DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 27-3-14

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Caso tivesse existido na Idade da Pedra, um Diosdado Cabello seria condenado por excesso de primitivismo ao isolamento perpétuo na mais remota das cavernas. Como vive na Venezuela bolivariana, o ex-tenente do Exército que virou sargentão da tropa chavista usa a fantasia de presidente da Assembleia Nacional para ampliar o acervo de afrontas que envergonham o mundo civilizado. A mais recente foi a cassação sumária do mandato da deputada María Corina Machado.
Decidida a participar de uma sessão da Organização dos Estados Americanos (OEA), para denunciar ao mundo o que ocorre em seu país, a brava oposicionista aceitou o convite para incorporar-se temporariamente à delegação do Panamá como embaixadora suplente. Decidido a afastá-la do Congresso, Cabello alegou que a inimiga violara dois artigos da Constituição para confiscar-lhe a cadeira e advertir que, desprovida de imunidades parlamentares, poderá ser presa a qualquer momento.
Cabello é um prontuário que implora por cadeia. Em vez de purgar seus muitos pecados numa gaiola, quer manter numa cela a deputada que nada fez de errado. “Ainda que o tivesse feito”, ressalva um editorial doEstadão nesta quarta-feira, “a cassação só poderia ser imposta pelo Tribunal Supremo de Justiça, depois de devido processo”. Em seguida, o texto desmonta a conversa de 171 forjada para estuprar a verdade e a lei.
“Um dos artigos que a deputada teria transgredido é o de número 149, que proíbe servidores públicos de aceitar cargos de governos estrangeiros sem autorização legislativa”, prossegue o editorial. “A proibição não se aplica a detentores de mandato eletivo. O outro artigo supostamente infringido, o 191, impõe a perda da cadeira a deputados que venham a aceitar ou exercer cargos públicos. O despropósito é flagrante ─ não há como equiparar o convite panamenho a María Corina à aceitação ou ao exercício de função pública”.
Ela estava em Lima quando soube da insolente arbitrariedade parida pelo degolador de mandatos. “Sou deputada porque o povo me elegeu”, revidou. Nesta terça-feira, de volta à Venezuela, recomeçou a aula de altivez. “Nunca fui tão deputada quanto agora”, avisou. Como atesta o post reproduzido na seção Vale Reprise, María Corina precisou de menos de três minutos para colocar Hugo Chávez em frangalhos. E jamais se rendeu aos cabellos que infestam a Venezuela, demonstram as fotos que ilustraram o post aqui publicado em 4 de maio de 2013.
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A foto à esquerda mostra a deputada que chegou ao Congresso para participar da sessão interrompida pela violência dos devotos de Hugo Chávez. A foto à direita mostra a María Corina que chegou ao hospital depois das agressões selvagens. Somadas, mostram que Diosdado Cabello é apenas um canalha a serviço da seita que tem como único deus um cadáver em decomposição (que de vez em quando vira passarinho). É um reincidente sem remédio, prova o vídeo que mostra o bucaneiro chavista em ação na tarde de 16 de abril de 2013.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=3TRRaxh0loQ
“Eu me sinto mais deputada do que nunca”, reiterou María Corina já no desembarque em Caracas. O que achou da punição anunciada pelo presidente a Assembleia Nacional? “Um deputado só pode ser destituído por renúncia, morte ou sentença expedida por um tribunal”, ensinou. “Mesmo que houvesse um crime ─ e não há ─, Cabello não tem poder para destituir ninguém. O que ele fez foi uma aberração”. Maria Corina também lastimou a omissão da OEA, que considerou desnecessário debater a questão venezuelana porque, segundo seu presidente José Miguel Insulza, a entidade “não tira nem institui chefes de governo”.
“A OEA tem de defender e promover a democracia”, replicou Maria Corina. “É o que se estabeleceu na Carta Democrática Interamericana, assinada em 2001. Se essa carta não se aplica ao que està acontecendo na Venezuela, então não serve para nada. Como se chama um regime que persegue, reprime, tortura, censura a imprensa e assassina? Ditadura”. As ameaças do brucutu que comanda a Assembleia Nacional não a intimidam. Ela já informou que estará no plenário na próxima sessão.
Cabello que se cuide: em poucas horas, vai constatar de novo que é muito complicado lidar com essa mulher que não capitula.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), que será divulgado nesta quinta-feira (27), revela o fracasso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) para Saúde e Saneamento, lançado em 2011. De acordo com a pesquisa, a apenas nove meses do fim do prazo, o governo federal só conseguiu entregar 14 das 513 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) prometidas para todo o País.
Além de ficar muito distante das metas do PAC-2, o governo Dilma não entregou qualquer UPA prometida para 20 estados.
No DF, por exemplo, no quintal do Planalto, a promessa era inaugurar 10 UPAs até dezembro de 2011. Três anos depois, existem apenas 4.
O finório Nestor Cerveró, operador da superfaturada refinaria, tem um dos olhos quase fechado. Imagine se tivesse os dois bem abertos.
A Federação Única dos Petroleiros é contra a CPI da Petrobras, que após o governo Lula pulou de 46 mil para 85 mil funcionários. Inchaço, aliás, que dobrou o faturamento da FUP com imposto sindical.
Pode ser coincidência, mas um mês após a visita a Cuba do pé-frio de Lula com o senador Blairo Maggi (PR-MT), para discutir plantio de soja com Fidel, dois incêndios devastaram 8 mil hectares em Camagüey.

NO BLOG DO CORONEL
No Relatório da Administração de 2005, a Petrobras informava aos acionistas e aos brasileiros que havia adquirido 50% da Refinaria de Pasadena, Texas, Estados Unidos, por U$ 370 milhões. No entanto, na informação prestada à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a venda foi realizada por U$ 416 milhões. A pergunta que não quer calar: onde foram parar U$ 46 milhões de dólares? 
No Relatório de Administração de 2006, a Petrobras comemorava o bom negócio e informava que os investimentos previstos para a refinaria Pasadena alcançariam U$ 2 bilhões. 
No entanto, o bom negócio logo virou um mico. No Relatório de 2007, a Petrobras informa que a refinaria processou apenas 90,8 mil barris por dia, 10% abaixo da capacidade. No Relatório de 2008, a performance informada é ainda pior: a refinaria processou apenas 68,8 mil barris por dia, mais de 30% abaixo da capacidade de produção. A explicação foram paradas não programadas. 
Na prática, a refinaria de Pasadena comprovava que era uma verdadeira sucata.
Em outubro de 2008, a Câmara de Arbitragem, em processo internacional, proferiu sentença provisória considerando válida a opção de venda dos 50% de participação da Astra Oil na refinaria Pasadena. O Relatório da Administração informa que“ sendo a sentença confirmada, a companhia passará a deter 100% da PRSI e suas afiliadas”. Em Relatório de Gestão ao Tribunal de Contas da União, a Petrobras informa que lançou uma perda por pagamento de ágio da ordem de R$ 127 milhões. 
No Relatório de 2009, a Petrobras confirma a compra e informa o preço ao mercado, com o seguinte texto:
Em 2009, a Petrobras America Inc., subsidiária da Petrobras nos Estados Unidos, adquiriu a participação de 50% do Transcor Astra Group na Pasadena Refining Systems, Inc. (PRSI). O valor de compra, definido e proferido em processo arbitral, foi de US$ 466 milhões, pagos quando o Astra Group decidiu exercer a opção de venda de sua participação. Com essa transação, a Petrobras passou a controlar 100% da PRSI.
Houve, portanto, uma grande mentira da Petrobras ao mercado. A compra não havia sido concretizada. Se tivesse sido, o valor da sentença era de U$ 622 milhões, U$ 156 milhões maior do que o noticiado. No entanto, é bom lembrar, desde a decisão preliminar, em outubro de 2008, a gestão da Refinaria Pasadena estava nas mãos da Petrobras. De fato, ela já era a dona do negócio, conforme informa um relatório de auditoria de 2009.
Na realidade, o que ocorreu foi o seguinte. Uma decisão preliminar em outubro de 2008 deu ganho de causa à Astra, reconhecendo a cláusula "put option". Desta forma, a Petrobras assumiu a gestão e foi discutir o preço por demanda judicial.
Em 10 de abril de 2009, saiu a decisão da arbitragem quanto ao preço. Um valor de U$ 466 milhões pelos restantes 50%, a serem pagos em três parcelas: U$ 296 milhões em 29 de abril de 2009, U$ 85 milhões em setembro de 2009 e U$ 85 milhões em setembro de 2010. 
A decisão arbitral determinou, ainda, adicionalmente ao valor atribuído à compra das ações, o reembolso pela Petrobras à ASTRA do montante de US$ 156 milhões, correspondente a uma garantia relativa a empréstimo contraído pela Trading Company junto ao BNP Paribas.
Este valores foram reconhecidos contabilmente pela Petrobras desde a decisão arbitral de abril de 2009. Em 31.12.2009 esses valores correspondiam a US$ 488 milhões e US$ 177 milhões, respectivamente, já considerados os juros incidentes até essa data. 
Sabedora do enorme prejuízo com a negociação, a Petrobras lançou R$ 341 milhões no seu balanço de 2009, relativos à"perda de investimento da Refinaria de Pasadena". Ou"correspondente à diferença entre o valor dos ativos líquidos e o valor definido pelo painel arbitral." Uma perda de U$ 147 milhões. É reconhecimento explícito do mau negócio que, agora, o PT tenta vender como excelente.
O que aumentou no preço depois da decisão da Justiça norte-americana deve-se à teimosia de Dilma Rousseff, que não aceitou o laudo da arbitragem em duas ocasiões.
Por fim, em 10 de março de 2010, a Corte Federal de Houston, Texas, EUA, confirmou a sentença arbitral proferida em 10 de abril de 2009. Ratificou a decisão de que a Petrobras adquiriu 100% da participação acionária da Astra Oil Trading NV na Pasadena, em função da cláusula "put option". A Petrobras continuou recorrendo da parte da decisão que confirmou a competência da corte federal em questão e de outros aspectos do julgado. Uma bobagem bem brasileira.
Somente em 2012, houve a decisão final, conforme informação de Petrobras à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos:
Nos Estados Unidos controlamos 100% do Sistema de Refino de Pasadena, ou PRSI e 100% da empresa comercial exportadora relacionada à PRSI, a PRSI Trading Company. Em 29 de junho de 2012, celebramos um acordo para solucionar todos os litígios existentes com o grupo Transcor/Astra, que controla a Astra Oil Trading NV (Astra). Os processos judiciais derivam do período de parceria entre a Astra e a Petrobras America, Inc., ou PAI, nossa subsidiária indireta nos Estados Unidos, na PRSI e a PRSI Trading Company. O acordo também encerrou o litígio relativo à decisão arbitral que havia reconhecido a opção de venda de sua participação acionária na PRSI e na PRSI Trading Company, o que levou a PAI adquirir a referida participação acionária. No acordo, a PAI pagou o valor da opção de venda estabelecido pela decisão arbitral emitida em 10 de abril de 2009, além de juros e outras despesas judiciais, somando US$ 820,5 milhões. Esse valor já foi totalmente provisionado em nossas demonstrações financeiras consolidadas e auditadas em 2009, 2010 e 2011. O valor remanescente de aproximadamente US$ 70 milhões foi incluído nos resultados das nossas operações referentes ao segundo trimestre de 2012.
No final das contas, o custo da Refinaria de Pasadena somou U$ 1,23 bilhão. Uma diferença de U$ 1,19 bilhão entre o que a Astra pagou pelo negócio, antes de vender para a Petrobras. Além da incompetência do Conselho de Administração e da Diretoria, cabe ressaltar que a teimosia de Dilma Rousseff em aceitar a decisão da Justiça americana em várias instâncias custou cerca de U$ 200 milhões. Basta fazer as contas.
Escândalo da Petrobras. Assim como Dilma, Graça Foster também sabia.
A Petrobras conhece há mais de sete anos o misterioso comitê interno da refinaria de Pasadena cuja existência a presidente da estatal, Graça Foster, afirmou ignorar até o início desta semana. Conhecido como comitê de proprietários, ele pode ser facilmente encontrado logo no início do acordo de acionistas assinado em 2006 pela estatal brasileira e pela belga Astra, sua sócia na refinaria.
Em entrevista ao jornal "O Globo" ontem, Graça disse que não sabia da existência do comitê e não conhecia suas atribuições e seu poder, nem que o representante da estatal era Paulo Roberto da Costa, ex-diretor da Petrobras que foi preso pela Polícia Federal na semana passada. O comitê de proprietários e suas funções são descritos em detalhes no artigo 3º do acordo de acionistas, datado de 1º de setembro de 2006.
A Petrobras e a Astra foram sócias na refinaria de Pasadena entre 2006 e 2008, cada uma com participação de 50%. Mais tarde, a estatal brasileira foi forçada por contrato a comprar a parte dos belgas, numa operação que elevou para US$ 1,18 bilhão o custo da aquisição da refinaria.
O negócio voltou à tona há uma semana, quando a presidente Dilma Rousseff, que era presidente do Conselho de Administração da Petrobras quando a transação foi aprovada, afirmou que autorizou a operação sem ter sido informada sobre as cláusulas contratuais que mais tarde prejudicaram a Petrobras.
O acordo de acionistas, obtido pela Folha em uma corte da Justiça do Texas, onde fica a refinaria, prevê a existência "de um comitê de proprietários composto por uma pessoa apontada pela Petrobras America [subsidiária da estatal nos Estados Unidos] e uma pessoa apontada pela Astra", que devem ser os presidentes das empresas ou alguém indicado por eles ou por um superior hierárquico.
"Não ocupei a posição e tampouco participei da designação do representante neste comitê", disse o então presidente da Petrobras America, Renato Bertani. Segundo ele, a avaliação do projeto foi centralizada pela área internacional da companhia. O ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli não quis comentar o assunto. O então diretor da área internacional, Nestor Cerveró, foi transferido para um cargo na BR Distribuidora em 2008 e demitido na sexta-feira passada.
INSTÂNCIA COMUM
Advogados especializados em grandes negócios disseram à Folha que o comitê de proprietários é uma instância comum em empresas com vários sócios, principalmente naquelas em que as participações são iguais, como era o caso da refinaria de Pasadena. Graça Foster anunciou a criação de uma comissão de sindicância interna para investigar a aquisição da refinaria e o funcionamento do comitê de proprietários, que está descrito em detalhes no acordo de acionistas de 2006.
Conforme o documento, as decisões estratégicas na refinaria eram tomadas por maioria no conselho de diretores, formado por três executivos de cada lado. Se não houvesse acordo sobre algum assunto, a questão deveria ser remetida ao comitê, que tinha que decidir por unanimidade. Se o impasse persistisse, a Petrobras poderia decidir sozinha. Em contrapartida, a Astra tinha o direito de exigir que a estatal brasileira comprasse a sua participação.
Esse é um dos pontos que levantam dúvidas sobre a operação. As duas sócias da refinaria divergiram desde o início sobre diversos assuntos, do rumo da operação aos investimentos necessários. Após quatro anos de disputa na Justiça, a estatal foi obrigada a pagar US$ 466 milhões por metade da refinaria. Honorários de advogados e outras despesas fizeram o custo total chegar a US$ 1,18 bilhão.
Em nota, a Petrobras disse que a comissão de sindicância terá 45 dias para apurar o negócio, mas não respondeu às perguntas da Folha sobre o desconhecimento do acordo de acionistas por Graça. (Folha de São Paulo)

Brasília – O PSDB e a bancada de oposição no Senado, com o apoio de parlamentares da base aliada, reuniram 29 assinaturas em apoio à instalação da CPI da Petrobras. O número excede o quórum mínimo para a criação de uma comissão na casa, que é de 27 assinaturas. Logo após a sessão, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu uma entrevista coletiva à imprensa. Confira abaixo:
Sobre o número necessário de assinaturas no Senado para instalação de CPI ter sido alcançado.
Com a confirmação dos apoiamentos do PSB, temos 29 assinaturas. O necessário seriam 27. Por isso, tomamos a decisão de protocolar ainda hoje, no Senado, a CPI no Senado Federal. E vamos, na semana que vem, continuar colhendo assinaturas na Câmara para que ela seja uma CPMI, portanto, mista. Mas já temos CPI no Senado. E não alcançando o quórum na Câmara ela deverá ser instalada no Senado Federal.Faremos isso com responsabilidade, com serenidade. O que não podemos aceitar mais é essa terceirização de responsabilidades, é uma denúncia atrás da outra. A Petrobras foi violentada nas suas melhores tradições de correção, de seriedade, e foi aviltada no seu patrimônio. A Petrobras vale hoje menos da metade do que valia há quatro anos. Não podemos aceitar isso passivamente. Foi um bom momento para o Senado Federal, um momento de altivez. Quero cumprimentar inclusive, ou em especial, os senadores da base governista que nos deram o número necessário à instalação dessa CPI.
Mas o protocolo por si só não garante a instalação da CPI. O governo mesmo falou que vai atrás de senadores para convencê-los a retirar a assinatura.
Quero crer que um senador da República que coloca seu apoiamento em uma matéria de tamanha relevância não vai tirar sua assinatura, porque terá que dar muitas explicações. E, na verdade, obtendo o número de assinaturas necessário, o presidente do Senado só tem uma alternativa, instalar a comissão. Não cabe a ele discussão sobre mérito, não cabe a ele qualquer tipo de recurso. Cabe a ele ler a instalação da comissão e solicitar aos líderes que façam a sua composição. A CPI está com seu número garantido no Senado.Tenho convicção que nenhum senador da República irá desdizer a si próprio e irá permitir que sua assinatura seja retirada por maiores que sejam as pressões do governo, que sabemos, inclusive, já começaram.
E na Câmara?
Alguns setores dissidentes da base governista têm mostrado interesse em assiná-la. Por isso, quando propus a apresentação dos dois requerimentos era quase que uma defesa nossa. Conseguimos no Senado, apresentamos no Senado e foi o que fizemos. Já temos a CPI no Senado. Se conseguirmos na Câmara, acho que seria interessante também ter a Câmara participando dessas investigações. Vamos da preferência à CPMI, à Comissão Parlamentar Mista. Mas semana que vem é o prazo. Se semana que vem não alcançarmos o número de assinaturas necessárias na Câmara, 171, vamos colocar em funcionamento a CPI no Senado e esclarecer o que foi que aconteceu com a mais importante empresa brasileira desde que o PT dela tomou posse.

Agora, Tarso Genro "não sabia"

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), criticou o modelo imposto para receber a Copa no Brasil e chamou de "roubada" a realização do Mundial nas condições exigidas pela Fifa. As declarações foram feitas na terça-feira (25) durante um debate no palácio do governo com ativistas que se opõem aos gastos públicos com o torneio.
O evento ocorreu no mesmo momento em que a Assembleia Legislativa aprovava um projeto do governo petista que concede isenções fiscais a empresas que pagarem pelas estruturas temporárias para o Mundial em Porto Alegre.
"Concordo que o diálogo [com a população sobre a Copa] deveria ser orientado, antes, pelo governo federal. Soubemos das invasões à soberania do país [pela Fifa] tardiamente. A decisão de assumir a Copa nessas condições foi uma roubada", disse o governador. A seguir, acrescentou: "Mas é preciso diferenciar o espetáculo esportivo do evento mercantil. É uma oportunidade, apesar de todas as injustiças".
Em sua fala, Tarso citou como contraponto os ganhos que o Estado terá com a realização de cinco jogos no estádio Beira-Rio, como a presença de 200 mil turistas e a arrecadação de R$ 80 milhões em impostos estaduais. (Folha Poder)

NO BLOG DO NOBLAT
João Villaverde, Estadão
O governo está com enormes dificuldades para emprestar R$ 3 bilhões, com juros subsidiados, para empresas nacionais desenvolverem máquinas, equipamentos e soluções técnicas para o setor de petróleo e gás.
Não porque as empresas não tenham condições, mas porque as próprias companhias, todas fornecedoras da Petrobrás, têm engavetado projetos de inovação diante do quadro de dificuldades de caixa da estatal. Desse bolo financeiro, o governo hoje vislumbra desembolsar apenas cerca de R$ 500 milhões, ou 16% do total.

Cleide Carvalho, O Globo
As obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que ligam o doleiro Alberto Youssef ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, registraram superfaturamento de R$ 69,597 milhões só na primeira fase, a de terraplanagem. A irregularidade foi constatada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou, em agosto, que a Petrobras executasse garantias do consórcio Refinaria Abreu e Lima (construtoras Norberto Odebretch, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia) para reaver a quantia e encaminhou provas à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e à Casa Civil da Presidência da República.

Segundo o acórdão, o superfaturamento só não foi maior porque, no decorrer das investigações, houve repactuação de preços entre a Petrobras e o consórcio, reduzindo o rombo. Mesmo assim, o valor alcançou 13% do total do contrato, que era de R$ 534.171.862,30. 

Cristiane Bonfant e Clarice Spitz, O Globo
O governo federal autorizou reajustes que vão de 1,02% a 5,68% nos valores de remédios com preço controlado vendidos em todo o Brasil. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (Cmed) estabeleceu três faixas de aumento — conforme a participação dos genéricos no faturamento — para o preço na saída das fábricas.
A resolução da Cmed com os percentuais será publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União. A partir de 31 de março, as farmacêuticas e distribuidoras poderão adotar os novos preços. 

Estadão
A Radio Free Asia noticiou na terça-feira, 25, que universitários do sexo masculino da Coreia do Norte estão obrigados desde o início do mês a adotar o mesmo corte de cabelo do ditador do país, Kim Jong-un. Alunas teriam que imitar o corte da mulher do líder, Ri Sol-ju.
A medida, que começou a ser aplicada em Pyongyang, agora já estaria em vigor em todo o país. “O corte de cabelo do nosso líder é muito especial. Mas ele não fica bem em todas as pessoas, já que as pessoas tem rostos e cabeças de formatos diferentes”, teria dito uma fonte da Radio Free Ásia.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Passeata comunista durante os 'protestos' de 2013 no Brasil

O rolo na Petrobras com a compra de refinaria fajuta que causou prejuízo de mais de US$ 1 bilhão de dólares à estatal está longe de terminar e o epílogo é incerto, ainda que o Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula Fidel Castro em 1990, já tenha lançado seus tentáculos sobre Estado brasileiro. Isto quer dizer que todas as instâncias do Estado brasileiro estão aparelhadas pelo PT e a população brasileira, em grande parte, já está completamente doutrinada dentro dos canônes do comunismo. 
Tanto é que a despeito do escândalo do mensalão continuou votando no PT, dando dois mandatos para Lula, o chefão do Foro de São Paulo e outro para Dilma. Pelas pesquisas que têm sido publicadas, a Dilma seria eleita novamente.
Com silêncio cúmplice da maioria, senão a totalidade dos brasileiros em relação aos incontáveis escândalos ao longo da última década, é difícil acreditar que a roubalheira agora descoberta na Petrobras possa, vamos dizer assim, sensibilizar a Nação. 
A novidade que se interpõe agora em relação ao escândalo da Petrobras diz respeito ao pedido apresentado ao Procurador Geral da República, no sentido de investigar a conduta de Dilma Rousseff no que concerne à compra da refinaria de Pasadena com base na Lei da Improbidade Administrativa.
O pedido foi entregue ao PGR por um grupo de senadores. Integram o grupo de independentes os seguintes senadores: Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF).
Quem são eles? Pedro Simon, ao qual se atribui honorabilidade inatacável, continua pertencendo à base aliada que sustenta o PT no poder; Randolfe Rodrigues é um comunista do PSOL, partido que almeja ser mais radical do que o PT; Rodrigo Rollemberg é outro comunista que sempre apoiou o PT; Jarbas Vasconcelos fala muito mas jamais abandonou o PMDB e, portanto, faz parte da base alugada do PT; Pedro Taques é do PDT partido que integra o governo da Dilma; Ana Amélia Lemos, é do PP, partido que faz parte da funesta aliança que segura o PT no poder e, finalmente o ex-petista atualmente no PDT, Cristovam Buarque que dispensa apresentação por ser comunista de carteirinha.
Como afirmei no início destas linhas, o Brasil vive sob o signo da roubalheira e de seguidas tentativas de golpe comunista do PT há mais de uma década, sob o obsequioso silêncio cúmplice dos signatários dessa demanda. 
Do ponto de vista legal o pedido para investigar Dilma é mais do pertinente. Mas tudo leva a crer que os signatários, antes de qualquer coisa, desejam ter em mãos um papelucho para mostrar aos seus eleitores na campanha eleitoral.
A questão política continua intocável. Os brasileiros marcham de orelhas murchas admitindo a cubanização do Brasil, ou seja, a transformação do Brasil numa República Comunista como ocorre na Venezuela. Sobre isso o Congresso inteiro silencia. 
Sobre tudo isso, nunca ouvi um pio desses senadores que agora querem investigar a Dilma, embora, repito, seja totalmente procedente a demanda.
Para concluir devo acrescentar: os bilhões roubados dos cofres públicos pela torrente de corrupção gerada pelo desgoverno do PT é nada perante a perda da liberdade decorrente de um regime comunista que o PT deseja instalar no Brasil. O exemplo está aí ao lado, bem pertinho, na Venezuela.

NO BLOG UCHO.INFO
Após golpe nos aposentados, governo de Dilma Rousseff volta a atrasar pagamento de royalties
Fim de linha – A tropa de choque do PT entrou em cena desde o anúncio do rebaixamento da nota do Brasil pela agencia de classificação de risco Standard & Poor’s, que foi alvo dos discursos mais inflamados, todos encomendados pelo Palácio do Planalto.
Dizem os especialistas – os petistas também – que o rebaixamento para “BBB-” nada muda no caminhar da economia nacional, que está cambaleante, mas a partir da decisão da S&P é possível concluir que o Brasil está na rota para retomar a fama de “mau pagador”, que durante anos a fio perseguiu o País.
Os mais inflamados integrantes da tropa palaciana fazem duras críticas à agência de classificação de risco, que em nenhum momento errou ao tomar tal decisão, que deve ser seguida por outras conceituadas entidades.
Sob o comando de Dilma Rousseff, que por onde passa exala incompetência, o Brasil retrocedeu de maneira preocupante em termos econômicos. As muitas manobras para salvar uma política equivocada não produziram os efeitos desejados, colocando o País na seara da desconfiança quando o assunto é investimento privado.
Gastando muito mais do que arrecada, o que deve ter pesado sobremaneira na decisão da S&P, o governo petista de Dilma começa a atrasar pagamentos. Não se sabe se isso vem ocorrendo por falta de caixa ou para ajudar na maquiagem fiscal inventada pelo ainda ministro Guido Mantega. Independentemente do motivo, o governo vem cumprindo seus compromissos financeiros fora da data combinada.
Recentemente, as primeiras vítimas foram os aposentados e pensionistas do INSS que deveriam receber os respectivos benefícios na quarta-feira de Cinzas, primeiro dia útil depois do Carnaval, mas só conseguiram sacar o dinheiro um dia depois, na quinta-feira, 5 de março. O Ministério da Previdência afirmou que repassou o dinheiro às instituições financeiras antes do Carnaval, mas não se tocou mais no assunto.
No mesmo período em que aposentados e pensionistas se indignavam com o atraso no benefício, o desgoverno de Dilma Rousseff atrasava o pagamento dos royalties do petróleo aos estados e municípios produtores. O pagamento deve ocorrer no dia 20 de cada mês, mas o dinheiro referente ao mês de fevereiro foi depositado com atraso, prejudicando o cronograma de pagamentos dos governos estaduais e prefeituras.
No último dia 20 de março, o governo federal também não repassou a estados e municípios os recursos dos royalties do petróleo. Diante do novo e injustificável atraso, o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) cobrou explicações do Tesouro Nacional. Depois de sinuosa peregrinação telefônica, o que mostra o desleixo que se instalou no governo, o Tesouro informou que os pagamentos dos royalties ainda não foram feitos por falta de recursos, sendo que os mesmos estão programados para o final deste mês.
É importante salientar que o dinheiro proveniente dos royalties é pago pelas empresas que exploram petróleo no País e por isso não pertencem, em sua totalidade, à União. Esse cenário de dificuldade no fluxo de pagamentos confirma o estado crítico em que se encontra a economia nacional, algo que os petistas, sempre soberbos, preferem desmentir. Enfim…


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