foi o relator da resolução do TSE que proibiu procuradores de investigar crimes eleitorais sem autorização de um juiz eleitoral. Rezam a Constituição e o Código de Processo Penal que tanto o Ministério Público como o Judiciário podem requerer a instauração de inquérito à Polícia Federal. Mas Toffoli acha que, no ramo eleitoral, nada pode ser feito sem que um juiz autorize.
Levada a voto no ano passado, a resolução de Toffoli prevaleceu no TSE com um mísero voto em contrário: o do ministro Marco Aurélio Mello. Em recurso ao STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pede a revogação da novidade. O recurso será julgado na semana que vem. Agora responda rápido: se a compra de votos e o caixa dois proliferam a despeito da atuação da PF e da Procuradoria, o que será da moralidade se for mantida resolução que empata a investigação?
Ao defender o sigilo na tramitação das ações de impugnação de mandatos de políticos suspeitos de ilegalidades, Toffoli esgrimiu uma tese inusitada. “Isso não é para proteger [o candidato]”, diz ele. “É para proteger o cidadão, o eleitor.” Heimmmm?!?!? “O que ocorre, na prática, é que uma prefeitura que está com o seu prefeito em vias de ser cassado ou o Estado com o seu governador, cria-se uma instabilidade administrativa de gestão.” Hã, hã…
O que o novo presidente do TSE afirmou, com outas palavras, foi mais ou menos o seguinte: se o prefeito ou o governador cometeram alguma picaretagem e podem ter o mandato cassado, o eleitor sofrerá menos se não souber. Ou, por outra: é melhor o sujeito conviver com a mentira do que ser atemorizado pela verdade que o espera.
Mas, calma, não desanime. Se um dia a tese de Toffoli vingar, a perspectiva será muito boa, extraordinária. Considerando-se o ritmo da Justiça, um picareta pode concluir o mandato sem que você seja arrancado do confortável refúgio da ignorância.

Líder do PR na Câmara, o deputado mineiro Bernardo de Vasconcelos Moreira tornou-se réu pela segunda vez no STF. Responderá pelos crimes de receptação de mercadoria, falsificação de documento, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Em decisão unânime, os ministros do Supremo receberam denúncia formulada pela Procuradoria da República contra o parlamentar.
A novidade chega duas semanas depois de Bernardo ter divulgado carta aberta na qual a bancada do PR na Câmara aderiu ao movimento ‘Volta Lula’. Sustenta-se no texto que só o antecessor de Dilma Rousseff pode “inaugurar um novo ciclo virtuoso de crescimento pela via da conciliação nacional”.
A decisão do supremo, tomada nesta quinta-feira (15), devolve Bernardo ao seu ciclo pessoal —de pouca virtude, na opinião do Ministério Público Federal. O deputado é acusado de participar de uma organização criminosa batizada de “mafia do carvão”. Operou entre 2005 e 2010. Fornecia a siderúrgicas mineiras carvão extraído de mata nativa como se fosse procedente de madeira de reflorestamento.
Na época em que o caso veio à luz, Bernardo dirigia uma siderúrgica chamada Rima Industrial. De acordo com a denúncia, o agora deputado estrelou o “grupo dos financiadores, mandantes e executores” do esquema que transportava e comercializava o carvão de origem ilícita. O fio da meada foi puxado a partir de um novelo tributário que levou à autuação da Rima em R$ 191 milhões.
O deputado tornara-se réu no STF pela primeria vez, em outubro de 2013, num outroinquérito relacionado à “mafia do carvão”. Nesse, responde por crime contra a ordem tributária. A Procuradoria sustenta que, entre 2005 e 2009, Bernardo, então dirigente da Rima, ordenou a compra de 910 cargas de caminhão com carvão de madeira ilegal.
No papel, o carvão de origem nativa virava carvão de árvore plantada. Com isso, a Rima se absteve de pagar ao fisco mineiro taxas que, somadas, alçaram a casa de R$ 8 milhões, acrescidas de multa imposta pela Secretaria da Fazenda de Minas Gerais, no valor de R$ 4,9 milhões, sujeito a correção.
Nos dois inquéritos, a transformação de denúncia em ação penal não significa a condenação do deputado. É nessa fase que o réu exerce o seu direito de defesa. Espera-se que Bernardo Vasconcelos e seus advogados tenham algo a dizer. Na primeira etapa, eles se esforçaram mais para desqualificar o modo como as provas foram obtidas do que para refutá-las no seu mérito.
O deputado Bernardo havia requerido, sem sucesso, a rejeição das denúncias. Alegava principalmente que as provas foram obtidas ilegalmente, já que resultaram de investigação feita pelo Ministério público mineiro, sem a abertura de um inquérito policial. Alegou também que, ao ser inquirido, não fora informado sobre o seu direito de silenciar e de não se auto-incriminar. Não colou.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM DE 17-5-14
Por Nilson Borges Filho (*)
Os marqueteiros da candidata Dilma Rousseff perderam uma boa oportunidade de ficarem calados. O programa eleitoral do PT, na verdade peça de propaganda para a reeleição da sua candidata à presidência, foi de um descaramento e tanto. O mau gosto prevaleceu, a verdade foi deturpada e o terrorismo barato foi a tônica da ladainha petista no horário eleitoral gratuito na última quinta-feira.
Um Lula exaltado – quase que perdendo totalmente a compostura – feito um biruta de aeroporto, que oscila ora para um lado ora para outro, sugere que os petistas que cometeram falcatruas devem pagar pelos malfeitos. A bancada petista na Papuda não deve ter gostada nem um pouco da sinceridade do guru da seita.
Quando estourou o escândalo do mensalão, Lula afirmou categoricamente que o seu partido devia desculpas à sociedade pelas malfeitorias praticadas e que se sentia traído. Até hoje foi incapaz de dizer os nomes dos traíras. Mais tarde, emparedado pelos mensaleiros, passou a defender a tese de que o processo que condenou pesos pesados do petismo tinha sido um julgamento 80% político. Até hoje foi incapaz de dizer qual o método científico que utilizou para chegar a esse percentual.
O partido da esperança está com medo, o Lulinha paz e amor se transformou num homem raivoso e destemperado, incentivando os torcedores a se deslocarem até aos estádios montados em jumentos. A falta de infraestrutura trará o caos nos dias dos jogos. As manifestações populares contra os gastos obscenos destinados aos preparativos para a Copa do Mundo batem às portas do governo e atingem a imagem de gestora implacável da presidente Dilma. 
Os hospitais públicos são depósitos de uma população doente jogada à própria sorte. Pessoas morrem diariamente nos corredores dos hospitais da rede pública por falta de atendimento. O que se discute é o presente de um País que há 12 anos deu um passo em falso, cujo povo foi ludibriado por falsas promessas.
O que se pretende é um futuro seguro com mudanças que assegurem aos brasileiros uma vida com um mínimo de qualidade. O que o povo deseja é poder sair às ruas e ter a certeza de que voltará são e salvo para o convívio familiar. O que se quer é um país de governantes que não sejam cúmplices de políticos travestidos de assaltantes dos cofres públicos.
Mais de 70% dos brasileiros desejam mudanças sim, porque o presente não lhes satisfaz. E são esses 70% que rejeitam tudo que aí está e apostam num salto de qualidade para um futuro melhor, sem o monstro da inflação a atormentar.
Nunca se roubou tanto quanto hoje em dia. Se investigações ocorreram devem-se em grande parte à vigilância dos meios de comunicação. As últimas pesquisas de opinião que mostram o desgaste do lulopetismo e a queda de aprovação da presidente Dilma amedrontam a cúpula partidária. O medo tomou conta dos apoiadores da candidata Dilma Rousseff.
Muitos partidos estão prontos para abandonar o barco petista. O programa do PT veiculado na quinta-feira é prova de que o governo começa a fazer água.
E, diga-se de passagem, exalando um cheiro ruim.
Aqueles que davam como favas contadas a reeleição da atual presidente chegaram a conclusão que o candidato Aécio Neves está no páreo. E já é visto por uma expressiva parcela dos eleitores como sendo o melhor candidato para fazer as mudanças. Com o menor índice de rejeição entre todos os candidatos, Aécio Neves é a esperança dos que esperam por um Brasil melhor. 
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.



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