DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 09-12-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Ainda bem que o Brasil não vai à guerra: o comandante do Exército, general Enzo Peri, coitado, foge como o diabo da cruz da obrigação de confiscar a Medalha do Pacificador, entregue em 2003 a José Genoino, mensaleiro do PT-SP, hoje presidiário. O artigo 10 do decreto 4.207/02, que regulamenta a comenda, determina sua cassação em caso de condenação judicial por “crime ou atentado contra o erário”. É o caso.

Segundo o decreto 4.207, a cassação da Medalha do Pacificador “será feita ex officio (por obrigação) em ato do comandante do Exército”.

Há duas semanas o general Enzo Peri se esquiva de responder se cumprirá o que determina o decreto, cassando a medalha de Genoino.

Fonte do Palácio do Planalto garante que o medo do general Enzo Peri não procede: Dilma não o proibiu de retirar a medalha de Genoino.

Dizendo-se preocupado, o deputado José Guimarães (CE), líder do PT, visita o presidiário José Genoino praticamente todos os dias.

A fim de diminuir o tempo de tramitação dos processos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, quer implantar até o início de janeiro sistema de transparência que mostrará todas as ações, por procurador.

O deputado Marcos Rogério (PDT-RO) critica os elogios de Henrique Alves a José Genoino: “Se ele quer defender condenados, precisa deixar a Presidência e ir à tribuna, não falar em nome do Parlamento”.

O deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF) chamou de “jogo de sena no Senado” (sic) votação “da PLC” nº122, que tipifica crime de homofobia. O post foi excluído assim que os seguidores começaram a corrigi-lo.

Se Dilma convidá-lo para o funeral de Nelson Mandela, o ministro do Supremo Joaquim Barbosa dividirá quarto com o ex-presidente Lula?


NO BLOG DO CORONEL

Livre... O Brasil ajudou a convencer Cuba a desistir de bloquear o acordo comercial da OMC, em Bali. Acionado pelo chanceler Luiz Alberto Figueiredo, que estava na Indonésia, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) telefonou de Brasília para o ministro do Comércio Exterior cubano Rodrigo Malmierca, de quem é amigo.
... e solto Quando a reunião foi retomada, a posição de Cuba havia mudado e o acordo comercial global entre 159 países, o primeiro em 20 anos, foi assinado.
A informação do Painel da Folha mostra o protagonismo do Brasil e o seu verdadeiro peso no plano mundial. Consegue convencer Cuba. Na foto acima, Pimentel é só sorrisos com o ditador assassino Raul Castro, em Cuba.

Os problemas de acesso e cuidados especializados no SUS têm mais a ver com desorganização e ineficiência do que com falta de dinheiro. Essa é uma das conclusões do Banco Mundial em relatório obtido com exclusividade pela Folha que analisa 20 anos do SUS e traça seus desafios.
O subfinanciamento é sempre citado por especialistas, gestores e governos como uma das principais causas para as deficiências do SUS. E o Banco Mundial reforça isso: mais da metade dos gastos com saúde no país se concentra no setor privado, e o gasto público (3,8% do PIB) está abaixo da média de países em desenvolvimento.
Mas o relatório afirma que é possível fazer mais e melhor com o mesmo orçamento. "Diversas experiências têm demonstrado que o aumento de recursos investidos na saúde, sem que se observe a racionalização de seu uso, pode não gerar impacto significativo na saúde da população", diz Magnus Lindelow, líder de desenvolvimento humano do banco no Brasil.
Um exemplo citado no relatório é a baixa eficiência da rede hospitalar. Estudos mostram que os hospitais poderiam ter uma produção três vezes superior à atual, com o mesmo nível de insumos. Mais da metade dos hospitais brasileiros (65%) são pequenas unidades, com menos de 50 leitos --a literatura internacional aponta que, para ser eficiente, é preciso ter acima de cem leitos. Nessas instituições, leitos e salas cirúrgicas estão subutilizados. A taxa média de ocupação é de 45%; a média internacional é de 70% a 75%. As salas de cirurgias estão desocupadas em 85% do tempo. Ao mesmo tempo, os poucos grandes hospitais de referência estão superlotados.
Mas a questão hospitalar é só um ponto. Grande parte dos pacientes que vão a emergências hospitalares é de baixo risco e poderia ser atendida em unidades básicas. Dois estudos citados pelo Banco Mundial estimam que em 30% das internações os pacientes poderiam ter sido atendidos em ambulatórios. "O Brasil tem alto índice de internações por causas sensíveis à atenção primária, que poderia ser minimizado com melhor organização do fluxo assistencial, gerando, assim, uma menor pressão na rede hospitalar", diz Lindelow.
Cuidado adequado para hipertensos e diabéticos, rastreamento de câncer de colo de útero e mama, por exemplo, são ações que podem reduzir parte dessas internações e da mortalidade precoce. Para o médico Milton Arruda Martins, professor da USP, uma razão para a baixa eficiência na atenção básica é o grande número de pacientes por equipe de saúde da família. "É do dobro do que se preconiza. Se cada equipe tivesse um número menor de pessoas para atender, a capacidade resolutiva seria maior."
Segundo Lindelow, a atenção especializada é outro desafio que não se restringe a equipamentos e insumos. "É essencial investir em capacitação, criação de protocolos e regulação de demanda que permita o acesso a especialistas, exames e cirurgias." Na opinião de Milton Martins, a rede secundária também é insuficiente. "Pequenas cirurgias, como catarata e hérnia, podem ser feitas fora de hospitais, em ambulatórios, mas não há especialistas nem estrutura para isso."
E O MINISTRO PADILHA MANDA O SECRETÁRIO DAR EXPLICAÇÕES... BLÁ...BLÁ...BLÁ.
O Ministério da Saúde reconhece a desorganização no SUS apontada pelo Banco Mundial, diz que há um longo caminho para tornar a gestão mais eficiente, mas aponta avanço nos últimos anos. Helvécio Magalhães, secretário de atenção à saúde da pasta, afirma que o problema vem desde a origem do sistema, que aglutinou instituições com diferentes perfis e tamanhos, sem um plano estratégico adequado.
Uma das iniciativas para organizá-lo, segundo ele, tem sido a criação de redes que buscam um atendimento integral do paciente, da consulta no posto à internação. Exemplo: a rede cegonha, que acompanha a mulher no pré-natal, parto e pós-parto. "Formar pessoas, organizar o sistema como redes, usando tecnologia de informação, melhorar a gestão interna das instituições. Tudo isso vai melhorar a qualidade da gestão no SUS. Mas é uma longa caminhada."
Segundo ele, com as redes, a área hospitalar será redesenhada. Os pequenos hospitais, alvo de críticas do banco, por exemplo, passarão por avaliação minuciosa. Magalhães diz que todos os 3.500 hospitais com menos de 50 leitos serão visitados até março. "Não fecharemos os pequenos, mas eles deverão ter clareza de sua função na rede regional. Pode ser que virem um centro de parto normal ou uma base de apoio à saúde da família."
Para ele, é preciso expandir os leitos com qualidade e conforme a demanda regional. Por exemplo, se a área tem muito acidente de moto, é preciso um hospital para atender traumas."Temos que crescer em áreas críticas. Os hospitais devem se transformar em grandes UTIs, para quem precisa de cuidados intensivos. O resto pode ser tratado em ambulatórios ou em casa."
SAÚDE BÁSICA
Sobre a estagnação da rede de atenção básica, outro problema apontado pelo estudo, Magalhães diz que nos últimos três anos a opção foi melhorar a qualidade das equipes (médicos, enfermeiros, técnicos e agentes) em vez de crescer em números. Catorze mil unidades (de um total de 43 mil) ganharam banda larga, por exemplo. Equipes de saúde da família foram convidadas a aderir a um programa de capacitação, a partir do qual começaram a ter maior remuneração de acordo com o desempenho no cuidado dos pacientes. Ele afirma ainda que haverá a ampliação das equipes de saúde da família, atualmente sobrecarregadas. Em vez de cada uma atender 3.500 pessoas, como hoje, a meta é chegar a 2.000.

Escrito pelo ex-secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Junior, que exerceu o cargo no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o livroAssassinato de Reputações - Um Crime de Estado, ainda nem chegou às livrarias, mas já está movimentando Brasília. A obra retoma alguns dos piores momentos do PT, como a morte do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, a criação de dossiês e o mensalão. O PSDB vai convidar o autor para dar mais detalhes sobre as denúncias no Congresso.
Em entrevista à revista Veja, Tuma Jr. disse que recebeu ordens para "produzir e esquentar" dossiês contra adversários do governo no período em que trabalhou no Ministério da Justiça. Disse ainda ter ouvido de Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, a "confissão" de que recursos "arrecadados" em Santo André na gestão Celso Daniel alimentavam campanhas do partido. Por fim, afirmou ter encontrado uma conta nas Ilhas Cayman que teria recebido recursos do mensalão.
Tuma Jr. perdeu o cargo no governo em 2010, após gravações telefônicas da Polícia Federal revelarem ligações entre ele e Li Kwok Kwen, apontado como um dos chefes da chamada máfia chinesa em São Paulo. Kwen foi preso e acusado de liderar uma quadrilha especializada em contrabando.
Roteiro. "É importante aprofundar questões colocadas por Tuma Júnior no livro. Ele retirou do armário alguns esqueletos", disse o senador Alvaro Dias (PSDB-PR). O ideal, de acordo com o tucano, é que Tuminha, como é conhecido, faça um depoimento oficial na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. "É preciso ver se ele tem documentos que possam dar credibilidade às denúncias. Ele é um policial experiente, não faria isso (denunciar) sem ter algum material (que comprove as acusações)", considerou. "Ao ouvir o Tuma oficialmente, teremos subsídios para protocolar denúncia na Procuradoria-Geral da República e instaurar inquéritos."
O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), chamou a entrevista do ex-secretário de "esclarecedora e estarrecedora" por meio de nota. Sampaio vai requerer no início da semana à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara a realização de audiência pública com a presença de Tuma Júnior para esclarecer as denúncias."O ex-secretário confirmou tudo aquilo que sempre denunciamos", disse Sampaio.
A reportagem entrou em contato com o Instituto Lula, que não preferiu não comentar as denúncias feitas por Tuminha no livro. (Estadão)

NO BLOG DO NOBLAT

O Globo
O laudo médico dos três oncologistas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) que examinaram o ex-deputado Roberto Jefferson (foto abaixo) atesta que o delator do mensalão não teria necessidade de permanecer em casa. Com base nesse laudo, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, vai decidir se concede ou não prisão domiciliar a Jefferson.
A assessoria de imprensa do ex-deputado confirmou que os advogados tiveram acesso ao laudo. O documento, de 4 de dezembro, afirma que não foi encontrada “qualquer evidência” do câncer de que Roberto Jefferson se tratou; o delator do mensalão fez uma cirurgia em 2012 para retirar um tumor no pâncreas. “Do ponto de vista oncológico, esta junta não identifica como imprescindível, para o tratamento do sr. Roberto Jefferson Monteiro Francisco, que o mesmo permaneça em sua residência ou internado em unidade hospitalar”, informa o laudo médico, assinado por Carlos José Coelho de Andrade, Rafael Oliveira Albagli e Cristiano Guedes Duque, do Inca.

Marcos Penido, O Globo
A violência no futebol brasileiro ganhou mais um lamentável capítulo, que envergonha o esporte no país que vai sediar em 2014 a Copa do Mundo. Torcedores de Atlético-PR e Vasco envolveram-se em uma briga na arquibancada, na Arena Joinville (foto abaixo), em Santa Catarina, que deixou quatro feridos, internados no Hospital São José, próximo ao estádio.
A pancadaria provocou a interrupção do jogo por uma hora e doze minutos. O torcedor em estado mais grave, William Batista, de 19 anos, sofreu fratura no crânio. Outros dois - Estevão Vianna, 24 anos, e Gabriel Ferreira, 29 - também sofreram pancadas na cabeça e seguem em observação. Só Diogo Cordeiro da Costa, o quarto a ser levado ao hospital, foi liberado: ele teve alta às 20h35m, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde de Joinville. William e Estevão são paranaenses, e Gabriel e Diogo, cariocas. O jogo terminou 5 a 1 para o Furacão.
Foto: Pedro Kirilos / O Globo

G1
A saúde dos brasileiros é motivo de negociação por baixo dos panos. As propinas começam em 10% e são pagas, claro, com o dinheiro de seus impostos. Em 2012, o Governo Federal aplicou quase R$ 38 bilhões na saúde dos municípios brasileiros. Só para o atendimento básico, feito nos postos de saúde da família, serão R$ 16 bilhões até o fim deste ano.
Os valores entram direto nas contas das prefeituras. E a maioria dos municípios prefere usar essa verba na contratação de cooperativas médicas e organizações sociais, para que estas se encarreguem do serviço de saúde. O Fantástico percorreu regiões do interior do Brasil para investigar se esse dinheiro está sendo bem gasto e se a população é atendida como merece.

NO BLOG DO CORONEL


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

UMA CHEIRO DE BARBA QUEIMADA INFESTA OS ARES DE BRASÍLIA

Lula, aliás, "Barba", segundo as denúncias de Tuma Junior, nos tempos do movimento sindical. Acima, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, sentindo o cheiro de barba queimada.
O Brasil é o país da piada pronta e da também da fotomontagem. Esta, como vêem acima, não era de se perder... Ambas as fotos aprecem ilustrando post muito bem escrito, como sempre, pelo Reinaldo Azevedo, que faz uma indagação que tem tudo a ver com as recentes denúncias formuladas pelo ex-Secretário Nacional de Justiça do Governo Lula, o delegado Tuma Junior, que acusa Lula de ser informante do DOPS, nos tempos em que seu pai, o finado deputado Romeu Tuma Junior, era o chefão da polícia política dos governos militares.
Por isso, Reinaldo ingada: "A Comissão da Verdade” vai apurar se Lula colaborou com a ditadura?"
Mais adiante, o jornalista lembra que José Eduardo Cardoso, o Ministro da Justiça do governo da Dilma, afirmou na Câmara dos Deputados que manda investigar tudo, inclusive denúncias anônimas.
Ocorre que agora, tem razão o articulista, a denúncia tem assinatura sendo de um ex-colaborador do alto escalão do governo do próprio Lula.
Segundo Tuma Junior, naquele tempo em que Lula exercia a agitação sindical ao mesmo tempo servia como informante do DOPS. Tinha até codinome: “Barba”.
Por enquanto, pelo que tenho notado, a grande imprensa, os principais grandes jornais e televisões, estão praticamente ignorando as denúncias. E tome o defunto de Mandela e que tais. A única exceção foi o Estadão, que mesmo assim publicou um titica de matéria em seu site. A televisão, como não vejo, embora tenha a Net em HD, não sei se deu alguma matéria sobre o “Barba” e o turbilhão de dossiês e intrigas produzidos nos porões do Planalto, segundo as graves denúncias de Tuma Junior veiculadas pela revista Veja desta semana. 
Os leitores que acompanham a televisão podem contribuir com esta informação.






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