DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 03-02-14

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER
A presidenta Dilma promete “a Copa das Copas”, o ministro Aldo Rebelo (Esporte) vende otimismo, mas a verdade é que o governo não parece preocupado com uma das principais exigências da Fifa: investimentos em mobilidade urbana. A 128 dias da Copa do Mundo, nem um centavo foi liberado para mobilidade urbana nas seis cidades-sede: São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Natal, Manaus e Brasília.
Em Brasília, foram contratados R$ 43 milhões para ampliação da via DF-047, que dá acesso ao aeroporto. Nenhum recurso foi repassado.
Nas demais cidades-sedes, o governo precisa honrar compromissos: no Rio, por exemplo, foram repassados só metade dos R$1,5 bilhão.
A União desembolsou meio bilhão de reais (R$ 496 milhões) no pagamento de tarifas de água em órgãos dos três poderes. O Executivo deixa aberta a torneira do desperdício: R$ 472 milhões.
A população do DF sofre intimidação nas ruas, invadidas pelo crime, e nas redes sociais: quem ousa criticar a “operação tartaruga” de PMs é perseguido e insultado, quase sempre sob a covardia do anonimato.
Na internet, já tem gente encontrando sentido para a sigla do PAC, inventada pelos petistas: Programa de Aceleração em Cuba.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Dilma Rousseff e Raúl Castro inauguram o Porto de Mariel
Em 3 de junho de 2009, já acumulando as atribuições de chefe da Casa Civil com os deveres de candidata de Lula à presidência da República, Dilma Rousseff jurou que o governo não gastaria um só tostão na reforma ou na construção de estádios. Os investimentos públicos seriam reservados a “obras de mobilidade urbana” que transformariam em miniaturas tropicais da Noruega as 12 cidades incluídas no roteiro da Copa do Mundo.
O desfile de tapeações foi encerrado com a louvação do deslumbramento sobre trilhos que desde 2007 só apita na imaginação de Dilma. “Nosso projeto é que o trem-bala esteja integralmente pronto em 2014 ou pelo menos o trecho entre Rio e São Paulo”, reincidiu a babá do Brasil Maravilha que Lula pariu. “Pretendemos ter os trens em funcionamento para a Copa, até porque esta é uma região muito importante em termos de movimentação na Copa”.
Passados quatro anos e meio, os estádios não param de sangrar cofres públicos, o trem-bala segue enfurnado na cabeça dos farsantes e os milagres de mobilidade urbana não desceram do palanque. Os metrôs subterrâneos, de superfície ou elevados, os trens metropolitanos com ar condicionado, o mundaréu de aeroportos, as rodovias de matar gringo de inveja ─ nada disso se tornou visível. A única obra de grande porte inaugurada pela presidente de um país cuja infraestrutura implora por socorros urgentes fica em Cuba.
Construído pela Odebrecht e financiado pelo BNDES, o porto de Mariel já engoliu 682 milhões de dólares subtraídos dos brasileiros que pagam impostos. Como Dilma desembarcou na ilha-presídio dos Irmãos Castro decidida a gastar por lá o dinheiro que falta aqui, os canteiros de obras no Caribe acabam de ser irrigados por mais 290 milhões de dólares. Vai chegando a 1 bilhão de dólares, portanto, a contribuição à modernização logística de Cuba que começou em 2008 (com a celebração do acordo inaugural entre o governo Lula e a ditadura castrista) e não tem prazo para terminar.
Foi doação ou empréstimo?, faz questão de saber o Brasil decente. Na primeira hipótese, como explicar tamanha generosidade com a velharia comunista devastada pela indigência econômica? Quem garante que a dívida não será perdoada pelo pobretão metido a novo-rico? Na segunda hipótese, em que condições foi concedido o empréstimo? Como e quando será quitado? Qual é a taxa de juros? Que precauções adotou o Brasil para zerar o risco do calote e prevenir atrasos no pagamento? Quais são as vantagens e contrapartidas capazes de justificar a gastança de dimensões escandalosas?
Se depender da seita que reza no altar de Fidel Castro e se ajoelha diante do mano Raúl, essas e outras zonas de sombras só serão dissipadas daqui a 13 anos. Isso porque em junho de 2012, um mês depois da entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, o companheiro Fernando Pimentel, um velho amigo de Dilma disfarçado de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, decretou que só em 2027 deixarão de ser secretos os contratos que envolvem o porto de Mariel.
O BNDES premiou numerosos países com financiamentos de bom tamanho. Mas apenas o papelório que detalha os negócios fechados com Cuba e Angola, controlada desde 1979 pelo ditador companheiro José Eduardo dos Santos, foi enterrado na tumba dos segredos de Estado. Os adjutórios repassados ao parceiro africano, oficialmente destinados a estimular a “importação de bens e serviços de empresas brasileiras”, já alcançam 5 bilhões de dólares.
O dinheiro desviado para as duas tiranias de estimação se aproxima dos 7 bilhões de dólares necessários para eliminar até 2024 as carências que acossam o porto de Santos, o maior da América Latina, responsável por 1/4 da balança comercial brasileira. A profundidade, por exemplo, precisa passar de 13 para 17 metros (Mariel já nasceu com 18 metros). Os 12 quilômetros de cais são cada vez mais acanhados para um movimento anual que em 2013 atingiu 114 milhões de toneladas. Enquanto filas monstruosas congestionam as imediações do porto de Santos, Mariel já conta com 12 quilômetros de ferrovias e 70 quilômetros de estradas pavimentadas com pista dupla.
A PEC 37, que pretendia reduzir os poderes investigativos do Ministério Público, foi prontamente arquivada pelo Congresso tão logo entrou na mira dos atos de protesto promovidos em junho passado. Vem aí uma segunda onda de protestos contra a gastança e a corrupção escancaradas pela Copa da Roubalheira. Para mostrar que os brasileiros não são um bando de idiotas, é preciso incorporar às palavras de ordem a quebra do sigilo dos contratos com Cuba e Angola.
Duas ou três manifestações de rua serão suficientes que se revogue, em regime de urgência urgentíssima, o segredo mais que suspeito. E então saberemos o que foi tramado pela turma que morre de saudade do Muro de Berlim.
O interminável congestionamento do Porto de Santos

NO BLOG DO CORONEL
Hoje o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, sim, o Brasil tem um ministério apenas para cuidar de aeroportos, pede calma em artigo na Folha de São Paulo, para os atrasos nos aeroportos. O título é " Calma, gente!". E escreve algumas mentiras, como é da característica do governo do PT. Parece que mentir para o povo brasileiro tornou-se uma política de governo. Vejam esta: 
Há um único caso de atraso preocupante, o de Fortaleza, cuja solução foi instalar um módulo de embarque e desembarque removível. Antes que alguém venha acusar o "puxadinho", saiba que é o mesmo tipo de instalação usada em Londres durante a Olimpíada de 2012, em Vancouver nos Jogos de Inverno de 2010 e em Johannesburgo e Port Elizabeth na última Copa. Por lá ninguém reclamou.
Londres, que deu um show de organização nos últimos Jogos Olímpicos, não fez um "puxadinho". Construiu um terminal exclusivo para os atletas, para ser usado no dia 12 de agosto de 2012, ao final da olimpíada, com o objetivo de que o intenso trânsito de atletas e delegações não afetasse a operação normal de Heathrow. E olha o nível do puxadinho: 37 pontos de check-in e capacidade para movimentar 30.000 malas. Não havia embarque, mas dali os atletas saiam diretamente, por ônibus, para as aeronaves. Tempo da obra? Seis meses! Da mesma forma, o "puxadinho" de Vancouver foi feito para funcionar durante quatro dias, exclusivamente para atender atletas. Veja a foto abaixo, do "puxadinho" de Heathrow:
O ministro Moreira Franco é um incompetente de marca maior. Apenas agora, há seis meses da Copa do Mundo, foi visitar os aeroportos. O negócio dele é Santos Dumont-Brasilia-Santos Dumont e sempre de jatinho da FAB. Não sabe o inferno que são os nossos aeroportos.Por aqui há puxadinhos funcionando há anos. E que não ficarão prontos. "Puxadinho" no Brasil é a regra, enquanto lá fora é a exceção. Agora vejam como termina o artigo do ministro da Aviação:
Então, calma, gente! Vamos segurar a peteca. E quem sabe até ganhar a Copa.
Há seis meses da Copa, não há um único aeroporto pronto. Tem que ter calma mesmo, ministro! Calma com a sua incompetência.
O governo federal fez uma grave opção política ao abandonar a referência da legitimidade para atuar nas brechas da legalidade, onde vale tu- do o que não é expressamente proibido.
Com isso, veste com nova roupagem aquele velho "jeitinho" do brasileiro que gosta de levar vantagem em tudo, imagem injustamente alardeada sobre a nossa gente que traduz um comportamento baseado na esperteza e nas artimanhas, quase sempre relacionado à burla das regras e das leis.
O "jeitinho" oficial, estimulado pelo governo, ganha contornos mais nítidos nas transgressões éticas cometidas reiteradamente, no dia a dia. Quando, e com base em que, o governo decidiu que não precisa prestar contas do que faz aos brasileiros? A semana passada foi pródiga em exemplos.
A ida a Lisboa não precisaria ter tomado a dimensão que tomou se o governo tivesse se posicionado com transparência e clareza. A afirmação da presidente, "eu pago a minha conta", ao tentar tirar o foco do debate e reduzir uma questão ética ao valor de uma despesa de restaurante, só fez piorar a situação.
Por que, afinal, os brasileiros não podem saber onde está a maior autoridade do país e quanto custam suas viagens?
O episódio fez o país passar pelo constrangimento de ver o seu chanceler ser publicamente desmentido e a sua presidente deixar um hotel pela porta dos fundos, remetendo a imagem do Brasil à de uma republiqueta. Esse, aliás, seria um momento oportuno para que a presidente explicasse por que, em maio passado, decidiu impor sigilo sobre as informações das suas viagens ao exterior que, agora, só poderão ficar públicas após o término do seu mandato.
E por que todas as restrições impostas para a divulgação das condições do financiamento do BNDES a Cuba? O que há nessa transação que incomoda tanto o PT? Na prática, a falta de transparência gera efeito contrário --alimenta teorias e suposições e acaba fazendo mais mal ao governo do que a verdade faria.
Na mesma linha, a propaganda virou a alma do governo. O exemplo da presidente, ao convocar redes oficiais de rádio e TV, de acordo com a sua conveniência eleitoral, parece ter estimulado o ministro da Saúde a também buscar a sua exposição como candidato às custas da máquina pública. Nos anos anteriores, ele ocupou esse espaço sempre na véspera das campanhas de vacinação para mobilizar a população para o dia seguinte.
Dessa vez, sob o mesmo pretexto, aproveitou seus últimos dias no cargo para anunciar, em janeiro, uma campanha de vacinação que só vai começar em março. O conjunto da obra é acintoso.
Pode ser que um dia chegue a conta por toda essa arrogância. E ela não poderá ser paga com cartão corporativo.
(Coluna de Aécio Neves, presidente do PSDB, publicada hoje na Folha de São Paulo, com o título "Jeitinho").
A Copa do Mundo vai custar R$ 30 bilhões para o Brasil. Somente em empréstimos para os estádios, o BNDES ProCopa Arenas enterrou R$ 4,4 bilhões. O governo federal diz que não é doação, é financiamento. Eu digo: é fundo perdido, porque o futebol jamais pagará está conta.
Os jornais de hoje estampam que o Banco Central está saindo à cata dos clubes de futebol para cobrar dividas bilionárias. É muita insensatez. O BNDES empresta bilhões para caloteiros, ao mesmo tempo em que o Banco Central sai atrás destes credores. São mais de R$ 24 bilhões, dos quais muitos R$ 4,7 bilhões são de dívidas eternas de grandes clubes. Clique na tabela abaixo para ver a dívidas dos clubes.
Mas para este governo insensato, nada está tão ruim que não possa piorar. O deputado federal e vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Vicente Cândido (PT-SP), e com apoio da presidente Dilma Rousseff, quer aprovar o Proforte. Segundo o projeto de lei, parte do valor arrecadado com a Timemania iria diretamente para um fundo. Os clubes que aderissem precisariam quitar apenas 10% do total da dívida em impostos não recolhidos, como Imposto de Renda e INSS. O restante seria perdoado em troca da criação de um sistema de bolsas ou da destinação de instalações, equipamentos, técnicos para a formação e desenvolvimento de atletas, garimpados entre crianças e jovens carentes.
O projeto, taxado nos bastidores como anistia, ganhou desafetos de peso, como o ex-jogador e deputado federal Romário (PSB-RJ), que classifica a proposta como um “perdão das dívidas” dos clubes. “Sou 100% contra”, resumiu o ex-jogador. 
É este país, é este Brasil que está enterrando bilhões e bilhões numa Copa do Mundo sabendo-se que o futebol jamais estará organizado, como na Europa, para retornar este investimento. Basta olhar a receita dos clubes. E as suas dívidas. Copa das Copas? Só se for da insensatez.

NO BLOG DO NOBLAT
No sábado 31 de março de 2012, depois de uma visita à Índia, Dilma Rousseff embarcou de volta sem a imprensa saber que o avião presidencial faria uma escala para reabastecimento no sul da Itália. Não tem autonomia para voar direto de tão longe.
Durante cinco horas, por decisão de Dilma, somente as cúpulas do governo, das Forças Armadas e dos órgãos de segurança sabiam onde ela estava, e o que fazia.
Um mês antes, o chefe do cerimonial da presidência da República telefonara para José Viegas, embaixador do Brasil em Roma, pedindo uma sugestão: de volta da Índia, onde o avião deveria abastecer?
Viegas respondeu na hora: em Palermo, capital da ilha da Sicília, parte da Itália. Ali existe um dos bens mais preciosos da humanidade – a Capela Palatina, recoberta de mosaicos do século XII.
Viegas foi avisado de que deveria recepcionar Dilma em Palermo no dia 31.
Os que cuidam da segurança da presidente haviam inspecionado os locais por onde ela passaria – o centro da cidade, a capela e o restaurante reservado para o jantar da comitiva de 18 pessoas, o quatro estrelas “Tratoria Piccolo Napoli” (telefone: +39 091 320431).
“Não quero seguranças ao meu lado”, ordenara Dilma. Que desembarcou em Palermo reclamando da companhia do fotógrafo da presidência. Ao seu lado, Helena Chagas, então ministra da Comunicação Social, nada disse. Ninguém ousaria.
Viegas consultou Dilma sobre o jantar. A “tratoria” fica em um bairro popular de Palermo. De varais com roupas estendida entre as casas. O lugar lembra o bairro do Brás, no centro de São Paulo.
Havia outra opção: um cinco estrelas à beira-mar posto de prontidão pelos agentes de segurança brasileiros.
“Vamos para o Brás”, respondeu Dilma.
O jantar custou cerca de mil dólares.
Dilma gosta de pizza. Em um domingo, há mais de ano, faltou pizza no Palácio do Alvorada. Seus assessores entraram em pânico. Foi aberta uma pizzaria para servi-la.
O que ela jantou em Palermo é “segredo de Estado”.
Fora os presidentes-generais da ditadura militar de 1964, presidente algum foi tão autoritário quanto Dilma é. Nem mesmo Fernando Collor de Melo, o primeiro a ser eleito pelo voto direto em 1989.
Ministros deixaram o governo Dilma por não suportá-lo (atenção: sem desmentidos, prefeito Fernando Haddad). Outros recusaram convites.
O cozinheiro de Palermo foi aplaudido de pé.
Certa vez, o encarregado dos bichos que vivem no Palácio da Alvorada foi chamado à presença de Dilma. Jamais esquecerá o que ela lhe disse por que um avestruz bicara um cão.
Palermo da Capela Palatina foi a primeira viagem de Dilma mantida em segredo. Salvo em ocasiões especiais, presidentes de países democráticos como o nosso nunca procederam assim.
Na semana passada, de volta da Suíça, sabia-se que Dilma iria à Cuba.
O jornal O Estado de S. Paulo descobriu o que fora omitido do público por ordem dela: o avião presidencial faria uma escala em Lisboa.
A informação parece irrelevante? De novo: em democracias não é.
O distinto público tem o direito de saber onde seu presidente está.
Omissão equivale a mentira.
O que você pensa a respeito?
Mensagens para a seção de cartas do jornal. Ou para o site Globo Online.
Daiene Cardoso, Estadão
Uma foto do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, ao lado do empresário Antonio Mahfuz serviu de combustível para ataques de petistas ao ministro.A imagem foi divulgada na página do Facebook do empresário, que se referiu a Barbosa como "justiceiro".
Mahfuz vive há cerca de 15 anos nos Estados Unidos, após ter a prisão decretada no processo de cobrança de uma dívida superior a R$ 144 milhões com o Chase Manhattan Bank. Ele era proprietário de uma das mais tradicionais redes de lojas do interior paulista na década de 80.
Veja
Um time de trinta pessoas vai começar a circular por São Paulo com celulares à mão e uma missão: conferir se o prefeito cumpre o que prometeu em campanha.
A inteligência do programa que vai comparar promessas e realidade vem do Massachusetts Institute of Technology (MIT): é criação do professor Ethan Zuckermen, diretor do Center for Civid Media. No futuro, o sistema poderá ser usado por qualquer pessoa, que se tornará fiscal do poder público.
A ideia por trás da ferramenta é que, em tempos de divórcio entre cidadãos e políticos, votar não basta. "Monitorar governantes é uma forma vital de exercermos o poder", diz Zuckermen, que visitou as capitais paulista e mineira na semana passada para apresentar a ferramenta aos usuários que vão testá-la.
Cristiane Bonfanti e Eliane Oliveira, O Globo
Principal responsável pelos superávits na balança comercial brasileira, em 2014, o agronegócio deve sofrer novamente com os problemas de infraestrutura e logística que causaram transtornos no ano passado e atrasaram a chegada aos portos, especialmente em Santos (SP) e Paranaguá (PR).
Especialistas ouvidos pelo GLOBO disseram que as medidas já tomadas não são suficientes para melhorar a infraestrutura e escoar a safra.
— Os resultados continuarão catastróficos. Quem for a Santos ou Paranaguá verá as mesmas cenas dos sofridos caminhoneiros fazendo armazenagem sob as lonas dos caminhões — disse o coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM, José Luiz Tejon, que acredita que melhora só em cinco anos.
O Globo
O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro e sua esposa, Cilia Flores, foram recebidos com vaias e gritos de repúdio na abertura da Série Caribe de Beisebol, na Ilha de Margarita, na Venezuela.
Com a missão de fazer um lançamento simbólico da bola utilizada no jogo, ele passou a ser hostilizado assim que pisou no gramado, na noite de sábado.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NO BLOG ALERTA TOTAL
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
“A crise imobiliária já está instalada. Até as construtoras estão devendo dinheiro para os bancos. Todas as crises financeiras começam com crises imobiliárias e não adianta dizer que dessa vez é diferente". A constatação é do professor de Finanças da Fundação Getúlio Vargas, Luís Carlos Ewald. Mais conhecido como "Sr. Dinheiro", prevê que o preço dos imóveis, hoje nas alturas, deve cair a partir do meio do ano. Só quem prefere não acreditar nisto é o setor de construção civil. Os bancos, que lucram com o negócio, também são puro otimismo, e não revelam o tamanho das dívidas. Oficialmente, nega-se a existência de uma bolha imobiliária no Brasil.
O mundo real, no entanto, desmente a versão mais otimista do setor – que tem 115 fundos imobiliários listados na BM&F Bovespa. O crédito imobiliário representa cerca de 8% do PIB brasileiro. O “Sr Dinheiro”, especialista em economia familiar, constata que os bancos estão cheios de imóveis residenciais caríssimos, devolvidos por quem não conseguiu pagar os financiamentos a juros altíssimos – situação que se agrava com a tendência de alta da taxa básica de juros pelo Banco Central do Brasil. Segundo Ewald, o mesmo fenômeno impacta os imóveis para uso comercial. Nada menos que 30% dos espaços comerciais estão vazios, ociosos.
Em entrevista à revista Época Negócios, Luís Carlos Ewald garante que grande parte das pessoas que compraram imóveis na planta está devolvendo os apartamentos. “A pessoa que recebeu as chaves e precisa financiar o que restou, vai perceber que as prestações vão ficar muito caras - a Taxa Selic está muito alta. Sem condições, ela vai querer vender o imóvel para a construtora, que não vai querer comprar. Ainda que a pessoa faça um desconto, as construtoras vão continuar não querendo. Os bancos estão cheios de imóveis devolvidos”.
Luís Carlos Ewald recorda que, quatro anos atrás, com a queda nos juros, com dinheiro sobrando pelos sucessivos lucros recordes, os bancos resolveram facilitar a contratação de empréstimo imobiliário. Só em 2013, foram R$ 109,2 bilhões liberados para compra e construção de imóveis – segundo a Associação Brasileira das Entidades de crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em 2012, foram R$ 82,8 bilhões emprestados – principalmente para incorporação e construção. Só entre janeiro e dezembro de 2013, foram financiados 529.800 imóveis.
Ewald explica que, com a alta procura, os preços dos imóveis se valorizaram depressa. De 2008 a 2013, o valor médio dos imóveis subiu 121,6% no Brasil. O Sr Dinheiro constata que, a partir de agora, com a taxa de juros subindo, pegar dinheiro emprestado é um negócio desaconselhável. Na previsão do especialista, muita gente não conseguirá arcar com o financiamento dos imóveis. Assim, com a oferta maior, os preços tendem a cair. Por enquanto, segundo dados de dezembro da Abecip, a inadimplência na carteira de crédito imobiliário é de apenas 1,8%. Menos que os 4% do cheque especial, 5,3% do financiamento de veículos e 8,1% no cheque especial.
O fundo imobiliário é um investimento de longo prazo, apostando na valorização futura do mercado. Existem três modalidades. Fundos de investimento em títulos imobiliários oferecem menor risco. Fundos de renda de aluguel tem risco médio, mas dependem sempre da ocupação dos imóveis. E o fundo de desenvolvimento imobiliário depende do lucro na venda do imóvel quando a obra é entregue. No Brasil, existem mais de 100 mil cotistas destes fundos.
Previsão sombria
Recado do professor Luís Carlos Ewald, conhecido como Sr. Dinheiro, à revista Época Negócios:
“Todo mundo diz que a Copa vai ser muito boa para o Brasil. Mas depois que o evento passar, não haverá mais investidores no país, pois estão todos com medo”.
Ewald recomenda que não se compre imóvel ou veículo até o meio do ano de 2014, deixando para fazer isso depois da Copa da Fifa ou no ano que vem, quando os preços vão baixar.
Resposta necessária
Que o PTitanic vai afundar, não há dúvida.
Mas é preciso definir o que restará boiando do naufrágio:
Cidadãos de bem, dispostos a construir um Brasil de verdade?
Ou um monte de merda que só vai agravar a poluição do cenário político e econômico?
Nome aos bois, no Roda Viva?
Será que no Roda Vida desta segunda-feira à noite o delegado aposentado Romeu Tuma Júnior vai dar detalhes sobre a verdadeira relação entre o Grupo JBS Friboi e Luiz Inácio Lula da Silva?
Será que Tuminha também fará revelações inéditas sobre a colaboração que o então sindicalista Lula – com o codinome de Barba ou Boi – dava ao aparelho de inteligência do Departamento da Ordem Política e Social para a repressão da esquerda sindical?
Será que o jornalista Augusto Nunes conseguirá cumprir a promessa de que o programa não sofrerá censura, e todas as perguntas poderão ser feitas e respondidas livremente?
Cabra Marcado
Todo mundo é um cabra marcado para morrer – mas não da forma estúpida como foi assassinado ontem, a facadas, o cineasta Eduardo Coutinho, vítima do próprio filho esquizofrênico.
Aliás, a melhor homenagem que o cinema pode prestar a um dos melhores documentaristas do Brasil é produzir, urgentemente, um documentário sobre o tema esquizofrenia.
Geralmente mascarada pelas famílias, a doença, combinada com vícios em droga e álcool, faz muitas vítimas todos os dias.
Mas as mortes produzidas pelos esquizofrênicos só entram nas estatísticas de crimes violentos e ganham o noticiário quando o morto tem fama...
Problema matemático
Batendo no Barbosão
Bem Mal


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

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