DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 10-4-14

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO DE 10-4-14
Viúva do ex-deputado federal José Janene (PP-PR), um dos pivôs do escândalo do mensalão no Congresso, Stael Fernanda Janene pode ser peça-chave na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará denúncia contra a Petrobras envolvendo o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal. A viúva reivindicaria dinheiro em conta milionária do falecido marido no exterior, da qual o doleiro teria se apossado.
Janene teria feito a ponte entre Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto, envolvido na compra da refinaria da Pasadena, EUA.
O ex-líder do PP também era fortemente ligado ao vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), sócio de Youssef, que está preso.
O líder do SDD, Fernando Francischini (PR), garante que seu primeiro requerimento, se CPI for instalada, será para ouvir a “viúva explosiva”.
Líder da oposição na Câmara, Domingos Sávio (PSDB-MG) solicitou ao ministro Jorge Hage (CGU) informações sobre andamento e conclusão das investigações que levaram à demissão – na propalada “faxina” da presidenta Dilma em 2010 – dos ex-ministros Antônio Palocci (PT), Alfredo Nascimento (PR), Carlos Lupi (PDT), Orlando Silva (PCdoB), Wagner Rossi (PMDB), Pedro Novais (PMDB) e Mário Negromonte (PP).
Os ex-ministros, que foram alvos de denúncias de corrupção em 2010, saíram dos cargos, mas indicaram seus substitutos.
O líder da oposição questionou ainda a Controladoria-Geral da União sobre a devolução do dinheiro desviado ou apropriado indevidamente.
A entrevista de Lula a blogueiros amigos, terça-feira(08), consagra o “jornalismo de torcida”, com direito a aplausos e até assobios na plateia.
Relator da MP 627 no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) deve deixar à presidenta Dilma a tarefa de remover os mais de vinte “contrabandos” enxertados pelo relator e líder Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O Tribunal Superior do Trabalho multou a Petrobras em R$ 500 mil, pelo uso de uma “cooperativa de metalúrgicos” do Estado do Rio para recontratar ex-funcionários sonegando encargos trabalhistas.
Era lero-lero o complexo graneleiro de US$ 2 bilhões do grupo Chongqing Grain Group Corp em Barreiras (BA) para exportação. Em três anos só o mato cresce nos 100ha devastados, apurou a Reuters.
…”santa CPI”: enquanto os escândalos da Petrobras entram pela porta do Congresso, dona Inflação invade nossas casas pela janela.

NO BLOG DO CORONEL DE 10-4-14
Ontem, o Portal Vox publicou, com exclusividade, denúncia feita por Magda Brossard, filha do ex-ministro do STF, Paulo Brossard, de que Renan Calheiros, presidente do Senado, havia falsificado um parecer de seu pai para embasar o engavetamento criminoso da CPI da Petrobras proposta pela Oposição. Agora é o próprio Brossard quem confirma a fraude vergonhosa montada por Calheiros. Leia aqui o post de ontem. Abaixo, a matéria do Estadão.
O Senado mudou o sentido de uma decisão do Supremo Tribunal Federal para justificar a criação de uma "CPI combo" da Petrobrás. Ao defender sua posição favorável à investigação, na CPI, de vários fatos desconexos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que um habeas corpus concedido pelo Supremo na década de 90 "pacificou" o entendimento da Corte máxima de que "novos fatos determinados podem ser incorporados ao rol inicial" dos pedidos de CPIs. 
A comparação da frase de Renan com o texto original - do então ministro Paulo Brossard - revela, contudo, que a frase citada por Renan foi editada e seu contexto alterado. Em entrevista ao Estado, Brossard disse nesta quarta-feira, 9, que a Corte entendeu que não se pode incluir novos fatos no pedido inicial da CPI. Tal acréscimo, se houvesse fatos ligados, só poderia ocorrer no curso de uma investigação. Segundo o ex-ministro, se no decorrer das investigações forem descobertos novos fatos sem qualquer conexão com o objeto inicial da CPI, novas comissões de inquérito deverão ser instauradas. A decisão do Supremo foi unânime.
"Não, eu nunca disse isso", reagiu Brossard. "Uma das ideias centrais da CPI é justamente que a investigação deve recair sobre um fato certo. Não pode ser sobre dois, três, quatro temas. De forma alguma!"
‘Nada investigar
Brossard disse ainda que, desse modo, "vai terminar a legislatura, o século e não vai dar tempo de investigar nada. Significa não fazer investigação nenhuma". E foi adiante: "Me lembro perfeitamente que eu disse que nada impedia que, descoberto um fato novo congênere à investigação, seria irracional fechar os olhos. Mas tem que ser algo intrínseco ao escopo da CPI."
Para o ex-ministro e ex-presidente do STF Carlos Veloso, que participou daquele julgamento, a decisão deixa claro que não é possível acrescentar novos fatos ao pedido inicial de criação da CPI. Ele classificou como "fraude" a atuação da base aliada no caso da comissão destinada a investigar a Petrobrás. "Não poderia aditar o requerimento porque haveria uma fraude ao direito da minoria".
Seu entendimento, também, é que não há "caminho" para se ampliar o escopo da CPI, conforme proposta dos governistas. "(O pedido de CPI) preencheu os requisitos? Então tem direito para ser instalada", definiu, acrescentando que caberia aos governistas requerer outra CPI. "Tenham coragem de requerer a sua CPI e não se aboletar ao pedido alheio para fraudá-lo", criticou.
Temas 
A CPI da Petrobrás aprovada na CCJ do Senado destina-se a investigar contratos da petroleira, o porto de Suape, em Pernambuco e, ainda, contratos dos governos do Distrito Federal e de São Paulo com a Siemens para a construção de metrô. O plenário decidirá sobre o caso na terça-feira.
O Supremo volta a se debruçar sobre o assunto provocado pela oposição, que tenta garantir o direito de instalar uma CPI dedicada apenas a investigar a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobrás. A relatora será a ministra Rosa Weber.
(Comentário do editor do Blog do Estênio: "É nisso que dá por um notório celerado na presidência do nosso Senado.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO DE 10-4-14

NO BLOG DO JOSIAS DE 10-4-14
Em privado, André Vargas queixa-se de solidão. Considera-se abandonado pela cúpula do PT. Pelo menos não perdeu inteiramente o contato com a realidade. De fato, está só. O partido o fritava desde o final de semana. Lula achou melhor acelerar o processo. E deu com a frigideira na cabeça do companheiro.
Ao migrar do noticiário de política para o de polícia, Vargas subverteu a rotina do PT. Na sua anormalidade normal, o partido habituara-se a tratar os seus delinquentes com o mesmo tipo de deferência concedida aos membros de uma grande família. Que deve ter seu bom nome protegido mesmo quando se sabe que as acuações são verdadeiras.
O escândalo que engolfou André Vargas levou o petismo a concluir: o único crime que a solidariedade familiar não cobre, além de matar a mãe, é manter um relacionamento monetário com um doleiro chamado Alberto Youssef e deixar pistas para a Polícia Federal descobrir em pleno ano eleitoral.
Pressionado a renunciar ao mandato, André Vargas topou licenciar-se da Câmara por 60 dias. Espremido novamente, abdicou nesta quarta-feira da poltrona de vice-presidente da Câmara. Levado ao Conselho de Ética, tornou-se uma cassação esperando para acontecer. Fora isso, tudo vai muito bem no PT. Tudo sempre vai muito bem no PT. Nesta quinta-feira, a legenda reúne sua Executiva. Vão tratar de André Vargas.

NO BLOG DO NOBLAT DE 10-4-14
G1
Uma mulher foi atacada por um ladrão durante uma reportagem no Centro do Rio de Janeiro sobre roubos a pedestres. Enquanto dava entrevista para o RJTV, um menor passa por trás correndo e tenta tirar o cordão da vítima. O repórter chega a correr atrás, mas o jovem consegue fugir, sem levar cordão. O registro foi feito nesta quarta-feira (9).
"Chegou a arranhar o meu pescoço", conta a vítima, assustada. "Fiquei até nervosa."
É a terceira vez, em menos de três anos, que a equipe de reportagem da TV Globo faz flagrantes de roubos no Centro. Na Avenida Presidente Vargas, os furtos acontecem na altura da Central do Brasil todos os dias.

Martha Beck e Danilo Fariello, O Globo
O governo informou nesta quarta-feira que 13 grandes bancos públicos e privados vão participar da operação de socorro ao setor elétrico.
Um sindicato formado por Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual, Citibank, JPMorgan, HSBC, Votorantim, Credit Suisse, Bank of America, Goldman Sachs, Banco do Brasil e Caixa vai conceder um empréstimo de R$ 11,2 bilhões às distribuidoras de energia, para que elas possam arcar com os custos extraordinários da geração de energia térmica — mais cara que a hidrelétrica —, em função da falta de chuvas, e da compra de energia no mercado de curto prazo.
O valor divulgado é 40% superior aos R$ 8 bilhões previstos há menos de um mês, quando o governo anunciou um pacote de medidas para o setor. 

Denise Chrispim Marin, Estadão
O aval da frente opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) a uma negociação com o governo de Nicolás Maduro, que começou na quarta-feira, 9, dividiu a oposição. Enquanto alguns defendem a renúncia de Maduro, rejeitam o diálogo e pedem a continuação dos protestos, Henrique Capriles, governador de Miranda, que resistiu às manifestações populares, tende a liderar as conversas com os chavistas.
O diálogo ocorre sob mediação de uma missão da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), composta por chanceleres de Brasil, Colômbia e Equador, e do núncio apostólico em Caracas, Aldo Giordano. Nesta quarta, governo e MUD enviaram carta formalizando o convite ao Vaticano.






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