DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 07-02-14

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
O Ministério Público Federal do Ceará suspeita que o rombo no Banco do Nordeste do Brasil, na gestão do ex-presidente Roberto Smith, entre 2003 e 2008, supere os R$ 2 bilhões. Auditores do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União estão em maratona de reuniões com procuradores para mapear empresas e beneficiários. O MPF-CE já acionou o ex-presidente e mais dez dirigentes pela fraude.
Segundo a denúncia, os ex-gestores do BNB autorizaram ao menos 52 mil empréstimos milionários a empresários que nunca foram cobrados.
Protegido do governador Cid Gomes, que chamou a ação do MPF de “exibicionismo”, Smith é hoje seu secretário de Desenvolvimento.
Também foram acionados Paulo Rebouças Ferrado, ligado a Jaques Wagner (PT-BA), e Luiz de Farias, indicado de Wellington Dias (PT-PI).
Levou alívio à direção do PT a notícia de que são remotas as chances de extradição de Henrique Pizzolato, banqueiro do mensalão condenado a 12 anos de cadeia pelo Supremo Tribunal Federal. Os petistas temem que, “abandonado”, como já se queixou a interlocutores do partido, Pizzolato conte a quem servia e quem chefiava o esquema de corrupção do qual foi protagonista, como diretor do Banco do Brasil.
O novo líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), disse ontem que a fuga de Pizzolato levou “vergonha ao partido”. Difícil de acreditar.
Pizzolato foi condenado pelo STF a pagar multa de R$ 2,1 milhões. Resta saber quando o PT iniciará a “vaquinha” para ajudar o meliante.
Serão penduradas algemas na porta de superintendências regionais da Polícia Federal, hoje, às 12h, mostrando a desmotivação dos agentes.

A direção do PT nacional trata como “segredo de Estado” a iminência de um escândalo envolvendo a cúpula do governo do Distrito Federal, e suas famílias, numa investigação sobre crescimento patrimonial.
Obediente ao líder do PMDB, o presidente da Câmara, Henrique Alves (RN), avisou à ministra Ideli Salvatti que vai colocar em votação o Marco Civil da Internet, de qualquer jeito, na próxima terça-feira (11).
Perambulando no Congresso, quinta, gaúcho Tarso Genro (PT) parecia uma ameaça à médica cubana que pediu asilo ao Brasil. Foi ele quem mandou prender e mandar de volta dois boxeadores cubanos que tentaram desertar para a liberdade, nos Jogos Panamericanos do Rio.
Protagonista no escândalo de exploração sexual contra crianças e adolescentes em Coari, o prefeito amazonense Adail Pinheiro (PRP) está envolvido em 56 processos na Justiça do Estado.
Silenciosamente, em Brasília, os deputados distritais dobraram a verba indenizatória dos últimos quatro anos. O gasto subiu de R$ 1,8 milhão, em 2010, para R$ 3,8 milhões em 2013. Assim, ligeirinho.
Mal retornou do recesso, o presidente do Senado, Renan Calheiros, já enforcou a primeira sexta-feira. Na agenda divulgada pela assessoria, o aviso: “Não temos agenda”… Mas trabalho acumulado há, certamente.
…trocar a extradição de Cesare Battisti pela de Henrique Pizzolato é o mesmo que trocar zero por abaixo de zero.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Entre janeiro de 1995 e dezembro de 2002, o PT oposicionista rejeitou aos berros todos os projetos, planos, ideias ou pontos de vista originários do governo Fernando Henrique Cardoso. De janeiro de 2003 em diante, o PT no poder atribuiu todos os problemas do Brasil à “herança maldita” que o ex-presidente teria depositado no colo de Lula. Somados os dois períodos, até um andré vargas deduziria que os sacerdotes da seita se obrigaram a fazer, sempre, exatamente o contrário do que fez, faz ou fará FHC.
Isso se a companheirada tivesse algum compromisso com a verdade, a lógica e a coerência. Como não sabe o que é isso, FHC deixa de ser o Grande Satã e se transforma em escudo, inspiração ou modelo a cada enrascada em que se mete o governo lulopetista (algo que, neste verão, anda acontecendo duas ou três vezes por semana). No momento, por exemplo, os milicianos em trânsito na esgotosfera berram que o BNDES, ao financiar a construção do porto de Mariel, apenas repetiu o que aconteceu nos tempos de Fernando Henrique.
“Fala do empréstimo que o FHC fez em 2000″, acaba de desafiar, entre um palavrão de cortiço e outro assassinato da Gramática, um dos patrulheiros escalados para vigiar esta coluna. Pois não. É verdade que, há 14 anos, o BNDES liberou U$ 15 milhões para que Cuba importasse do Brasil 125 ônibus Busscar com mecânica Volvo, destinados à ”dinamização da atividade turística e ao transporte urbano”. Mas o episódio deveria ser intensamente divulgada não pelo PT e, sim, pelo PSDB. Ele escancara exemplarmente o abismo que existe entre acordos comerciais rotineiros e gastanças obscenas tramadas por comparsas ideológicos.
Para facilitar a exportação dos ônibus, o BNDES da Era FHC emprestou 15 milhões. O porto de Mariel logo terá tragado 1 bilhão de dólares. É de 985 milhões de dólares a diferença entre o financiamento de 2000 e a farra financeira que começou em 2008 e não tem prazo para terminar. Fernando Henrique negociou às claras uma parceria como tantas outras. Dilma e Lula trataram de promover a segredos de Estado as escandalosas doações que bancaram a construção do colosso no Caribe.
As revelações do caso Ramona Rodriguez convidam a operações aritméticas que dispensam a evocação do porto bilionário para destroçcar a desastrada comparação proposta pelo PT. Basta colocar-se lado a lado os 15 milhões de dólares do financiamento de 2000 e as contas do Mais Médicos. Agora está provado que, dos 10 mil reais por mês que custa cada cubano anexado ao programa, 7,6 mil são embolsados pela ditadura comunista. Assim, a partir de março, quando chegarão a 7.378 os escravos de jaleco importados da ilha-presídio, o Brasil entregará aos Irmãos Castro, mensalmente, R$ 56.220.360. São 23,5 milhões de dólares. Ou 8,5 milhões de dólares a mais que o empréstimo concedido há 14 anos.
Se tivessem juízo, os patrulheiros do PT deveriam resistir à tentação de, logo no início de outra confusão no saloon, saírem atirando em FHC. Sempre acertam a própria testa.

NO BLOG DO CORONEL
O contrato dos médicos cubanos, sabe-se agora, é intermediado por uma tal de "Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Cubanos" o que deveria ser investigado, pois não se sabe para onde vai o dinheiro arrecadado. Há desconfiança na oposição de que parte desse dinheiro volta para os cofres petistas, o que seria uma maneira de financiar um caixa dois para as eleições.
Do Blog do Merval Pereira, em O Globo
Somente agora apareceu o "gato" desta relação de trabalho escravo que o Brasil mantém com Cuba, para traficar seres humanos para trabalharem em condições degradantes. Por trás da organização "laranja", a OPAS, Organização Panamericana de Saúde, havia uma firma "mercantil" e "comercializadora". O contrato, finalmente, veio à tona. Agora resta saber quem são os sócios desta empresa cubano-brasileira. Que los hay, los hay!

Wellington recebendo o carinho de Dilma.
O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réu por homicídio culposo e prevaricação o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI). O episódio refere-se ao estouro de uma barragem numa cidade do interior do Piauí, ocorrido em 2009, que resultou na morte de nove pessoas. Na ocasião, o petista governava o Estado, cargo a que pretende concorrer novamente nas eleições de outubro. A bancada do partido se reúne logo mais para troca de líder na Casa, um substituição rotineira, que ocorre todos os anos.
O caso chegou ao Supremo em novembro de 2011 como inquérito, depois de Wellington Dias ter sido diplomado um ano antes senador. Contudo, o ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel enviou parecer ao STF pedindo a reautuação do inquérito como ação penal com o argumento de que antes mesmo da eleição do petista para o Senado, em junho de 2010, a Vara Única da Comarca de Cocal (PI) havia recebido a denúncia contra ele. Ou seja, ele já era réu antes da diplomação.
No parecer enviado ao STF, o Ministério Público Federal argumentou que todos os atos processuais tomados pela Justiça de primeira instância são válidos. Ele pediu ainda que a Corte determine a realização das diligências necessárias para a instrução do processo.
Ao acatar o pedido do MP, o ministro Celso de Mello citou o julgamento de um inquérito pelo Supremo em 1991 no qual a Corte decidiu que todas as decisões anteriores tomadas são válidas. Antes dessa decisão, os processos contra detentores de foro privilegiado eram nulos.
"Isso significa, portanto, que tal ato processual efetuou-se legitimamente, eis que realizado perante órgão judiciário que dispunha, na época, de plena competência, revelando-se aplicável ao caso, desse modo, o postulado segundo o qual "tempus regit actum" (o tempo rege o ato)", afirmou Celso de Mello, relator do processo, em decisão do dia 19 de dezembro que foi publicada hoje no Diário de Justiça Eletrônico.
Na mesma ação também são réus a ex-presidente da Emgerpi, Lucile de Souza Moura, e o engenheiro Luiz Hernani de Carvalho. Celso de Mello também pediu para ouvir as testemunhas arroladas na ação penal.

NO BLOG DO NOBLAT
Ilimar Franco, O Globo
O vice Michel Temer se negou, na noite de terça-feira, a ser portador de convite para o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, assumir a Integração. Ele alertou a presidente Dilma e o ministro Aloizio Mercadante que era provável o fracasso. A tarefa também foi recusada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O líder do governo no Senado, Eduardo Braga, assumiu a missão e foi ele quem ouviu o sonoro não de Eunício.
Isabel Braga, O Globo
Em mais um sinal da resistência em renunciar ao mandato, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) - preso na última terça-feira - entrou com pedido na Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal para trabalho externo na Câmara dos Deputados.
Condenado no mensalão, João Paulo começou a cumprir pena em regime semi-aberto, que permite trabalho externo durante o dia. O preso tem que voltar para dormir na prisão. O pedido será analisado pela VEP e a decisão final é da Justiça.
Como vinha conversando sobre isso com amigos e seu advogado, Alberto Toron, deu declarações sobre a intenção do deputado de manter-se no mandato e trabalhar na Câmara durante o regime semiaberto,a questão foi analisada informalmente por técnicos da Casa.
Estudo preliminar feito por consultores da Câmara diz que não seria possível compatibilizar o exercício das atividades com o regime semiaberto pois a Câmara tem atividades em horário incentro.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NO BLOG DO JOSIAS

Nos últimos dez anos, algo como 5 mil médicos, enfermeiros e terapeutas cubanos desertaram de missões internacionais. Deve-se a escrituração das fugas a uma entidade chamada Solidariedade Sem Fronteiras. Fica em Miami, nos EUA, para onde foi a maioria dos desertores. A entidade é dirigida por Julio César Alfonzo, ele próprio um médico. Formou-se em 1992, na Universidade de Havana.
A exportação de médicos tornou-se uma importante fonte de divisas para Cuba. Estima-se em cerca de 50 mil o número de cubanos que prestam serviços médicos no estrangeiro. Muitos aproveitam para desertar. Como fez Ramona Matos Rodriguez, a doutora que abandonou o programa Mais Médicos e pediu refúgio no Brasil.
A repórter Maye Primera informa que a Solidariedade Sem Fronteiras recebe semanalmente entre sete e oito telefonemas de cubanos interessados em desertar das missões médicas. A grossa maioria das ligações, mais de 90%, provêm da Venezuela. Vêm a seguir Nicarágua e Bolívia. A entidade acredita que logo sera contactada também por cubanos enviados ao Brasil.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
A médica cubana Ramona Rodriguez fez emergir mais um pedaço do iceberg comunista. Mas ainda só se vê a ponta. (Foto de Veja)
Enquanto a maioria dos brasileiros apenas via a ponta de iceberg, sem nenhuma modéstia, eu já tinha visto há muito tempo o iceberg inteiro. Afirmei aqui e reafirmo que todas aquelas manifestações do ano passado foram criadas pelo Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que é comanda pelo PT. Leia-se: Lula, Zé Dirceu e demais psicopatas - chamam isso de ‘núcleo duro do PT’ - que mandam há mais de uma década no Brasil.
A deserção da médica cubana Ramona Rodriguez, do vergonhoso Programa Mais Médicos, faz aparecer mais um pouco do que está sob a ponta do iceberg comunista. Os movimentos de rua não exigiam mais saúde? Imediatamente o PT puxou da cartola, como num passe de mágica, o Programa Mais Médicos. 
Esse iceberg é o plano de comunização do Brasil. O Foro de São Paulo é a organização criada para cubanizar todo o continente latino-americano. Foi a grande jogada de Fidel Castro quando ainda estava vivo, pois hoje é apenas um fantasma. Cuba havia ficado órfã. A ex-URSS, que a mantinha economicamente, havia desmoronado e o movimento comunista internacional decidiu mudar suas estratégicas. O fato é que conseguiu isso com um sucesso inaudito e contando, pasmem, com os maiores empresários do continente que viram nessa espécie de “socialismo à chinesa”, uma forma de ganhar muito dinheiro!
O NEO-COMUNISMO
A orfandade de Cuba foi calculada. Já havia o projeto de transformar todo o continente latino-americano numa extensão de Cuba. Aliás, como revelei aqui no blog há algum tempo, Hugo Chávez chegou a aventar a hipótese de um Estado cubano transnacional. O finado caudilho falava muito na “pátria grande”, que aglutinaria, como de fato já está aglutinando, todos os países sul-americanos, centro-americanos e caribenhos numa espécie de União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas (URSAL). Isso aliás foi mencionado já há alguns anos. Coube à Venezuela fornecer o petróleo que mantém Cuba acesa. As obras de infra-estrutura são fornecidas pelo Brasil sob o governo do PT, com recursos do BNDES, isto é, recursos públicos. É por isso que desde os governos militares não foi construída nenhuma nova obra de infra-estrutura de vulto no Brasil! Nada!
Incrível que as obras que necessitamos urgentemente estão sendo construídas com recursos dos cofres públicos brasileiros em Cuba, Venezuela, Bolívia e agora mesmo no Uruguai, quando foi anunciado que o Brasil bancará 80% dos investimentos calculados em US$ 500 milhões de dólares para construção de um porto gigantesco naquele país.
PILHAGEM DOS COFRES PÚBLICOS
O curioso de tudo isso é que os comunistas continuam avançando porque têm o apoio dos tradicionais empresários, ou seja, o núcleo duro da economia nacional. Exemplo mais evidente disso é a “parceria” com o PT de empresas como a Odebrecht que se tornou especialista em edificar obras em países bolivarianos com financiamento do BNDES. Mas não é só a Odebrecht. A maioria dos empresários se especializou em afagar as partes baixas dos comunistas acreditando que será possível manter indefinidamente a drenagem de recursos públicos. Ora, se a produtividade de um país decai, evidentemente o erário seca! Quem gera a riqueza é a iniciativa privada que, por conseguinte, recolhe os tributos devidos ao Estado. Se os negócios privados encolhem, repete-se a tragédia cubana. O país vira uma grande favela!
Como as empresas brasileiras e de resto as demais que sobram na América Latina não desenvolvem nada de novo, não investem um centavo na pesquisa científica e tecnológica, estão simplesmente desaparecendo. Sobram apenas aquelas que se dedicam ao agronegócio, graças às pesquisas da Embrapa, uma iniciativa exitosa dos governos militares. Não fosse isso, o Brasil e boa parte da América Latina já estariam no mesmo nível das mais atrasadas sociedades afro-asiáticas.
As empresas que crescem são apenas as tradicionais, como as empreiteiras que empregam mão-de-obra intensiva e se utilizam da tecnologia gerada no primeiro mundo. A indústria de transformação brasileira está desaparecendo. O que supre o mercado nacional são as empresas multinacionais. Isso vai desde de automóveis, alimentos aos produtos de saúde, higiene e limpeza. 
Os países de alto capitalismo como Estados Unidos, Israel e a Europa anglo-saxônica é que geram as todas as novas tecnologias promovendo a nova economia que há pelo menos mais de 20 anos obrigou à reconversão do processo industrial em todo o mundo!
HAVERIA NOVO MENSALÃO?
O nível de sucesso atingido pelo tal “socialismo do século XXI” é tamanho que a rigor o Brasil já vive sob um regime de tipo chinês. Enormes investimentos com dinheiro público são determinados de forma unilateral pelo Executivo. Pelo menos até hoje nunca vi o Senado analisar essa drenagem de recursos estatais em direção a países estrangeiros. 
Se o presidencialismo brasileiro tem historicamente um viés imperial, sob o PT foi mais longe ainda. A rigor o que existe é uma ditadura pura e simples. O governo do PT, desde Lula e agora Dilma, decidem no Palácio do Planalto com a rubrica de “secreto” uma verdadeira pilhagem dos cofres públicos sem dar qualquer satisfação à opinião pública. E notem que o Congresso se cala, porquanto já foi completamente aparelhado pelo PT. A docilidade como que o governo petista é tratado por todos os parlamentares - salvo raras exceções - é simplesmente algo espantoso, o que nos leva a imaginar se o nefasto mensalão não estaria sendo executado por meio de outras artimanhas? Agora mesmo o PMDB está fazendo corpo mole no que parece ser a cobrança de “dívida antiga”.
UMA INDAGAÇÃO FUNDAMENTAL
Bastaria perguntara aos Senadores e Deputados quanto de dinheiro brasileiro já foi aplicado em Cuba, Bolívia, Venezuela, Uruguai e nas republiquetas ditatorias africanas? Aposto que nenhum deles saberá responder. Guardadas as devidas proporções o Congresso Nacional do Brasil pouco difere da Assembléia Nacional da Venezuela ou da Assembléia do Povo de Cuba, ou da China e da Coréia do Norte.
O que estou alinhando ligeiramente neste artigo também jamais foi ventilado pela grande mídia e ninguém parou para pensar no que está acontecendo no Brasil sob o domínio do PT e seu braço transnacional, o Foro de São Paulo.
Notem que isso é matéria para um livro! Por isso fico por aqui lembrando que serão bem-vindos os comentários dos leitores que podem agregar informações sobre os fatos que acabei de expor.
Em abril de 2012 postei no blog uma matéria do site venezuelano Soberania.org, que discorria sobre o perfil psicológico do finado caudilho Hugo Chávez, baseado no livro "Trastorno de Personalidad Borderline", conforme se pode conferir clicando aqui
Entretanto, fazendo uma releitura desse artigo, constata-se que Nicolás Maduro, sedizente presidente da Venezuela, que já era um psicopata notório haja vista que se submeteu a uma lavagem cerebral nos laboratórios de Fidel Castro quando ainda era um jovem, agregou talvez por osmose todos os distúrbios mentais do finado caudilho. 
Maduro, conhecido pela sua devoção à tirania comunista de Fidel Castro, de tanto adular e puxar o saco de Chávez, ao longo de 14 anos, acabou se transformando num monstro que sofre ataques alternados de cólera e idiotia. 
Transcrevo como segue o perfil psiquiátrio de Hugo Chávez que, guardadas as devidas proporções, é praticamente o mesmo de Nicolás Maduro. A loucura total de Maduro começou quando ele anunciou que o finado Chávez lhe apareceu encarnado num passarinho. E vejam só, esse tipo é o presidente da Venezuela, país que detém a maior jazida petrolífera do planeta além de outros recursos naturais apreciáveis. No entanto, padece da escassez de papel higiênico!
Segue o perfil psicológico de Chávez que, na verdade, serve para definir o seu filhote. 
Transcrevo no original em espanhol. Maduro, como Chávez, é um psicopata. Leiam:
EN ESPAÑOL
1. Grandiosidad:
Un ego anormalmente hipertrofiado, un concepto absolutamente inflado de sí mismo y fuertes tendencias egocéntricas. (Por ejemplo: se creen los más bellos, inteligentes, predestinados, mesiánicos, seductores).
2. Exhibicionismo:
Necesidad de atención y admiración constantes.Tendencia al lucimiento en base a la apariencia física, la vestimenta, dotes intelectuales o peculiaridades de la personalidad.
3. Omnipotencia:
Se plantean metas y proyectos mucho mas allá de sus capacidades reales y de las posibilidades que brinda el ambiente. (Por ejemplo creerse líder de una supuesta revolución latinoamericana, y hasta mundial).
4. Fragilidad de la autoestima:
La inflación egocéntrica determina una necesidad de suministros narcisistas prácticamente insaciable. Se establece una "hambre de estimulo" y una "adicción" a los homenajes y gratificaciones. Mientras fluyan abundantes gratificaciones, hay una exaltación de la autoestima. Tan pronto ocurre una frustración, a veces por detalles nimios, la personalidad se hunde.Estas debacles han sido llamadas pseudo-depresiones, por cuanto no involucran añoranza o pérdida de amor como en las verdaderas depresiones. Y apenas duran horas o pocos días,restableciéndose la autoestima tan pronto ocurre unanueva excitación. 
5. Incapacidad de amar:
Como toda la carga afectiva está concentrada en el propio ego, no hay disponibilidad afectiva para las demás personas. A pesar de las exuberancias emotivas y seductoras que suelen desplegar los narcisistas para cautivar a las personas, no son capaces de amar genuinamente, sino que las utilizan para el logro de sus propósitos o necesidades. Los narcisistas carecen de escrúpulos y podría decirse que "caminan sobre cadáveres".
6. Juicio de realidad:
Al no ser capaces de ver más allá de su propio ego, ellos tienden a falsear y a negar aspectos obvios de la realidad que no concuerdan o favorecen sus propósitos. Por eso los narcisistas suelen fracasar en sus proyectos, porque sólo ven lo que les conviene y proyectan la culpa sobre los demás cuando algo no sale bien.
7. Rabia narcisista:
Las frustraciones, la crítica en su entorno y los aspectos desplacientes de la realidad, pueden provocar reacciones llamadas de "rabia narcisista", por lo desproporcionadas y violentas. Dichas rabias pueden obnubilar la conciencia y a veces crear reacciones francamente psicóticas transitorias con características paranoicas.
8. La envidia:
Es el afecto predominante inconscientemente. Fuera del ego grandioso, no puede haber nada valioso. Son personajes altamente destructivos. Se destruye todo lo bueno y valioso que exista, para que no haya nada que envidiar.
Como conclusión podemos agregar lo siguiente: cuando el narcisista es una persona común, los daños no van más allá de si mismo o de su entorno. Pero cuando se trata de un jefe de estado de un importante país petrolero, que posee altas capacidades de seducción y manipulación de las masas, que logra rodearse decolaboradores perniciosos y destructivos, que consigue conquistar adeptos intelectuales que propagan su mensaje y hasta otros jefes de estado o grupos políticos y económicos que se aprovechan de su pseudoideología con fines lucrativos, entonces las repercusiones pueden llegar a ser catastróficas a nivel nacional, y hasta amenazar la paz y el equilibrio mundial".

NO BLOG ALERTA TOTAL
O Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, tinha pleno conhecimento da sigilosa investigação feita pela Interpol (envolvendo a Polícia Federal do Brasil, da Argentina, da Espanha e a Guarda de Finança da Itália) para localizar e prender Henrique Pizzolato – foragido após condenação a 12 anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Foi para não atrapalhar a caça a Pizzolato que Barbosa não teve pressa em determinar a prisão do deputado João Paulo Cunha, antes das férias do Judiciário.
Barbosa foi comunicado por seus assessores de inteligência no STF que a Polícia Federal estava monitorando comunicações entre Pizzolato e a cúpula petista, principalmente alguns condenados na Ação Penal 470. Por sorte, a Interpol interceptou pelo menos uma ligação telefônica feita do Brasil para Pizzolato, na Itália, no dia 16 de janeiro. Quem ligou foi ninguém menos que o deputado João Paulo Cunha. Na interpretação da conversa interceptada pela Polícia Federal, Cunha teria pedido um depósito em dinheiro na conta de uma prima.
Tal ligação entre o deputado e o foragido foi fundamental para a polícia italiana localizar Pizzolato. Mas o ato fatal para pegá-lo – segundo versão vazada da investigação - foi uma doação de 50 mil euros feira na Europa para a conta, no Brasil, do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares. O dinheiro veio em nome de italianos e marroquinos usados como “laranjas”. Agora, a Procuradoria Geral da República e a Polícia Federal, com a ajuda do Coaf, investigam se houve doações semelhantes para José Genoíno.
Os investigadores analisam dados de dois computadores apreendidos na casa do sobrinho de Pizzolato, no momento da prisão em Pozza de Maranello. A Interpol também investiga detalhes de viagens feitas por Pizzolato pela Europa – principalmente pela França e pela Suíça – para realizar transações bancárias. Caso se confirmem tais movimentações financeiras, haverá evidências de que Pizzolato teve ajuda dos companheiros petistas para fugir do Brasil com o objetivo de cuidar do que sempre fez: gerenciar recursos do esquema do Mensalão – e, possivelmente, de outras falcatruas.
No interrogatório à Guarda de Finança da Itália, Pizzolato repetiu a mentira de que é completamente inocente das acusações no processo do Mensalão e reiterou que “agiu apenas cumprindo ordens superiores como funcionário do Banco do Brasil” (do qual foi diretor de Marketing). Pelas investigações, Pizzolato continua fazendo parte do time. Seu descontentamento com a cúpula petista, no entanto, pode não ser uma mera encenação, como pode parecer á primeira vista. Pizzolato protagoniza, certamente, um jogo de pressão. 
O Alerta Total já tinha antecipado na edição extra de ontem que, em um cofre bancário no exterior, Henrique Pizzolato tem uma caixa com três HDs (Hard Disks) contendo um arquivo completo de todas as negociações feitas entre 2003 e 2007 com o esquema do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Pizzolato confia que tais documentos – que podem ser colocados à disposição das autoridades italianas – serviriam como seu “seguro de vida”.
Por isso, os petralhas não têm o menor interesse que Henrique Pizzolato seja extraditado pela Itália (país no qual tem cidadania). Farão de tudo para atrasar a resolução final pela justiça italiana. Enquanto isso, já corre nos bastidores do poder uma operação abafa para que dê em nada a investigação sobre a origem do dinheiro doado a Delúbio Soares e José Genoíno. Na tática de despiste, o presidente do PT, Rui Falcão, já entrou ontem com uma representação no STF contra Gilmar Mendes. Falcão alega que o ministro cometeu uma “ofensa à honra do partido, ao sugerir que houve lavagem de dinheiro nas doações a Delúbio e Genoíno”. 
Pizzolato participa hoje, ás 11 horas, de uma audiência na Corte de Apelação de Bolonha, quando repetirá que não deseja a extradição para o Brasil. Assim, o caso tende a uma providencial embromação. O assunto pode parar na Corte de Cassação de Roma, demorando uns seis meses até uma decisão final. O advogado italiano dele, Lorenzo Bergami, pedirá a liberdade do cliente ou, no máximo, uma prisão domiciliar, com uso de bracelete eletrônico. Formalmente, Pizzolato está preso por falsidade ideológica (tinha um passaporte falso em nome do falecido irmão Celso Pizzolato).
Aliás, tal falsificação tende a agravar o julgamento contra Pizzolato, favorecendo sua extradição, caso seja formalmente pedida pelo Brasil. As investigações deixam claro que Pizzolato premeditava uma fuga desde 2007. Difícil vai ser demonstrar que Pizzolato não contou com a ajuda da máquina petralha para montar a falsificação documental que viabilizou sua fuga do Brasil, via Argentina, seguindo pela Espanha, até chegar a Itália. 
O jornal O Globo relata que, para conseguir obter um passaporte brasileiro em nome do irmão Celso, morto em 1978, Henrique Pizzolato apresentou à Receita Federal, ainda em 2007, uma Declaração Anual de Isento em nome do irmão — 29 anos depois de ele ter falecido. A Receita não se deu ao trabalho de verificar por que um homem, que na época teria 53 anos, havia ficado tanto tempo sem informar nada ao Leão.
Com a situação fiscal regularizada, Pizzolato tratou de regularizar o CPF de Celso. Na página da Receita, é possível ver que a situação cadastral em nome do falecido está regular, o que significa que, para a Receita, ele não deve nada e é um cidadão vivo. Em Santa Catarina, também em 2007, o Instituto de Identificação do estado expediu uma carteira de identidade em nome de Celso Pizzolato. A falsificação foi possível porque em 1978, quando Celso morreu num acidente de carro, a família não enviou o atestado de óbito aos cartórios.
De posse do RG falso, Pizzolato partiu para a confecção de novos documentos. O próximo passo foi regularizar a situação de Celso no Tribunal Superior Eleitoral porque, para a emissão de passaporte são exigidos, entre outras coisas, RG e título de eleitor com comprovante de regularização. Pizzolato procurou a Justiça Eleitoral do Rio, onde morava, em janeiro de 2008. Por se alistar fora do prazo — na época, Celso deveria ter 54 anos — ele teve de pagar R$ 3,51. Após se recadastrar, “Celso” faltou ao 1º e 2º turnos das eleições de 2010. Mas, Pizzolato, preocupado em não fazer do irmão um inadimplente, pagou, em março de 2011, a multa pelo não comparecimento: R$ 7,02.
A PF em Santa Catarina instaurou inquérito policial para investigar toda essa safadeza. Mas, como de costume, a tendência é que o caso corra com a máxima lentidão, até cair no tradicional esquecimento. No Brasil da corrupção e da impunidade, sob governança do crime organizado, só haverá punição rigorosa se e quando o PT for tirado do poder.
Vergonha
O novo líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), foi ontem ao plenário para fazer um discurso moralista contra Pizzolato.
Segundo Vicentinho, a fuga e o uso do documento falso pelo petista condenado no mensalão constrangem e envergonham o partido:
“Em que pese que ele é um filiado, sua postura foi indevida. Primeiro ele fugiu, depois usou documento falso. Não pactuamos com isso. Se você tem um filho e você sabe que ele é um criminoso e tem a certeza disso, o que se pode fazer? Ele tem que pagar por isso. Seu comportamento repercutiu muito mal. Uma vergonha e um constrangimento. Ele tem que explicar isso”.
Parlatório não é parlamento...
É muita cara de pau do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) entrar com pedido na Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal para “trabalho externo na Câmara dos Deputados”.
Matriculado em uma faculdade de Direito em Brasília, o deputado condenado no Mensalão também pediu direito a " saídas temporárias para estudo".
Daqui a pouco, a petralhada vai pedir a transferência da sede do governo federal para a Papuda...
Brecha
A defesa de João Paulo alega que ele poderia frequentar as sessões das comissões temáticas, que normalmente são realizadas durante o dia, além das sessões do plenário até o horário em que teria que voltar à prisão.
Cunha foi condenado a 9 anos e 4 meses por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Mas a pena inicial é de 6 anos e 4 meses, no semiaberto, porque ainda há recurso dele pendente de julgamento em relação ao crime de lavagem.
Patrulhamento
Só idiotas e coniventes com a governança do crime organizado podem discordar e fazer patrulhamento ideológico contra a apresentadora do SBT, Rachel Sheherazade, pelo contundente comentário sobre um jovem assaltante que foi amarrado a um poste, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Quem se der ao trabalho de checar a íntegra do que disse Sheherazade, verá que ela cometeu crime algum – ao contrário do que afirmam a esquerda burra e os costumeiros defensores dos direitos dos bandidos:
“O marginalzinho amarrado ao poste era tão inocente que, ao invés de prestar queixa contra seus agressores, preferiu fugir antes que ele mesmo acabasse preso. É que a ficha do sujeito está mais suja do que pau de galinheiro. No país que ostenta incríveis 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes, que arquiva mais de 80% de inquéritos de homicídio e sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível. O Estado é omisso, a polícia é desmoralizada, a Justiça é falha. O que resta ao cidadão de bem que, ainda por cima, foi desarmado? Se defender, é claro. O contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite. E, aos defensores dos Direitos Humanos, que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil, adote um bandido”.
Cara Rachel, em Brasília, muita gente não pode fazer isso, porque a autoadoção não é viável...
Troca-Troca?

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


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Prefeitura comandada por coordenadora da campanha de Gleisi envolvida em extorsão
Confusão nova – O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, descobriu uma quadrilha com cargos no alto escalão da prefeitura de Campo Mourão, no Centro-Oeste do estado, especializada em cobrar um percentual de devolução sobre os salários pagos a funcionários comissionados. A investigação vinha sendo realizada desde 2013.
Implantado desde a posse da prefeita Regina Dubay (à esquerda na foto), coordenadora regional da campanha de Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná, o esquema poderia gerar uma arrecadação de R$ 1,7 milhão para a quadrilha durante quatro anos de mandato.
Um diretor da secretaria municipal de Saúde foi preso em flagrante no final tarde de quarta-feira (5), acusado de peculato e concussão, quando deixava o órgão com dinheiro recolhido de outros funcionários e se dirigia à prefeitura para entregar a arrecadação, que ocorria geralmente na primeira semana após o pagamento do funcionalismo público. De acordo com o Gaeco, há indícios de que o recolhimento ilícito de cobrança do percentual de salários ocorria em todas as secretarias da prefeitura e era gerido “por uma quadrilha instalada no alto escalão”.
Outros funcionários comissionados podem ser presos nos próximos dias. “Já temos outros nomes suspeitos, em sigilo. Precisamos, agora, confirmar quem encabeçava o esquema. Sabemos que esse dinheiro era repassado para as secretarias, para pessoas do alto escalão da prefeitura. Temos que prender o mentor de tudo isso”, disse o delegado do Gaeco, Elmano Ciriaco.
Membros da quadrilha devem responder pelos crimes de peculato, concussão e formação de quadrilha. De acordo com o delegado, os funcionários comissionados que repassam parte do salário eram vitimas da cobrança compulsória. Se não houvesse o repasse em dinheiro, após o depósito do pagamento, eram ameaçados de demissão.
Devolução era obrigatória
De acordo com depoimentos gravados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a devolução de percentual dos salários dos funcionários comissionados na prefeitura de Campo Mourão ocorria desde o inicio da administração da prefeita Regina Dubay (PR), em janeiro de 2013. O pagamento era compulsório: o servidor era avisado que teria que fazer o repasse e chegava a receber um pedaço de papel informando a sua classificação na escala de cargos comissionados (CCs) e o valor que teria de entregar. Ligações entre ramais internos no sistema de telefonia da prefeitura também eram utilizadas para lembrar os comissionados sobre o pagamento. Alguns funcionários, segundo levantamentos da investigação, chegaram a ser coagidos com a informação de que poderiam perder o cargo caso se negassem a repassar o dinheiro.
A devolução era mensal. Após ter o salário depositado na conta bancária no último dia do mês, o funcionário comissionado deveria se dirigir nos dias subsequentes à sala do chefe de gabinete Raimundo Machado e entregar o percentual referente ao seu cargo, segundo o Gaeco. Os valores variavam entre R$ 170 a R$ 350. Na maior parte dos casos, a devolução era feita em dinheiro que era recolhido em uma caixa de papel.
Em algumas secretarias, a devolução financeira dos comissionados era recolhida por um funcionário específico, como no caso da secretaria da Ação Social e na Agência do Trabalhador. Relato de uma pessoa que ocupava cargo de confiança na administração municipal detalha que em determinado órgão municipal o funcionário responsável pelo recolhimento da devolução no setor recebia em dinheiro dos demais e ao entregar o valor total para Machado, emitia um cheque.
Alguns comissionados que não conseguiam realizar o pagamento integral do percentual de devolução, tinham anotado ao lado do seu nome o valor pago e o restante em débito que deveria ser saldado no próximo pagamento. A lista ficava exposta na mesa do chefe de gabinete. Não havia qualquer explicação sobre o destino dos recursos recolhidos ilegalmente.
Apesar de a devolução ser exigida da maior parte dos funcionários comissionados, alguns conseguiram isenção do pagamento da taxa. Um homem que ocupava cargo de direção em uma secretaria municipal disse que alguns comissionados chegaram a reclamar sobre a cobrança diretamente para a prefeita Regina Dubay. A prefeita teria isentado estas pessoas da devolução. Quase todos os secretários devolviam percentuais de seus salários, em média R$ 9,3 mil.
R$ 1,7 milhão em quatro anos
Com base em levantamento realizado pela Câmara Municipal de Campo Mourão, em janeiro, os gastos com o pagamento de cargos comissionados atingem a soma mensal de R$ 700 mil. O percentual da devolução, em média de 5%, segundo depoimentos, geraria uma arrecadação anual aproximada de R$ 420 mil para a quadrilha. Durante o mandato de quatro anos da prefeita Regina Dubay, a cifra poderia atingir quase 1,7 milhão retirados ilicitamente dos funcionários comissionados.
O volume de dinheiro seria suficiente para a compra de uma frota de 68 veículos populares, comercializados atualmente no Brasil ao preço médio de R$ 25 mil. O mesmo valor poderia pagar o salário de um servidor municipal, que atua como auxiliar de serviços gerais, pelo período de quase 2,5 mil anos, levando-se em consideração que estes funcionários recebem o salário mínimo.
Os números podem ser muito superiores. Além da ocupação de novos cargos criados no decorrer de 2013, a devolução dos salários era embasada no valor do salário da função comissionada em conjunto com o pagamento de gratificações que podem variar entre 30% a 100%. É o caso, por exemplo, dos cargos classificados como CC3, ocupados por chefes de departamentos e assessores, que recebem gratificações de 100%. Funcionários nomeados para estes cargos recebem salário de R$ 2.098,25. Com a gratificação paga, o valor final salta para R$ 4.196,50.

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