DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 19-02-14

Este blog tem dito e repetido que a conta de luz do consumidor brasileiro será aumentada em, pelo menos, 10% por causa do rombo nas contas das distribuidoras, como a Coelce, que estão comprando energia – muito mais cara – gerada por usinas termelétricas para garantir o abastecimento.
Mas o mercado de energia já fala em aumento de 15%.
Tudo por causa da falta de chuvas.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Às vésperas da reunião de cúpula do Mercosul em Caracas, o presidente venezuelano Nicolás Maduro amparou-se na cirurgia a que foi submetida Cristina Kirchner para adiar por um mês a sessão de abertura marcada para 17 de dezembro. Foi a primeira mudança de data. A segunda ocorreu em 5 de janeiro: invocando a necessidade de preservar a saúde da colega argentina, o herdeiro de Hugo Chávez transferiu o encontro do dia 17 para o dia 31. Em 16 de janeiro, misteriosos “problemas de agenda” serviram de pretexto para o terceiro adiamento, que empurrou o piquenique bolivariano para “meados de fevereiro”.
Como fevereiro vai chegando ao fim, está claro que vem aí o quarto adiamento. O encontro dos sócios do bloco econômico mais raquítico do mundo deverá ficar para março. Mas talvez fique para quando Deus quiser, avisam os desdobramentos da crise venezuelana e as evidências de que os quatro sócios de Maduro querem distância de Caracas. Fazem muito bem, concordam as cenas perturbadoras agrupadas e as fotos que registram a gigantesca manifestação promovida nesta terça-feira. A tempestade está em seu começo.
Um comunicado divulgado neste domingo pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela atesta que a turma do Mercosul decidiu apoiar incondicionalmente o chefe de um governo em decomposição ─ mas prefere combater à distância e por escrito. No texto cuja autoria foi atribuída por muita gente ao sucessor do bolívar de hospício, “os Estados membros do Mercosul, diante dos recentes atos violentos na irmã República Bolivariana da Venezuela e as tentativas de desestabilizar a ordem democrática, repudiam todo tipo de violência e intolerância que busquem atentar contra a democracia e suas instituições, qualquer que seja sua origem“.
E a prisão do líder oposicionista Leopoldo Lopez? E os ataques abjetos à deputada Maria Corina Machado? E os manifestantes assassinados com tiros na cabeça? O documento que tenta socorrer o companheiro em apuros não perdeu tempo com tais detalhes, comprova o palavrório que conclui o monumento ao cinismo:
“Os Estados membros reiteram seu compromisso com a plena vigência das instituições democráticas e, neste contexto, rejeitam as ações criminosas de grupos violentos que querem espalhar a intolerância e o ódio na República Bolivariana da Venezuela como uma ferramenta política. Expressam seu mais forte rechaço às ameaças de ruptura da ordem democrática legitimamente constituída pelo voto popular e reiteram a sua posição firme na defesa e preservação das instituições democráticas, de acordo com o Protocolo de Ushuaia sobre compromisso democrático no Mercosul (1998)”.
“Sugerem que as partes a continuem a aprofundar o diálogo sobre as questões nacionais, dentro do quadro das instituições democráticas e do Estado de direito, como tem sido promovido pelo presidente Nicolás Maduro nas últimas semanas, com todos os setores da sociedade, incluindo parlamentares, prefeitos e governadores de todos os partidos políticos representados. Finalmente, expressam suas sinceras condolências às famílias das vítimas fatais, resultado dos graves distúrbios causados, e confiam totalmente que o governo venezuelano não descansará no esforço para manter a paz e plenas garantias para todos os cidadãos”.
Os cinco patetas que pilotam o naufrágio do Mercosul acabam de consumar a dez mãos uma proeza e tanto. Pela primeira vez, uma declaração conjunta foi aprovada sem que se perdesse tempo com reuniões, debates, sugestões de acréscimos, propostas de cortes e outras miudezas. Pela primeira vez, não aparece uma única e escassa assinatura sob o texto que expõe pontos de vista e argumentos avalizados por vários países. Pela primeira vez, foram promovidos a segredos de Estado o nome do redator, a identidade dos envolvidos nos trabalhos de parto e o local de nascimento da peça histórica.
A gestação do documento reforça a suspeita de que o Mercosul caiu na clandestinidade e começou a agir nas sombras. Pelo prontuário dos parceiros, ninguém ficará surpreso se, daqui a pouco, a entidade se transformar em mais uma organização criminosa.

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
A tendência do Supremo Tribunal Federal é acatar os embargos no processo do mensalão e excluir a formação de quadrilha dos crimes pelos quais foram condenados. O assunto será definido nesta quinta-feira (20) no STF, mas dois ministros – um veterano, outro novato – admitiram a esta coluna que a tendência é reverter a condenação. Só penas superiores a 8 anos são cumpridas em regime fechado.
Em 2012, no julgamento, o STF condenou José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Foi ideia do ex-ministro da Integração Fernando Bezerra a distribuição de 5.725 kits (motoniveladora, caminhão-caçamba, etc), ao custo de R$ 2,1 bilhões, para 1.145 municípios, em especial Pernambuco, onde é candidato. Agora, até a CGU resolveu colocar o esquema sob suspeita.
Apesar de mostrar que Dilma venceria no primeiro turno, a pesquisa CNT/MDA revela que a aprovação do seu governo pisou no freio, ou melhor, engatou marcha ré. A avaliação positiva caiu quase 3 pontos.
A pesquisa CNT/MDA, divulgada ontem, também mostrou um dado significativo: quase 20% dos beneficiados pelo Bolsa Família não aceitariam emprego se fossem perder a boquinha. Trabalhar pra quê?
O abilolado senador Eduardo Suplicy (PT-SP) apareceu no site da agência estatal de notícias Fars, no Irã, com seu tablet, repetindo um velho bordão dos anos 1960: “lutar contra o imperialismo ianque”.
O líder do PSOL, deputado Chico Alencar (RJ), cujo partido é acusado de ligações aos black blocs, criticou a criação de uma CPMI para investigar esses delinquentes: “Será um tiro no vazio”. Melhor do que acertar inocentes com rojões, cacetadas, pedradas, etc – faltou dizer.
…parece desgovernado o ônibus de Nicolás Maduro, o ex-motorista que dirige a Venezuela.

NO BLOG DO CORONEL
Os resultados da 117ª Pesquisa CNT/MDA, divulgados nesta terça-feira (18), revelam que 75,8% da população entrevistada disse que os investimentos feitos no país para a realização da Copa do Mundo foram desnecessários. Apenas 13,3% responderam que foram adequados. Além disso, 80,2% afirmaram que discordam dos investimentos realizados na construção dos estádios e que os recursos públicos poderiam ter sido investidos para melhorar outras áreas mais importantes. Do total, 17,6% concordam com os investimentos e que eles serão importantes para desenvolver o esporte no país.
Em relação às obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo, 66,6% não acreditam que ficarão prontas a tempo dos eventos nas cidades-sede, contra 27,7% que acreditam. Se a escolha do país para sediar a Copa fosse hoje, apenas 26,1% apoiariam o Brasil totalmente, 19,7%, parcialmente, e grande parte, 50,7%, não apoiariam.
Sobre manifestações públicas durante o evento esportivo mundial, 85,4% acreditam que ocorrerão, contra 11,4% que não acreditam. Mas, se participariam das manifestações caso elas ocorram, 82,9% disseram que não, contra 15,2% que sim. O otimismo revela-se em relação ao Brasil ser campeão da Copa do Mundo 2014, em que 56,2% confirmam as expectativas. (CNT)
Aumento deve ser pago dentro do Brasil, de outra forma a ditadura de Cuba dará com u'a mão e tirará com a outra.

O governo quer convencer Cuba a ampliar de US$ 400 para US$ 1 mil o repasse pago a profissionais do Mais Médicos no Brasil. A medida é considerada pelo Planalto como essencial para tentar reverter críticas que o programa, vitrine de campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, passou a receber nas últimas duas semanas.
Os ataques ressurgiram depois de a cubana Ramona Rodríguez sair do programa, dizendo-se enganada pelo governo Raúl Castro por receber US$ 400 (cerca de R$ 960). Já médicos brasileiros recebem R$ 10 mil, mesmo valor repassado pelo governo Dilma ao convênio firmado com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
O aumento do repasse para US$ 1 mil (R$ 2.400) também seria útil para tentar refrear deserções. Na semana passada, houve quatro casos de médicos que "fugiram" do programa.
"Qualquer trabalhador que tenha um aumento no salário fica feliz. Não seria diferente com a gente", diz um médico cubano que atua em um posto de saúde da zona norte de São Paulo sobre o novo valor.
Ele afirma que com o aumento será possível economizar algum dinheiro para quando voltar a Cuba, ao contrário do que acontece atualmente. "Como estamos há apenas três meses aqui, ainda não deu para guardar muita coisa. Não dá para economizar tanto porque temos despesas pessoais, como internet e telefone", diz.
Na avaliação do Planalto, um salário maior para os profissionais poderia ajudar, ainda, a amenizar o descontentamento do Ministério Público do Trabalho. Uma investigação sobre as condições dos médicos recrutados em Cuba está em curso.
O procurador Sebastião Caixeta já avisou que deverá apresentar ao Ministério da Saúde, em breve, recomendações sobre a necessidade de se alterar a relação trabalhista.
Dos 9 mil médicos que atuam no programa, 7.500 são cubanos. O aumento do salário desses profissionais importados de Havana começou a ser discutido na Casa Civil, há duas semanas, em reunião com a presença dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Saúde, Arthur Chioro. Questionado sobre o assunto, Chioro afirmou estar "sensível" ao problema.
Trunfo político 
Idealizado pela equipe do Ministério da Saúde, o Mais Médicos também terá destaque na campanha do ex-ministro Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo. Pesquisas em poder do Planalto indicam que a maioria da população aprova o programa, um trunfo que o governo quer preservar até outubro.
Desde que a Ramona abandonou o programa, a oposição acusa o PT de se aproveitar do trabalho escravo. Nos bastidores, DEM e PSDB dizem que o acordo é uma troca, uma forma de amortizar o dinheiro brasileiro emprestado para a construção do Porto de Mariel, em Cuba. (Estadão)
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado tem tudo para ser o próxima trincheira de oposição e base aliada. O segundo item da reunião de hoje, às 9 horas, é assinado por Aécio Neves e altera as regras de pagamento do Bolsa Família.
A tomar pela gritaria ouvida na ocasião em que o projeto foi apresentado, no final do ano passado, a turma governista vai entrar com tudo para impedir eventuais retoques na principal bandeira petista. O texto obriga o Executivo a continuar pagando o benefício por seis meses a usuários que em determinado momento consigam incrementar a renda da família acima do piso do programa – 140 reais per capta.
A ideia, de acordo com Aécio, é impedir que o Bolsa Família desestimule os trabalhadores de baixa renda a entrar no mercado por medo de perderem o auxílio do governo.(Radar Online-Veja)
O governo brasileiro teve de acionar um recurso considerado extremo para reforçar o suprimento de energia no país. Uruguaiana, a termoelétrica ativada hoje, na divisa com a Argentina, era a última carta na manga. 
Em dezembro do ano passado, um relatório do comitê de monitoramento do Sistema Elétrico do Ministério de Minas e Energia classificou a usina de Uruguaiana como um recurso que só deveria ser usado em caso de extrema necessidade pelas dificuldades envolvidas e pelo custo elevado.
Uruguaiana funciona com gás natural importado do país vizinho. “De certa forma, esse custo de Uruguaiana é um custo além do que é pago normalmente para térmicas daquele mesmo padrão, mas realmente é um recurso a ser usado. Temos esse recurso pra nos e contamos com a ajuda dos nossoshermanos. Para que a gente possa rodar as térmicas”, afirmou João Carlos Mello, presidente da Thymos, consultoria de energia. A programação é que a usina funcione também em março e abril.
A chuva que caiu nos últimos dias foi suficiente apenas para umedecer o solo. Para elevar os níveis dos reservatórios da região sudeste, é preciso muito mais. Esse é um dos verões mais secos dos últimos 80 anos. Ate agora em fevereiro, choveu apenas 35% da media do mês.
Daqui para frente, o governo espera que o clima ajude. “A expectativa é que o quadro está caminhando para uma estação normal. Normalização da estação chuvosa do período da região sudeste”, diz Marcio Zimmerman, secretário do Ministério de Minas e Energia. Enquanto a água não chega, continuaremos dependendo de combustíveis como o gás da Argentina. O custo disso ainda não se sabe quem vai pagar.
“De qualquer forma, nós já temos no nosso orçamento um recurso disponível para os gastos de 2014, que são nove bilhões que estão lá colocados. Se nós vamos ou não vamos colocar recursos, isso vai ser repassado pra tarifa ou não, isso esta indefinido, e não ha razão para que seja definido agora, será definido tão logo a situação fique mais clara”, garantiu Guido Mantega, ministro da Fazenda. ( Jornal da Globo)
No balanço da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) apresentado nesta terça-feira, o governo considerou concluídas 82,3% das obras previstas para esta fase do programa, que se encerra em 2014, mas deixou de fora do cálculo grandes obras. Não entraram na conta, por exemplo, a Refinaria Abreu Lima, a Ferrovia Nova Transnordestina e o Arco Rodoviário Metropolitano do Rio, que somam R$ 44 bilhões e estão atrasadas. No lugar destes empreendimentos, o governo incluiu outros de menor complexidade, em especial do programa Minha Casa Minha Vida, mantendo a previsão original de R$ 708 bilhões em obras concluídas no mandato da presidente Dilma Rousseff.
Segundo o balanço do PAC, já foram concluídas obras no valor total de R$ 583 bilhões, sendo que 56% desse total se refere a obras do programa Minha Casa Minha Vida e a financiamentos habitacionais. No lançamento do PAC 2, em março de 2010, o volume de investimentos previstos para o Minha Casa Minha Vida equivalia a menos de 30% do total de R$ 955 bilhões previstos para serem executados até o fim deste ano. (O Globo)

NO BLOG DO NOBLAT
O Globo
O operador do mensalão Marcos Valério (foto abaixo), preso na Papuda e condenado a 40 anos de prisão no processo do mensalão, prestou depoimento em janeiro à Policia Federal, e foi questionado sobre um encontro que ele diz ter tido com o ex-presidente Lula, em 2003.
Foi a primeira vez, depois da condenação, que Valério foi intimado a fornecer detalhes da suposta reunião relâmpago. Valério, desta vez, manteve-se em silêncio e não colaborou com as investigações.
O operador foi ouvido no Distrito Federal por meio de carta precatória expedida pela PF em Minas, que, em outro inquérito, apura se o ex-assessor especial da Presidência, Freud Godoy, recebeu dinheiro da agência de publicidade de Valério e depois repassou ao ex-presidente.
Os dois inquéritos sobre o suposto envolvimento de Lula com o esquema ainda estão em abertos em Minas, nenhum deles com previsão de conclusão. Lula sempre negou com veemência tal encontro.

Mariângela Gallucci, Estadão
Em decisão liminar, o ministro Marco Aurélio Mello (foto abaixo), do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou à Câmara e ao Senado que voltem a pagar salários superiores a R$ 29,4 mil, que é o teto do funcionalismo público. O ministro argumenta que os servidores atingidos pelo corte salarial deveriam ter sido ouvidos antes.
A decisão retoma o pagamento dos salários integrais até que o plenário do Supremo analise o caso. Não há data programada para isso.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Faço novamente a postagem destas duas fotos que dão a dimensão da grande marcha ocorrida nesta terça-feira, que serviu de moldura para a prisão pela ditadura comunista comandada pelo psicopata Nicolás Maduro, do líder oposicionista Leopoldo López.
Pois bem. A folha de S. Paulo no início da crise praticamente ignorou a revolta popular na Venezuela contra os comunistas. As matérias que a Folha publicou até agora são ridículas, já que escamoteiam o principal e tratam a ditadura chavista como um governo democrático. Têm o desplante de tratar Nicolás Maduro como "Presidente". 
Pois bem, na edição desta quarta-feira o assunto subiu para a manchete de capa do jornal. Havia dezenas de fotos, como a que estão aí acima. Mas a Folha escamoteou. Não deu nenhuma foto sobre os fatos. E, do ponto de vista jornalístico, as duas fotos acima sem dúvida e obrigatoriamente teriam que fazer parte da manchete: a gigantesca manifestação e o líder oposicionista Leopoldo López, que apesar de se entregar à sanha dos psicopatas, não escapou da truculência das SS do führer botocudo sofrendo diversos pescoções de seus algozes.
Esta é a Folha Vermelha de São Paulo. Um jornal a serviço do Foro de São Paulo, escrita e editada por um um bando de psicopatas que se dizem jornalistas.
Trata-se como está no título deste post uma nova espécie de 'barriga', desta feita ideológica. Na gíria, "levar barriga" é dar notícia infundada. Este não é o caso. Por isso me ocorreu qualificar o fato, a forma de editar a matéria, como "barriga ideológica". Como a notícia não poderia ser ignorada nem publicada em rodapé, o negócio foi escamotear estas duas fotos que sozinhas dizem tudo que um texto jamais poderá dizer.
Com os últimos acontecimentos na Venezuela, onde seguramente a maioria da população daquele país se levantou contra o castro-comunismo como modus operandi do governo do tiranete Nicolás Maduro, que culminou nesta terça-feira com a prisão do líder oposicionista Leopoldo López, repercute intensamente no Brasil, pelo menos entre a parcela mais esclarecida da população brasileira e comprometida com a defesa do Estado de Direito democrático. A pergunta que não quer calar: O Brasil será a Venezuela no futuro imediato?
Essa repercussão se pode verificar principalmente nas redes sociais e blogs independentes fora da grande imprensa brasileira já dominada em sua grande maioria pela patrulha comunista a serviço dos interesses do Foro de São Paulo, a entidade fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que segue tendo na sua direção o PT. O Foro de São Paulo tem por objetivo a comunização total da América Latina. Prova disso é que foi transformado num tabu pela grande mídia, como também outro tabu expulsou da crônica política a palavra “comunismo”, como se o comunismo tivesse evaporado depois da queda do Muro de Berlim e da débàcle da ex-URSS. Notem que a palavra comunismo não é mais citada em nenhum texto dos analistas políticos, mesmo aqueles - poucos, é verdade - de viés liberal ou conservador.
A hipótese de que o Brasil poderia ser a Venezuela amanhã face aos últimos acontecimentos, não está descartada e o temor levantado por ampla parcela da sociedade brasileira não pode portanto ser desconsiderado. Pelo contrário, haja vista para um detalhe crucial: quando o finado caudilho Hugo Chávez, um coronel do Exército, chegou ao poder pelo voto popular jurou de pés juntos que respeitaria a Constituição, para mais adiante fazer dela picadinho, fechar o Senado e criar uma Assembléia Nacional bolivariana, totalmente controlada pelo PSUV Partido Socialista Unido da Venezuela, a versão venezuelana do PT. Entretanto, quando Chávez conseguiu isso já tinha o apoio da maioria das Forças Armadas que vinha sofrendo o assédio cubano desde o dia em que o caudilho começou a importar médicos de Havana. Esse programa de saúde muito parecido com o programa Mais Médicos do governo do PT, funcionou com uma espécie de cavalo de Tróia. Junto com os médicos, de forma subreptícia, foram desovados em solo venezuelano agentes cubanos do serviço de inteligência da ditadura cubana denominado G2.
Posteriormente, se verificou os acordos operacionais entre os militares venezuelanos e cubanos. As Forças Armadas da Venezuela, pelo menos até agora, foram completamente doutrinadas. São elas que apóiam o regime comunista do chavismo. Aliás, não é só na Venezuela. As Forças Armadas em qualquer país do mundo são o esteio de qualquer regime poítico, seja ele uma tirania ou uma democracia. A velha e boa filosofia do direito mostra que o Direito, aqui definido como o conjunto das normas legais que emergem da Lei Maior, a Constituição do Estado, se ampara em última medida, na força pura e simples. Essa força que garante a vida democrática pode garantir também um regime tirano.
Em rápidas palavras, é isso aí. Na Venezuela as Forças Armadas já foram envolvidas pelo esquema do Foro de São Paulo e são elas que garantem a existência da ditadura chavista hoje dirigida por Nicolás Maduro.
No Brasil, supõem-se, ainda, que as Forças Armadas não foram completamente dominadas pelo esquerdismo levado a efeito pelo Foro de São Paulo. Todavia, a recente importação de médicos cubanos, a transferência de recursos públicos para financiar obras em Cuba, Angola, Venezuela, Bolívia - todas ditaduras comunistas - a par das ditas manifestações populares organizadas pelo PT e seus satélites, se deram de forma inexplicavelmente fácil! Tão fácil que nem o assassinato do cinegrafista da Band foi capaz de sensibilizar seus colegas de profissão que continuam procurando chifre em cabeça de burro para justificar a ação dos criminosos que todos sabem quem são.
A única diferença no que tange à estratégia de ação do Foro de São Paulo no Brasil, em comparação com a Venezuela, é o fato de que se, por enquanto as Forças Armadas ainda constituem um bolsão de resistência à comunização do Brasil, a grande mídia e a maioria dos jornalistas há muito já sucumbiu ao dito “socialismo do século XXI”, eufemismo para o velho e assassino comunismo. Notem como o tabu construído pelos jornalistas e seus veículos tem funcionado, estabelecendo uma ponte para que o Foro de São Paulo possa avançar na transformação do Brasil numa nova Venezuela. 
Entretanto, se alguém pensa que o PT e o Foro de São Paulo não estão trabalhando na cooptação da esfera militar, se enganam. Prova disso é a movimentação que o Foro já vem realizando para transformar todas as Forças Armadas da América Latina.
No ano passado, conforme noticiei com exclusividade aqui neste blog, o índio cocaleiro Evo Morales, o presidente da Bolívia, presidiu um seminário em Santa Cruz de La Sierra, na bolívia, que contou coma presença de militares bolivianos e seus colegas da Nicarágua, Equador, Cuba e Venezuela, quando ficou estabelecido que será criada uma Escola Militar Bolivariana para todo o continente sul-americano. Além disso tambémtranscrevi aqui no blog um artigo, diria, um tanto misterioso, veiculado pelo jornal O Globo, cujo título não poderia ser mais incisivo: “O assédio cubano”. 
Por tudo isso, têm fundamento os temores dos cidadão brasileiros comprometidos com a manutenção do Estado de Direito democrático e, por conseguinte, com as liberadades civis, no que respeita ao futuro institucional do Brasil.
Acrescente-se que eleições periódicas na Venezuela e mesmo em Cuba continuam ocorrendo. Entretanto, esse mecanismo democrático mantém de pé a ditadura comunista em Cuba há mais de meio século. Na Venezuela, o regime comunista chavista a cada eleição avança mais no sentido da completa cubanização dessa nação caribenha. As pessoas precisam entender que o neo-comunismo que emergiu dos escombros do Muro de Berlim não tem mais nada a ver com o passado. Esse comunismo do século XXI se utiliza das instituições democráticas para mais adiante assestar o golpe final contra elas, numa ação incruenta para alcançar seus objetivos. Uma vez alcançados os comunistas mostram a sua verdadeira face cruel e assassina! Que o digam os venezuelanos!

NO BLOG ALERTA TOTAL
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Durou pouco a mentira contada ano passado pelo governo Dilma Rousseff de “baixar as tarifas de energia”. Novamente, será o otário do consumidor quem vai pagar pela incompPTência e corruPTção no setor elétrico. As contas de luz vão absorver parte dos custos pelo burro uso de termoelétricas – para evitar cortes de energia em pleno ano reeleitoral e de copa da FIFA. Também haverá uma “socialização” do prejuízo bilionário da Eletrobras – mal gerida pela demoníaca aliança PT-PMDB.
A Presidenta Dilma mereceria um apagão de votos por tanta burrada. Mas antes da vingança do eleitorado virá uma reação judicial de investidores do setor elétrico. Eles já preparam ações contra o governo e a Eletrobras, em Nova York. Aqui no Brasil, sabem que nada dá em coisa alguma, com impunidade pré-programada. A principal suspeita é que os previsíveis gastos elevados com as térmicas escondam despesas superfaturadas. A grana paga a mais nos draconianos contratos – e que será em parte bancada por quem paga conta de luz – voltaria aos esquemas políticos no formato de “mensalões”. As “despesas extras” com as térmicas podem chegar a R$ 18 bilhões.
Investidores avaliam que o caso Eletrobras é de polícia. A empresa deve registrar um mega prejuízo, no balanço anual a ser divulgado em março. Ontem se falava em um rombo superior a R$ 8,7 bilhões. A briga interna entre os grupos de José Sarney (incluindo o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão), do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) e os petistas apadrinhados de Dilma detona a empresa, cujas ações perdem cada vez mais valor de mercado, enquanto a energia fica mais cara ainda no Brasil.
Investidores revelam que a Eletrobras não tem dinheiro em caixa para bancar as despesas de pessoal, material e serviços. A empresa foi vítima da demagogia do governo Dilma, forçando uma redução de 20% nas contas de luz, na hora da renovação onerosa das concessões de distribuição de energia. Segundo investidores, a situação é de bancarrota, já que a Eletrobras não tem como recorrer ao crédito bancário para sanar os problemas de curto prazo. E, por politicagem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não senta com ninguém para resolver os problemas da estatal de economia mista.
As despesas provavelmente mensaleiras com as termoelétricas, para evitar o risco de apagão em ano de eleição, ameaçam sair do controle. O governo já sabe que a maioria das distribuidoras de energia não tem condições de caixa para pagar, ainda esta semana, quase R$ 1,8 bilhão da despesa extra gerada pelo uso das térmicas em janeiro. O problema só não vai ficar mais grave nos próximos meses porque o otário do consumidor vai ajudar a bancar a conta da burrice e roubalheira.
No mercado, todos agora lembram da promessa do ex-Presidente Lula da Silva de “transformar a Eletrobras em uma Petrobras”. Pelos problemas da petroleira, tudo indica que Lula conseguiu seu intento, às avessas.
Ineptocracia
Definiçãozinha básica do desgoverno petralha – corrupto, gastador e imcomPTente..
Conta outra novidade...
Quem tem um terreninho em áreas urbanas que se cuide...
O economista João Pedro Stedile, líder radicalóide do MST, acaba de anunciar a “urbanização” do Movimento dos Sem Terra:
“Só ocupar terras não muda mais a correlação de forças. O MST precisa das alianças com a cidade. Se na periferia de São Paulo for preciso hortigranjeiros mais baratos, então vamos fazer desapropriações, inclusive no perímetro urbano, e entregar um ou dois hectares para as pessoas produzirem alimentos.”
Aliás...

Cartaz - em um dos protestos contra a ditadura venezuelana – que tem serventia universal, inclusive e principalmente no Brasil...
Livrinho
Acaba de sair e ser liberado na internet, para baixar gratuitamente, o livreto “Dez Anos de PT e a Desconstrução do Brasil”.
Tem autoria do coronel reformado do Exército, engenheiro e professor José Gobbo Ferreira.
Semelhanças
Mais fofas que estas fadinhas só a cantoria de “A Internacional”, na Comissão da Verdade, semana passada, em Petrópolis:
http://mais.uol.com.br/view/e0qbgxid79uv/flash-para-coti-04024D183970D4C14326?types=A&
Exemplo de humildade
O Papa Francisco – um Hermano gente boa - deu mais um exemplo de humildade no exercício do poder.
Resolveu renovar seu passaporte, sem regalias, como um cidadão comum, na Argentina.
Em vez de usar o poderoso passaporte diplomático (como fazem líderes religiosos brasileiros, muitos petralhas e alguns ilustres mensaleiros presos), o cidadão Jorge Mario Bergoglio usará um documento comum.
O novo passaporte de Sua Santidade - válido até fevereiro de 2024 – será recebido pelo Correio...


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