DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 20-12-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Responsável pela Operação Agro-Fantasma, que investiga desvio de recursos públicos na Cia Nacional de Abastecimento (Conab), do Ministério da Agricultura, o delegado Maurício Todeschini, da Polícia Federal, pediu o afastamento do cargo de Silvio Porto, diretor de Política Agrícola, um dos principais investigados. O governo ignorou a solicitação. Nesses casos, a PF teme a eventual destruição de provas.

Com fama de ativo “captador” de doações para as campanhas do PT, Silvio Porto é tido como uma das eminências pardas do governo Dilma.

Outro fator de estabilidade de Silvio Porto no cargo é sua ligação ao ministro Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria-Geral da Presidência.

Levado para depor, Silvio Porto foi liberado no mesmo dia. A PF pediu também, sem êxito, mandado de busca e apreensão na casa dele.


NO BLOG DO CORONEL

Mentira eleitoral tem perna curta.
Ao baixar a conta de luz, Dilma sangrou as empresas da área. Ao retardar os aumentos para não comprometer a sua campanha pela reeleição, Dilma joga para 2015 um aumento que pode chegar até 20%, segundo fontes do setor. Abaixo, matéria da Folha de São Paulo.
O governo poderá ter que repassar às empresas de distribuição de energia elétrica até R$ 13 bilhões em 2014 para manter o esforço de reduzir as contas de luz, programa implantado neste ano. É o que prevê a Abradee (associação das distribuidoras). Os cálculos foram feitos após o governo anunciar nesta semana o adiamento do sistema de bandeiras tarifárias, que começaria a ser implantado em 2014. Por esse sistema, custos extraordinários na contratação de energia junto aos produtores seriam repassados mensalmente à conta de luz dos consumidores.
Sem esse sistema de bandeiras, as distribuidoras de energia voltarão em 2014 à situação de 2012, quando os custos adicionais de contratação de energia eram compensados uma vez por ano, com defasagem, no reajuste tarifário aprovado para cada empresa. Os custos extraordinários acontecem quando as empresas precisam contratar energia a um preço superior à média do sistema, geralmente das usinas térmicas.
Em 2013, com a redução nas tarifas e o volume reduzido de chuvas, as empresas distribuidoras reclamaram que não tinham como suportar os pagamentos extraordinários até o reajuste anual. O governo publicou então um decreto se comprometendo a cobrir boa parte desse custo com recursos do Tesouro. A conta terá que ser paga pelos consumidores ao longo dos próximos cinco anos. O custo acumulado está em R$ 9,6 bilhões.
Segundo Nelson Fonseca Leite, presidente da associação, as empresas não têm como suportar, em 2014, o pagamento desses valores extras até o reajuste anual. De acordo com ele, isso comprometeria o pagamento de impostos e investimentos, entre outros problemas. Diante desse cenário, Leite disse que vai voltar a negociar com o governo a extensão do subsídio dado neste ano até que as bandeiras entrem em vigor.
A Abradee estima que o custo pode variar de R$ 4,2 bilhões a R$ 13 bilhões. Pelas contas da entidade, cada R$ 1 bilhão a mais de custo extras significa um reajuste adicional de 1% a 1,2% nas contas dos consumidores, além da reposição garantida de parte da inflação. Por isso, segundo a entidade, sem o subsídio, os reajustes das contas de energia poderão chegar perto dos 20%, o mesmo percentual prometido pela presidente Dilma como redução média do custo da conta de luz.
ADIAMENTO
Ao anunciar o adiamento das bandeiras tarifárias, a Aneel argumentou que algumas distribuidoras relataram ser "praticamente impossível" cumprir os prazos previstos para implantar o sistema em janeiro do ano que vem, como previsto.Ontem, a Abradee negou a versão. Segundo a entidade, a avaliação é que poucas empresas podem ter dificuldades na adaptação, mas nada que justifique o adiamento. Procurada pela reportagem, a Aneel não havia comentado as declarações da entidade até a conclusão desta edição.

Abaixo, matéria da Folha de São Paulo:
Um livro publicado nesta semana acusa o Palácio do Planalto de usar a máquina estatal para montar uma "usina de dossiês" contra adversários do PT e afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi informante da ditadura militar. Com 557 páginas, "Assassinato de Reputações: um Crime de Estado" (Topbooks) traz o depoimento do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr., 53 anos, ao jornalista Claudio Tognolli.
Após três anos no cargo, Tuma Jr. foi afastado do governo em 2010 sob a suspeita de beneficiar um suposto integrante da máfia chinesa, Paulo Li. Parte do teor do livro já havia sido publicado nas duas mais recentes edições da revista "Veja". Na semana passada, governistas bloquearam um convite da oposição para Tuma Jr. no Senado, alegando que deixou o governo por suspeitas "gravíssimas".
No livro, Tuma Jr. afirma que ele acabou se tornando uma das vítimas da "fábrica de dossiês" petista e que, apesar de ter sido inocentado por sindicâncias internas, acabou condenado pelo "Supremo Tribunal do Google". "Se o objetivo é político, a condenação moral é muito mais importante do que a jurídica", disse Tuma Jr. ontem à Folha, por telefone. No livro, ele afirma que Lula o "usou como um fraldão, sumamente descartável".
Na oposição, um dos alvos do governo teria sido o ex-senador e ex-governador tucano Tasso Jereissati (CE). Em 2009, o então senador e hoje ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lhe teria entregue um pendrive com "seriíssimas denúncias" contra Jereissati.
À Folha, Tuma Jr., hoje delegado aposentado, disse que sua relação com o governo petista se deteriorou por não cumprir ordens para fazer dossiês e pelo que sabia sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (leia quadro abaixo), do qual participou da investigação. "Se eu tivesse falado: Esquece o assunto, não sei de nada', talvez não tivesse acontecido isso", disse, em referência a uma conversa sobre o caso com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse na semana passada que pediu explicações aos setores de sua pasta mencionados no livro. Ele prometeu rebater todas as acusações de Tuma Jr.
'BARBA'
Uma das partes mais fortes do livro é o capítulo 4, "Lula: Alcaguete e Aprendiz do Dops [Departamento de Ordem Política e Social]", órgão de repressão do regime militar chefiado pelo pai, Romeu Tuma, morto em 2010. Na época, entre o final dos anos 1970 e início dos 1980, Lula era o principal líder sindical da região do ABC paulista e trabalhava na criação e organização do PT.
"Lula nos prestava informações muito valiosas: sobre as datas e locais de reuniões sindicais, quando haveria greve, onde o patrimônio das multinacionais poderia estar em risco por conta dessas paralisações", afirma Tuma Jr., na época investigador de polícia subordinado ao pai. Sempre de acordo com o livro, Lula tinha o codinome Barba e, por causa da condição de informante, "obtinha certas vantagens".
A principal teria sido a autorização para dormir no sofá do escritório de Tuma durante quase todo o período em que esteve preso, entre abril e maio de 1980. "O livro é uma contribuição para a história. Não tive espaço para falar, escrevi." Até ontem, Lula não havia se pronunciado sobre o livro.

Em vez de sair para trabalhar numa biblioteca fora do presídio, José Dirceu deveria organizar e manter a biblioteca da Papuda. Seria um gesto nobre e digno, de sincero arrependimento, que mostraria ao país que o chefe da quadrilha do Mensalão poderá, após a pena, ser reintegrado à sociedade. Vejam a matéria abaixo da Folha de São Paulo e participem da campanha " Zé Dirceu Bibliotecário da Papuda". Basta copiar o selo e grudar no seu facebook e no seu blog. Vamos ajudar o Zé Dirceu a se recuperar no meio dos livros da penitenciária?
Preso há 35 dias com outros réus do mensalão, o ex-ministro José Dirceu disse a amigos que está construindo um bom relacionamento e até organizando uma festa de Natal com os demais detentos da Papuda, em Brasília. Dirceu afirmou a petistas que o visitaram anteontem que não teme ser alvo de uma rebelião, relatou o deputado federal Edson Santos (PT-RJ).
"Ele disse para a gente: Não precisam se preocupar. Já estamos organizando nosso Natal com o pessoal'. Não existe clima de rebelião no presídio", disse Santos. "Não existe antipatia contra eles. O Zé [Dirceu] está criando uma boa relação com as pessoas, colocou livros na biblioteca para os outros presos lerem. Isso cria um ambiente de companheirismo", completou.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) lançou no Rio uma campanha pela libertação dos réus do mensalão. O ato foi marcado por ataques à mídia e ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa. "Estamos dispostos para a batalha. Não descansaremos enquanto nossos companheiros não forem soltos", disse Joaquim Pinheiro, da coordenação nacional do MST.
Ex-ministro da Igualdade Racial no governo Lula, Edson Santos citou o fato de Barbosa ser negro. "Negros que usam o chicote para bater em outros negros não são meus irmãos. O Joaquim Barbosa não é meu irmão", afirmou.

A American Airlines, maior companhia aérea americana, acaba de fechar um pedido de 60 jatos com a Embraer, no valor de U$ 2,5 bilhões. O pedido pode ir a 150 jatos, o que alcançaria a espetacular cifra de U$ 6,3 bilhões. Agora vejam a data da primeira entrega: primeiro trimestre de 2015.
A companhia americana vai configurar os E175 com 76 lugares, incluindo 12 assentos na primeira classe e 64 na econômica, sendo 20 com espaço extra. Até junho, de 119 encomendas de jatos comerciais, 117 eram dosianques. A Embraer já vendeu mais de 700 E-Jets para os Estados Unidos e possui uma parceria firme e promissora com a Boeing. 
Em maio, inclusive, a empresa havia assinado com a Embraer um contrato inédito. Nele, a Boeing se comprometia a fazer a campanha de vendas da grande aposta da brasileira para o mercado militar, o cargueiro KC-390 --no qual a FAB alocou R$ 3,5 bilhões. Agora pergunta quantos aviões a Suécia já comprou da Embraer.
Em contrapartida, o Brasil acaba de comprar 36 caças de guerra, por U$ 4,5 bilhões. Por birra de Dilma Rousseff e pelo sentimento antiamericano que domina a esquerdalhapetista, os americanos, nossos maiores parceiros no mercado da aviação, foram preteridos pelos suecos.
Os aviões escolhidos são os Gripen e o primeiro será entregue sabem quando? Em 2018. Enquanto isso, o país terá que fazer um novo contrato de aluguel de aviões com a Suécia, até que cheguem os primeiros caças adquiridos. Que, aliás, são praticamente americanos, tal o volume de peças que são produzidas nos Estados Unidos, inclusive as turbinas da General Eletric.
Não vou entrar em discussões sobre o negócio em si, pois não conheço os seus meandros, mas olhar o que interessa: o macro da relação entre dois países.O governo brasileiro vem se notabilizando a tratar a pontapés - ou coices - o seu melhor parceiro comercial. Mesmo que para isso corte as asas da empresa brasileira mais respeitada no mundo: a Embraer que, claro, vai entubar sem criticar o governo federal. É a cara da Presidenta Dilma, vocês não acham? E o focinho do PT, com certeza.

NO BLOG DO NOBLAT

Mariângela Gallucci, Estadão
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, opinou nesta quinta-feira, 18, que o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ, foto abaixo), condenado por participação no mensalão, deve ser recolhido a um presídio. Alegando problemas de saúde, Jefferson pediu autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para cumprir em casa a pena de 7 anos e 14 dias no regime domiciliar.
Delator do esquema, o ex-parlamentar sofreu no ano passado cirurgia para extração de um tumor no pâncreas e, segundo seus advogados, necessita de tratamento médico constante e alimentação controlada, com itens como salmão defumado e geleia real, o que não seria possível em nenhum presídio do País.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Agnelo Queiroz, do PT.
O Ministério Público do Distrito Federal defendeu na Justiça de Brasília a suspensão da execução dos contratos das empresas de transporte público, por entender que houve “superfaturamento das tarifas oferecidas pelas empresas vencedoras”. A manifestação do procurador Cláudio João Medeiros Miyagawa Freire, feita com base em parecer do Ministério Público de Contas local, questiona uma licitação de quase 10 bilhões de reais do DF para a substituição de toda a frota do transporte público.
Segundo processo que corre na Justiça de Brasília, as empresas que ofereciam tarifas de ônibus bem menores foram desclassificadas na licitação. O MP também concluiu que houve participação ativa de pessoas estranhas à Comissão de Licitação no julgamento das habilitações, nas respostas a recursos e julgamento das propostas financeiras, uma espécie de consultoria jurídica privada sem qualquer contrato direto com a Administração Pública.
O promotor concluiu ainda que a licitação beneficiou empresas do mesmo grupo econômico. Trata-se do grupo Nenê Constantino, que levou duas das cinco linhas de ônibus em Brasília. Somente cinco grandes empresas foram classificadas, para as cinco linhas disponíveis na licitação bilionária. Duas linhas mais rentáveis e com maior previsão de expansão populacional ficaram com o grupo de Nenê Constantino. Dois membros da Comissão de Licitação consignaram em documento que não estavam lendo os relatórios que assinavam, mas que tinham que assinar, por determinação do governo local. Esses documentos não foram anexados ao processo oficial da comissão de licitação, mas já estão em poder do Ministério Público do DF.
O processo para derrubar a licitação é movido pela deputada Celina Leão (PDT-DF). “A cidade inteira espera ônibus novos, mas a licitação não pode lesar o erário”, diz a deputada.
Procurada pelo site de VEJA, a assessoria do governador Agnelo Queiroz (PT) não se manifestou.Do site da revista Veja

NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O Papa Francisco vai promover uma radical transformação no setor de Comunicação da Igreja. O Vaticano acaba de contratar a transnacional McKinsey para reorganizar os diferentes meios de comunicação disponíveis para a hierarquia católica. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, informou ontem que o plano será desenvolvido em curto prazo: em dois ou três meses.
Os alvos da transformação de gestão são o jornal oficial, L' Osservatore Romano (publicação que tem 150 anos), a Rádio Vaticano (que transmite em várias línguas) e o Centro Televisivo Vaticano (que transmite as atividades do Papa). Na avaliação de Francisco, os meios não se comunicam entre si e, às vezes, parecem competir, atrapalhando a missão da Igreja.
Além da comunicação, o Papa contratou outra transnacional para reorganizar as finanças. A KPMG vai cuidar da reengenharia de duas grandes empresas financeiras católicas. Os alvos são a Promontory Financial Group – que fiscaliza o cumprimento dos regulamentos de gestão e das propriedades do Vaticano, numa espécie de auditoria interna católica – e o Instituto de Obras da Religião (mais conhecido como Banco do Vaticano).
O IOR já é alvo de uma investigação tocada por cinco cardeais indicados pelo Papa Francisco. Em 2014, eles vão apresentar o primeiro relatório que apontará as fragilidades a serem corrigidas. Francisco quer livrar seu banco da imagem negativa de que colaborou com lavagem de dinheiro e, indiretamente, com financiamento de ações terroristas. A investigação deve atingir, em cheio, o sistema global do crime organizado.
O Pontífice determinou que o “Banco do Vaticano” promova um pente fino nas contas de missões diplomáticas e de governos. O Brasil pode ser afetado nesta operação saneadora do Papa. Francisco estipulou que, até o final deste ano, esteja completamente saneada a instituição – oficialmente conhecida como Istituto per le Opere di Religione (IOR), profanamente chamada de “Banco do Vaticano”.
Um brasileiro faz parte diretamente da coordenação dessa missão saneadora. O Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Sherer atua como um dos cinco cardeais da Autorità di Informazione Finanziaria. Os membros desta espécie de alto conselho de gestão do banco, que opera a partir de uma única base no Estado da Cidade do Vaticano, têm mandato até 2018.
Além das finanças e das comunicações, Francisco já definiu outra prioridade de sua gestão. Criou um grupo de trabalho para cuidar da fusão das instituições católicas de ensino pelo mundo afora. Francisco identificou que é preciso criar sinergia entre as universidades e colégios católicos para competir com as grandes transnacionais que promovem megafusões para acelerar o movimento de controle do setor educacional no mundo.
Foto assustadora
Dá até medo a foto do ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, com José Sarney, abraçadinho pelo Lula, sorrindo com a Dilma e o Fernando Collor, no luxuoso avião presidencial do Governo do Brasil, na viagem para o velório do ícone comunista sulafricano Nelson Mandela. A morte poupou Itamar Franco de aparecer nessa fotografia histórica

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA