DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 09-5-14

NO ESTADÃO DE 09-5-14
Fifa avisa aos torcedores que vão à Copa: o Brasil não é a Alemanha
Para a entidade, o maior desafio da falta de estrutura da Copa e da opção de levar o Mundial a todo o país será para os torcedores.
Valcke diz que governo Lula e Ricardo Teixeira pediram à Fifa para que as seleções não ficassem em apenas uma região e que a Fifa acreditou que, em cinco anos, a infra-estrutura de transporte estaria pronta
GENEBRA - A Fifa alerta aos milhares de torcedores estrangeiros que, nas próximas semanas começarão a desembarcar no Brasil para a Copa: não adotem os mesmo comportamentos e o mesmo planejamento como se estivessem na Alemanha na Copa de 2006. Quem reconhece isso é o próprio secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke. “Não apareça (no Brasil) achando que é a Alemanha”, disse. Segundo ele, foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a CBF de Ricardo Teixeira que insistiram que a Copa teria de ocorrer em todo o país e que as seleções não poderiam jogar apenas em uma região.
Para o futuro, Valcke aponta que a experiência da Fifa no Brasil deve levar a entidade a exigir que as futuras sedes se comprometam de uma forma mais rigorosa às exigências da entidade antes de ganhar o direito de sediar o evento.
Em uma conversa com agências internacionais nesta semana em Zurique, ele admitiu que, desta vez no Brasil, os torcedores não poderão nem dormir em seus carros ou em barracas como fizeram em 2006 na Alemanha e nem usar trens para ir de uma sede a outra.
O CEO da Fifa é claro em alertar que, em 2014, quem mais vai sofrer durante a Copa do Mundo no Brasil por conta das distâncias, falta de estrutura, preços altos, insegurança e falta de transportes são os torcedores. ”Eu sei que é difícil falar sem criar uma série de problemas. Mas minha mensagem para os torcedores é de que tenham certeza de que tenham tudo organizado quando viajem ao Brasil”, disse.
“Não há como dormir na praia, porque é inverno. Garanta sua acomodação. Não há como chegar com uma mochila e começar a andar. Não existem trens, não se pode dirigir de uma sede à outra”, alertou.
“Não apareçam no Brasil pensando que é a Alemanha, que é fácil se mover pelo país. Na Alemanha, você poderia dormir no carro. No Brasil não”, disse. ”O maior desafio será para eles (torcedores)”, disse. “Não será para a imprensa, não será para os times e nem dirigentes. Será para os torcedores”, alertou.
Ele admitiu que, em 2009, a Fifa sabia dos limites do Brasil em relação à infra-estrutura de aeroportos. Mas a aposta era de que haveria tempo suficiente para que todas as reformas fossem feitas. “Sabíamos disso. Mas isso era em 2009 e podemos esperar que você tem cinco anos para um país garantir que as estruturas estejam instaladas para entregar o que havia sido acordado”.
Lula  
Valcke deixou claro que a decisão de estruturar a Copa da forma que ela vai ocorrer não foi ideia da Fifa. Segundo ele, foi o governo brasileiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Ricardo Teixeira que fizeram questão de insistir com a Fifa de que a Copa teria de ocorrer em doze cidades e que as seleções não poderiam ficar em apenas uma região do País. A Fifa pede apenas oito sedes.
“É verdade que você multiplica os riscos ao ter mais estádios. Mas tivemos uma situação em que tínhamos um governo e um presidente, que naquele momento era Lula, que te explicam que a Copa deve ser para todo o Brasil, e não apenas para poucas cidades”, disse.
Valcke também deixou claro que o pedido para que a Copa se estruturasse dessa forma também veio de Ricardo Teixeira.
O dirigente da Fifa admite que o “lógico” seria dividir os 32 times em quatro grupos regionais, justamente para evitar que tivessem de sair de Manaus e jogar em Porto Alegre, de São Paulo a Recife. “Isso evitaria que eles tivessem de se mover para outras zonas do país”, declarou.
Mas a Fifa acabou sendo obrigada a abandonar a ideia de dividir o país em quatro, justamente por conta da insistência da CBF e do governo de que a seleção brasileira iria percorrer o Brasil em seus jogos.
Segundo Valcke, esse também foi um pedido do Brasil. “Eles não queriam que o Brasil jogasse apenas em uma parte do país”, disse. O problema é que, para o calendário da Copa funcionar, todos então teriam de viajar. Valcke, em 2007, foi pago pela CBF como consultor para ajudar a preparar a candidatura brasileira.
Valcke ainda apontou que a mudança de governo no Brasil no meio da preparação também afetou o andamento do processo. “Encaramos uma eleição geral no Brasil e não foi fácil sair de Luiz Inácio Lula da Silva para uma nova presidente. Sempre leva algum tempo para um novo governo entrar nos assuntos e tivemos também um número elevado de mudanças de ministros”, disse. Um deles, Orlando Silva, acabou caindo por conta de suspeitas de irregularidades.
Futuro  
Valcke não escondeu que a experiência no Brasil o leva a pensar que a Fifa, para as futuras Copas, deve adotar uma nova postura e exigir maiores compromissos do país sede. “Deve ser pelo menos parte do processo de candidatura que haja compromisso do país em uma série de pontos”, declarou.
Uma opção, segundo ele, é de que haja uma decisão vinda do Poder Legislativo sobre esses compromissos, e não apenas do presidente no momento da escolha do país. “Não pode ser apenas a decisão do presidente ou de um ministro. Mas deve ser apoiado pelo senado, congresso ou assembleia nacional”, disse. Isso, segundo ele, evitaria “potenciais conflitos”.
Valcke ainda se queixou da imprensa, apontando que ele havia se transformado na pessoa que é sempre citada quando há uma crítica a ser feita. Ele citou um estudo que avaliou que, em 63% dos casos, a imprensa apenas reproduziu comentários negativos que ele teceu sobre a Copa do Mundo.

Presidente do Supremo cassa concessão de trabalho de Romeu Queiroz
Para Barbosa, condenados a regime semiaberto só podem gozar do direito após o cumprimento de um sexto da pena; decisão abre brecha para revogar autorizações a presos do mensalão
08 de maio de 2014 | 18h 21
Mariângela Gallucci - O Estado de S. Paulo
Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, revogou nesta quinta-feira, 8, as permissões de trabalho e estudo externo que tinham garantido ao ex-deputado Romeu Queiroz o direito de ficar fora da prisão das 6 da manhã até a meia noite. A decisão abre caminho para que sejam cassadas as autorizações de trabalho concedidas a todos os condenados em regime semiaberto por envolvimento com o esquema do mensalão.
Barbosa baseou a decisão num artigo da Lei de Execuções Penais segundo o qual um preso no regime semiaberto somente pode ser autorizado a trabalhar fora da cadeia se tiver cumprido pelo menos um sexto da pena. Nenhum dos condenados do mensalão cumpriu esse período mínimo.
A menor pena no regime semiaberto recaiu sobre o ex-deputado José Genoino, condenado a 4 anos e 8 meses de prisão. Preso em novembro, Genoino somente terá cumprido um sexto da pena em agosto.
A decisão também pode dificultar a vida do ex-ministro José Dirceu, que pede autorização para trabalhar em um escritório de advocacia, fora do Complexo da Papuda. Dirceu cumpre pena de 7 anos e 11 meses, em regime semiaberto.
Ou seja, de acordo com a linha adotada na decisão de Barbosa, ele somente passará a ter direito ao trabalho externo apenas em março. Dirceu já trabalha no complexo penitenciário da Papuda, o que deve contribuir para abater alguns dias da pena.
Todas as autorizações de trabalho externo obtidas por condenados por envolvimento com o mensalão foram concedidas por juízes de Varas de Execução Penal. O STF delegou a eles a execução penal, mas determinou que todos os atos decisórios tomados no curso do processo deveriam ser submetidos diretamente a Corte para reexame.

NA FOLHA DE SÃO PAULO DE 09-5-14
Filha de Dirceu fura a fila para visitar o pai na prisão
MATHEUS LEITÃO
SÉRGIO LIMA
DE BRASÍLIA09/05/2014 02h00
Furando a fila dos parentes de detentos, um dos chefes de inteligência do sistema penitenciário do Distrito Federal, governado pelo petista Agnelo Queiroz, levou em um carro com placas frias a filha do ex-ministro José Dirceu para visitar o pai na penitenciária da Papuda.
A Folha acompanhou e fotografou a carona da filha de Dirceu, Joana Saragoça, anteontem, em um carro utilizado em operações sigilosas de Estado e conduzido pelo servidor da Sesipe (subsecretaria do sistema prisional) Wilton Borges.
Com a carona, Joana não enfrentou a longa fila de familiares de presos, de carro ou a pé, que começa a ser formada no final da tarde do dia anterior na entrada do presídio. Ela chegou às 8h55 e passou direto pela entrada de funcionários.
O objetivo dos familiares, ao chegar com antecedência, é passar o mais rapidamente possível pela série de procedimentos de segurança da Papuda, que pode durar até duas horas. São cerca de 2.000 pessoas em dia de visita, que dura de 9h às 16h.
Sergio Lima - 7.mai.2014/Folhapress 
Joana Saragoça, filha do ex-ministro José Dirceu, em carro dirigido por servidor do sistema carcerário
A Folha recebeu a informação de que visitas do gênero estavam ocorrendo há pouco mais de um mês. A reportagem apurou que ao menos uma visita ocorreu também numa quarta-feira e gerou mal-estar entre servidores da Papuda, que a apelidaram de "atendimento a domicílio" para familiares de Dirceu.
Em um primeiro momento, o governo do DF afirmou que não sabia da carona que facilitou o acesso da filha de Dirceu ao presídio.
GREVE DE FOME
Depois, divulgou nota segundo a qual a carona aconteceu porque Joana ajudava em uma investigação interna sobre a possibilidade de Dirceu fazer uma greve de fome em protesto por ainda não ter sido autorizado a trabalhar fora do presídio.
Na quinta-feira passada, reportagem da Folha já afirmava que, apesar de ter cogitado a medida, Dirceu já a havia descartado.
Segundo o governo, como notícias da greve de fome estavam "tendo repercussão no presídio", Joana foi "convidada a colaborar" com a apuração, mas estava "se sentindo insegura" de ir sozinha ao presídio da Papuda, o que motivou a carona.
Por fim, a Sesipe concluiu que Dirceu não está fazendo greve de fome. O governo do DF não explicou qual seria o exato risco para o sistema penitenciário que uma hipotética abstinência alimentar de Dirceu provocaria. A Vara de Execuções Penais do DF, que usualmente seria comunicada de uma investigação do gênero, disse não ter "informação sobre esse fato".
TRATAMENTO
O governo não respondeu se Borges já transportou parentes de outros presos da mesma forma à Papuda. Joana afirmou à Folha que "não conversa com jornalistas".
A assessoria de Dirceu informou que "cabe à Secretaria de Segurança do DF se posicionar sobre as visitas". Seu advogado, José Luis de Oliveira Lima, afirmou que só cuida de questões jurídicas.
Desde que foi preso após ser condenado a 7 anos e 11 meses ao regime semiaberto no processo do mensalão por corrupção ativa, Dirceu foi acusado, com outros presos do caso, de obter privilégios na Papuda, como comida diferenciada e até o uso de celular. Esta última acusação contra Dirceu teve investigação arquivada pelo presídio.
Em parecer encaminhado ao STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que "há indicativos bastante claros" de que os presos do mensalão recebem tratamento diferenciado.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO DE 09-5-14
  • Jair Rodrigues, ultimo show 06-05-14
    Em seu último show terça (6), em São Lourenço (MG), Jair Rodrigues deu risadas, plantou bananeira e, após cantar “Romaria”, olhou para o alto e se dirigiu à saudosa Elis Regina: “Olha, Pimentinha, dê um abraço aí no São Pedro e diga a ele que não estou com pressa, não!”

Investigadores da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, suspeitam que Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal, “operador” de negócios nada republicanos envolvendo a Petrobras e figurões da política, acumulou fortuna que incluiria dez navios, inclusive petroleiros, dos quais seria dono e/ou sócio. Supostas relações com a Transpetro, subsidiária da Petrobras, ainda serão esclarecidas pelas investigações.
A oposição acha que Sergio Machado, presidente da Transpetro, poderá ajudar a CPI a esclarecer pontos obscuros do caso Lava Jato.
Sergio Machado foi indicado e é mantido na presidência da Transpetro há 11 anos, graças à força política do amigo Renan Calheiros.
Foram casuais as descobertas mais importantes da PF sobre Paulo Roberto Costa. Ele anotava nomes, datas, valores, negócios, tudo.
Íntimo dos poderosos, Paulo Roberto Costa era chamado por “PR” pelos políticos ou “Paulinho”, como o ex-presidente Lula o tratava.
O governo Dilma ultrapassou os R$ 10,5 milhões em gastos com os cartões corporativos no primeiro trimestre do ano, segundo o portal Transparência. A novidade fica por conta dos gastos da bisbilhoteira Agência Brasileira de Inteligência (Abin), empatados com a Presidência da República. A Abin torrou R$ 1,713 milhão contra R$ 1,749 milhão do gabinete de Dilma. Ninguém sabe em quê: é tudo “segredo de Estado”.
Raro cartão da Presidência com contas abertas mostra gastos de R$10 mil com gasolina em um posto de São Bernardo (SP), onde mora Lula.
Com abastecimentos semanais de quase R$ 800, o combustível gasto daria para completar quase duas voltas pelas fronteiras do Brasil.
Já passou a barreira dos R$ 300 bilhões os gastos diretos do governo federal com amortização e juros da dívida pública, em 2014.
O presidiário Delúbio Soares implicou e até exigiu a demissão do agente penitenciário que o mandou raspar a barba, mas apara cabelos e bigodes com um barbeiro que o visita em seu gabinete na CUT.
O Ministério das Relações Exteriores vai  lançar um livro sobre as “realizações” da política externa nos últimos doze anos. Não será o livro branco, mas o livro em branco da diplomacia brasileira, nos anos do megalonanico ex-ministro Celso Amorim e sua turma.
Já tem mais de 5 mil páginas o processo contra Rosemary Noronha, amiga íntima do ex-presidente Lula e antiga chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, acusada inclusive de tráfico de influência.
Greves nos transportes públicos, como a que infernizou os cariocas, ontem, mostram a face burra do sindicalismo brasileiro, que não hesita em penalizar os pobres, a “classe operária”.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO DE 09-5-14

NO BLOG DO NOBLAT DE 09-5-14
Fausto Macedo, Estadão
O Ministério Público Estadual e a Procuradoria da República pediram à Suíça quebra do sigilo de contas e o bloqueio de valores de 20 investigados, inclusive empresas, por suposto envolvimento com o cartel metroferroviário de São Paulo.
Entre os alvos do cerco da promotoria está a offshore Badminton, constituída por um ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) – o nome da offshore é alusivo ao jogo de peteca popular desde a Idade Média no Reino Unido.

Júnia Gama e Maria Lima, O Globo
A queda de braço entre PT e oposição sobre a CPI da Petrobras pode levar o início das investigações para as vésperas da Copa do Mundo. Os petistas se recusam a apresentar seus integrantes para a CPI Mista, composta por senadores e deputados, de forma que prevaleça a comissão no Senado, onde o governo tem maioria confiável.
Senadores da oposição, por sua vez, não indicam nomes à CPI exclusiva do Senado para forçar a instalação da comissão mista, onde avaliam ter mais chances de superar a blindagem do Planalto.
O comando do PSDB já prepara uma contraofensiva à CPI Mista do Metrô de São Paulo, criada ontem na sessão do Congresso. O presidenciável Aécio Neves (MG) e o líder do partido no Senado, Aloysio Nunes (SP), levantaram casos que indicariam possibilidade de cartel em obras do governo federal com a Alstom. 

El País
O que era para ser um dia de injeção de ânimo do Governo brasileiro na opinião pública acabou se tornando mais um balde de água fria na presidenta Dilma Rousseff, a pouco mais de um mês do início da Copa do Mundo e em plena corrida eleitoral.
O otimismo que possivelmente seria vendido na visita da governante ao estádio de abertura do Mundial, em São Paulo, foi ofuscado nesta quinta-feira por mais uma morte de operários nas obras dos estádios do torneio –a nona até agora– e por protestos de movimentos sociais por moradia e contra os gastos da realização da competição, reforçando também o alerta em relação a possíveis manifestações durante a Copa nos moldes das que reuniram dezenas de milhares de pessoas em junho de 2013.

O Globo
Além de pegar a população de surpresa, a greve de rodoviários do Rio, feita nesta quinta-feira à revelia do sindicato da categoria e decretada por um grupo de apenas 300 pessoas, foi marcada pela violência. Nas contas do Rio Ônibus — sindicato que representa os donos de empresas de ônibus, onde trabalham 40 mil rodoviários —, 467 coletivos foram atacados e danificados por grevistas até as 18h.
O prejuízo é de cerca de R$ 2 milhões, segundo a entidade. Pela manhã, o motorista de um automóvel e 20 manifestantes se envolveram numa confusão, durante uma manifestação na Avenida Brasil, em Manguinhos. À tarde, em Jacarepaguá, outro protesto fechou por uma hora a Estrada dos Bandeirantes, no sentido Taquara.
O número de coletivos que circularam era pequeno, e os cerca de 1,8 milhão de passageiros viveram uma quinta-feira de caos, com pontos lotados e metrô, trens e barcas sobrecarregados. 

O Globo
O valor do arresto de bens de Eike Batista em até R$ 122 milhões pedido pela Justiça Federal do Rio de Janeiro equivale ao lucro obtido em duas vendas de ações feitas pelo empresário no ano passado, explica o juiz Flávio Roberto de Souza, titular da 3ª Vara Criminal/RJ e responsável pela decisão.
A medida cautelar, formulada pelo Ministério Público Federal (MPF), é um ato preventivo, que funciona como uma garantia de reserva de recursos. O bloqueio foi pedido com base na investigação do MPF, que resultou na instauração de inquérito da Polícia Federal para apurar supostos crimes financeiros cometidos pelo controlador da Óleo e Gás Participações (OGPar), antiga OGX, por crimes financeiros. 

NO BLOG DO CORONEL DE 09-5-14
Alguns dados da pesquisa Datafolha são mais relevantes que o próprio crescimento de Aécio Neves, ainda desconhecido por quase metade dos eleitores. 19% dos entrevistados responderam que Aécio é mais preparado para fazer as mudanças que 74% dos brasileiros tanto desejam. Em fevereiro eram 10%., o que mostra que Aécio está passando credibilidade e confiança para os eleitores. Dilma perdeu a aura de gerente, diante de tantos fracassos na sua gestão, alcançando apenas 15%. Junte-se a isso outro dado. Apenas 6 pontos percentuais separa, Aécio Neves da vitória no segundo turno. Em fevereiro passado esta diferença era de 14 pontos percentuais. Some-se a isso que Aécio só é conhecido bem ou um pouco por 42% dos entrevistados, contra 86% de Dilma Rousseff. Ao que tudo indica, não só teremos segundo turno, mas Aécio Neves poderá ser o mais votado.

A presidente sem autoridade recebeu os sem-terra após tentativa de invasão violenta ao STF. Ontem a presidente sem autoridade recebeu os sem-teto que promoveram invasões em sedes de empresas e ocupações em terrenos próximos ao estádio onde haverá o jogo de abertura da Copa. É a Copa padrão Dilma.
A 35 dias da Copa do Mundo, o país voltou a ter uma série de manifestações, relacionadas direta ou indiretamente com o Mundial. Foram registradas mobilizações em 12 regiões metropolitanas.
Em São Paulo, sem-teto que criticam os gastos com o evento invadiram sedes de três empreiteiras que participam da construção de estádios. Pouco depois, líderes do grupo foram recebidos pela presidente Dilma. A oposição criticou o encontro e atribuiu os protestos a um sentimento de rejeição ao governo.
No Rio, motoristas e cobradores em greve por aumento de salário danificaram 467 ônibus, segundo as empresas. Apenas 30% da frota circulou, prejudicando o deslocamento de milhares de trabalhadores.
A Polícia Federal e uma série de categorias anunciam greves para o período da Copa do Mundo, ameaçando transformar o país num caos.
A diferença em relação aos protestos de 2013 é que os atos de ontem foram patrocinados, em sua maioria, por sindicatos e movimentos de moradia. E trataram, por ora, de reivindicações restritas a esses grupos. No ano passado, as manifestações pela redução da tarifa tiveram grande adesão popular e resultaram numa extensa pauta de mudanças.(Folha de São Paulo)

NO BLOG DO JOSIAS DE 08-5-14
Em parecer enviado ao STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sustentou que o reajuste anual do piso nacional dos professores do ensino básico é constitucional. Previsto no parágrafo único do artigo 5º da Lei 11.738, de 2008, o reajuste foi questionado numa ação direta de inconstitucionalidade movida por seis Estados: Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina. Janot manifestou-se por requisição do Supremo, como de praxe.
O piso salarial do magistério já foi considerado constitucional em julgamento no próprio STF. Ele vem sendo atualizado anualmente por meio de portarias do Ministério da Educação. Em novo recurso ao Supremo, os governadores alegam que os reajustes só poderiam ocorrer mediante aprovação de lei. Sustentam que as portarias do MEC violam a Constituição.
Janot fez um histórico da encrenca. Lembrou que, em 2005, o MEC incluiu o reajuste anual dos contracheques dos professores do ensino básico na Política Nacional de Valorização dos Trabalhadores da Educação. No ano seguinte, 2006, aprovou-se no Congresso a emenda constitucional 53, que enfiou dentro da Constituição o piso nacional dos professores.
Decorridos dois anos, os congressitas aprovaram uma lei (11.738) para regulamentar o piso, tornando-o efetivo. Questionada na ação dos governadores, essa lei fixou a remuneração mínima dos professores do ensino básico em R$ 950 mensais por uma carga seminal de 40 horas, um terço das quais destinado a atividades extraclasse —correção de provas e preparação de aulas, por exemplo.
Para os governadores, a lei federal e as portarias do MEC desrespeitam a autonomia dos Estados. Janot discorda. Para ele, os Estados estão vinculados e subordinados ao modelo de federalismo confederativo que vigora no Brasil. Assim, a conversão do piso dos professores em preceito constitucional e sua consequente regulamentação legal não ferem a autonomia dos Estados, que estariam obrigados a dividir responsabilidades com a União no cumprimento de diretrizes nacionais.
A certa altura, o procurador-geral anotou: “O piso nacional do magistério, já julgado constitucional pelo STF, perderia sentido, caso não houvesse previsão legal de sua recomposição estipendiária.” Ele realça que a própria lei 11.738, aquela que o Congresso aprovou em 2008, prevê que o governo federal, os Estados e os municípios deveriam adequar seus planos de carreira e remuneração do magistério em dezembro de 2009.”
Nesse contexto, as portarias do MEC têm o objetivo de uniformizar o piso dos professores, evitando que cada ente da federação aplique a lei como bem entende. Na opinião de Janot, as portarias do MEC não obrigam o pagamento do valor definido para o piso. Elas apenas estabelecem “parâmetros” que permitem adequar as leis locais —estaduais e municipais— às regras da lei federal e da Constituição.
A posição do procurador-geral vai ao processo como mero subsídio. O Supremo pode levá-la em conta ou não na hora de decidir a querela. O julgamento ainda não tem data para acontecer. Agora, pergunte aí para os seus botões: que futuro pode ter um país em que governadores pedem à Suprema Corte que condene os professores da garotada pobre ao fim do mês perpétuo?

Num instante em que vários políticos afirmam que é preciso acabar com a roubalheira, a Justiça se prepara para demonstrar que muitos deles talvez precisem mesmo é de interrogatório. Nesta quinta-feira (8), o juiz federal do Paraná Sergio Moro, que preside o inquérito da Operação Lava Jato, quebrou o sigilo bancário das operações da Petrobras com empresas contratadas para erigir a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
O magistrado determinou à Petrobras que entregue em 20 dias os dados sobre transferências bancárias feitas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013 para o consórcio formado pelas empresas Camargo Corrêa e Sanko-Sider. A Polícia Federal suspeita que a Sanko-Sider transferia para políticos, por baixo da mesa, parte do dinheiro recebido da estatal.
Quebraram-se também os sigilos bancários de Paulo Roberto Costa (foto), ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, de uma empresa dele e de seus familiares. Preso no Paraná, Paulo Roberto — ou Paulinho, como Lula preferia chamá-lo— foi alçado à diretoria da estatal sob apadrinhamento do ex-líder mensaleiro do PP, José Janene, já morto. Depois, foi abraçado por um condomínio de partidos que incluía, além do PP, o PMDB e o PT.
O juiz Sergio Moro determinou a quebra dos sigilos a pedido do Ministério Público Federal. O avanço das apurações faz tremer os alicerces do Congresso.

O Ministério Público Federal criou um banco de dados nacional sobre os políticos ‘fichas-sujas’. Reunirá informações sobre pessoas que, condenadas na segunda instância do Judiciário, estão proibidas de disputar eleições. O objetivo é facilitar o trabalho dos procuradores da República que atuam na área eleitoral, apressando os pedidos de impugnação de políticos inelegíveis.
Serão cadastradas informações sobre sentenças condenatórias dos últimos nove anos, desde 2006. Os dados serão providos por mais de três dezenas de repartições públicas. Depois, a lista de condenados será cotejada com a relação de candidaturas registradas no sistema do Tribunal Superior Eleitoral. Por ora, o banco de dados da Procuradoria anota cerca de 11 mil nomes de ‘fichas-sujas’. Espera-se que a coleta das informações seja concluída até 19 de maio. Antes, portanto, das convenções partidárias de junho, que definirão os nomes dos candidatos às urnas de 2014.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM DE 09-5-14

http://www.youtube.com/watch?v=2LT7jEJwGYc

A destruição de acampamentos de estudantes que protestam contra o governo do tiranete comunista Nicolás Maduro em todo o país prova que a tirania bolivariana não conseguiu até agora dominar a revolta popular.
E o que aconteceu nesta quinta-feira, com o episódio de brutal violência e a prisão de 243 jovens, dá a medida exata da real situação. Ao mesmo tempo o líder oposicionista Leopoldo López e mais três prefeitos, continuam presos nos calabouços da polícia política do regime sem qualquer julgamento.
Transcrevo como segue abaixo das fotos, matéria do site da revista Veja, e acima um vídeo cujo link foi enviado ao blog por leitor da Venezuela, contendo um apelo aos brasileiros para que pressionem o governo da Dilma para que exerça algum tipo de ação sobre o governo de Maduro. No vídeo, uma jovem, que morou no Brasil e fala perfeitamente o português relata o que está acontecendo na Venezuela onde o povo enfrenta, além da repressão brutal, os assassinatos, torturas e a escassez de alimentos.
Além do Brasil, cujo governo da Dilma é comparsa da ditadura castrista que vigora na Venezuela, a comunidade internacional, sempre invocada por as tais entidades de direitos humanos, continua calada ante a ditadura do trapaceiro genocida Nicolás Maduro, títere de Fidel Castro e seu irmão Raúl.
O site da revista Veja traz uma reportagem sobre os últimos acontecimentos na Venezuela e uma entrevista com José Miguel Vivanco, diretor da ong Human Rights Watch para a América Latina. Leiam:
A Guarda Nacional Bolivariana e a polícia da ditadura comunista de Nicolás Maduro, atacou o acampamento do estudantes de madrugada de forma extremamente violenta destruindo tudo e prendendo 243 jovens. (Fotos do site da revista Veja)
Na madrugada desta quinta-feira, a Guarda Nacional Bolivariana (GNB) da Venezuela avançou sobre quatro acampamentos de estudantes em diferentes pontos de Caracas e deteve 243 jovens, numa ação que visa sufocar a pior onda de manifestações no país em décadas. Desde as 3 horas, pelo horário local (4h30 de Brasília), centenas de policiais fortemente armados tomaram os locais onde os opositores mantinham uma resistência pacífica havia algumas semanas. A ofensiva só confirma as conclusões do relatório da ONG Human Rights Watch divulgado nesta segunda. A entidade civil documentou e denunciou abusos cometidos pelas forças de segurança do governo de Nicolás Maduro. O documento adverte que as violações de direitos humanos não foram casos isolados, mas um padrão sistematicamente aplicado em diferentes locais do país – inclusive no interior de unidades militares.
Em entrevista ao site de VEJA, José Miguel Vivanco, diretor para a América Latina do Human Rights Watch, tocou em um ponto crucial para a crise na Venezuela: a pífia atuação de órgãos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União das Nações Sul-americanas (Unasul) e do Brasil – maior economia da América Latina e líder regional. Advogado com longa carreira em entidades que defendem os direitos humanos, Vivanco reconhece um pequeno avanço após as negociações intermediadas pela Unasul, sobretudo por causa dos primeiros diálogos entre governo e oposição. No entanto, segundo o advogado, o “sucesso ou o fracasso da iniciativa dessa organização está, em grande medida, nas mãos do governo brasileiro”, que vê sua posição de líder regional enfraquecer devido ao silêncio diante dos abusos.
O que a comunidade internacional poderia fazer para ajudar na crise da Venezuela? Quais seriam os papeis específicos de entidades como OEA e Unasul?
A comunidade internacional — particularmente os membros da Unasul que interagem com o governo venezuelano — deveria condenar energicamente os graves abusos que a Human Rights Watch documentou. Contudo, lamentavelmente, as organizações regionais como a OEA e a Unasul não têm desempenhado esse papel porque estão profundamente divididas. Existe um grupo importante de governos, que seja por razões econômicas ou afinidades ideológicas, entusiasticamente apoia o projeto político e o discurso do governo venezuelano. Esta defesa se ampara na soberania nacional e permite desqualificar qualquer crítica sobre direitos humanos como um esforço intervencionista e imperialista. Estes países, salvo contadas exceções, decidiram fazer vista grossa e consequentemente também têm evitado fazer pronunciamentos sobre a grave situação do país. (Continue lendo o texto)







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