DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 26-02-14

NO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE (COMUNICADO)
A seca não escolhe roçado
É do cubano Silvio Rodriguez o verso-anotação de que "a primavera não escolhe jardim". A obviedade não lhe nega a poesia. Pois bem: como uma antagonista agressiva e impiedosa, a seca não escolhe roçado. E também a obviedade não nega a responsabilidade que impõe a agentes públicos. A preocupante situação, reafirmada pela Funceme nos prognósticos de chuvas até maio, põe essa responsabilidade à flor da pele política que cobre a sociedade. Daí, deve-se observar que o palavrório parlamentar na Assembleia Legislativa precisa dar lugar a uma articulação séria, consequente, madura em torno dos problemas que as poucas chuvas trazem. Seca, afinal, não se combate com retórica.
Tiquinho
Nas contas do Governo do Estado, os reservatórios do Ceará acumulam hoje cerca de 5,5 bilhões de metros cúbicos de água. É pouco. Esse volume representa 29,8% da capacidade total de armazenamento. Para uma população de mais de 8 milhões de pessoas.
Cenários
Há uma articulação na Assembleia Legislativa para que se instaure uma comissão parlamentar dedicada a cuidar dos assuntos da seca. Ou seja, com o mesmo propósito de outra que atuou no ano passado. Com a diferença de que 2014 é ano eleitoral.

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
O governador tucano Geraldo Alckmin deve anunciar racionamento de água em São Paulo. Os reservatórios estão abaixo do limite mínimo.
A “dura” do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) nos líderes aliados, que criaram “blocão” para emparedar o governo, incendiou os deputados, que agora ameaçam criar CPI para investigar a Petrobras.
Aloizio Mercadante enfureceu ainda os deputados ao desdenhar das intenções do “blocão”, afirmando que Dilma “está bem nas pesquisas” e que a base aliada “é afortunada por poder sair na foto com ela”.
O Friboi, da rede JBS, censurou comentários nas mídias sociais sobre seu anúncio com Roberto Carlos, porque achou “ofensivos” alguns comentários sobre a campanha, da agência Lew Lara. Ruim de dar dó.
Dilma sugeriu “diálogo” na crise da Venezuela, mas obediente ao princípio da não intromissão em “assuntos de outros países”. Mas interferiu nos assuntos do Paraguai, forçando-o a sair do Mercosul.
Dilma garantiu que Venezuela e Ucrânia “são situações diferentes”, mas esqueceu de dizer que o final dos déspotas é sempre o mesmo.

NO BLOG DO CORONEL
Hoje o Estadão publica um editorial intitulado "Ela fala pelo Brasil". Fala de Dilma. Da fala de Dilma. Ou melhor seria dizer da 'não fala' de Dilma. Um dos principais jornais do Brasil, finalmente, aborda um tema até então restrito aos blogs e às redes sociais: a impressionante limitação da Presidente da República não só com o idioma, mas especialmente a sua incapacidade de concatenar ideias. Leiam com vergonha alheia:
Até mesmo o lusófono presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, deve ter tido sérias dificuldades para entender os dois discursos da presidente Dilma Rousseff proferidos em Bruxelas a propósito da cúpula União Europeia (UE)-Brasil. Não porque contivessem algum pensamento profundo ou recorressem a termos técnicos, mas, sim, porque estavam repletos de frases inacabadas, períodos incompreensíveis e ideias sem sentido.
Ao falar de improviso para plateias qualificadas, compostas por dirigentes e empresários europeus e brasileiros, Dilma mostrou mais uma vez todo o seu despreparo. Fosse ela uma funcionária de escalão inferior, teria levado um pito de sua chefia por expor o País ao ridículo, mas o estrago seria pequeno; como ela é a presidente, no entanto, o constrangimento é institucional, pois Dilma é a representante de todos os brasileiros - e não apenas daqueles que a bajulam e temem adverti-la sobre sua limitadíssima oratória.
Logo na abertura do discurso na sede do Conselho da União Europeia, Dilma disse que o Brasil tem interesse na pronta recuperação da economia europeia, "haja vista a diversidade e a densidade dos laços comerciais e de investimentos que existem entre os dois países" - reduzindo a UE à categoria de "país".
Em seguida, para defender a Zona Franca de Manaus, contestada pela UE, Dilma caprichou: "A Zona Franca de Manaus, ela está numa região, ela é o centro dela (da Floresta Amazônica) porque é a capital da Amazônia (...). Portanto, ela tem um objetivo, ela evita o desmatamento, que é altamente lucrativo - derrubar árvores plantadas pela natureza é altamente lucrativo (...)". Assim, graças a Dilma, os europeus ficaram sabendo que Manaus é a capital da Amazônia, que a Zona Franca está lá para impedir o desmatamento e que as árvores são "plantadas pela natureza".
Dilma continuou a falar da Amazônia e a cometer desatinos gramaticais e atentados à lógica. "Eu quero destacar que, além de ser a maior floresta tropical do mundo, a Floresta Amazônica, mas, além disso, ali tem o maior volume de água doce do planeta, e também é uma região extremamente atrativa do ponto de vista mineral. Por isso, preservá-la implica, necessariamente, isso que o governo brasileiro gasta ali. O governo brasileiro gasta um recurso bastante significativo ali, seja porque olhamos a importância do que tiramos na Rio+20 de que era possível crescer, incluir, conservar e proteger." É possível imaginar, diante de tal amontoado de palavras desconexas, a aflição dos profissionais responsáveis pela tradução simultânea.
Ao falar da importância da relação do Brasil com a UE, Dilma disse que "nós vemos como estratégica essa relação, até por isso fizemos a parceria estratégica". Em entrevista coletiva no mesmo evento, a presidente declarou que queria abordar os impasses para um acordo do Mercosul com a UE "de uma forma mais filosófica" - e, numa frase que faria Kant chorar, disse: "Eu tenho certeza que nós começamos desde 2000 a buscar essa possibilidade de apresentarmos as propostas e fazermos um acordo comercial".
Depois, em discurso a empresários, Dilma divagou, como se grande pensadora fosse, misturando Monet e Montesquieu - isto é, alhos e bugalhos. "Os homens não são virtuosos, ou seja, nós não podemos exigir da humanidade a virtude, porque ela não é virtuosa, mas alguns homens e algumas mulheres são, e por isso que as instituições têm que ser virtuosas. Se os homens e as mulheres são falhos, as instituições, nós temos que construí-las da melhor maneira possível, transformando... aliás isso é de um outro europeu, Montesquieu. É de um outro europeu muito importante, junto com Monet."
Há muito mais - tanto, que este espaço não comporta. Movida pela arrogância dos que acreditam ter mais a ensinar do que a aprender, Dilma foi a Bruxelas disposta a dar as lições de moral típicas de seu padrinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Acreditando ser uma estadista congênita, a presidente julgou desnecessário preparar-se melhor para representar de fato os interesses do Brasil e falou como se estivesse diante de estudantes primários - um vexame para o País.
Ontem a Petrobras publicou o seu balanço com um lucro de R$ 23,6 bilhões, 11% a mais do que no ano anterior. O fato, que parece positivo, esconde um sem número de problemas. O primeiro deles é que a empresa importa 17% do combustível consumido no país, a preços maiores do que vende para o consumidor. Onde está a autossuficiência cantada por Lula? Onde estão os milagrosos resultados do pré sal? 
Vejam só. Ao mesmo tempo em que lucrou R$ 23,6 bilhões, a Petrobras aumentou a sua divida em 50% em um ano. E o valor deste aumento do endividamento é três vezes maior do que o lucro. A empresa passou a dever mais R$ 73,8 bilhões, pagando R$ 1 bilhão a mais em juros. Para cada um real de lucro, três reais de dívida. Um escândalo. Apenas para pagar as dívidas a estatal precisa trabalhar 3 anos e meio! 
De outro lado, a Petrobras reduziu os investimentos em R$ 16 bilhões. E a produção ficou 2% menor. As conclusões são óbvias. A estatal está mais endividada, está produzindo menos, tem lucro porque corta investimentos, é um retrato da péssima gestão do PT, que aparelhou a empresa, mergulhando-a na corrupção. A Câmara deve começar a investigar denúncias de suborno em compras de plataformas. O resultado não poderia ter sido pior: as ações, ontem, caíram mais 2,2% na bolsa, aumentando o prejuízo daqueles pobres brasileiros que investiram o seu FGTS nas mentiras do Lula e do PT.
O Ministério Público do Distrito Federal pediu à Vara de Execuções Penais que determine a apuração de supostas regalias garantidas a condenados no processo do mensalão que cumprem pena em Brasília. Entre eles, está o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. De acordo com o MP, se for impossível corrigir as supostas irregularidades, deve ser encaminhado pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que os condenados sejam transferidos para presídios federais.
Conforme a petição do MP, notícias divulgadas nos últimos dias informaram que persistem "privilégios e ingerência indevida do Executivo local" no sistema prisional de Brasília. De acordo com reportagens recentes, parlamentares visitaram José Dirceu em horário não permitido e um dirigente penitenciário foi demitido após ter determinado ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares que cortasse a barba. Além desses fatos, o MP informou que há relatos sobre a realização de uma feijoada exclusiva para os condenados do mensalão, "destoando da alimentação disponibilizada rotineiramente aos demais internos".
"A situação de fato fere frontalmente o princípio constitucional da isonomia, pilar do Estado Democrático de Direito, sobre o qual se sustenta o inteiro ordenamento jurídico pátrio", sustenta o MP. "Além disso, o bom funcionamento do sistema prisional fica comprometido em razão da instabilidade gerada pelo tratamento diferenciado que está sendo garantido a um pequeno grupo de presos. A insatisfação dos demais detentos do sistema e o clima de revolta são fatores preponderantes para o desencadeamento de uma possível rebelião, comprometendo a segurança pública."
Conforme o MP, há uma ingerência indevida da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) na execução das penas dos condenados por envolvimento com o mensalão, colocando em risco a segurança pública. Por esse motivo, o MP solicitou que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), seja comunicado sobre os fatos para que sejam tomadas as providências que entender necessárias para acabar com as supostas irregularidades.
"Caso Vossa Excelência constate a impossibilidade de correção das irregularidades apontadas, por eventual inércia do Poder Executivo local, o Ministério Público requer, desde já, que seja encaminhada representação ao Supremo Tribunal Federal, para fins de transferência dos condenados da AP 470/STF (processo do mensalão) que se encontram no sistema prisional do DF para um dos presídios federais", pediu o MP no ofício encaminhado à Vara de Execuções Penais.(Estadão)
Em reunião na residência do líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), líderes de sete partidos da base aliada, mais o oposicionista Solidariedade, formalizaram nesta terça-feira (25) a criação de um bloco "informal" que terá o objetivo de aumentar o poder de negociação com o governo federal.
Segundo lideranças que participaram da criação do "blocão", a primeira medida do grupo será apoiar um requerimento apresentado por líderes da oposição que propõe que o Legislativo investigue suspeitas de pagamento de propina a funcionários da Petrobras. Além do PMDB, segunda maior bancada da Câmara, aderiram ao "superbloco" PSC, PP, PROS, PDT, PTB, PR e Solidariedade – siglas que juntas somam 240 deputados federais.
A decisão de criar um bloco para pressionar o governo da presidente Dilma Rousseff surgiu das insatisfação dos deputados com as supostas quebras de acordo na liberação de emendas parlamentares de 2013 e com o fato de o Planalto ter trancado a pauta da Câmara ao carimbar projetos de seu interesse com o regime de urgência constitucional.
De acordo com o líder do PROS, Givaldo Carimbão (AL), o novo bloco quer aprovar, ainda nesta semana, requerimento do DEM e do PSDB que propõe a criação de uma comissão externa de deputados para investigar denúncias de que funcionários da Petrobras teriam recebido propina da empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas flutuantes a companhias petrolíferas.
Na semana passada, reportagem do jornal “Valor Econômico” revelou um suposto esquema de pagamento de suborno a autoridades de governo e de estatais de diversos países, entre os quais o Brasil. A denúncia foi publicada na página em inglês da SBM na Wikipedia, em outubro de 2013, mas só veio à tona na última semana.
No texto, uma pessoa que se identifica como ex-diretor da SBM afirma que a companhia teria pago mais de US$ 250 milhões em propinas entre 2005 e 2011 a empresas e autoridades em diversos países – entre eles, o Brasil. “A oposição apresentou requerimento para apurar essa questão envolvendo propina na estatal e vamos todos apoiar a aprovação desse texto essa semana”, disse Carimbão, designado pelos demais líderes da base para ser o "porta-voz" da reunião desta terça. (G1)

NO BLOG DO NOBLAT
Eduardo Bresciani, Estadão
A estreia do "centrão" nesta terça-feira, 25, na Câmara dos Deputados (foto abaixo) não foi bem sucedida. O grupo, formado por oito partidos para pressionar o governo por emendas parlamentares e pela aprovação de projetos de seu interesse, decidiu apoiar um requerimento da oposição para enviar uma comissão de deputados à Holanda para acompanhar investigações sobre pagamento de propina no qual a Petrobras é citada.
Após o PT iniciar uma obstrução à proposta, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), idealizador do grupo, retirou de ofício o requerimento, provocando protestos da maioria dos parlamentares, que decidiram impedir a votação de outras propostas.

Lisandra Paraguassu, Estadão
O Censo da Educação Básica, divulgado nesta terça-feira, 25, pelo Ministério da Educação (MEC), mostrou que o País ainda não conseguiu avançar na barreira em que se transformou o ensino médio.
Enquanto a queda constante no número de alunos do fundamental é causada por bons motivos - maior aprovação e um fluxo mais regular - esses mesmos estudantes que terminam o 9.º ano não chegam ao ensino médio e o número de matrículas nessa etapa caiu.

El País
As tensões geradas pela crise abalam todas as estruturas políticas na Venezuela. Se os protestos de rua, que hoje entram em sua terceira semana, enfrentaram as lideranças de Henrique Capriles e Leopoldo López na condução da estratégia opositora, a repressão com a qual o Governo buscou infrutiferamente freá-las desperta queixas dentro do chavismo.
Um grande rebuliço causaram recentes declarações do governador do Estado de Táchira, José Vielma Mora, que reconheceu que “houve um excesso na quinta-feira passada” nos trabalhos de dispersão das barricadas em San Cristóbal, capital de Táchira. Nessa província do sudoeste iniciou-se a revolta estudantil que faz frente ao regime, e é onde o contra-ataque dos órgãos de inteligência e os esquadrões antimotim foi mais virulento.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NO BLOG ALERTA TOTAL
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O “Super” Joaquim Barbosa tem tudo para causar ao PT um estrago muito maior que a “permanente herança maldita” da condenação dos mensaleiros (exceto Lula da Silva, que foi poupado milagrosamente). Basta que hoje o Supremo Tribunal Federal acate um mandado de segurança proposto ontem pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR), exigindo que sejam divulgados todos os detalhes dos empréstimos secretos do BNDES a Cuba, Angola e outros países.
Se for escancarada a caixa preta dos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Socialista aos cubanos e africanos, que usa grandes empreiteiras transnacionais brasileiras como intermediárias, pode ser revelada uma das maiores fontes de desvio de dinheiro público – muito maior e mais escandalosa que o Mensalão da Ação Penal 470.
Pior ainda, nos negócios, deve aparecer o dedo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que intermediou as benesses ao regime de Cuba, da Venezuela e de vários países da África, principalmente Angola e Moçambique. A Odebrecht é a empresa que aparece em quase todos esses “empreendimentos”. 
O pedido do senador tucano é uma ação direta contra a Presidenta Dilma Rousseff, o ministro Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Alvaro Dias fez seu pedido ao STF com base na Lei nº 12.527, de 2011, (Lei de Acesso à
Informação) que, conforme preceitua seu art. 1º, tem a finalidade de “garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal”. Por tal lógica, Barbosa só não aceita o pedido se não quiser. Ele o senador tiveram uma reunião fechada ontem.
O senador tucano prega que o “segredo” sobre tais empréstimos representa um “ato atentatório à moralidade e transparência pública”: “É uma afronta à Constituição, que exige transparências nos atos públicos. O governo brasileiro está escondendo da nação essas informações. Isso compromete, inclusive, o meu papel de senador da oposição, a quem cumpre fiscalizar o poder público”. Barbosa vai passar o caso hoje a um relator. Dependendo de quem for “sorteado”, o governo pode ou não ser poupado.
Alvaro Dias pediu ao STF que faça valer o direito do acesso parlamentar às informações do governo. Por isso, solicitou “o pleno acesso aos documentos e informações”. Caso o pedido anterior não seja deferido, o senador ainda requereu a concessão de ordem para que os impetrados (Dilma, Mauro Borges e Luciano Coutinho) forneçam as informações requeridas, com base no direito avençado, ainda que sob a proteção do sigilo legal. Em resumo, o senador armou uma cama de gato para a petralhada.
Como de costume, o maçom Alvaro Dias detonou o governo ontem, no plenário do Senado: “Não se pode admitir que o governo faça empréstimos vultosos sem que aqueles que pagam impostos saibam de informações como o valor dos empréstimos, o prazo de carência para o seu resgate, taxas de juros. Não vejo outro assunto que revolte tanto a população como saber que o governo empresta dinheiro dos brasileiros para a construção de um porto em Cuba, para o metrô de Caracas, para a construção de uma hidrelétrica na Venezuela, entre outras tantas obras em países controlados por ditadores".
Na petição ao STF, Alvaro Dias é bem objetivo nos argumentos contra o governo: “Está clara a obscuridade que o Poder Executivo, representado na figura de sua Presidente, lança sobre os princípios constitucionais da Administração Pública”. O senador também frisa que o artigo 49 da Constituição Federal deixa bem claro que “é da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;”. O parlamentar ressalta que não se tem notícia da chancela congressista com relação a tais acordos internacionais “secretos”.
Nesta ação ao STF, Dias é representado pelo advogado Ricardo Fernandes da Silva Barbosa (OAB-DF 20.301). O documento de Alvaro Dias ao STF pode ser acessado integralmente no link: http://migre.me/i1WPy
Se o STF, por conveniência política, não acatar os cristalinos argumentos constitucionais do senador Alvaro Dias, é melhor fechar o Judiciário e entregar a chave, definitivamente, aos petralhas, para que completem a corrupta revolução capimunista no Brazil (por eles já entregue ao Governo Indireto da Oligarquia Financeira Transnacional.
Truque das Doações
Lobistas de Brasília já descobriram como funciona a mágica das doações obtidas pelos condenados no mensalão para pagar suas multas milionárias com a Justiça.
Os mensaleiros estão depositando, a conta gotas, o próprio dinheiro deles, ou de empresas para as quais prestam serviços, em uma evidente operação de lavagem de dinheiro – como suspeitou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que pediu uma investigação detalhada ao Ministério Público Federal.
Todos os réus têm dinheiro para pagar as multas, mas, para a opinião pública e publicada, preferem posar de coitadinhos, vítimas do Judiciário, para também obter a solidariedade política de militantes fanáticos que também fazem espontâneas doações.
Marketagem pura
Do atento leitor Mario Dente, expondo a malandragem da marketagem oficial dos petralhas:
“O uso de publicidade paga só se justifica quando há que convencer o público a comprar produtos fabricados ou revendidos por empresas privadas. Poderes públicos - federais, estaduais ou municipais - só necessitam o marketing quando prestam maus serviços (pré pagos via impostos) e querem encobrir sua incompetência via marketing, pois a maioria dos cidadãos acredita em tudo, haja vista que acreditam em políticos. Os bons serviços públicos não precisam de marketing; a satisfação dos contribuintes é o melhor marketing. Insatisfação e reclamações dos contribuintes e eleitores disparam publicidade estatal. A viúva adora jogar impostos no lixo”.
Escatologia Política
Esse cara sou eu...
Boi na linha...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


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