DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 17-02-14

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA
Exatamente agora, 1.500 metros cúbicos por segundo estão sendo jogados no mar pelo rio São Francisco em sua foz na divisa na Bahia com Sergipe.
Neste momento de falta de chuvas no Nordeste, esse volume de água doce – que é pequeno se comparado aos 15 mil m³/s que chegam à foz nos tempos de cheia do rio – poderia estar dando de beber às populações de humanos e animais que, nos sertões da região, a recebem por meio de caminhões-pipa em pleno Século XXI, ou ainda estar gerando energia elétrica ou irrigando áreas produtoras de grãos e frutas.
O Projeto de Integração de Bacias – quando e se ficar pronto em 2015, como o Governo promete – pretende retirar do São Francisco só 26 m³/s, podendo chegar a 100 m³/s quando a barragem de Sobradinho estiver vertendo, e só neste caso – o que, aliás, não acontece já faz 10 anos.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Publicado na edição impressa de VEJA
J. R. GUZZO
Encaminhamos à apreciação das autoridades federais, novamente, algumas perguntas sobre questões de possível interesse para o leitor. Como costuma acontecer, não virá nenhuma resposta, mas é dever desta revista fazer o que pode, mesmo sabendo que o governo não reconhece a existência no Brasil de cidadãos capazes de ter dúvidas ─ brasileiros que terminaram o ensino básico, pensam com a própria cabeça e podem, eventualmente, não entender direito que diabo está acontecendo com seu país.
─ Por que o governo continua a olhar sem fazer nada, como se o fato estivesse acontecendo na Transilvânia, o estelionato praticado sistematicamente contra o trabalhador brasileiro pelas altas autoridades que decidem qual é o saldo que ele tem, ao fim de cada mês, no Fundo de Garantia? Ao longo dos últimos quinze anos, cerca de 20% do dinheiro que os trabalhadores têm no FGTS sumiu, mastigado por cálculos de reajuste que sempre ficam abaixo da inflação. O Partido dos Trabalhadores, a esse respeito, já teve onze anos inteiros para fazer alguma coisa a favor dos trabalhadores. Não fez. Por quê?

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
O balanço anual da Eletrobras, a ser divulgado em março, vai registrar rombo superior a R$ 8,7 bilhões. Apesar do tamanho da estatal e do problema, a direção da Eletrobras não tem interlocução com quem decide no governo, por isso tem procurado políticos governistas para suplicar interferência junto ao ministro Guido Mantega (Fazenda), para drenar recursos do Tesouro a fim de salvar a empresa da bancarrota.
A Eletrobras foi prejudicada com a renovação onerosa das concessões, para Dilma “faturar” politicamente a redução da conta de luz em 20%.
Já não há dinheiro na Eletrobras, em fevereiro, para despesas com pessoal, material e serviços. Por ano, totalizam R$ 9,4 bilhões.
A situação da Eletrobras é tão ruim que a empresa nem sequer pode recorrer a crédito bancário. Nem tem um centavo para investimento.
Lula prometeu fazer da Eletrobras “uma Petrobras”. Conseguiu: como na petroleira, o prejuízo na holding do sistema elétrico é bilionário.
Membros do Conselho Nacional de Justiça querem ver pelas costas o presidente Joaquim Barbosa, que os teria “engessado” nas decisões administrativas. Estão ansiosos pela gestão de Ricardo Lewandowski.
Depois do Bolsa Família, Bolsa Escola, Cartão-Gás e do Cartão-Material, o advogado do black bloc Caio Silva revelou a mais recente criação da esquerdopatia nacional: o cartão-vandalismo, de R$ 150.
…os chineses se enganaram. Pelo menos no Brasil, 2014 é o Ano da Vaquinha, não do Cavalo.

NO BLOG DO CORONEL
A doida varrida, o caduco mucho loco, a boba alegre e o ditador sanguinário: viva o Mercosul!
Após 13 anos de superávits anuais ininterruptos, a balança comercial brasileira caminha para um déficit em 2014. A principal razão desse cenário pouco promissor é a falta de controle sobre 65,3% do total de exportações, o equivalente a US$ 158 bilhões de tudo que foi vendido no exterior em 2013. São as chamadas commodities, cujos preços são formulados de acordo com os humores do mercado internacional. A conta inclui itens como soja, minério de ferro, celulose, suco de laranja, etanol, óleos combustíveis, gasolina, café e açúcar, entre outros.
A vulnerabilidade do país às oscilações internacionais de preços já era evidente no ano passado. O saldo da balança comercial, de US$ 2,56 bilhões, foi o pior desde 2000. O desempenho só não foi pior em razão de uma manobra contábil, com a inclusão na conta de exportações de sete plataformas vendidas a empresas estrangeiras e alugadas para a Petrobras. Na prática, elas nunca deixaram o país.
Problemas com vizinhos
Especialistas e técnicos do governo acreditam que os preços das commodities continuarão caindo este ano, devido à possibilidade de desaceleração do consumo na China e à recuperação da economia americana. Para piorar, a indústria está à mercê da concorrência chinesa e de outros asiáticos, não só no mercado interno, mas em outros países. — Há pouco o que se fazer para melhorar esse cenário — disse o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.
Assim como já ocorre com a Venezuela, a Argentina ameaça atrasar pagamentos, desestimulando exportações para aquele país, principalmente de pequenas e médias empresas, que não têm fôlego para esperar meses pelo dinheiro. Ao mesmo tempo, crescem as importações de bens de consumo, entre os quais alimentos, automóveis, calçados e móveis. A avaliação geral é que o governo está apático.— Essa apatia pode estar ocorrendo porque o governo espera algum efeito da desvalorização cambial que ocorreu na segunda metade de 2013. Outro fator é que estamos em ano eleitoral — disse o economista Fábio Silveira, da GO Consultores.
Até semana passada, havia queda generalizada nas cotações de commodities. Os preços do milho e do café, por exemplo, caíram 32,5% e 28,2%, respectivamente, ante fevereiro de 2013. O óleo de soja apresentou redução de 29,4% e do frango, 15,1%. Essas variações precisam ser compensadas pelo aumento do volume embarcado desses produtos, para que o valor exportado não caia, diz o presidente da AEB.
A situação fica ainda pior, porque o Brasil precisa conviver com vizinhos problemáticos: Argentina e Venezuela, terceiro e sétimo parceiros comerciais, foram responsáveis pela compra, no ano passado, de quase US$ 25 bilhões em produtos brasileiros. A Venezuela mantém um câmbio artificial desde a época do então presidente Hugo Chávez, que morreu no ano passado.
Ameaça a manufaturados
A Argentina já impôs inúmeras barreiras às importações, deve atrasar pagamentos de mercadorias compradas do exterior e depende fortemente do mercado brasileiro. No ano passado, o país registrou um superávit comercial acima de US$ 3 bilhões no intercâmbio com o Brasil. — O problema crônico que tínhamos com a Venezuela passamos a ter com a Argentina. Além de não vendermos por causa das barreiras, agora não conseguimos receber. O nosso grande parceiro começa a desestimular qualquer relação comercial — disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi.
Um integrante do governo revelou que existe grande preocupação com a exportação de produtos manufaturados. Somente o setor de eletroeletrônicos e bens de informática e de comunicações teve déficit de US$ 35 bilhões no ano passado. — O setor industrial precisa lidar com juros altos e carga tributária elevada. A indústria brasileira está muito enfraquecida. Sem a desvalorização do real frente ao dólar, em torno de 17%, a situação estaria bem pior para os manufaturados — ressaltou Fábio Silveira. ( O Globo )
A presidente Dilma Rousseff terá pouco o que usar de vitrine durante a pré-campanha. Criticada pela demora do governo em entregar obras, deverá usar anúncios de investimentos e solenidades oficiais como palanque informal neste primeiro semestre. O calendário não prevê grandes projetos.
A partir de julho, quem concorre às eleições e está no cargo não mais poderá participar desses eventos. Mas a legislação não restringe a possibilidade de a presidente da República tirar proveito eleitoral das inaugurações nos primeiros seis meses do ano.
Segundo levantamento feito pela Folha, nas ações que o governo considera mais significativas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), 16 delas têm previsão de serem concluídas até julho, número reduzido se comparado com o que o Planalto tinha para mostrar em 2010. À época, o ex-presidente Lula planejava entregar 30 obras para Dilma inaugurar, conforme previsão do PAC de 2010. Com quase o dobro das obras que tem para oferecer agora, foi nessa época que a então pré-candidata ganhou o título de "mãe do PAC".
Grandes projetos da era petista, como a usina de Belo Monte, a transposição do rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina, ficarão para um eventual segundo mandato de Dilma. Dos projetos que tentou adotar como marcas de seu governo --no setor de portos, de rodovias e ferrovias, por exemplo--, quase nada será entregue neste ano.
Dilma teve este ano 11 compromissos públicos, no Brasil e no exterior. Eventos relacionados a obras do governo federal, só foram sete --seis, se não contarmos a obra do porto de Mariel, em Cuba. Levantamento da Folha na agenda de Lula em 2010 mostra que o ex-presidente, nos primeiros 45 dias do ano, compareceu a 23 eventos relacionados a obras do governo federal, sendo ao menos 11 de obras do PAC.
Das 16 obras federais previstas para serem concluídas até julho, seis são em Minas Gerais, terra do principal opositor de Dilma na corrida ao Planalto, Aécio Neves (PSDB). A presença de Dilma não é certa, mas muito provável. A presidente ainda deverá inaugurar obras como os trechos finais da ferrovia Norte-Sul. Também têm previsão de conclusão neste semestre obras dos terminais de passageiros dos aeroportos de Belo Horizonte e de Manaus.
Segundo o governo, a essas ações devem ser somadas a entrega de projetos de construção de creches e pré-escolas, unidades de saúde e obras de mobilidade para a Copa do Mundo. Apesar da lista enxuta de obras, a agenda de Dilma está cheia de compromissos públicos. Suas viagens pelo país, se não servem para inaugurações, são usadas para toda sorte de ações de governo.
Nesta semana, a presidente deve anunciar recursos para obras de mobilidade urbana em três capitais do Nordeste. Também participará da formatura de alunos do Pronatec e entregará retroescavadeiras e motoniveladoras. (Folha de São Paulo)

NO BLOG DO NOBLAT
"É inaceitável que um jornalista seja tolhido ou ameaçado no exercício de sua função." (José Eduardo Cardozo, Ministro da Justiça)
* * * 
O que há em comum entre Dilma Rousseff e Elisa Quadros, de apelido Sininho? Antes de responder à pergunta apresento-lhes Sininho. Gaúcha de 28 anos de idade, estudante de cinema, no momento desempregada, ela mora no Rio de Janeiro e é ligada aos black blocs – aqueles sujeitos mascarados que se metem em passeatas legítimas e pacíficas para destruir o que encontram pela frente. Por que agem assim?
Bem, uma coisa de cada vez. O alvo dos black blocs são os símbolos do capitalismo – agências de bancos, por exemplo, lanchonetes do tipo McDonald’s e vitrines de lojas. Sininho faz o meio de campo entre os black blocs e pessoas de extrema esquerda que pensam como os black blocs. Se não pensam igual, ao menos os querem como aliados. Na semana passada, Sininho atraiu todos os holofotes.
Um cinegrafista morreu no Rio atingido por um rojão. Quem disparou o rojão foi um black bloc. Sininho arranjou um advogado para defender o black bloc. E assim virou o objeto de desejo dos jornalistas.
Repito: o que há de comum entre Dilma Rousseff e Sininho? A política. As duas são políticas. E as duas admitem o uso da violência para alcançar objetivos políticos. (Devagar. Não tirem conclusões apressadas.)
Dilma precisou usar violência para ajudar a derrubar a ditadura militar de março de 1964, que durou 21 anos. Sininho usa a violência para derrubar... Nem ela mesma sabe direito o quê.
O ideal seria que as ditaduras caíssem sem o emprego da violência. Mas o emprego da violência justifica-se, sim, para derrubar uma ditadura. É o que penso. Vocês podem pensar diferente. Por sinal, essa é uma das vantagens da democracia.
De esquerda ou de direita, ditadura usa a violência contra o povo. Enquanto existe uma ditadura, você só dirá sem medo o que pensa se pensar como ela. Se pensar diferente poderá ser preso, torturado e morto. Dilma está aí vivinha, mas foi presa e torturada.
Suponho que Sininho e sua turma desejem ferir gravemente o regime democrático sob o qual vivemos. O regime democrático é imperfeito e sempre será. Mas é o melhor dos regimes. Na democracia posso dizer o que penso porque jamais serei preso e torturado por pensar assim ou assado.
É crime usar a violência para que o regime democrático ceda lugar a outro. Sininho sabe disso. Mas parece não se importar. Ganhou seus cinco minutos de fama. Quem não gostaria de virar celebridade? Pois é... Dilma não lutou contra a ditadura em troca de cinco minutos de fama. Não havia isso naquela época.
Há os que acham que Dilma lutou contra a ditadura para pôr no lugar outra ditadura de acordo com suas ideias, e não uma democracia de verdade. O que eu acho disso? Até pode ser que sim. Mas Dilma acabou chegando ao poder por meio do voto livre, que é a base da democracia. Converteu-se, digamos assim, à democracia.
O que quero mesmo dizer com essa história de Dilma e Sininho? Eu sei o que quero dizer. Mas prefiro que vocês tirem suas próprias conclusões. Vocês têm 30 segundos... Pronto! Acabou o prazo! Pensaram? Não? Então lá vai minha conclusão.
Se lutamos tão arduamente, arriscando nossas vidas, inclusive, para derrotar uma ditadura militar que silenciava as palavras, faz sentido agora permitir que a expressão da democracia seja a morte de um jornalista? Não, não faz sentido. Não faz o menor sentido.
André de Souza, O Globo
O processo de desligamento de profissionais que abandonaram o programa Mais Médicos começou com meses de atraso, e a situação atual demonstra falta de controle do governo. Constam no programa médicos que sequer finalizaram sua inscrição e outros que já pediram o afastamento há meses.
A notificação para que 89 profissionais expliquem por que deixaram seus postos só foi publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira, mas há casos de médicos fora do programa desde agosto do ano passado.
É o caso do mineiro Samuel Vianney Pereira. Ele diz que participou do processo de seleção em agosto, mas nem finalizou a inscrição. Desistiu do programa por incompatibilidade de horários, uma vez que não conseguiria conciliar seu atual trabalho com o Mais Médicos. Apesar disso, o nome dele está na lista publicada no Diário Oficial.
Marcela Mattos e Gabriel Castro, Veja
A quatro meses da Copa do Mundo, a capital do país-sede de um dos mais importantes eventos do mundo amarga o abandono.
Ao contrário do esperado para a cidade que ergueu o estádio de futebol mais caro do país, quem visita hoje Brasília se depara com monumentos sujos, danificados e mal iluminados – o que, somado à dificuldade de utilizar o transporte público e à crescente onda de violência, acaba por decepcionar e afastar o turista.
Não é necessário ir longe para se constatar a falta de cuidado com os principais atrativos de Brasília, que abrigará sete partidas do Mundial de futebol e deverá receber 600.000 visitantes, segundo o Ministério do Turismo. Apenas nas proximidades da Esplanada dos Ministérios, a reportagem do site de VEJA enumerou sete pontos que integram o roteiro turístico, mas estão em situação deplorável – por falta de limpeza e manutenção inadequada – ou com as portas fechadas.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=MmHEEO_MpII

Este vídeo divulgado pelo site venezuelano Últimas Notícias em seu canal do Youtube, mostra os agentes cubanos infiltrados no meio das manifestações atirando para matar civis desarmados! O vídeo mostra tudo. Esta é a situação do povo venezuelano sob a tirania comunista de Nicolás Maduro, títere de Fidel Castro, do Lula e da Dilma e demais petistas.
Dedico este vídeo ao Clóvis Rossi, Janio de Freitas, Paulo Henrique Amorim, Luiz Nassif, Mino Carta, e demais idiotas comunistas infiltrados nas redações dos jornais e televisões do Brasil.

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