DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 29-01-14

NA COLUNA DIÁRIO DO PODER


Em dez anos, cresceram 1185% os financiamentos do BNDES para empreiteiras brasileiras no exterior, escolhidas a dedo e isentas de fiscalização de órgãos de controle. Amiga do ex-presidente Lula, que utiliza seus jatinhos, a baiana Odebrecht faturou 26 dos 48 projetos de infraestrutura na América Latina até 2012. Somente em Angola, a empreiteira teve financiamento do BNDES para 35 grandes projetos.

A ditadura cubana não viu a cor dos US$ 678 milhões (R$ 1,64 bilhões) do BNDES para o Porto de Marial. A grana foi direta para a Odebrecht.

A Camargo Correa tem 7 projetos financiados pelo BNDES em Angola. A Andrade Gutierrez tem 13 e a Queiroz Galvão, 18.

O BNDES financia para as empreiteiras o “envio de bens já existentes ou de serviços” a outro país. Chamam isso de “Exim Pós-Embarque”.

A Odebrecht tem contratos com dinheiro do BNDES em Angola, Peru, Argentina, República Dominicana, Equador, Venezuela e Uruguai.

…a empreiteira é Odebrecht, mas pode chamá-la de OAL (Obrigado, Amigo Lula). Lembra outra baiana, OAS, aquela do amigo sogro ACM.

Proprietário de 33 imóveis funcionais nas mais nobres áreas do Distrito Federal, o governo arrecada a merreca de R$ 29,2 mil com a taxa de ocupação cobrada dos seus privilegiados inquilinos, assessores do governo. O valor não daria para pagar nem sequer o aluguel de duas das mansões que fazem parte dessa lista, no Lago Sul, atualmente transformadas em aprazíveis sedes de dois órgãos governamentais.

O Twitter não perdoa: a sugestão é que na volta de Cuba, o avião de Dilma faça uma “parada técnica” no Triângulo das Bermudas.

Dilma deixou no ar e desviou a polêmica da inauguração do porto de Mariel, em Cuba: os olhos roxos nas fotos em Lisboa revelam noites mal dormidas. Ou, mais provável, uma plástica na estadia em Zurique.

A página no Facebook do restaurante Eleven, onde Dilma jantou com a comitiva em Lisboa, virou alvo de chacota e sugestão de boicote.

Apesar dos sites que comparam tarifas, as empresas aéreas tratam os clientes como otários. Para uma mesma data, voo Ilhéus-Brasília custa R$ 259 na Avianca, 1.350 na TAM, 1.780 na Gol e R$ 3.179 (!) na Azul.

A Anistia Internacional denunciou uma onda de prisões em Cuba às vésperas do encontro da Celac, com a participação de Dilma. Cinco ativistas estão em prisão domiciliar e 18 proibidos de ir a Havana.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Com tantos ministros que começaram a mentir ainda no berçário, Dilma Rousseff confiou ao caçula do primeiro escalão a tarefa de explicar os motivos da parada em Lisboas da comitiva presidencial. Péssima ideia, confirmou o álibi costurado às pressas pelo chanceler Luiz Alberto Figueiredo. Segundo o novato em invencionices, a escolha de Portugal para a indispensável “escala técnica” ocorreu no sábado, horas antes do início da viagem de volta, e foi uma decisão conjunta de oficiais da Aeronáutica e meteorologistas estrangeiros.
“Havia duas possibilidades: ou o nordeste dos Estados Unidos, ou parando em Lisboa, onde era o ponto mais a oeste do continente”, afirmou Figueiredo nesta segunda-feira, depois do desembarque em Havana. “Viu-se que havia previsão de mau tempo com marolas polares nos Estados Unidos. Então houve uma decisão da Aeronáutica de que o voo mais seguro seria escala em Lisboa”. O ministro das Relações Exteriores deveria ter combinado com os portugueses, atestou a reportagem publicada pelo Estadão nesta terça-feira.
Diretor do cerimonial do governo de Portugal, o embaixador Almeida Lima revelou ao jornal que foi incumbido na quinta-feira passada de recepcionar no fim de semana a comitiva brasileira. Portanto, o diplomata sabia desde o dia 23 da escala que, segundo Figueiredo, só foi decidida no dia 25. Também o chef alemão Joachim Koerper, um dos sócios do restaurante Eleven, foi informado com 48 horas de antecedência do desembarque tratado como segredo de Estado pelo bando de viajantes. ”As reservas foram feitas pela embaixada do Brasil”, contou Koeper. “Fui contatado na quinta-feira”.
Se Dilma tivesse sucumbido a um surto de sinceridade e confessado que parou em Lisboa porque gosta de suítes presidenciais e comida portuguesa de alta qualidade, o episódio seria confinado no espaço reservado pela imprensa a caprichos perdulários. Conjugados, o sigilo que não deu certo e as trapalhadas do chanceler comprovaram que o governo mente até quando não precisa, ou mesmo quando sabe que ninguém vai acreditar na conversa fiada.
Figueiredo, por exemplo, não se limitou a enxergar marolas polares rondando o território ianque. Também jurou ter visto uma inverossímil divisão da gastança no restaurante. “Cada um pagou o seu e a presidente, o dela, como ocorre em todas as viagens”, fantasiou. Até os bacalhaus devorados pela turma estão cansados de saber que, como todas as outras, também a conta da noitada no Eleven será espetada no bolso dos brasileiros que pagam impostos.

NO BLOG DO CORONEL

Porto de Mariel: ao contrário do que afirma Dilma, zero de produtos nacionais na sua construção.
Em 2013, o Brasil exportou U$ 528 milhões para Cuba. No entanto, somente no Porto de Mariel, o governo do PT enfiou mais de U$ 800 milhões. Fora todas as linhas de crédito e as promessas de novos financiamentos do BNDES. Para aeroportos. Para aumentar porto. O escambau. A coisa vai para algo próximo a U$ 2 bilhões. Um escândalo. Um escárnio. 
Aí vem Dilma Rousseff tentar enganar o povo brasileiro dizendo que empresas brasileiras ganharam com isso, pois o porto está sendo construídos com produtos importados do nosso país. Que quem critica tem "visão pequena". Não é verdade. Só quem está ganhando com aquela obra é a Odebrecht. Basta olhar a pauta de importações de Cuba.
Cuba importa basicamente commodities do Brasil. Produtos primários. Comida. O que prova que nós estamos dando dinheiro para a Odebrecht comprar as máquinas e equipamentos do Porto de Mariel em outros países. Não é um negócio "ganha ganha" como afirma Dilma. A não ser que seja "ganha ganha" para a Odebrecht e para o PT, que tem nesta empresa uma das duas maiores doadores de campanha. Veja o que estamos exportando para Cuba. Os dados são oficiais e a tabela mostra os 10 principais produtos. Clique na imagem para ampliar e ver que não existe um só item que se aplique à construção de um porto. A mentira tem perna curta, presidente Dilma.



Hoje, em entrevista coletiva para a imprensa "miguxa" presente em Cuba, a presidente Dilma Rousseff declarou: "Eu posso escolher o restaurante que for, desde que eu pague a minha conta. Eu pago a minha conta... Não tem a menor condição de alguma vez eu usar cartão corporativo; no meu caso está previsto para mim cartão corporativo, mas eu não faço isso porque eu considero que é oportuno que eu dê exemplo, diferenciando o que é consumo privado do que é consumo público".
Não sei, Presidente Dilma, se a senhora paga as suas contas, pois grande parte dos gastos do seu Gabinete está sob segredo de estado, especialmente os que se referem aos cartões corporativos. E não é pouco dinheiro, Presidente Dilma. É um Tejo de dinheiro. Um Boeing de dinheiro. Dinheiro público, mas secreto!
Em 2012, o seu gabinete gastou R$ 4,5 milhões, sendo que R$ 4,1 milhões ficaram sob sigilo. Em 2013, cujas contas ainda não fecharam, os gastos já chegaram a R$ 6,1 milhões, dos quais R$ 5,6 milhões estão lançados como secretos. Está lá no Portal que um dia foi da Transparência.
Presidente Dilma, os seus gastos não contabilizados, pagos pelos brasileiros, mas aos quais os brasileiros não têm acesso para fiscalizar, aumentaram em R$ 1,5 milhão de um ano para o outro. Uma variação de 36,5%! Os gastos escondidos, que eram de R$ 11, 2 mil por dia no ano retrasado, já alcançaram R$ 15,3 mil no ano que passou. E a senhora vive dizendo que a inflação está sob controle...
Por isso, enquanto a senhora esconder do povo brasileiro no que está gastando o dinheiro dos impostos que ele paga, Presidente Dilma, baixe a bola. A senhora não tem como garantir que nós, os brasileiros, não estamos pagando as suas despesas pessoais, que deveriam ser pagas com o seu salário e não com o nosso.


Franklin tomou o controle da internet do núcleo do PT. PT esperneia para não perder o protagonismo na campanha da reeleição de Dilma.
Há uma guerra surda e suja pelo controle da internet do PT. É "controle social da mídia" rachando o próprio partido. Hoje o Painel da Folha informa que, com anuência de Dilma Rousseff e Lula, Franklin Martins cuidará de imprensa e redes sociais na campanha de reeleição. Segundo um ministro, o desenho isola a Pepper Comunicação, empresa que presta serviços para o PT, que deverá cuidar apenas de campanhas estaduais do partido.
Petistas trabalharam para afastar a Pepper do comando da campanha após texto divulgado no último dia 7, chamando Eduardo Campos de "playboy mimado'', que foi considerado grosseiro pela cúpula petista. O texto é de Leandro Fortes, contratado pela Pepper, aprovado por Alberto Cantalice, vice-presidente do PT.
Já o Estadão informa que a Pepper apresentou um modelo de site ao PT, com o objetivo de transformar as páginas de legenda em um portal de notícias. Segundo Cantalice, a ideia é arregimentar uma legião de militantes com nome, rosto e orientação política clara para se contrapor à imagem de campanhas subterrâneas na rede, difundidas desde as eleições de 2010. "Nós vamos para as redes sociais mostrando a cara, ao contrário de outros partidos por aí que usam robôs para espalhar mentiras".
O PT já possui uma rede de blogs patrocinados por empresas públicas, mas vem perdendo a guerra da internet para a militância de oposição que, mesmo sem liderança, explora cada fato negativo do governo petista. Não são robôs. São a maioria estrepitosa da rede que vem causando estrago à imagem da presidente, fora os demais movimentos como o #naovaitercopa. 

NO BLOG DO NOBLAT

Janaína Figueiredo, O Globo
O fantasma do desabastecimento voltou a pairar sobre a Argentina, em meio à delicada crise cambial que provocou a maior desvalorização sofrida pelo peso desde março de 2002. Em reunião com representantes de empresas de diversos setores, entre elas de alimentos e supermercados, o secretário de Comércio Interior, Augusto Costa, sucessor do polêmico Guillermo Moreno, admitiu que, em alguns supermercados, a escassez de produtos alcança 46%, ou quase metade do total.
Para provar a denúncia, o secretário mostrou a foto de uma prateleira quase vazia de garrafas de Coca-Cola. A Casa Rosada fez duas exigências aos empresários locais: não repassar a desvalorização (que este mês seria de mais de 20%) aos preços e evitar a falta de produtos. E ameaçou fechar lojas, em “casos extremos”.


O Globo
A Assembleia Nacional da Nicarágua aprovou nesta terça-feira, em segunda votação, uma reforma na Constituição que extingue o limite de reeleições para a Presidência. Com isso, o presidente Daniel Ortega (foto abaixo), no cargo desde 2007, poderá buscar um novo mandato em 2016.
A reforma foi aprovada com os votos da Frente Sandinistas de Liberação Nacional, de Ortega, sob boicote da oposição, que abandonou o plenário após a votação.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO



NO BLOG DO JOSIAS
Ninguém deseja nenhum mal à presidente da República. Pelo contrário, todo mundo reza —sobretudo seus 39 ministros— para que o humor de Dilma fique cada vez melhor. É preferível pensar que a cara dela naquela foto com o cozinheiro Joachim Koerper, no restaurante Eleven, de Lisboa, fosse de desconforto com um sapato apertado. Do contrário, era a cara de uma gerentona se dando conta de que algo lhe fugira ao controle.
O semblante amarrado de Dilma era de alguém perguntando de si para si: “Onde é que eu fui me meter?” É um tipo de pergunta que costuma preceder decisões drásticas. No caso de Dilma são dois os principais riscos. Ela pode perceber que a Presidência da República ainda vai estragar o seu currículo e desistir da reeleição, devolvendo o abacaxi para o Lula. Ou pode caprichar mais na maquiagem, especialmente ao redor dos olhos.
Grande ideia essa de excluir a escala em Lisboa da agenda oficial da presidenta. Mas parece óbvio que não se deve parar por aí. A experiência não deve ficar só nas viagens internacionais ou na escrituração criativa do orçamento fiscal. Deve ser estendida a todas as ações do governo. Você eu não sei, mas a maioria dos brasileiros não aguenta mais.
Quando parece que está tudo bem —os mensaleiros na cadeia, a barba do Lula de volta, o novo cabelo do Renan aprovado pelo espelho, o Eduardo Cunha em recesso, a reforma ministerial encaminhada, a audiência do Big Brother em declínio, nenhum escândalo novo no Ministério do Trabalho —o país descobre, de sopetão, que Dilma tem olheiras. O sujeito pensa: “hoje, finalmente, vou conseguir dormir em paz.” E não pode. Tem que se preocupar com as olheiras da presidenta.
Diz-se que o Diabo está nos detalhes. Para ir a Roma em março, na missa inaugural do austero papa Francisco, Dilma levou três ministros desnecessários, além do convencional titular do Itamaraty. Numa cidade onde o contribuinte brasileiro mantém uma embaixada —com residência para o embaixador— no belíssimo palácio Doria Pamphili, a doutora e sua comitiva ocuparam 52 suítes do luxuoso hotel Westin Excelsior. Deixaram na caixa registradora da hospedaria R$ 324 mil retirados do bolso do alheio.
Diante de tantos detalhes acumulados, é natural que a assessoria do Planalto tenha tentado ocultar o paradeiro da presidenta nas 36 horas que separaram a decolagem na Suíça da aterrissagem em Cuba. A imprensa, sempre tão malévola, ainda não foi adestrada para compreender que a chefa de um governo democrático e popular e seus auxiliares também merecem o conforto do Ritz e do Tívoli em Lisboa. Se país rico é país sem miséria, o que são os € 8.265 (R$ 27 mil) da suíte presidencial senão um detalhe mal camuflado?
Nada disso tem importância. No Brasil, afinal, o Diabo, Deus e a própria história sempre estiveram nos detalhes. Que nem por isso receberam a atenção devida. Mas tudo tem limites. Se até as contas destoantes podem ser retocadas, por que deixar Dilma sem maquiagem? É intolerável! Dever-se-ia estudar —uma comissão, Mercadante, rápido— a criação de um novo cargo com status de ministro: o maquiador-geral da República. Com um bom programa de camuflagem, o blushcorreto e os cremes adequados, tudo acaba se integrando à paisagem. Inclusive as olheiras.
Ainda faltam 11 meses para a conclusão do primeiro mandato. Dá tempo de instituir o Bolsa Maquiagem. Com o rosto recoberto de base branca, sobrancelhas pintadas, uma boca cômica bem desenhada e uma bola vermelha no nariz, o brasileiro estará, finalmente, ajustado ao cenário. Cidadão feliz é cidadão colorido.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-UzDpE3bSK4
A Chanel4 TV, uma emissora de TV pública da Inglaterra, apresenta, neste vídeo (link acima), uma reportagem sobre a violência e o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. O repórter consegue entrar num "laboratório" operado pelos traficantes. Mostra a cocaína sendo preparada para a venda.
Incrível é que há milhares de consumidores que aspiram o pó branco. Na fórmula, conforme o vídeo mostra, além da pasta de coca transformada em pó, entra na fórmula o popular fermento Royal e adrenalina, uma droga farmacêutica. Pode-se ver o momento em que uma ampola de adrenalina é quebrada para integrar a mistura alucinógena. A adrenalina pode ser fatal, além de "turbinar" os que cheiram o pó.
É claro que o "laboratório" é improvisado e pode mudar de lugar dependendo das circunstâncias. A reportagem também informa que os traficantes pretendem realizar uma venda recorde de drogas durante a Copa do Mundo.
Também aborda as tais "favelas pacificadas", alertando que todo o planejamento da Copa do Mundo no Brasil pretende mostrar apenas o lado glamouroso do Rio de Janeiro. O lado soturno deverá ser escamoteado contando para isso com os préstimos da maioria da grande mídia.
Vendo-se esta reportagem é difícil acreditar que o Brasil tenha jeito, ainda mais sob o governo do PT. A impressão que se tem é que este ano de 2014 pode ser a última chance - se é que haja alguma chance para o Brasil alterar seu funesto destino. Essa chance, evidentemente, repousa sobre a eleição presidencial. 
É triste ver este vídeo. É triste saber que tudo isso acontece pela incúria governamental em todos os níveis. Mas não é só isso. Esse estado lastimável de corrosão social conta com a participação efetiva de grande parte da população brasileira e também das elites empresarias tradicionalmente patrimonialistas que viram no governo do PT uma forma de contabilizar lucros rápidos e fáceis. Muitos grupos empresariais estão lucrando principalmente no exterior onde realizam obras financiadas com dinheiro do BNDES que nada mais é que dinheiro do tesouro nacional.
Entretanto, os tais sociólogos e antropólogos, todos militantes do PT e seus satélites, continuam desfiando seus discursos delirantes, patinando de forma criminosa no marxismo cultural que açula esse estado de guerra permanente, fato que insere o Brasil no rol dos países mais violentos do mundo.
A política de direitos humanos abençoa os bandidos enquanto os cidadãos de bem e trabalhadores, incluindo-se boa parcela que mora nas favelas das grandes cidades, vivem diariamente numa verdadeira roleta russa.
É hora dos homens de bem que restam neste país colocar a mão na consciência. Refiro-me aos homens de bem que detêm algum tipo de autoridade, poder, influência política e econômica.
É hora de colocar um basta definitivo sobre tudo isso que acontece a olhos vistos, à luz do dia e sob a leniência covarde daqueles que têm o dever constitucional de reagir!

NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Os principais lobistas de Brasília comentam de modo escancarado: o Partido dos Trabalhadores já dispõe de US$ 2 bilhões para investir na campanha eleitoral de 2014. A maior parte dos bilhões será empregada na reeleição de Dilma Rousseff. O dinheiro é resultado direto de uma espécie de Mensalão – ou “draw back” (vai e volta). Trata-se de um caixa dois construído de forma sofisticada, com recursos que saem do País e se dispersam, para voltar na forma disfarçada de investimentos em negócios ou em futuras “doações”.
O mecanismo mensaleiro petralha é sofisticado. Grandes empresas que têm contratos com a administração federal direta ou com as “estatais” fazem subempreitadas de obras e serviços com “laranjas” (pessoas jurídicas de menor porte ou físicas – inclusive parentes de políticos ou “parceiros próximos”, para não dar na pinta). As terceirizações, principalmente nas empresas de economia mista, são as maiores fontes dos mensalões.
Assim que o dinheiro da corrupção é disperso, ele pode voltar na forma dos tradicionais “mensalões” (contribuições a políticos, por baixo dos panos, geralmente em bens móveis, joias ou imóveis). Outra parte da grana vai se materializar em doações legais para serem esquentadas na campanha (de preferência, tudo contabilizado legalmente, com empresas aliadas, que depois repassam as comissões por serviços, de forma legal ou não, aos esquemas políticos beneficiados). A fiscalização é praticamente impossível.
As empresas entram no jogo da corrupção, porque acham mais cômodo, ou porque são obrigadas a entrar no jogo, senão quebram, por falta de negócios. Este sistema corrupto – que não é praticado apenas pelo PT – opera em todos os níveis da administração pública. Repete-se na área federal, nos estados, e nos municípios – principalmente em todas as “estatais” destes três níveis de governança do crime organizado. Assim funciona o Capimunismo tupiniquim. A grana estatal (pública) irriga os negócios e parte dos recursos retorna aos esquemas políticos – retroalimentando “negócios”.
A sofisticação do PT é que o partido investe a maior parte de seus recursos fora do Brasil, de forma “legalizada”, preferencialmente em bancos transnacionais e em grandes fundos de investimentos. É por isso que tanto dinheiro entra e sai do Brasil, sem parar. Tal sistema depende de taxas de juros altos, para remunerar o vai-e-vem da grana da corrupção. Obras e serviços com orçamentos superfaturados geram sobra permanente de dinheiro para alimentar os esquemas mensaleiros – que nunca deixaram de existir, e ainda se sofisticaram – mesmo após a fantástica condenação de uma minoria de políticos na Ação Penal 470, que correu no Supremo Tribunal Federal.
A imprensa prefere não divulgar e o Ministério Público e a Justiça optam por não investigar a fundo tais mecanismos sujos que fazem a mágica riqueza dos políticos brasileiros. Por tanta impunidade, soa como um deboche o faniquito demagógico de ontem da Dilma Rousseff. A Presidenta ficou nervosa com a repercussão dos vultosos gastos dela na escala, em Portugal, após a ridícula participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Não adianta Dilma jurar que pagou a conta com o dinheiro dela. Como chefe de Estado de um País com inflação e custo de vida se elevando, ela deveria dar o exemplo. Pega mal esbanjar, em saidinhas para jantares caríssimos, em restaurantes de luxo. Probidade também significa economia. Dilma mostra que é um fracasso neste aspecto. A gastança pessoal dela é apenas um triste reflexo do que faz o governo e que beneficia os esquemas políticos de negócios.
O Brasil não tem jeito. Se a corrupção não for transformada em crime hediondo, com punições exemplares, ágeis, e mecanismos públicos transparentes de controle social dos gastos públicos, jamais seremos um País desenvolvido. Por isso, não adianta perder tempo com a aposta cara e inútil sobre quem vai ocupar o trono absolutista do Palácio do Planalto. Ou mudamos o modelo político, econômico – e por que não dizer, cultural e civilizatório – ou então seremos a eterna nação rica, mantida artificialmente na miséria, como mera colônia de exploração por forças corruptas nacionais e transnacionais associadas.
Operação Miopia
Dilma, se você tem amor à vida, toma cuidado: daqui a pouco o Doutor Cesar lança a candidatura presidencial da amante Aline...
Ostracismo neles

Passando mal?

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NO BLOG UCHO.INFO
Petistas tentam reverter escândalo do Mensalão com tese esdrúxula, mas tiro pode sair pela culatra
Campo minado – Entre os operadores do Direito que atuaram no caso do Mensalão do PT cresce a tese de que o julgamento do maior escândalo de corrupção da história nacional pode ser revertido no rastro de um desdobramento da investigação do esquema palaciano de cooptação de parlamentares através do pagamento de mesadas. A ideia é tentar provar que não foi utilizado dinheiro público no imbróglio, mas de empresários interessados em se aproximar do governo e fazer negócios.
Desde que o Mensalão do PT veio à tona, o ucho.info afirma que o caixa do escândalo foi alimentado por diversas fontes, além do dinheiro desviado do Visanet pelo petista Henrique Pizzolato, condenado à prisão na Ação Penal 470 e que encontra-se foragido, possivelmente na Itália.
Como temos reiterado, o caso do Mensalão do PT tem conexões com a Operação Satiagraha e com o esquema criminoso que emoldurou o brutal assassinato de Celso Daniel, então prefeito de Santo André.
A interface da Operação Satiagraha com o Mensalão do PT passou pelas agências de propaganda de Marcos Valério, que administravam as contas publicitárias de duas empresas de telefonia celular. Quando a CPI dos Correios identificou que notas fiscais das agências de Marcos Valério tinham sido queimadas por um contador, em Belo Horizonte, ficou claro que o objetivo da ação era esconder o superfaturamento das campanhas publicitárias das empresas de telefonia. O superfaturamento era consentido, pois a diferença entre o valor real e o valor cobrado ia para o caixa do Mensalão do PT. Isso porque o dono das empresas de telefonia tinha interesse em se aproximar do Palácio do Planalto de alguma forma. E foi com dinheiro sujo que isso aconteceu.
A segunda fonte de abastecimento financeiro do caixa do Mensalão do PT foi o conjunto de empréstimos bancários – concedidos pelos bancos Rural e BMG – que o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da República insistiram ao longo do processo em classificar como fraudulentos, quando na verdade foram fictícios. A ficção é facilmente comprovada pela movimentação de dinheiro das duas instituições nas empresas financeiras que controlam em paraísos fiscais. No caso do Rural, o Mensalão do PT se valeu do Tradelink Bank para embasar os empréstimos concedidos no Brasil.
Essa operação serviu para repatriar o dinheiro da propina cobrada em Santo André e que foi depositada em contas bancárias abertas em paraísos fiscais. Como trazer para o Brasil o dinheiro sujo era uma operação arriscada, a saída encontrada pelos alarifes foi transferir o montante para os bancos estrangeiros e receber o equivalente em território brasileiro. Por isso a ideia falaciosa dos empréstimos.
Nem todo o dinheiro das propinas de Santo André conseguiu ser repatriado, mas o montante disponibilizado no Brasil foi suficiente para movimentar o Mensalão do PT. A operação era tão ousada, que Silvio Pereira, o Silvinho Land Rover, ex-tesoureiro do partido, chegou a declarar que o objetivo do esquema era movimentar R$ 1 bilhão.
No caso de os petistas insistirem na tese de promover uma reviravolta no caso do Mensalão do PT, a situação deve piorar e muito para os mensaleiros já condenados e outros que conseguiram, por enquanto, escapar das garras da lei. Não por acaso, o Banco Rural acabou liquidado pelo Banco Central, até porque a instituição que foi presidida por Kátia Rabelo era um vasto arquivo de provas contra o governo de Lula e seus sequazes.
Resumindo, o caixa do Mensalão do PT movimentou recursos públicos desviados do Banco do Brasil e dinheiro sujo das propinas de Santo André e de empresários oportunistas ávidos por negócios com o governo e favores palacianos.

Grupo de palacianos que foi a Davos mentiu de forma acintosa, mas a imprensa preferiu se calar
Mitomania irreversível – A onda de mentiras na qual surfa Dilma Rousseff e seu staff começa a crescer, podendo se transformar em tsunami nas eleições de outubro próximo. Na bela e pacata cidade de Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial, o descaramento da caravana presidencial foi tamanho, que os brasileiros de bem sentiram-se envergonhados diante de tantas mentiras lançadas ao vento.
O Brasil enfrenta uma grave crise econômica, mas os palacianos insistem em esconder o sol com a peneira. Depois de Dilma Rousseff, a presidente, ter afirmado diante de investidores que o governo não tem medido esforços para cumprir as metas ficais e combater a inflação, foi a vez de Guido Mantega, ainda ministro da Fazenda, a abusar da mitomania. E o besteirol de Mantega sequer foi contestado pela imprensa brasileira com a devida contundência.
Diante dos ministros de finanças dos outros quatro integrantes dos Brics – Rússia, Índia, China e África do Sul -, Guido Mantega afirmou sem pestanejar que o governo do PT conseguiu na última década reduzir as desigualdades sociais, mas o que os magos petistas conseguiram, na verdade, foi socializar o caos.
Nem mesmo em sonho é possível afirmar que as discrepâncias sociais começaram a desaparecer no País por obra e graça do PT, pois é latente a dirá realidade que enfrentam os brasileiros diuturnamente. Para camuflar a lambança que representou a decisão de Lula de empurrar os cidadãos na vala do consumismo, na esteira do crédito fácil, os palacianos foram obrigados a reinventar a classe média. Do contrário a gritaria seria geral, uma vez que é muito elevado o grau de endividamento das famílias, situação que tem como companhia de todos os dias os altos índices de inadimplência.
A chamada nova classe média, que o PT conseguiu criar desafiando as teorias econômicas, é formada por pessoas que moram nas favelas brasileiras. De acordo com o IBGE, dois terços dos brasileiros ganham mensalmente menos do que dois salários mínimos. Fazendo um esforço contábil, esses incautos cidadãos, que acreditaram nas falácias de Lula, recebem por mês aproximadamente R$ 1,2 mil. Considerando que na favela o aluguel de um barraco não sai por menos de R$ 600 mensais, o trabalhador precisa saber se virar com R$ 700 ao longo de trinta dias.
O almoxarifado de mentiras que existe no Palácio do Planalto não é pequeno e deve estar com o estoque elevado. Esse milagre anunciado por Mantega em Davos é facilmente desmontado quando se compara o aumento do salário mínimo – de R$ 46 – é suficiente para comprar apenas uma dúzia de pasteis, a popular iguaria brasileira que é parecida com o cérebro de muitos dos integrantes do desgoverno de Dilma Rousseff: muito vento e pouco recheio. Considerando que a inflação oficial há muito gravita na órbita de 20% ao ano, o discurso de Guido Mantega é um monumento em homenagem à mentira.









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