DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 15-4-14

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES DE 14-4-14
Publicado no Estadão de 13-4-14
A suspensão, pela diretoria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da divulgação dos resultados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – que apresenta a situação do mercado de trabalho no País – deixa claro que, se for necessário para evitar que informações eventualmente negativas sobre o desempenho da economia causem danos à candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição, o governo do PT não hesitará um segundo para intervir em qualquer órgão público. Nem mesmo instituições como o IBGE, que construíram ao longo dos anos uma reputação reconhecida internacionalmente pela qualidade e isenção de seu trabalho e produzem informações essenciais para a formulação de políticas públicas e para decisões das empresas privadas e das famílias, escapam da volúpia petista pela permanência no poder.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO DE 15-4-14
Funcionários do Sistema Eletrobras marcaram para 24 e 25 deste mês “paralisações de advertência” em todo o País. Os sindicalistas exigem pagamento de “participação nos lucros” relativos a 2013, ano em que o balanço da Eletrobras, para desespero dos acionistas minoritários, registrou prejuízo R$ 6,2 bilhões. Os grevistas, que ameaçam greve geral no sistema, não mencionam “participação nos prejuízos”.
Em 2012, a Eletrobras já havia registrado prejuízo de R$ 6,8 bilhões. Somando 2013, já são R$ 13,1 bilhões perdidos em apenas dois anos.
Dilma fez a Eletrobras aderir à medida provisória 579, reduzindo-lhe a receita de geração e transmissão, para forçar redução na conta de luz.
Integram o Sistema Eletrobras empresas geradoras e distribuidoras de energia como Eletronorte, Eletrosul, Eletronuclear e Chesf.
Rebaixada pela Standard & Poor’s, a Eletrobras trocou a sede por um anexo no prédio de Furnas, também no Rio, para economizar o aluguel.
Os saques em espécie para as famosas despesas de pequeno vulto nos cartões corporativos do governo federal somaram mais de R$ 1 milhão nos primeiros dois meses do ano. Com sete dos dez maiores gastadores, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o que mais recorre aos saques para despesas totalizando quase sempre o limite permitido pelo Banco Central (R$ 1 mil) em vários dias.
Os saques nos cartões são para despesas de pequeno vulto, mas um servidor do IBGE torrou R$ 32 mil com saques seguidos de R$ 1 mil.
IBGE diz que os gastos são com despesas “onde não é possível usar o cartão de crédito”, mas não explica os valores sempre “redondos”.
A Polícia Federal investiga se o “PR” nos bilhetes ao doleiro Alberto Youssef é o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. São também as iniciais de Partido da República e… Presidente da República.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO DE 15-4-14

NO BLOG DO CORONEL DE 15-4-14
A A inaptidão do governo federal na gestão do patrimônio da maior empresa brasileira, a Petrobras, foi um dos pontos criticados pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, durante entrevista coletiva na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), nesta segunda-feira (14). O senador rebateu acusações feitas pela presidente da República, Dilma Rousseff, de que a oposição fazia “campanha negativa” contra a estatal.
“Quem está ferindo, está sujando a imagem da Petrobras, é o aparelhamento que o PT estabeleceu já há vários anos na empresa. A partir desse aparelhamento absurdo, nós estamos vendo todo tipo de irresponsabilidades”, disse.
“Acho que o caminho correto, nesse instante, seria a senhora presidente da República pedir desculpas, aos brasileiros, aos servidores da Petrobras que construíram durante 60 anos essa extraordinária empresa, desculpas em especial aos trabalhadores que colocaram ali recursos do seu Fundo de Garantia. Quem, em 2009, colocou R$ 100 na Petrobras, hoje tem R$ 35. Perdeu, portanto, 65% daquele investimento. Acho que está na hora da presidente da República devolver limpo o macacão da Petrobras”, avaliou.
Investigações
O presidente nacional do PSDB condenou a tentativa do PT e de partidos da base aliada de diminuir a relevância e o alcance das investigações que seriam promovidas por Comissão Parlamentar Mista de Inquérito acerca de negócios nebulosos da Petrobras. Ele ironizou o fato de a presidente Dilma considerar “irrelevante” uma empresa do porte da Petrobras ter um diretor atualmente preso e uma governança que permita a aquisição de um ativo que valia US$ 45 milhões por US$ 1,2 bilhão, caso da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
“Por isso que nós defendemos e vamos continuar defendendo a Petrobras. E isso não é pouco. A Petrobras é um patrimônio dos brasileiros”, afirmou. “Nós queremos reestatizar a Petrobras, tirá-la das garras de um grupo político e entregá-la aos interesses da sociedade brasileira. A Petrobras é um instrumento vital, fundamental ao crescimento da economia brasileira, mas foi submetida a instrumento de política econômica para controlar a inflação. 
A empresa está descapitalizada e, infelizmente, tentam desmoralizá-la. O que a oposição quer é impedir que ela continue sendo conduzida da forma que vem sendo até aqui”, completou. Após a entrevista coletiva, o senador Aécio Neves se reuniu com empresários da capital carioca no “Visões de Futuro”, evento de debates com propostas para o Rio de Janeiro e para o Brasil. (Rede 45)

André Vargas era o potencial futuro presidente da Câmara dos Deputados, o terceiro na sucessão presidencial. Era o nome mais poderoso do PT no Congresso Nacional.

Depois de um encontro com dirigentes do PT, o deputado André Vargas (PT-PR) decidiu renunciar ao mandato. Na semana passada, ele havia anunciado a renúncia ao cargo de vice-presidente da Câmara. Segundo pessoas próximas ao parlamentar, Vargas irá formalizar na terça-feira a renúncia. O parlamentar já redigiu até uma carta de renúncia, onde reclama que está sendo "massacrado pela imprensa" e que decidiu preservar a sua família.
Aliados de Vargas disseram que ele poderá ler a carta em Plenário, ou simplesmente encaminhá-la à Secretaria Geral da Mesa. O petista vai renunciar nesta terça, ou no máximo, na quarta-feira. O petista disse a aliados que está querendo proteger a família e que os próprios familiares vinham pressionando pela sua saída. Ele disse que estava muito triste em ter que abandonar o mandato. Até então, antes de ser pressionado pelo PT, ele vinha apenas aceitando deixar a vice-presidência da Câmara.
O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), disse que foi surpreendido e que ainda não havia sido informado da decisão. — Vejo com surpresa, porque ele declarou que não renunciaria ao mandato. Mas essa é uma decisão pessoal que só cabe a ele — disse Vicentinho. Vicentinho disse ainda que nesta terça-feira começa a discutir a sucessão de Vargas no cargo de vice-presidente da Câmara. O cargo só pode ser ocupado por um petista. (O Globo)

NO BLOG DO NOBLAT DE 15-4-14
Maria Lima, O Globo
Foi mais um caso desastroso de arrogância aliada à certeza de impunidade. No início do ano, na abertura da sessão legislativa, quando desalojou o quarto secretário Simão Sessim (PP-RJ) para sentar-se ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e fazer gestos para fotógrafos e companheiros, o então vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), não imaginava que vivia ali seus últimos momentos de poder.
Demorou pouco mais de dois meses para cair em desgraça. O petista paranaense enterra o projeto de se eleger senador na chapa de Gleisi Hoffmann (PT-PR), candidata ao governo do Paraná, e, depois, presidir o Senado e até sentar-se na cadeira da Presidência da República, durante os afastamentos do titular. 

Gabriel Barreira e Marcelo Elizardo, G1
O Tribunal do Júri de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, terminou na noite desta segunda-feira (14) o julgamento dos últimos dois policiais militares denunciados pelo Ministério Público por envolvimento no assassinato da juíza Patrícia Acioli.
Sammy dos Santos Quintanilha foi condenado a 25 anos de prisão em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha, por dar apoio moral e financeiro ao crime.
Handerson Lents Henrique da Silva recebeu pena mais leve, de quatro anos e seis meses em regime semiaberto, por violação de sigilo funcional qualificado, por ter indicado o endereço de Patrícia aos executores. Com a sentença, todos os 11 PMs julgados no caso foram condenados pela Justiça.

NO BLOG DO JOSIAS DE 14-4-14
Se Deus intimasse o PT a optar entre sua antiga cúpula que cumpre pena no sistema carcerário de Brasília e a humanidade, o partido daria uma resposta instantânea: “Morra a humanidade”. O deputado André Vargas (PT-PR) achou que seria beneficiário dessa mesma solidariedade fulminante e incondicional. Descobriu que pertence a um grupo de amigos 100% feito de inimigos.
Após resistir por vários dias, André Vargas renunciará ao mandato de deputado federal nesta terça-feira (15). “Não tem saída”, disse ele à repórter Natuza Nery “Vão continuar me sangrando até quando?” Empurrado para fora do palco pelo PT, o deputado ainda poupa a tribo. Atribui a renúncia ao desejo de preservar a família. Lorota.
André Vargas vai da sala de visitas para o quartinho de despejos para evitar que sua sangria política prejudique as candidaturas de Dilma Rousseff no plano federal e de Alexandre Padilha no Estado de São Paulo. Internamente, o PT diferencia Vargas dos mensaleiros.
Alega-se que Vargas achegou-se ao doleiro Alberto Youssef em benefício próprio. E os mensaleiros relacionaram-se com Marcos Valério em missão partidária. É como se uma seita religiosa informasse que não se responsabiliza pelos desvios de conduta de seus pregadores, exceto quando o crime for cometido em benefício da congregação.
Editoria de Arte/Folha
NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM DE 14-4-14
ANDRÉ VARGAS, O HOMEM-BOMBA DO PT, JÁ DETONOU AS CANDIDATURAS DE GLEISI E ALEXANDRE PADILHA.
Gleise Hoffmann: graças ao André Vargas, o povo do Paraná já sabe em quem não deve votar nunca mais. Tchau, Gleisi.
Comenta-se que o deputado petista André Vargas está a ponto de explodir, depois que Lula mandou o partido abandoná-lo, logo que foi descoberto seu esquema com o doleiro ‘Beto’.
A demolidora de CPI, que pretende ser governadora do Parará, Gleisi Hoffmann, e seu marido, o misterioso Paulo Bernardo, estão ferrados. Gleise voltará dentro de pouco tempo a ser o que sempre foi: nada. Idem o seu marido Paulo Bernardo.
O efeito Vargas, segundo conversas ao pé do ouvido, será também demolidor em São Paulo, reduzindo o Alexandre Padilha, a zero.
A propósito vale a pena ler um comentário que Reinaldo Azevedo formula em seu blog:
Segundo reportagem de Daniel Pereira e Robson Bonin na VEJA desta semana, os primeiros, digamos, “ameaçados” por Vargas são Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde, que vai concorrer ao governo de São Paulo, pelo PT; a senadora Gleisi Hoffmann, que deve disputar o governo do Paraná pelo partido, e seu marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Vargas estaria insinuando a “companheiros” que Paulo Bernardo é beneficiário de propinoduto da Petrobras e que seria intermediário de contratos entre o grupo Schahin, que costuma aparecer em escândalos petistas, e a estatal. O ministro teria recebido uma corretagem por isso, devidamente repassada ao “Beto”, que é como Vargas chama o doleiro Alberto Youssef. Leia Mais

Carga formada por componentes que seriam usados em mísseis foi despachada do Porto de Mariel, em Cuba, e tinham como destino a Coreia do Norte. Foto do site de Veja
A construção do Porto de Mariel, em Cuba, ganhou o noticiário nos últimos meses porque o governo brasileiro concedeu, via BNDES, um empréstimo de 682 milhões de dólares à ditadura cubana para assegurar a obra – dois terços do valor total estimado para o porto. Além disso, os detalhes da transação foram estranhamente mantidos em sigilo. Em janeiro deste ano, a presidente Dilma Rousseff esteve na ilha dos irmãos Castro para ainauguração oficial do terminal portuário.
Mas a história não acaba aí: um relatório elaborado por um painel de especialistas do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que Cuba utilizou o Porto de Mariel para abastecer com 240 toneladas de armamento um navio norte-coreano, em descumprimento a sanções internacionais contra o regime autoritário da Coreia do Norte. A operação, realizada há menos de um ano, fracassou porque a carga secreta foi descoberta por autoridades do Panamá, já no caminho de volta à Ásia.
Por causa do flagrante, foi possível encontrar os registros de navegação e reconstituir a rota do navio: em 4 de junho, o cargueiro Chong Chon Gang parou em Havana, onde descarregou rodas automotivas e outros produtos industriais. Em 20 de junho, o navio aportou secretamente em Mariel. Lá, o material bélico foi embarcado. Em 22 de junho, o Chong Chon Gang chegou a Puerto Padre, onde recebeu a carga de açúcar que seria usada na tentativa de esconder o armamento.
A maior parte da carga era formada por componentes que seriam usados em mísseis terra-ar, dos modelos C-75 Volga e C-125 Pechora. Dois caças Mig-21, desmontados, estavam no carregamento. Muita munição foi encontrada. Também havia lançadores de mísseis, peças de radares, antenas, transmissores e geradores de energia. Para diminuir os riscos, parte do material enviado recebeu uma nova mão de tinta: os containers perderam a cor verde, indicativa da carga militar, e foram pintados de azul.
Entre os fatos que chamaram a atenção dos investigadores, aparece justamente a escolha pelo Porto de Mariel: O relatório cita que a opção, em detrimento de Havana e Puerto Padre, é mais uma prova das más intenções de cubanos e norte-coreanos. "A carga foi aceita pelo navio sem os documentos básicos de envio, recibos de carregamento, relatórios de carregamento e relatórios de inspeção de carga", diz o texto da ONU. O navio Chon Chong Gang trazia uma declaração falsa de que carregava apenas cana-de-açúcar. E, na lista de portos pelos quais a embarcação passou, não há referência a Mariel.
O terminal construído com dinheiro do Brasil é descrito desta forma pelo relatório: "Mariel está sendo desenvolvido como um grande porto de águas profundas e como área de livre comércio por um consórcio Cuba-Brasil".
Os dois governos admitem que Cuba estava enviando as armas para a Coreia do Norte, mas alegam que o material passaria por reparos e seria devolvido à ilha dos irmãos Castro. O painel da ONU não se convenceu: o fato de a carga estar escondida se soma a orientações por escrito, encontradas a bordo, orientando a tripulação a preparar uma declaração falsa e enganar as autoridades do Panamá. O relatório fala em "clara e consciente intenção de burlar as resoluções".
As sanções que proíbem a venda de armas para a Coreia do Norte são consequência da insistência do regime comunista em manter seu projeto nuclear, inclusive para fins militares. Do site da revista Veja

NO BLOG UCHO.INFO
Indústria automobilística sente os efeitos da crise econômica e fala em férias coletivas e demissões
Sinal vermelho – O Palácio do Planalto pode até tentar camuflar a verdade quanto o assunto é a crise econômica, mas a bolha de virtuosismo, lançada por Lula e mantida por Dilma Rousseff, entra na segunda fase de estouros. A presidente tem afirmado de maneira reiterada que a crise resulta do cenário internacional e das manifestações da natureza no País, mas a verdade é que o descompasso econômico é fruto da incompetência que sobra em um governo conhecidamente paralisado.
Menina dos olhos do ex-metalúrgico Lula e um dos setores mais beneficiados com as isenções tributárias dos últimos anos, o segmento automobilístico começa a dar sinais de que sentiu os efeitos da crise. Com o recuo do consumidor, que mudou de hábitos e está pensando muito antes de contrair novas dívidas, a indústria automobilística usou de todas as estratégias para tentar desovar, nos últimos dias, um estoque de automóveis que correspondia a trinta dias de produção.
Como a estratégia não emplacou, apesar de todas as investidas do setor na seara de promoções e ofertas, algumas montadoras decidiram apelar às férias coletivas e aos planos de demissão voluntária. Isso porque o estoque de automóveis novos nos pátios das montadoras e nas concessionárias já corresponde a quase dois meses de produção.
Esse cenário não significa que o mercado de automóveis desaqueceu totalmente, pois os consumidores estão preferindo comprar carros usados. Ou seja, evitar demissões nas montadoras exigirá um enorme malabarismo do governo. A situação deve piorar nos próximos meses, quando o governo deve aumentar a carga tributária que incide nos automóveis.
Diante do preocupante quadro de crise econômica, em que o emprego não aumenta e a inflação continua resistente, obrigado a elevação das taxas de juro, a única solução para conter o avanço do mais temido fantasma da economia e baixar o consumo. O governo petista de Dilma Vana Rousseff vem tentando, desde janeiro de 2011, medidas de estímulo à economia – foram 23 medidas até agora – sem que nenhuma tenha apresentado algum efeito prático. Isso porque quando tenta-se combater um dos motivos da crise, provoca-se o surgimento de novo problema em outra ponta. Resumindo, algo parecido com o dito popular do “se ficar o bicho come, se correr o bicho pega”.
Há dias, conversando com profissionais da comunicação, o editor do ucho.info, quando questionado sobre a solução para a elevação de preços provocada pelo consumo excessivo, disse que lamentavelmente a situação chegou a tal ponto que o único remédio seria uma ligeira alta dos índices de desemprego, que em outro vértice surgiria com os custos sociais que cabem ao governo federal. Em outras palavras, o brasileiro acreditou na balela do consumismo lançada por Lula e no atual momento somente desempregado é que o cidadão reduzirá o consumo para um patamar responsável. Isso porque o Palácio do Planalto não apenas aposta na mentira, mas insiste em vender à população a ideia de que o Brasil é o país de Alice, aquele das maravilhas, e que a crise do momento é passageira.
Em termos acadêmicos, a solução citada pode parecer um tremendo absurdo, mas é preciso fechar alguma torneira para minar a resistência da inflação, que continua valente porque o governo não investiu em infraestrutura e tratou a desindustrialização como uma sandice qualquer. Pleno emprego, como vive o Brasil, sem uma indústria que atenda à demanda, é o mesmo que montar uma bomba-relógio. Acontece que desemprego em ano eleitoral é suicídio político.

Alvo de escândalos de corrupção e sem caixa, Petrobras pode reduzir participação no pré-sal
Pane seca – Em meio à grave crise que foi acirrada com os inúmeros escândalos de corrupção, a Petrobras continua sangrando os próprios cofres para passar à opinião pública uma imagem austera e de preocupação com o futuro. Ao custo de muito dinheiro, a petroleira intensificou a veiculação de campanha publicitária que trata de investimentos da ordem de R$ 20 bilhões em refinarias para produzir combustíveis de qualidade e ecologicamente corretos.
Ao brasileiro não importa saber se a empresa investe dinheiro para produzir um combustível adequado aos padrões internacionais do momento, mas, sim, o destino das fortunas que foram desviadas da empresa por meio de falcatruas não apenas consentidas pelo governo petista, mas com a participação de integrantes de vários partidos, incluindo o PT, nos esquemas criminosos.
A Petrobras enfrenta sérios problemas de caixa, tendo atrasado em diversas ocasiões, nos últimos meses, pagamento a fornecedores. A situação é tão crítica, que a empresa já trabalha, com o staff palaciano, na busca de uma solução que permita alterar o sistema de partilha do pré-sal, tão alardeado pelo desgoverno de Dilma Rousseff. Isso porque a Petrobras enfrenta dificuldades para investir na prospecção de petróleo e gás na camada pré-sal.
A ideia da Petrobras e do governo, que vem sendo mantida em sigilo, é reduzir a participação de 40% da Petrobras na partilha do pré-sal, medida que comprometerá o valor da empresa no mercado, assunto que Dilma prefere fingir que não existe.
O governo do PT não apenas inviabilizou a Petrobras no presente, com os muitos desmandos e casos de corrupção, mas inviabilizou a maior empresa brasileira em relação ao futuro. Com o anúncio da exploração de petróleo no pré-sal e a participação da Petrobras no negócio, a petroleira verde-loura viu o seu valor de mercado disparar, mas meses depois foi obrigada a assistir à própria derrocada, que surgiu no horizonte no vácuo do banditismo político que reina no Brasil.
Não custa lembrar que por ocasião do leilão do pré-sal, o Palácio do Planalto comemorou de forma efusiva a participação da Petrobras acima do percentual mínimo de participação (30%) estabelecido por lei. Na ocasião, o ucho.info alertou para o perigo de a empresa não ter recursos para fazer frente aos investimentos necessários. Para participar do pagamento de bônus à União, no valor total de R$ 15 bilhões, a Petrobras precisou fazer considerável esforço financeiro. O grupo vencedor do leilão do pré-sal é formado por Petrobras, Shell, Total e duas petroleiras chinesas.

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