DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 19-3-14

DA COLUNA DO ELIO GASPARI
O comissariado destruidor
Quando a doutora Dilma assumiu a Presidência, uma ação da Petrobras valia R$ 29. Hoje ela vale R$ 12,60. Somando-se a perda de valor de mercado da Petrobras à da Eletrobras, chega-se a cerca de US$ 100 bilhões. Isso significa que a gestão da doutora comeu um ervanário equivalente à fortuna do homem mais rico do mundo (Bill Gates, com US$ 76 bilhões), mais a do homem mais rico do Brasil (Jorge Paulo Lemann, com US$ 19,7 bilhões). Noutra conta, a perda do valor de mercado das duas empresas de energia equivale à fortuna dos dez maiores bilionários brasileiros.
Se o governo da doutora Dilma deve ser avaliado pela sua capacidade executiva, o comissariado petista contrapõe ao conceito de "destruição criadora" do capitalismo a novidade da destruição destruidora. No caso do preço dos combustíveis, de quebra, aleijou o mercado de produção de álcool.
Há empresas como a Polaroid, por exemplo, que vão à ruína porque vivem de uma tecnologia caduca. Outras cometem erros de concepção, como as aventuras amazônicas da Fordlândia e do Jari. É o jogo jogado. A perda de valor da Petrobras e da Eletrobras está fora dessas categorias. Acusar a doutora Graça Foster pelos maus números da Petrobras seria uma injustiça. A desgraça derivou de uma decisão de política econômica, mas responsabilizar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo que acontece nessa área seria caso de atribuição indevida.
O que agrava o episódio é que tanto a Petrobras como a Eletrobras atolaram por causa de uma decisão politicamente oportunista e economicamente leviana. Tratava-se de vender energia a preços baixos para acomodar o índice do custo de vida, segurando a popularidade do governo. O truque é velho. Mesmo quando deu resultados políticos imediatos, sempre acabou em desastres para a economia.
Vem aí a campanha eleitoral e o governo irá à luta buscando a reeleição de Dilma Rousseff com duas plataformas: a da qualidade de sua gerência e os avanços sociais que dela derivaram. Numa área em que os governos petistas produziram o êxito do Prouni, o ministro da Educação Fernando Haddad criou o novo Enem em 2009. Prometia a realização de dois exames por ano. Nada, mas continuou prometendo. Em 2012 a doutora Dilma anunciou: "No ano que vem [serão] duas edições". Nada. Apesar de ela ter dito isso, o ministro Aloizio Mercadante e seu sucessor, José Henrique Paim, descartaram a segunda prova, que daria à garotada uma segunda chance de disputar a vaga na universidade. (Nos Estados Unidos, o equivalente ao Enem oferece sete datas a cada ano.) O novo presidente do Inep, organismo encarregado de aplicar o exame, dá a seguinte explicação: "É impossível se fazer dois 'Enens' por ano com esse Enem. O crescimento [de inscritos] foi de tal ordem que a logística se impôs".
É um caso simples de gerência. Quem disse que ia fazer dois exames foi o governo. As dificuldades logísticas não explicam coisa nenhuma, porque elas já estavam aí em 2009 e, desde então, o Brasil não incorporou ao seu território a península da Crimeia.
O que há no governo é mais do que má gerencia. É uma fé infinita na empulhação, ofendendo a inteligência alheia.

NA FOLHA DE SÃO PAULO
Bancos têm 21 dias para atualizar caixas
ANDERSON FIGO
FOLHA DE SÃO PAULO19/03/2014 03h00
A três semanas do fim das atualizações no Windows XP, sistema operacional de computador, os maiores bancos privados do Brasil se mobilizam para atualizar seus caixas eletrônicos, que utilizam esse programa.
A Microsoft encerrará mundialmente o suporte no próximo dia 8. Sem o serviço, os equipamentos ficam vulneráveis a ataques de hackers e vírus, expondo os consumidores a risco de fraudes, de acordo com consultores ouvidos pela reportagem.
"Mesmo que os consumidores sejam ressarcidos caso sejam vítimas de fraude, terão uma bela dor de cabeça", diz Ricardo Alem, gerente sênior da empresa de software Citrix.
O Windows XP é o sistema mais usado nos caixas do mundo, de acordo com a empresa de tecnologia bancária alemã Wincor Nixdorf, segunda maior fornecedora global.
No Brasil, que possui cerca de 190 mil equipamentos, apenas o Banco do Brasil e a Caixa (ambos públicos), entre os cinco maiores bancos, não usam o Windows -mas o Linux, que é um sistema aberto, gratuito.
Para Marcos Birocchi, especialista em softwares da Wincor Nixdorf, os bancos têm de correr contra o tempo.
"Cada caixa precisa ser atualizado individualmente por uma equipe técnica. Não é possível fazer o trabalho remotamente", afirma.
O custo da operação é outro problema. Segundo a Folha apurou, os bancos podem ter de desembolsar cerca de R$ 200 pela atualização de cada caixa eletrônico, sem considerar o valor da licença do Windows 7, por exemplo.
O programa da Microsoft é a alternativa que mais se adapta aos equipamentos, segundo consultores e bancos, e a que tem sido procurada por algumas instituições brasileiras, como o Bradesco.
Para um banco como o Bradesco, com cerca de 34 mil caixas, a despesa seria de, no mínimo, R$ 6,8 milhões.
De acordo com técnicos em manutenção de caixas eletrônicos, há ainda um valor adicional para fazer a chamada "sangria dos equipamentos", ou seja, retirar o dinheiro da máquina para a alteração do sistema. É que o processo de mudança exige a abertura do cofre, que precisa estar vazio.
No caso de um caixa eletrônico fora da agência, afirmam os técnicos, a retirada do dinheiro precisa ser feita por carro-forte, um meio caro de transporte de valores.
O Santander informou que a atualização dos caixas já está em andamento e que solicitou à Microsoft a prorrogação do suporte ao Windows XP até que o trabalho se conclua.
O Bradesco disse que está em processo de implantação do Windows 7, mas não informou quando a operação será concluída. E o Itaú Unibanco afirmou que está trabalhando na migração de sistemas e que a segurança dos clientes não será comprometida.

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA
Eu conversei ontem à noite com o empresário Ricard Pereira, presidente do Sindicato da Indústria Metal Mecânica do Ceará.
Ele teceu comentários acerca da situação da economia do País, afirmando que este ano de 2014 já “é uma batalha perdida”, pois a solução dos grandes problemas que afligem a Nação, entre os quais o do setor de energia elétrica e o do caixa baixo da Petrobras estão sendo transferidos para o próximo ano de 2015, quando a gigantesca conta será apresentada aos brasileiros, que serão obrigados a paga-la.
Ricard Pereira disse a este blog que, neste momento, além desses problemas, o empresariado brasileiro enfrenta a “falta de liberdade econômica”.
O que isso significa?
Ele respondeu assim:
“Segunda-feira passada, um fiscal do Ministério do Trabalho inspecionou minha fábrica no Distrito Industrial de Maracanaú. Ele condenou o que chamou de excesso de luminosidade nas salas do escritório da fábrica. Eu expliquei que era iluminação natural, que entrava pela janela. Mas o fiscal entendeu que era luz demais, causando mal aos funcionários. Ou seja: vou ter de fechar as janelas e ligar a luz artificial, pagando por uma energia que é cara e que pode faltar em algumas regiões do País”.
Ricard Pereira também contou que outro fiscal proibiu o uso de notebook pelos funcionários de sua fábrica, alegando que, dentro do escritório, só pode ser usado o computador de mesa, pois, de acordo com o fiscal, o notebook causa problemas de postura.
Ricard Pereira resumiu: aqui no Brasil, por causa da burocracia, é complicado e muito difícil produzir. E é mesmo.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Uma trapalhada do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) deflagrou a crise do governo x PMDB. Durante sua posse, na fila de cumprimentos, ele disse “precisar muito do PMDB” ao líder do partido, deputado Eduardo Cunha (RJ), que respondeu: “Precisamos acertar pendências do partido”. A Dilma, em seguida, Mercadante pôs gasolina na fogueira: “O PMDB já começou a chantagear…”. Ela explodiu e declarou guerra.
Já são 40 deputados do “Volta, Lula”, no PT. Como os rebelados do PMDB, eles já não aguentam “essa mulher”, como se referem a Dilma.
De olho em sua reeleição, a presidenta Dilma espera entregar até junho mais de cinco mil novas máquinas – caminhões-caçamba, caminhões-pipa e motoniveladoras – para municípios com menos de 50 mil habitantes. Segundo o ex-ministro de Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas (PT-RS), os 5.061 municípios participantes do PAC Equipamentos representam 83% da população rural brasileira.
No Ceará sem água, prefeitos pedem máquinas perfuratrizes, mas o DNOCS perdeu prazo de adesão à ata de preços. Terá de licitar.
O dono do PDT, Carlos Lupi, fez questão de comparecer ontem à reunião da bancada federal na Câmara, onde o ministro Manoel Dias (Trabalho) foi convocado para responder acusações de corrupção.
Ítalo-brasileiros se queixam de humilhações na embaixada da Itália, em Brasília, na renovação de passaporte. Acusam a funcionária Sueli de extrema grosseria. Tudo o que a Itália não precisa é tratar turistas mal.
A proteção de Deus não parece suficiente na basílica de Aparecida (SP), cuja segurança terá guardas armados com revólveres .38, diante do crescente número de assaltos nas redondezas.
O Brasil avisou a Fifa que o campo do Corinthians, o Itaquerão, não ficará totalmente concluído para abertura da Copa do Mundo. Sete anos depois de o País ter sido confirmado como sede da competição.
Para um venezuelano ontem no Twitter, só restará fugir de balsa como os cubanos, após a saída de mais uma empresa aérea internacional.

NO BLOG DO CORONEL
Leiam o post abaixo sobre a escandalosa participação de Dilma Rousseff na negociata suspeita da Refinaria de Pasadena. Abaixo, notícia do Valor Econômico.
A comissão externa da Câmara dos Deputados que vai investigar o suposto pagamento de propina a funcionários da Petrobras terá cinco integrantes de partidos da base aliada ao governo e três da oposição, além de um parlamentar indicado pela mesa diretora para mediar as decisões - o deputado federal Maurício Quintella (PR-AL).
A divisão foi decidida ontem pelos líderes partidários em acordo com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O PT terá direito a apenas uma das vagas. Pelo governo também terão espaço na comissão o PMDB, com um indicado, e o PP, com outro. Os partidos da base aliada ainda vão discutir quais legendas vão ocupar as outras duas cadeiras da comissão. A oposição deve dividir hoje suas vagas.
O número de integrantes deixa o governo com uma posição desconfortável na comissão. Os governistas podem ficar em minoria no grupo se o Palácio do Planalto não resolver nos próximos dias a crise com a base aliada, que levou partidos como PMDB, PR e PTB a se unirem em um "blocão" e ajudarem a aprovar o requerimento de PSDB, DEM, PPS e Solidariedade que criou a comissão externa.
Os deputados da oposição querem apurar a denúncia de que a multinacional SBM Offshore, que constrói e aluga plataformas de produção de petróleo em cascos de navio (FPSO), pagou propina para funcionários de empresas de vários países, entre elas a Petrobras, para obter contratos. O suposto suborno é alvo de investigação na Holanda, nos Estados Unidos, na Inglaterra e recentemente pela Polícia Federal e Ministério Público no Brasil.
Embora o governo tenha trabalhado para evitar a aprovação do requerimento, a comissão tem poucos poderes de investigação e vai depender da boa vontade dos órgãos brasileiros e internacionais para avançar. O grupo não pode convocar pessoas, exigir documentos ou quebrar sigilo bancário, como faz uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Sem esses poderes, a comissão apenas acompanha outras investigações. A oposição já traçou roteiro de trabalho. Primeiro, pretende consultar Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério da Justiça e a Petrobras para colher dados. Em seguida, vai à Holanda falar com o ministério público, órgãos de regulação do mercado e o Parlamento, além de ir à sede da SBM. Esse planejamento precisa do aval dos outros integrantes da comissão, que deve começar a funcionar a partir da próxima semana, segundo o presidente da Câmara.
A Operação Lava-Jato da Polícia Federal rastreou suposto esquema de desvio de recursos públicos envolvendo contrato da Labogen S/A Química Fina com o Ministério da Saúde. Interceptações telefônicas da PF apontam para um negócio firmado entre governo e a empresa para fornecimento de remédio usado no tratamento de hipertensão pulmonar, no valor de R$ 6,2 milhões por ano. O contrato, de dezembro de 2013 – gestão Alexandre Padilha, pré-candidato ao governo paulista pelo PT –, tem o formato de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), modelo que começou a ser usado em 2009 e ganhou força nos últimos dois anos.
A Lava Jato foi deflagrada segunda-feira e prendeu 24 investigados em 6 Estados e no Distrito Federal por lavagem de R$ 10 bilhões, através da ocultação de bens adquiridos de forma ilícita. O doleiro Alberto Youssef é o alvo maior da missão. Vigiando os movimentos de Youssef, a PF descobriu que um aliado dele, provavelmente por sua influência, conseguiu firmar contrato de R$ 150 milhões para fabricação no Brasil e o fornecimento à Saúde do medicamento citrato de sildenafila. O negócio teve amparo em Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP), criada pela Portaria 837, de 18 de abril de 2012. Leia aqui na íntegra.
A presidente Dilma Rousseff ficou surpresa e se irritou muito com a decisão anunciada pelo presidente da Câmara dos Deputados, o peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN), de adiar para a semana que vem a votação do Marco Civil da Internet - que esperava ir para o plenário nesta quarta-feira, 19. Dilma já estava exaurida por causa da guerra - que segue desde a semana passada - com a base aliada comandada pelo líder do PMDB na câmara, Eduardo Cunha, e achava que o problema estaria contornado após a nomeação dos novos ministros.
A crise, no entanto, se estendeu por esta semana com a votação do Marco Civil da Internet, último grande projeto de interesse do Planalto para ser apreciado pelo Congresso antes das eleições. O governo, agora, pretende cobrar dos ministros que representam partidos na Esplanada a lealdade de seus correligionários nas votações, colocando em votação o Marco Civil da Internet, sem mais exigências, até a semana que vem.
O problema se agravou porque, ao atender aos primeiros pedidos dos parlamentares que abriram um balcão de negociação para aceitarem abandonar o "Blocão", a presidente Dilma acabou caindo em uma armadilha. Os partidos têm mais e mais pedidos que querem ver atendidos, agora, por conta da votação do Marco Civil da Internet.
Para tentar montar uma estratégia e desativar a bomba criada pelo Congresso, Dilma convocou os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Justiça, José Eduardo Cardoso, para uma reunião no Planalto, que começou com o primeiro, por volta das 19 horas e, depois, com o segundo, já depois das 20h30. Dilma deixou o Planalto às 23 horas, depois de uma longa reunião com os dois, sem a presença da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Enquanto isso, o vice-presidente Michel Temer estava em um jantar na residência do presidente da Câmara com petistas e peemedebistas.
A presidente Dilma foi surpreendida com a decisão do presidente da Câmara, deputado Henrique Alves, de prorrogar a votação do Marco Civil para a semana que vem. A ordem do Planalto era pagar para ver e colocar o projeto em votação, não admitindo discutir a chamada "neutralidade da rede", considerada inegociável. A neutralidade da rede é o dispositivo que garante que os pacotes de dados transmitidos pela rede sejam tratados de forma igual, sem cobranças diferenciadas pelo volume de dados trafegado.
Dilma não aceita abrir mão também da obrigação das empresas responsáveis pelo tráfego de dados de se submeterem à legislação brasileira para que, no entendimento do governo, a soberania nacional sobre os dados aqui produzidos seja preservada. (Estadão)
O anjinho aí da foto tinha 11 anos de idade quando assassinou a madrasta grávida, em 2009. Encostou uma espingarda calibre 20 na cabeça de Kenzie Houk e puxou o gatilho. Lavou as mãos e tomou o school bus para o colégio. Mãe e bebê faleceram. Jordan Brown, pelas leis da Pensilvânia, USA, pode ser condenado à prisão perpétua. O caso se arrasta até hoje, mas ao que tudo indica irá apodrecer na cadeia. Nos Estados Unidos, existem mais de 2,6 mil adolescentes cumprindo pena de prisão perpétua.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira, 18, que pode pautar em abril a votação de uma proposta que reduz a maioridade penal em determinadas circunstâncias. O anúncio ocorreu logo após Renan ter recebido em seu gabinete a visita de familiares de Yorrally Dias Ferreira. A jovem de 14 anos, moradora da periferia de Brasília, foi assassinada com um tiro na cabeça pelo ex-namorado dois dias antes de ele completar 18 anos.
No mês passado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa rejeitou uma proposta que permite a redução da maioridade penal para 16 anos em algumas hipóteses, como nos casos em que o menor tenha cometido crimes hediondos, tráfico de drogas com uso de violência ou reincidência em crimes violentos. O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira, conseguiu apoio para apresentar um recurso a fim de que o texto seja votado em plenário.
Questionado se a proposta pode ir à votação, Renan respondeu: "Eu acho que sim. Nós vamos conversar com os líderes e já assumimos o compromisso de pautar a matéria. É uma matéria complexa, mas será, sobretudo, a oportunidade para que cada um vote da maneira que entender que deva votar."
Logo após se reunir com Renan, a mãe de Yorrally, Rosemari Dias da Silva, informou que pediu ao presidente do Senado a votação da proposta do tucano em plenário. Ela disse que não é possível permitir que menores possam votar (o voto é facultativo a partir dos 16), mas não possam responder criminalmente pelos seus atos. "Eu quero Justiça, eu quero que baixe (a maioridade penal)", disse.
Muito emocionada, Rosemari afirmou ter começado nesta terça uma vigília em frente ao Palácio do Planalto para ser recebida pela presidente Dilma Rousseff para conversar sobre o assunto. Ela promete ficar acampada no local até ser recebida. No momento em que Renan Calheiros deixou seu gabinete, a mãe de Yorrally desmaiou. No chão, ela foi socorrida por familiares e atendida pelos socorristas do Senado, a pedido de Renan.(Estadão)

NO BLOG DO NOBLAT
João Domingos, Estadão
O secretário da Fazenda do Distrito Federal, Adonias dos Reis Santiago, disse que mandou investigar se moradores da capital doaram dinheiro para a vaquinha que familiares do ex-deputado José Genoino (PT-SP, foto abaixo) fizeram para arrecadar cerca de R$ 700 mil para o pagamento da multa fixada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão.
Caso seja encontrado algum doador de Brasília, será cobrado dele o Imposto sobre Doação de Quaisquer Bens ou Direitos.

Veja
O juiz Bruno Silva Ribeiro, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, emitiu uma advertência nesta terça-feira ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares por descumprir as regras do sistema prisional.
Preso em regime semiaberto, o mensaleiro obteve regalias no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), como direito a feijoada aos sábados e permissão para um carro da Central Única dos Trabalhadores (CUT), sua empregadora, estacionar no pátio do presídio. 
Por causa dos privilégios no CPP, órgão sob administração do governo de Agnelo Queiroz (PT), Delúbio perdeu temporariamente o direito de trabalhar na CUT como assessor sindical. Agora, depois da advertência desta terça-feira, caberá à VEP definir se autoriza ou não que o petista retome seu trabalho. O juiz foi categórico: Delúbio deve “preservar o sistema carcerário livre de pressões”, sob pena de perder eventuais benefícios.

Marcelo Gomes, Estadão
Os três policiais militares presos por terem arrastado por cerca de 350 metros a auxiliar de serviços gerais Claudia Silva Ferreira, de 38 anos, ao transportá-la na caçamba de uma viatura da PM cuja porta abriu, constam como envolvidos em 62 autos de resistência (mortes de suspeitos em confrontos com a polícia). Pelo menos 69 pessoas morreram em supostos tiroteios com os PMs desde 2000.
O subtenente Adir Serrano Machado é o recordista, com envolvimento em 57 registros de autos de resistência (com 63 mortos). O subtenente Rodney Archanjo aparece em cinco ocorrências (com seis mortos).

NO BLOG DO REINALDO

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Os venezuelanos protestam contra a presença dos agentes assassinos cubanos importados por Nicolás Maduro para matar líderes da oposição e estudantes por meio dos "coletivos". Acima o desenho do chargista venezuelano Jorge Cruz que resume tudo.

Os grupos paramilitares chavistas, que estão por trás de grande parte da violência registrada nas manifestações da Venezuela, são coordenados por pessoa cubano enviado por Havana para ajudar o regime de Nicolás Maduro a superar o que é visto como a maior ameaça já enfrentada pela “revolução bolivariana” (revolução comunista) em mais de uma década.
A revelação desse esquema assassino dirigido por Fidel e Raúl Castro, é denunciado em reportagem do jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA), assinada pelo conhecido jornalista Antonio Maria Delgado, especialista em América Latina, com destaque para a Venezuela.
Ex-agentes de inteligência da Venezuela e fontes com acesso direto a oficiais ativos da Força Armada Nacional Bolivariana, disseram ao Heraldque Cuba joga um papel fundamental na repressão empreendida pelo tiranete Nicoás Maduro contra os manifestantes venezuelanos, encarregando-se de operações que vão desde a segurança nos arredores do palácio presidencial até o planejamento de futuras prisões de opositores.
Afirma a reportagem de El Nuevo Herald, os cubanos são os responsáveis pelo planejamento das operações que envolvem entre 600 a 1.000 homens armados. São bandos paramilitares armados pelo governo e conhecidos como “coletivos”.
“Eles [os cubanos] são os que estão coordenando os ‘coletivos’, disse uma das fontes que sustenta frequentes contatos com pessoal militar venezuelano e que falou ao Herald sob a condição de anonimato.
“A maior parte da presença militar cubana está no no palácio presidencial de Miraflores, e se tem incrementado com o decorrer das manifestações. Esta equipe não está no Forte Tiuna [principal instalação militar de Caracas], porque no Forte Tiuna há um forte rechaço por parte dos militares em relação aos cubanos”, acrescentou a fonte.
Os coletivos têm sido os responsáveis por boa parte do sangue derramado durante as manifestações de protesto empreendidas contra o governo comunista de Maduro. Pelo menos 29 pessoas foram mortas, mais de 400 resultaram feridas - muitas delas por armas de fogo - e mais de 1.300 pessoas foram detidas.
Transcrevo no original em espanhol a parte inicial da reportagem de El Nuevo Herald, com link ao final para a leitura completa. Leiam:
EN ESPAÑOL - Los grupos paramilitares chavistas, que han estado detrás de gran parte de la violencia registrada en las manifestaciones de Venezuela, están siendo coordinados por personal cubano enviado por La Habana para ayudar al régimen de Nicolás Maduro a superar lo que es visto como la mayor amenaza enfrentada por la revolución bolivariana en más de una década.
Ex agentes de Inteligencia de Venezuela y fuentes con acceso directo a oficiales activos de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana dijeron a El Nuevo Herald que Cuba juega un papel estelar en la represión emprendida por Maduro contra los manifestantes venezolanos, encargándose de operaciones que van desde la seguridad en los alrededores del palacio presidencial hasta la planificación de futuros arrestos de opositores.
Y en lo que ha tenido graves repercusiones en las jornadas de protesta contra Maduro, los cubanos son los que están planificando las operaciones de entre 600 y 1,000 hombres armados que conforman las bandas paramilitares chavistas, conocidas en Venezuela como colectivos.
“Ellos [los cubanos] son los que están coordinando a los colectivos”, dijo una de las fuentes que sostiene frecuentes contactos con personal militar venezolano y que habló bajo condición de anonimato.
“La mayor parte de la presencia militar cubana está en [el palacio presidencial de] Miraflores, y se ha incrementado con el correr de las manifestaciones. Este equipo no está en el Fuerte Tiuna [la principal instalación militar de Caracas], porque en el fuerte hay mucho rechazo”, agregó.
Portavoces del Departamento de Estado de Estados Unidos dijeron no estar en condiciones de confirmar o desmentir versiones sobre la participación de personal cubano en la represión de las manifestaciones en Venezuela.
Los colectivos han sido los responsables de buena parte de la sangre derramada durante las manifestaciones de protesta emprendidas contra Maduro, donde al menos 29 personas han perdido la vida, más de 400 han resultado heridas –muchas de ellas por armas de fuego– y más de 1,300 personas han sido arrestadas.
Según múltiples testimonios recogidos después de las manifestaciones, integrantes de los colectivos han disparado abiertamente contra los manifestantes bajo la mirada cómplice de agentes de la Guardia Nacional, y son quienes han provocado muchas de las muertes y de las heridas de bala registradas.
La fuente con acceso a los oficiales venezolanos dijo que el equipo cubano que opera desde el palacio presidencial está conformado por cerca de una veintena de oficiales y funcionarios de alto rango. Hacer CLIC AQUÍ para leer toda la história

Aqui alguns pontos do tal Marco Civil da Internet, um projeto do PT que tenta liquidar o último pilar da liberdade de imprensa e de expressão no Brasil, já que a maioria dos veículos da grande mídia são controlados pelos comunistas.
Ou há alguém capaz de acreditar que um projeto do PT seja coisa que preste?
O Reinaldo Azevedo fez uma observação muito importante em seu blog. O PT plantou uma mentira como verdade por meio de seus esbirros que controlam as redações, acusando o PMDB de fazer lobby em favor das teles. Aliás, quando se quer saber que há manipulação do PT em qualquer projeto, basta ler a coluna do Janio de Freitas, o dinossauro comunista que ainda pensa que forma opinião pública. 
O objetivo do PT com o marco civil é simplesmente calar o que resta de liberdade de imprensa no Brasil, principalmente os blogs independentes e as redes sociais. Esta é a verdade.
Esse troço de neutralidade da rede e acesso democrático é a cortina de fumaça para enfiar goela abaixo dos brasileiros a censura. 
Na verdade a lentidão da internet no Brasil já é uma forma de censura pois impede o uso intensivo de dispositivos móveis fora de áreas cobertas por wireless.
Quando o PT fala em “acesso democrático” dá para morrer de rir. Comunistas nunca foram democráticos. O PT é sim um partido comunista e que deseja calar o último batião de liberdade que é justamente a internet.
Seguem alguns pontos listados pel site do Estadão. Notem também que o jornalista que escreveu isso é cobra mandada do PT, porquanto reverbera essa mentira de que as teles é que impedem o acesso democrático.
Em suma, o Marco Civil da internet se aprovado liquida as liberdade de expressão consagrada na Constituição. Ou seja, esse projeto é inconstitucional e por isso não pode ser aprovado. Vejam os pontos polêmicos:
• Neutralidade da rede
O que é: Princípio que determina que todos os pacotes de dados que circulam pela rede devem ser tratados igualmente, sob a mesma velocidade
O que diz o Marco Civil: Diz que as operadoras de conexão são obrigadas a cumpri-lo e não podem criar categorias preferenciais entre os usuários da rede. Especifica exceções (sob regulamentação futura), mas as teles dizem que vai isso encarecer o serviço. Criadores da proposta defendem que isso garante acesso democrático à rede.
O que isso significa para o usuário: A neutralidade garante que todos terão acesso a todos os serviços; sem ela, pode-se cobrar mais por aplicações que usam mais banda.
• Privacidade (guarda de dados)
O que é: A guarda de registros (logs) se refere à conservação de dados sobre data, horário e duração de acesso à internet e serviços.
O que diz o Marco Civil: Proposta estabelece que operadoras devem guardar logs por um ano; provedores de apps guardam se quiserem.
O que isso significa para o usuário: Há quem defenda que não se deveria registrar nenhum tipo de dado sob o argumento de que seria prejudicial à privacidade.
• Responsabilidade por conteúdo
O que é: Quando um conteúdo ilegal é colocado em uma aplicação (como o Facebook ou Google, por exemplo), o serviço pode removê-lo ou receber ordem judicial para tal.
O que diz o Marco Civil: Propõe que a notificação para retirada de conteúdo seja feita exclusivamente “pelo ofendido ou seu representante legal”.
O que isso significa para o usuário: Blogs, vídeos e fotos são tirados do ar arbitrariamente; saber a quem recorrer nesses casos (e principalmente nos casos procedentes, no qual há ofensa) é fundamental.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Uma movimentação ilegal de R$ 10 bilhões – o mais recente escândalo investigado pela Polícia Federal na República Sindicalista do Brasil – assusta a petralhada e comprova que o mensalão julgado pelo Supremo Tribunal Federal teve a dimensão de um roubo de galinha. Não por coincidência, um ilustre condenado a penas alternativas na Ação Penal 470 agora figura entre as 24 pessoas agora suspeitas de desvio de dinheiro público, tráfico de drogas, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, e formação de quadrilha.
Nos meios policiais e no submundo da politicagem, comenta-se que o novo escândalo é uma pronta resposta à absolvição por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro no STF. A petralhada ficou particularmente apavorada com a prisão de Enivaldo Quadrado, ex-sócio da corretora Bônus-Banval. A operação “Lava Jato”, que é um desdobramento da Operação Miqueias, comprovou que existe ainda muita coisa podre por trás do esquema de desvios de dinheiro dos fundos de pensão de servidores públicos municipais e estaduais.
O escândalo bate na portinha do Palácio do Planalto. Até porque, em 20 de setembro de 2013, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República se viu forçada a exonerar um assessor da subchefia de Assuntos Federativos (SAF), investigado pela Polícia Federal na operação que apurou o desvio de R$ 50 milhões de fundos de pensão de prefeituras e governos estaduais. Idaílson José Vilas Boas Macedo foi suspeito de ser lobista do esquema e teria feito negociações no Palácio do Planalto. Acusado de tráfico de influência e formação de quadrilha, Idaílson trabalhava na SRI desde março de 2012 e recebia R$ 9.682,03, conforme dados do Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU).
O STF será acionado a decidir se abre ou não inquérito para aprofundar apuração sobre o braço político da organização, a partir de parecer do Ministério Público. Isto porque gravações telefônicas legais lançaram suspeitas sobre três parlamentares. Os deputados Waldir Maranhão (PP-MA), Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Eduardo Gomes (PSDB-TO) foram apontados pela PF por terem ligações com a organização do doleiro Fayed Traboulsi. Um senador – cujo nome é mantido em sigilo – também teria relação com o esquema. O grupo do doleiro é suspeito também de movimentar pelo menos R$ 300 milhões nos últimos anos, em lavagem de dinheiro de origem criminosa.
O caso mexeu com o Congresso – em plena crise do PMDB com o governo petista. O presidente do Senado, Renan Calheiros, foi forçado a demitir ontem uma servidora nomeada em ato secreto do então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em 17 março de 2009. Flávia Peralta de Carvalho, que ocupava cargo comissionado de assistente parlamentar de imprensa.
Flávia foi orientada a contratar advogado para processar quem fizer denúncias infundadas contra ela. O nome dela aparece no contrato social das empresas SCIA Comércio e Atacadista, Varejista, Exportação de Vidros, Espelhos, Vitrais e Molduras, Silo Sistemas Construtora e Incorporadora e Investimentos Imobiliários, Arte Verde Cerimonial e Ambientação e Acácia Cerimonial e Ambientação. Flávia seria sócia do pai, Flávio Júnior Carvalho, o Crente, apontado pelos promotores do caso como um dos principais cúmplices do doleiro Fayed e do policial Marcelo Toledo.
O chefe de comunicação da Polícia Federal no Paraná, delegado Paulo Gomes da Silva, revelou o tamanho da quadrilha e sua dimensão nas entranhas dos podres poderes do Capimunismo Tupiniquim: “Esse grupo de pessoas investigadas, além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio do Brasil, é responsável também pela movimentação financeira e lavagem de ativos de pessoas físicas e jurídicas envolvidas com diversos crimes, como tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, contrabando de pedras preciosas, desvio de recursos públicos, entre outros que serão agora objeto de investigação”.
Agentes da Polícia Federal apreenderam ontem R$ 5 milhões em dinheiro, 25 carros, avaliados em mais de R$ 100 mil cada, joias e obras de arte. Segundo o delegado Gomes da Silva, o grupo tinha ramificações entre o poder de estado e empresarial: “São pessoas que, por meio da compra e venda de grandes quantias em dólares, faziam a lavagem desse dinheiro de diversas maneiras, inclusive criando empresas fictícias no Brasil e no exterior, fazendo compras fictícias e encaminhando esse dinheiro para fora do país”.
Dudu da Prece
Um dos principais alvos das investigações é o economista Carlos Eduardo Lemos, um dos três proprietários da empresa Invista Investimentos acusada de promover negócios fraudulentos envolvendo fundos de pensão de servidores de prefeituras e governos estaduais.
Em maio passado, a Polícia Federal prendeu dois emissários do economista que tentavam embarcar no aeroporto de Brasília com R$ 465 mil escondidos em meias, cuecas e mochilas.
Conhecido como Dudu, foi funcionário do fundo de pensão Prece, dos empregados da companhia de águas e esgotos do Estado do Rio de Janeiro – a Cedae.
Beleza de negócio
Com 1,75 metro de altura, olhos verdes e 33 anos de idade, a bela modelo Luciane Lauzimar Hoepers confirmou, em depoimento à delegada Andréia Pinho Albuquerque, da Polícia Federal que oferecia propina a prefeitos em troca de investirem, em títulos podres, o dinheiro de fundos de pensão municipais dos servidores.
Mulheres bonitas – chamadas pelo código de “Pastinhas” - eram usadas pela organização de Fayed para convencer prefeitos a aplicar recursos de fundos de pensão de servidores em títulos podres.
As “pastinhas” indicavam os investimentos de alto risco para os prefeitos e, nos mesmos encontros, ofereceriam propinas como contrapartida, caso os negócios se concretizassem.
Abrindo portas
Ao longo de 18 meses de investigação, o grupo movimentou pelo menos R$ 300 milhões.
Em entrevista publicada no site Fluir, do portal Terra, antes de a Operação Miqueias da PF ser deflagrada, Luciane, ou Lu, listou os vários trabalhos como modelo de que já participou: "assistente de palco do programa 'Brothers', na Rede TV, Mulher Bombeiro, 'Casa Bonita', no Multishow, participações no 'Zorra Total' e 'Faustão', da Globo, e ensaios para revistas masculinas e outras".
Na entrevista, ela reconheceu que ser bonita ajuda, "porque abre portas"...
Calça curta?
O bilionário Eike Fuhrken Batista corre o risco de ter seus bens bloqueados.
A desembargadora Denise Levy Tredler, da 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, vai relatar hoje, a partir das 10h 30min, o Agravo de Instrumento contra a decisão que indeferiu o pedido de bloqueio de bens do Eike.
Como o caso se arrasta desde julho de 2013, nem os fiéis credores do Papai Noel acreditam que Eike ainda consiga ter algum prejuízo financeiro com a medida, além da mera aporrinhação judicial...

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Imprensa erra ao noticiar de forma isolada o crescimento na geração de empregos em fevereiro
Radiografia da realidade – Divulgada na segunda-feira (17), a notícia de que em fevereiro passado foram criados 260 mil novos postos de trabalho no País, alta de 111% em relação ao mesmo período de 2013, foi comemorada à exaustão pela “esquerda caviar” tupiniquim, que na rede mundial de computadores disparou impropérios contra os críticos do governo.
A grande questão em relação a essa truculenta tropa de choque cibernética do governo, financiada com o suado dinheiro do contribuinte, é que a extensa maioria da imprensa nacional, amestrada e utópica, limita-se a noticiar os fatos sem as devidas análises e conexões.
De forma isolada os números de geração de empregos em fevereiro são positivos, mas considerando a conjuntura econômica do País não há motivo para festa. O primeiro ponto a ser levado em conta é que esse aumento se deu porque neste ano o Carnaval não caiu em fevereiro. E quando isso acontece os números do mercado de trabalho sempre sobem. Outro detalhe é que os postos de trabalho que foram criados serão ocupados por trabalhadores com baixa qualificação, o que compromete a economia como um todo.
Combinando o resultado divulgado pelo Ministério do Trabalho com os dados da indústria referentes a janeiro, o cenário se apresenta desprovido de motivos para comemorações. Isso porque o desempenho da indústria manteve-se estável no primeiro mês do ano, o que significa que a oferta de mercadorias não cresceu. No momento em que o número de trabalhadores cresce e a oferta de produtos não avança, o resultado imediato desse desencontro é inflação. Até porque, demanda em excesso é onde se alimenta o mais temido fantasma da economia.
A situação torna-se ainda mais preocupante quando analisadas as declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que nesta terça-feira (18), ao participar de audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, disse que em 2014 o crescimento da economia brasileira repetirá o desempenho do ano passado, quando o PIB registrou avanço de 2,3%.
Tombini tranquilizou os senadores em relação à inflação, que segundo o presidente do BC não romperá o teto da meta fixada pelo governo (6,5%). Dessa declaração depreende-se que o Banco Central continuará usando a elevação da Selic para conter a inflação. No vácuo das taxas de juro elevadas surge a queda no consumo, que por sua vez inibe o crescimento econômico e alimenta o desemprego.
O governo da presidente Dilma Vana Rousseff vive uma grave crise político-econômica e qualquer fato positivo que surgir no horizonte, mesmo que pontual, será usado para camuflar a incompetência dos petistas, que conseguiram a proeza de arruinar a economia nacional em pouco mais de dez anos.

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