DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 1º-4-14

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
É hora de denunciar a nudez do reizinho que forçou a internação da Petrobras na UTI
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Especialista em jogo sujo, Lula aproveitou a reunião com empresários do Paraná para golpear Eduardo Campos abaixo da linha da cintura. “A minha grande preocupação é repetir o que aconteceu em 1989: que venha um desconhecido, que se apresente muito bem, jovem e nós vimos o que deu”, disse o palanque ambulante em 14 de março, agora empenhado em reduzir o candidato à Presidência pelo PSB numa versão pernambucana de Fernando Collor.
Uma semana antes, Campos ressalvara que as críticas que faz a Dilma Rousseff não se estendem ao ex-presidente de quem foi ministro de Ciência e Tecnologia. O afago foi retribuído com o pontapé desleal. Como engoliu em silêncio a comparação ofensiva, pode-se deduzir que o governador não sabe com quem está lidando. Se não acordar a tempo, poderá repetir mesmo equívoco cometido por José Serra no início da campanha de 2010, quando procurou convencer o eleitorado de que Lula e Dilma não são uma coisa só.
O desfecho da disputa atestou que fazer oposição à criatura e, simultaneamente, tratar com reverência o criador é um equívoco desastroso. Passados quatro anos, os que enxergam mais de um palmo além do nariz sabem que o poste é inseparável de quem o instalou no Planalto. Sem Lula, não existiria Dilma Rousseff. Sem o chefe supremo, o PT seria um partido nanico. Sem seu único deus, a seita estaria condenada à morte por inanição.
Só a oposição oficial ainda não consegue enxergar no grande farsante o alvo principal. Sobram em Lula flancos expostos. O que falta é um adversário disposto a atacá-los sem clemência. Os contragolpes de Campos poderiam começar, por exemplo, pela lembrança de que Collor foi publicamente redimido por Lula, em julho de 2009, de todos os pecados que cometeu, comete e cometerá.
A foto do encontro em Palmeira dos Índios atesta que os inimigos do século passado revogaram o sentimento da honra e se tornaram-se amigos de infância. Na campanha eleitoral de 1989, o candidato do PT foi submetido ao que considera “o pior dia da vida” pela aparição no horário eleitoral de Collor da ex-namorada Miriam Cordeiro, que o acusou de tentar interromper com um aborto a gestação da filha Lurian.
Nos anos seguintes, Lula referiu-se ao algoz como “aquele canalha ladrão”. Resolveu virar a página infame para abortar também a CPI que pretendia abrir a caixa-preta da Petrobras, lembrou o post inspirado na foto. O apoio do agora senador Fernando Collor ajudou o presidente a esconder o que se passava nas catacumbas da empresa estatal. Mas o abraço obsceno foi só parte do pagamento.
O preço do acordo foi muito além do simbólico, demonstrou em outubro de 2010 o texto republicado na seção Vale Reprise. O ex-presidente despejado do gabinete que desonrou também foi autorizado a instalar o afilhado José Zonis na Diretoria de Operações e Logística da Petrobras Distribuidora. Com a nomeação do afilhado, pôde dispensar-se de designar prepostos para missões de grosso calibre na maior das estatais. O afilhado está lá para isso.
Eduardo Campos também poderia ter lembrado que os dois nasceram um para o outro. Escancarado pela grossura explícita, o primitivismo de Lula pode ser visto com nitidez por trás do falso refinamento de Collor. Denunciado pela arrogância de oligarca, o autoritarismo de Collor é perfeitamente visível por trás do paternalismo populista de Lula. Em sua essência, ambos são primitivos e autoritários. Previsivelmente, lutam lado a lado neste março. Estão juntos na ofensiva destinada a matar no berço outra CPI da Petrobras.
Os oposicionistas têm mais uma chance de dar a Lula o tratamento que todo culpado merece. De novo, ele tenta escapar de um escândalo pelo atalho do silêncio. É preciso obrigá-lo a recuperar a voz para cobrar-lhe as explicações que não há. Foi ele quem infiltrou na Petrobras os envolvidos na história malcheirosa da refinaria de Pasadena. Foi ele quem premiou José Sérgio Gabrielli com a presidência da Petrobras.
Foi ele quem transformou Dilma em ministra de Minas e Energia, chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da estatal. Foi ele quem ordenou que a refinaria Abreu e Lima fosse construída em parceria com a Venezuela de Hugo Chávez. Foi ele quem rebaixou a instrumento político a empresa hoje devastada pela necrose administrativa e pela decomposição moral.
Foi Lula quem forçou a internação da Petrobras na UTI. Chegou a hora de denunciar a nudez do reizinho.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Um dos maiores símbolos da ditadura que se instalava no Brasil foi a destruição, por incêndio, da sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1º de abril de 1964. Exatos 50 anos depois, placas de alumínio escondem o mato e mais de R$ 50 milhões do Tesouro Nacional, concedidos no governo Lula para “construção da nova sede”. Até hoje a sede não foi construída. Talvez por culpa da ditadura…
Controlada pelo PCdoB, que aboliu eleição direta para sua diretoria, a UNE agradeceu com silêncio as generosas doações do governo Lula.
Após as doações milionárias, a UNE passou a ignorar denúncias contra o governo, do mensalão a questões específicas sobre Educação.
A UNE liderou lutas históricas, como a da criação da Petrobras, e 50 anos depois nem se importa com denúncias de malfeitorias na estatal.
A queda de Dilma nas pesquisas, para tristeza do vice Michel Temer, só acendeu sinal amarelo no PMDB, que torce pela volta de Lula.
Dos R$ 330 milhões em “restos a pagar” em emendas, prometidos por Dilma a aliados, R$ 110 milhões são do PT, e R$ 11 milhões do PMDB.
Além da velha refinaria americana de US$ 42,5 milhões, pela qual pagou US$ 1,2 bilhão, a Petrobras fechou em 2008 a compra de outra refinaria em Okinawa (Japão), por US$ 70 milhões, chamada… Nansei. Lembra muito o lema “Não sei”, em voga no então governo Lula.
Preterida para disputar Senado pela chapa de Henrique Alves (PMDB), a deputada Fátima Bezerra – que deve apoiar Robinson Faria (PSD) – cobrou do PT neutralidade de Dilma no Rio Grande do Norte.
Portugal andou com pires na mão, mas começa a se recuperar a taxas de crescimento notáveis: sua produção industrial subiu 3,8% em fevereiro. Os portugueses já ganharam o direito de rir do Brasil.
Os produtores do filme “Bruna Surfistinha”, sobre a conhecida garota de programa, tentam agora emplacar “SOS Pé na Bunda”, autorizados pelo Ministério da Cultura a captar R$ 1 milhão em renúncia fiscal.
…está esclarecido: o contrato da Petrobras para comprar a refinaria de Pasadena, nos EUA, foi assinado em 1º de abril.

NO BLOG DO CORONEL
Cinco dias após anunciar que pretendia ampliar o foco da CPI da Petrobrás para desgastar a oposição, o governo foi obrigado a recuar. Agora, a tática consiste em jogar todas as fichas na criação de uma segunda CPI, mista, formada por deputados e senadores, para investigar a formação de cartel no Metrô de São Paulo - plano que atinge o PSDB - e usar manobras regimentais para retardar os trabalhos da comissão da Petrobrás.
Se o PMDB se rebelar e criar mais dificuldades para o governo no Congresso, a Secretaria dos Portos - atualmente ocupada pelo técnico Antônio Henrique Silveira - pode entrar na negociação para apaziguar o aliado. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), garantiu que lerá hoje o requerimento para a instalação da CPI, que deve apurar, entre outras coisas, a polêmica compra da refinaria de Pasadena (EUA).
O Planalto considera a CPI como "favas contadas"desde a semana passada, mas apenas ontem ministros se reuniram com líderes da base aliada no Senado para discutir o assunto. A ideia de incluir em uma mesma CPI a investigação de denúncias do cartel de trens e de irregularidades envolvendo a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, foi considerada "uma estupidez" até por integrantes do PT.
Embora o plano do governo continue sendo o de embaralhar o jogo dos adversários e atingir os dois desafiantes da presidente Dilma Rousseff - o senador Aécio Neves, do PSDB, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB)-, ministros foram informados de que o Planalto não teria o apoio necessário para o que já se chama de "CPI Combo".
Por isso, a estratégia agora é investir na criação dessa segunda CPI, para investigar somente as denúncias atingindo tucanos. Os governistas também planejam usar o máximo do tempo possível até mesmo para indicar os integrantes da comissão. A estratégia de fazer "corpo mole" na CPI da Petrobrás foi acertada ontem em reunião no Planalto.
Enquanto isso, em sintonia com o Planalto, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) contabiliza 150 assinaturas para a criação da comissão que pretende vasculhar eventuais falcatruas em licitações de trens e Metrô em São Paulo durante administrações do PSDB. Para criar uma CPI mista, formada por deputados e senadores, são necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. "Até quarta acabamos de coletar as assinaturas na Câmara e aí vamos encaminhar para o Senado", disse Teixeira.
Afinados 
Aécio e Eduardo Campos conversaram novamente ontem, por telefone, e combinaram repetir o discurso em defesa da CPI da Petrobrás. "O governo tem maioria e pode apresentar requerimentos de CPI sobre qualquer assunto. Que faça as investigações, porque não as tememos", disse o pré-candidato tucano.
Na semana passada, Campos disse para Aécio que, se o governo continuasse com a tática de transformar a CPI da Petrobrás em uma "CPI do Fim do Mundo", na tentativa de se "vingar" da oposição, ele também tinha mais denúncias contra o governo para incluir no rol das investigações. "Podemos, por exemplo, investigar o que ocorre na Transpetro, e não apenas os negócios da Petrobrás", afirmou Campos. (Estadão)
Petrobras: diretor que era contra compra da sucata de Pasadena foi substituído por irmão de Gabrielli.
O trio que acabou com a Petrobras: são bilhões e bilhões de prejuízo na agora empresa estatal mais endividada do mundo, que perdeu metade do valor de mercado nos últimos quatro anos.

Presidente da Petrobrás América entre 2007 e 2008, o engenheiro Alberto Guimarães se opôs à proposta da estatal de comprar 100% da refinaria de Pasadena. Ele também se mostrou preocupado com o alto valor oferecido para a sócia belga Alstra Oil.
Sob o comando de José Sérgio Gabrielli, a Petrobrás comprou 50% de Pasadena em 2006 por US$ 360 milhões e ofereceu US$ 700 milhões aos belgas para ficar com toda a refinaria em dezembro de 2007. Quem assinou a proposta foi o então diretor da área internacional, Nestor Cerveró. Em setembro, porém, o então presidente da Petrobrás América, braço da estatal nos EUA, fez os alertas por e-mail aos executivos do Brasil.
Guimarães havia assumido o cargo em 1.º de janeiro de 2007. Em outubro de 2008 ele acabou substituído por José Orlando Azevedo, primo de Gabrielli. Naquela época, a Petrobrás e Astra Oil já haviam se desentendido e estavam em litígio. Azevedo ocupou o cargo até 2012, quando a estatal brasileira foi obrigada pela Justiça dos EUA a comprar os 50% da empresa belga, num negócio que superou US$ 1,2 bilhão.
Funcionário de carreira da estatal, o primo de Gabrielli foi afastado do cargo que vinha ocupando em uma subsidiária da Petrobrás na quinta-feira passada, um dia após o Estado revelar seu parentesco com o hoje ex-presidente da estatal.(Estadão)
André Vargas e sua companheira Dilma. Você alugaria um jatinho sem saber de quem é? Mostra o recibo, André Leva Jato! 

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), pegou emprestado um avião com o doleiro Alberto Youssef, pivô da Operação Lava a Jato, da Polícia Federal, que apura esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões em operações suspeitas.A viagem a João Pessoa, na Paraíba, foi discutida em uma conversa entre os dois por um serviço de mensagem de texto, no dia 2 de janeiro, segundo documentos da investigação da PF aos quais a Folha teve acesso.
De acordo com a troca de mensagens de um aplicativo chamado BBM'', Youssef agendou voo em jato particular para Vargas às 6h30 em avião de prefixo PR-BFM. Tudo certo para amanhã", diz mensagem originada pelo celular do doleiro. Não fica claro se o avião pertence a ele. "Boa viagem se (sic) boas férias", acrescenta. 
Procurado pela Folha, Vargas disse que conhece o doleiro há mais de 20 anos e que pediu o avião porque voos comerciais estavam muito caros no período, mas que pagou o combustível. Não sei se o avião é dele, ele foi dono de hangar e eu perguntei se ele conhecia alguém com avião", disse o petista. Apesar disso, Vargas diz ter cometido uma imprudência". "Eu não sabia com quem eu estava me relacionando. Não tenho nenhuma relação com os crimes que ele eventualmente cometeu."
O petista integra a ala do partido mais ligada ao ex-presidente Lula e se destacou nos últimos meses pela defesa dos colegas condenados no processo do mensalão. Na sessão de reabertura do Congresso, em fevereiro, ele chegou a provocar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa --que estava sentado ao seu lado--, erguendo o punho cerrado. O gesto foi usado por petistas ao se entregarem à polícia.
Em outra conversa, Vargas e Youssef discutem, segundo a PF, um assunto de interesse do doleiro no Ministério da Saúde. A transcrição não deixa claro que assunto seria esse, mas indica que ele teria sido tratado com o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Carlos Gadelha. A empresa citada é a Labogen, cuja folha de pagamento é de R$ 28 mil mensais e que, segundo a Operação Lava a Jato, que prendeu o doleiro, teria sido usada por Youssef para fazer remessas ilegais de US$ 37 milhões ao exterior.
O relatório de análise da PF identificou uma conversa onde Vargas diz que a reunião com Gadelha foi boa demais''. "Em outro momento, diz que Gadha' --possivelmente referindo-se a Gadelha-- garantiu que vai nos ajudar'." Vargas nega contato com Gadelha. Ele diz que Youssef o procurou para saber como funcionavam parcerias com o ministério. Segundo ele, Youssef e um grupo de investidores estavam tentando recuperar uma farmoquímica.
Sobre a mensagem, ele diz lembrar de ter encontrado um representante de Youssef no aeroporto, que não se recorda do nome, e que este o relatou que teria tido uma boa reunião com Gadelha. O Ministério da Saúde diz que Gadelha nunca recebeu o deputado em audiência e nem tratou com ele do contrato citado na investigação da PF. A Folha não localizou ontem o advogado do doleiro.

NO BLOG DO NOBLAT
João Domingos, Estadão
Sob o comando do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (foto abaixo), e do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, o PMDB do Rio Grande do Norte abriu um racha na coligação que apoia a presidente Dilma Rousseff, excluiu o PT da aliança local e se juntou aos principais partidos de oposição, a exemplo do PSB, PSDB, DEM e PPS.
O candidato a governador será o próprio Henrique Alves, numa coligação de cerca de 20 partidos. O Estado tem 2,5 milhões de eleitores.

BBC Brasil
A apreensão de 3,7 toneladas de cocaína em contêineres no porto de Santos –divulgada pela Polícia Federal nesta segunda-feira – aponta para uma possível participação do crime organizado brasileiro, incluindo o PCC (Primeiro Comando da Capital), em uma rota marítima do tráfico internacional de drogas.
Segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, o PCC pode estar exercendo a função de intermediário para quadrilhas internacionais. Seu papel no esquema criminoso seria vender cocaína trazida da Bolívia e de outros países produtores na América do Sul para traficantes internacionais, que a levariam para a Europa e a África.

O Globo
Um médico cubano que trabalhava no programa do governo federal Mais Médicos cometeu suicídio em um hotel em Brasília, afirmou um porta-voz do Ministério da Saúde nesta segunda-feira.
O homem de 52 anos foi encontrado morto no quarto de um hotel da capital federal, e a polícia local disse que se tratava de um caso de suicídio, disse o porta-voz. O ministério não divulgou o nome do médico ou mais detalhes sobre a morte.
Ele era um dos mais de 7.000 cubanos que estão no Brasil como parte de um programa que contrata médicos estrangeiros e também brasileiros para trabalhar em comunidades e áreas rurais remotas do país. 

Adriana Fernandes e Renata Veríssimo, Estadão 
O Ministério da Fazenda confirmou que a partir desta terça-feira, 1º, haverá aumento da tributação que incide sobre cerveja, água, isotônicos e refrigerantes.
A elevação da tributação já estava programada desde 2012, mas havia uma expectativa de que o governo adiasse mais uma vez a mudança por conta da pressão de alta da inflação nesse início do ano, das eleições presidenciais e da Copa do Mundo.

Governo da Venezuela obriga proprietários a vender imóveis a inquilino
O Globo
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu obrigar os proprietários de imóveis alugados há 20 anos ou mais a vendê-los a seus inquilinos.
A medida, já publicada no Diário Oficial, determina que os donos terão 60 dias para fazer a oferta dos apartamentos, cujo preço será determinado por um órgão estatal. A medida provocou polêmica no país: apesar de o deficit de imóveis na Venezuela ser alto e afetar mais de 3,7 milhões de famílias, críticos tacharam a ação de inconstitucional.
A novidade prevê que os inquilinos tenham prioridade sobre a compra, mas, se não o fizerem, o imóvel deve ser vendido mesmo assim.
Os proprietários que descumprirem o prazo para anunciar a venda serão multados em 2.000 unidades tributárias, o equivalente a 254 mil bolívares, ou US$ 40 mil. O valor deve ser pago em cinco dias; caso contrário, a multa será dobrada. Depois disso, o apartamento pode ser embargado.

NO BLOG DO JOSIAS
Rival será Dilma ou Lula? Tanto faz, diz Aécio
O presidenciável tucano Aécio Neves fez uma palestra para empresários, em São Paulo. A certa altura disse, sob aplausos, que não escolhe adversários para 2014. “Para mim, não me importa se é o ex-presidente Lula, se é a presidente Dilma, o que eu quero é derrotar o modelo que não vem fazendo bem ao Brasil e iniciar um novo ciclo de meritocracia no país.”
Aécio realçou a sem-cerimônia com que os petistas falam da volta de Lula num instante em que Dilma atravessa um “momento de turbulência”. E martelou: “Nossa disputa não é pessoal. É contra essa modelo que está aí. Eu não temo essa eleição qualquer que seja o nosso adversário.”
A hipótese de Lula tomar a vaga de Dilma é remota. Teria dificuldades até para construir um discurso. Como justificaria a debilidade gerencial de uma personagem que vendeu em 2010 como uma supergerente? Ao injetar o improvável em sua palestra, Aécio apenas aponta para a parte que mais admira na anatomia da candidatura de Dilma: os pés de barro.

NO BLOG UCHO.INFO
Pasadenagate: escândalo da obsoleta refinaria pode arrastar Erenice Guerra para o olho do furacão
Efeito cascata – Depois de uma semana marcada pelos muitos escândalos que jorram na Petrobras, a presidente Dilma Rousseff conseguiu desfrutar de uma leve pausa no noticiário nacional, que nesta segunda-feira (31) abriu espaço para os cinquenta anos do golpe militar de 1964. Como já era esperado, a esquerda aproveitou a data para falar em democracia, algo que os atuais donos do poder nem de longe praticam na plenitude.
Vencido o cinquentenário da revolução militar, o cipoal de escândalos da Petrobras não pode ser esquecido pela população, pois trata-se de gestão temerária e criminosa da maior empresa brasileira, patrimônio dos brasileiros.
Muitas foram as mensagens recebidas pelo ucho.info afirmando que o escândalo da refinaria texana de Pasadena é assunto antigo, mas foi a própria presidente Dilma Rousseff quem ressuscitou o tema e permitiu que o assunto acabasse alvo de um requerimento de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado Federal.
A presidente, como herdeira política do malandro Lula, alega que não sabia das cláusulas do contrato de compra da obsoleta refinaria norte-americana, negócio que surrupiou do bolso dos brasileiros US$ 1,18 bilhão. Então chefe da Casa Civil, Dilma presidia o Conselho de Administração da Petrobras à época do negócio. E por isso tinha a obrigação de saber dos detalhes de um negócio bilionário e que seria realizado com o suado dinheiro do contribuinte.
Como se não bastasse sua obrigação como conselheira da estatal, Dilma sempre foi conhecida como uma especialista em minas e energia, além de ser festejada por sua competência como administradora. Mas todos os seus predicados foram por água abaixo, assim como uma plataforma petrolífera que é engolida pelo mar.
Dilma Vana Rousseff pode se agarrar à desculpa que preferir, mas é inadmissível a alegação de que desconhecia os detalhes contratuais que fizeram com que a Petrobras adquirisse por quase US$ 1,2 bilhão uma empresa que valia apenas US$ 42 milhões. Se o Conselho de Administração errou, com base em laudo técnico “falho” de Nestor Cerveró, o Conselho Fiscal da Petrobras deveria ter sido diligente e impedido o negócio.
Por ocasião dos fatos, o Conselho Fiscal da Petrobras contava com a participação deErenice Guerra, pessoa de confiança de Dilma. Advogada e chefe da consultoria jurídica do Ministério de Minas e Energia, na época em que Dilma comandou a pasta, Erenice deveria ter se preocupado com os detalhes do contrato draconiano que sangrou os cofres da petroleira verde-loura. Não apenas por ser uma operadora do Direito, mas pelo fato de assessorar a ministrar responsável por zelar pela Petrobras, inclusive.
Fiel escudeira da atual presidente da República, Erenice Guerra rumou para a Casa Civil quando Dilma assumiu a vaga deixada por José Dirceu, que caiu no vácuo do escândalo do Mensalão do PT. Secretária-executiva da chefe Casa Civil, pasta que assumiu quando Dilma se desincompatibilizou do cargo para concorrer à Presidência da República, Erenice sempre falava em “put option” nas reuniões que comandava no Palácio do Planalto. Foi a cláusula de “put option” que obrigou a Petrobras a comprar a parte da Astra Oil na refinaria de Pasadena.
Erenice, como membro do Conselho Fiscal da Petrobras, sabia dos absurdos que constavam do contrato de compra de 50% da refinaria de Pasadena, portanto tinha o dever de, já devidamente instalada na chefia da Casa Civil, ordenar que o caso fosse apurado com o devido rigor. Ao contrário, Erenice preferiu o silêncio obsequioso como forma de proteger a agora presidente Dilma Rousseff.
Aumentam as pressões sobre testemunhas e Judiciário para livrar o assessor pedófilo de Gleisi
Contagem regressiva – Está chegando a hora da verdade para o pedófilo Eduardo Gaievski, o ex-prefeito de Realeza que a senadora Gleisi Hoffmann (PT), então ministra chefe da Casa Civil, levou para Brasília para assessorá-la e comandar as políticas do governo federal crianças e adolescentes.
Quando Gaievski foi levado à capital dos brasileiros na condição de assessor especial da Casa Civil, muitos já sabiam que o petista era um pedófilo perigosíssimo e estava sob investigação do Ministério Público do Paraná pela prática de 27 estupros de menores, 17 contra vulneráveis (menores de 14 anos). Gaievski está preso desde agosto de 2013 e a sentença pela primeira leva de crimes (durante sua prisão surgiram muitas outras meninas e testemunhas de seus crimes, gerando novos processos) está para sair.
Às vésperas da sentença, que deve ser proferida em abril, multiplicam-se as pressões do PT sobre as testemunhas e sobre o Judiciário paranaense. A máquina do PT vem agindo de forma pesado na tentativa de livrar o pedófilo, que por diversas vezes ameaçou contar o que sabe sobre o modus operandi do partido e os bastidores da Casa Civil.
O petista Gaievski foi prefeito de Realeza por dois mandatos consecutivos e sabe tudo sobre como é operado o caixa dois do Partido dos Trabalhadores. Gleisi Hoffmann, que levou o pedófilo para trabalhar ao lado da presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, teme que o escândalo seja reativado com a sentença, o que prejudicaria sobremaneira o seu combalido projeto político de se instalar no Palácio Iguaçu a partir de janeiro de 2015.
O escândalo do pedófilo da Casa Civil foi agravado pelo fato de que seus crimes estavam sob investigação do Ministério Público há três anos quando Gleisi o levou a Brasília. Seu prontuário era acessível pela internet e, mesmo assim, passou pelos controles da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que investiga o currículo de todos os são indicados para trabalhar próximos à presidente da República. A suspeita é de que a ficha de Gaievski foi devidamente pesquisada e analisada, mas alguém acabou se responsabilizando pessoalmente pelo pedófilo.
Crise econômica se grava a cada dia, mas Dilma continua vendendo o Brasil como o “País de Alice
Bomba acionada – Ode à incompetência, a presidenteDilma Vana Rousseff disse, no último sábado (29), que não se abalará com “julgamentos apressados” e “conclusões precipitadas” acerca da política econômica adotada por seu desgoverno. A declaração foi uma resposta à decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor’s de rebaixar a nota de crédito do Brasil, que passou para “BBB-”.
“Tão pouco nos abalaremos com julgamentos apressados, com conclusões precipitadas que a realidade desmentirá. Todos sabemos que, em economia, a realidade sempre se impõe”, afirmou a petista, como se o Brasil fosse a reedição do fabuloso País de Alice, aquele das maravilhas.
Na condição de garantia da continuidade – assim ela foi apresentada por Lula aos eleitores brasileiros, Dilma conseguiu dar seguimento à destruição da economia brasileira, cuja recuperação exigirá décadas de esforço continuado por parte dos brasileiros.
Há um visível nó na economia nacional, mas os palacianos, preocupados com a permanência no poder, preferem continuar enganando a parte desavisada da opinião pública, como se a capacidade de raciocínio do brasileiro fosse nula. Se a maioria da população não tem conhecimento suficiente para compreender os fundamentos bizarros da política econômica adotada por Dilma e seus asseclas, a crise começa a ser sentida no momento em que o salário acaba e sobra mês. O que vem acontecendo de forma recorrente e se alastrando para diversos segmentos da sociedade.
Dilma pode dizer o que bem quiser, até porque o Brasil ainda é uma democracia, mesmo que teórica, mas não há como negar os números da economia, que apontam cada vez mais para uma crise crescente e preocupante. Nesta segunda-feira (31), o Banco Central trouxe as expectativas do mercado financeiro sobre a inflação oficial e o crescimento da economia. De acordo com o Boletim Focus, os analistas preveem que o IPCA deve encerrar o ano em 6,3%, contra 6,28% da previsão da semana anterior. É importante lembrar que o teto da meta fixado pelo governo é de 6,5%.
Em relação ao crescimento da economia em 2014, os analistas do mercado também revisaram as projeções. A previsão de avanço do PIB neste ano caiu de 1,70% para 1,69%. Fora isso, os economistas apostam que o crescimento da indústria será ainda menor em 2014, enquanto a confiança dos empresários do comércio e do setor de serviços vem caindo lenta e continuadamente.
Para provar que Dilma Rousseff joga para a plateia ao desdenhar da decisão tomada pela agência S&P, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve elevar a taxa básica de juro (Selic) para 11% ao ano. A Selic está atualmente fixada em 10,75% ao ano, com previsão de encerrar 2014 em 11,25%. O que mostra que a inflação continua dando mostras de resistência. Não custa lembrar que toda vez que o BC eleva a taxa básica de juro, a dívida pública brasileira aumenta e a possibilidade de uma reação da economia diminui.
O governo de Dilma Rousseff não apenas faz questão de exibir sua já conhecida incompetência, como insiste em alimentar uma bomba-relógio que tende a explodir no curto prazo. A decisão burra dos palacianos de represar preços – como energia elétrica, combustíveis e transporte público – fará com que a inflação exploda em algum momento, o que certamente provocará um desastre na economia do País.
No mesmo período em que os técnicos da Standard & Poor’s estavam no Brasil, o desgoverno de Dilma Rousseff abusava das maquiagens contábeis para tentar cumprir a meta de superávit primário – economia feita para o pagamento do juro da dívida. Para não comprometer os mentirosos planos do governo, as autoridades econômicas resolveram socorrer as empresas de energia elétrica com um empréstimo-ponte a ser concedido pelo BNDES. O dinheiro será repassado a uma entidade que congrega as empresas do setor, mas tudo leva a crer que o empréstimo jamais será pago e acabará no bolso do contribuinte.
Apesar de todas essas evidências que confirmam o momento macabro da economia brasileira, Dilma Rousseff, que está preocupada apenas com a reeleição, insiste em se apresentar como a única herdeira de Aladim, o gênio da lâmpada maravilhosa. Enfim…








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