DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 17-11-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA
Já é hora do uso racional da água
Junto a fontes com direta ligação com as autoridades estaduais que tratam do problema, esta coluna apurou o seguinte: o Governo do Ceará – e o da União também – não dispõe, ainda, de um Plano B para a possibilidade de 2014 chegar aqui com um inverno irregular, ou seja, com chuvas muito boas para a agricultura, mas em volume insuficiente para recarregar os grandes açudes – como o Orós e o Castanhão.
Das bacias hidrográficas do Ceará, só a do Jaguaribe – por causa desses dois gigantescos reservatórios – suportará o estresse.
A bacia do Curu, por exemplo, já está na UTI da Cogerh.
Diante desse cenário, aconselha o bom senso o uso racional da água.
Aqui em Fortaleza ainda se lava calçadas e automóveis com água da Cagece.
Até quando?

NO JORNAL O POVO
TJCE manda tirar nome de pessoas vivas de espaços públicos em Sobral
Ciro Gomes, secretário da Saúde e irmão do governador Cid Gomes, e dona Maria José, mãe de ambos, estão entre os homenageados em espaços públicos de Sobral, cujos nomes devem ser retirados, por ordem da Justiça
A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) confirmou a determinação para que sejam retirados nomes de pessoas vivas de praças, prédios e patrimônios públicos do município de Sobral (250 km de Fortaleza).

A decisão levou em conta a denúncia do Ministério Público Estadual (MP-CE), que investigou e constatou a existência de homenagens a diversas pessoas vivas em vários prédios e espaços públicos de Sobral.
Entre os homenageados estão o atual secretário estadual da Saúde, Ciro Gomes (Pros) e dona Maria José Ferreira Gomes, mãe de Ciro e do governador Cid Gomes (Pros). O deputado federal padre Zé Linhares (PP) é outro homenageado de forma indevida, conforme entendimento da Justiça cearense.
De acordo com o MP-CE, a prática de homenagear pessoas vivas em espaços públicos fere tanto a Lei Orgânica de Sobral quanto as Constituições estadual e federal, por proporcionar promoção pessoal, sobretudo no caso de pessoas ligadas à atividade político-partidária.
“O ato de atribuir o nome de pessoas vivas a bens e obras públicas representa um nítido favorecimento pessoal, sejam elas poeta, religioso, escritor, político etc, levando-se em consideração, ainda, que muitas dessas pessoas são políticos que concorreram para o cargo público o qual ocupam, o que demonstra ainda mais a manifestação da pessoalidade com a promoção de pessoa viva”, justificou o relator do processo, desembargador Francisco Câmara. 
Histórico
O MP ingressou com a ação para a retirada dos nomes em 2012. Em novembro do mesmo ano, um juiz atendeu ao pedido e concedeu liminar determinando que o Município retirasse o nome de pessoas vivas dos locais públicos.
A Prefeitura, comandada pelo prefeito Clodoveu Arruda (PT), aliado da família Ferreira Gomes, argumentou que os atos praticados seriam gestos de gratidão e de reconhecimento público a várias figuras que contribuíram para o engrandecimento da comunidade sobralense e sempre se dedicaram aos serviços de interesse da sociedade.
Em março de 2013, foi confirmada a liminar proferida anteriormente. O Município interpôs apelação. Porém, ao julgar o recurso, na última terça-feira, 12, a 7ª Câmara Cível rejeitou a argumentação do Município e manteve a ordem para retirar os nomes dos prédios públicos.
O Ceará pode Fazer
É indiscutível o avanço de Israel no aproveitamento da água, mas o Governo não precisaria ter ido lá buscar tecnologias. Bastaria que houvesse mais investimentos nos projetos do Ceará
Suetônio Mota, da UFC, diz que Ceará tem projetos, mas falta experiência na aplicação em grande escala

Em meio a uma das mais graves secas por que passa o Ceará, o Governo do Estado assinou, no dia 22 de outubro, um convênio de cooperação com Israel para transferência de tecnologia de tratamento, captação e acúmulo de água, voltado para os produtores rurais. A parceria inclui ainda a instalação de uma fazenda modelo no município de Quixeramobim, no Sertão Central.

Embora o Ceará seja pioneiro no Brasil em pesquisa sobre reúso de água, sobretudo no setor de irrigação, ainda são poucos os projetos desenvolvidos no Estado aplicados em larga escala. Grande parte das pesquisas não passa da fase experimental. E há casos pontuais de técnicas utilizadas de forma artesanal, sem embasamento científico. Os primeiros estudos em reúso foram feitos pela Universidade Federal do Ceará (UFC) ainda na década de 1980.
Para o professor Suetônio Bastos Mota, doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP) e professor titular do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da UFC, falta decisão política dos órgãos públicos para os estudos desenvolvidos no Estado sejam aplicados em larga escala. “Porque o conhecimento já existe, o que falta é decisão para colocar esses sistemas em funcionamento”, diz.
Suetônio, uma das principais referências do País no assunto, reconhece que é em Israel onde se encontra hoje as principais tecnologias na área. “Mais de 70% do esgoto em Israel, por exemplo, é utilizado para irrigação”, ele diz. “É importante você conhecer a experiência deles porque a escala é muito grande”, Mas ressalta que “não se pode desprezar a experiência de 10 anos da UFC junto com a Cagece”, diz em referência ao centro de pesquisa de Aquiraz, hoje desativado.
Para Ronaldo Stefanutti, professor do departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da UFC, outro fator que dificulta a aplicação prática das pesquisas em reúso, particularmente na irrigação, é a legislação, “que ainda não permite o reúso para o setor agrícola. Hoje nós temos esse entrave e o Governo Federal precisa regular esses aspectos”.
Além de decisões políticas, o diretor do Centro de Tecnologia da UFC, Barros Neto, diz que para que as técnicas de reúso sejam difundidas no Estado, é preciso que haja também uma maior aproximação entre academia, iniciativa privada e o setor público. “Acho que o que falta muito nesse processo é a comunicação, para que as empresas conheçam o que a gente está fazendo e para que a gente saiba o que eles estão querendo”.
Barros Neto diz ainda que o financiamento para essas pesquisas depende de indicadores concretos que direcionem os investimentos. “É preciso saber quais são as carências do Estado para nortear os investimentos. E só aí você pode pensar em parques tecnológicos ou em programas de capital semente (modelo de financiamento dirigido a projetos em estágio inicial) para dar suporte às empresas que estão iniciando”.
80% do esgoto de Israel passa por reúso, segundo a Cagece. 
2% do esgoto do Brasil passa por reúso, segundo estima a Cagece.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

O número de cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS), o famoso cargo em comissão, aumentou mais de 27% nos últimos dez anos. Segundo o Boletim Estatístico de Pessoal de 2013, o governo do PT criou na base do canetão 4.836 novos “cabides” em ministérios, secretarias, autarquias e fundações. O número passou de 17.559 no final de 2002, na era Fernando Henrique, para 22.395 em 2012.

São 5.773 os cargos liberados para nomeação da ‘cumpanherada’ sem exigência de concurso ou qualquer vínculo com o funcionalismo público.

O Senado Federal e Câmara dos Deputados não ficam atrás: juntos, tem à disposição 15.213 cargos para contratar aspones.

Mesmo com estrutura menor, o Supremo Tribunal Federal impressiona com pouquíssimos nomeados sem vínculo: são só 29.

…quando era presidente, Lula não sabia de nada. Agora, após o mensalão, desconhece a solidariedade.


NO BLOG DO CORONEL

“Eu já suspeitava que o ministro Joaquim ordenaria as prisões na sexta-feira, feriado do Dia da República, como ele fez, ou na próxima quarta-feira, Dia da Consciência Negra”, ironizou o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, ao contestar a forma como o presidente do STF conduziu a prisão dos mensaleiros.
A frase exprime, no topo da elite petista, composta por advogados que receberam milhões sabe-se lá de onde para defender criminosos mensaleiros, o pensamento generalizado entre a militância do PT. As redes sociais escancararam sentimento de racismo velado ou explícito contra Joaquim Barbosa.
Para a esquerda, Joaquim Barbosa, por ser negro e indicado por Lula, deveria ter ficado ao lado do partido e contra a "elite dominante". Nada mais racista. Nada mais fascista.

Os advogados do ex-ministro José Dirceu enviaram petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que seja determinado o imediato cumprimento do regime semiaberto. A defesa de Dirceu sustenta que a aplicação desse regime está clara na decisão tomada durante o julgamento da última semana, mas não ficou expressa na ordem de prisão expedida pelo ministro Joaquim Barbosa. Por conta disso, os advogados pedem que o relator informe o conteúdo da decisão à Vara de Execução Penal.
"Em gravíssimo equívoco, o mandado de prisão foi expedido sem que constasse o regime inicial de cumprimento de pena. Não há menção as determinações de Vossa Excelência acerca dos condenados que, tal qual o requerente, irão cumprir uma pena inferior a oito anos, portanto, no regime semiaberto", diz a petição dos advogados endereçada a Joaquim Barbosa.
Pelo regime semiaberto, os presos podem sair da prisão para trabalhar. Mas esse não é um direito automativo. O pedido tem que ser apresentado ao juiz, que analisa as condições do trabalho e só então decide se o preso poderá sair durante o dia. A autorização só vale para o trabalho. No semiaberto, o condenado não fica livre para ir onde quiser durante o período do dia.
"... requer-se que seja prontamente comunicado o Juízo da Vara de Execuções Penais de Brasília determinando-se a imediata inserção do requerente no regime semiaberto, a fim de se evitar constrangimento ilegal decorrente de sua inserção em regime mais gravoso", pontua a defesa no fim da petição.
Dirceu desembarcou em Brasília pouco antes das 18h deste sábado, junto com outros oito condenados no processo do mensalão que tiveram a prisão decretada por Joaquim Barbosa. Todos os presos seguiram direto para o Complexo Penitenciário da Papuda. Os condenados ficarão no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), local utilizado presos em regime semiaberto. De lá, o juiz da Vara de Execução Penal decidirá o destino de cada condenado. ( O Globo)

Os presos do mensalão encaminhados para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, terão que se adaptar a condições espartanas de acomodação. As celas individuais não têm mobília e comportam apenas uma cama, um lavatório e um vaso sanitário. O banho é frio e a comida é servida três vezes ao dia.
Os dois réus condenados ao regime fechado cumprirão a pena nas penitenciárias DF-1 e DF-2. Segundo o subsecretário do Sistema Penitenciário (Sesipe), Cláudio Magalhães, as celas têm cerca de 6 m². Os próprios presos são responsáveis por levar suas vestimentas e a roupa de cama. Todas as peças têm de ser brancas ou em tons pastéis.
Como todos os detidos são de fora de Brasília, é provável que seus advogados façam petições para que eles sejam transferidos para prisões próximas a seu domicílio, como é praxe. Para aqueles com direito a regime semiaberto, só depois a Justiça deve receber o pedido para autorizá-los a trabalhar fora. No local está Natan Donadon (sem partido-RO), primeiro deputado preso desde a redemocratização de 1985.
Os detentos podem receber visitas de familiares a cada 15 dias. Nessas ocasiões, segundo Magalhães, as famílias podem levar comida para eles. Já os réus do regime semiaberto podem ficar no CIR (Centro de Internamento e Reeducação), que também fica na Papuda. Ali, as celas variam de tamanho, dependendo da quantidade de presos. Kátia Rabello e a ex-funcionária do publicitário Marcos Valério Simone Vasconcelos cumprirão pena no Presídio Feminino.(Folha de São Paulo)

Um grupo de cerca de 30 brasileiros aproveitou o amistoso da seleção brasileira neste sábado, em Miami, para comemorar a prisão dos condenados por envolvimento com o esquema do mensalão. No estacionamento do Sun Life Stadium, os moradores de Boca Raton confeccionaram um cartaz parabenizando o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, responsável por expedir as ordens de prisão. No cartaz, o pernambucano Luiz Mouzinho, 52, escreveu: "Valeu Joaquim Barbosa. Lugar de ladrão é na cadeia".
"Esse jogo vai servir para matar a saudade do Brasil e para comemorar essas prisões", disse Mouzinho, que vive desde 1999 nos EUA."Essa é apenas a ponta do iceberg. Outras coisas vão aparecer", acrescentou o pernambucano, com o rosto pintado com as cores azul e amarela. Neste sábado, 11 condenados do mensalão chegaram no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. (Folha Poder)

NO BLOG DO NOBLAT

Quando os figurões do governo Nixon envolvidos no escândalo de Watergate começaram a ir para a cadeia, um cômico americano imaginou-os liderando um motim entre os presos, batendo nas mesas do refeitório com seus talheres e pedindo “Montrachet! Montrachet!” ou outro vinho da mesma estirpe para acompanhar a comida.
Se a prisão dos acusados do mensalão estiver mesmo inaugurando uma nova prática jurídica no país, o encarceramento de condenados sem distinção de nível social ou importância política, uma das consequências disso pode ser uma melhora dos serviços penitenciários para receber a nova clientela.
Prevejo duas coisas: uma que quando exumarem esse processo do mensalão daqui a alguns anos, como agora fazem com os restos mortais do Jango Goulart, descobrirão traços de veneno, injustiças e descalabros que hoje não dão na vista ou são ignorados. O que só desgravará alguns dos condenados quando não adiantar mais nada. Outra profecia é que, mesmo sem “Montrachet”, a comida das penitenciárias certamente melhorará.
Prisões mais humanas e democráticas serão um avanço, mas nossa meta deve ser o que acontece na Suécia, como li há dias. Lá vão fechar algumas penitenciárias por falta de detentos. Diminuiu a população carcerária na Suécia, abrindo imensos espaços ociosos até para — por que não? — importarem presos de países onde há superpopulação carcerária.
Não se imagina uma campanha de incentivo à criminalidade na Suécia para reabastecer suas penitenciárias igual a campanhas de incentivo à fertilidade que havia na França, onde as pessoas eram premiadas por ter filhos.
Na Itália havia, e acho que ainda há, uma crise educacional grave, não por falta de lugar nas escolas, mas por excesso de lugar: simplesmente não existiam crianças suficientes para encher as salas de aula e fazer o sistema funcionar normalmente.
A solução era animar a população: façam filhos, façam filhos! Ou, no caso da Suécia: roubem! Matem! Enganem o fisco! Temos uma cela quentinha para você!
Especula-se que os programas de reabilitação de presos nas cadeias sejam responsáveis pela diminuição da criminalidade na Suécia e que... Mas do que adianta sonhar com outra realidade quando a nossa, nesse assunto, ainda é medieval?
Mesmo que melhore a frequência nas nossas cadeias ainda estaremos longe do ideal. Ou, no mínimo, do escandinavo.

(*) Luís Fernando Veríssimo é jornalista

Merval Pereira, O Globo
Nos bastidores, ele e a presidente Dilma fazem um balanço das consequências políticas das prisões e concluem que no final foi bom que saíssem ainda em 2013, pois quando começar o período de campanha eleitoral o assunto já estará ultrapassado e não afetará a campanha de reeleição de Dilma.
É assim, entre o pragmatismo eleitoral e a esperança insinuada de que uma hora Lula revelará verdades sobre o mensalão, que o PT vai levando a vida no poder.
Quem se der ao trabalho de fazer uma pesquisa sobre as reações de Lula no curso desse processo, que começou em 2005 com a denúncia de Roberto Jefferson, vai constatar que o ex-presidente nunca teve muita convicção sobre como enfrentar as denúncias contra o PT.
De um presidente amedrontado e encurralado pelas denúncias, que chegou a pedir desculpas ao povo brasileiro, ao político arrogante, que insinuou ter revelações nunca feitas sobre o caso, Lula oscilou e oscila até hoje enquanto espera o momento apropriado para deslanchar a campanha pela manutenção do poder petista, que é o que realmente lhe interessa.
Se a reeleição da presidente Dilma for o caminho mais natural para essa eternização no poder, lá estará Lula para comandar a campanha. Mas se for preciso entrar em campo para garantir o poder petista, Lula não se furtará à missão. Há vários indícios, que se acumulam, de que ele já está com a mão na massa para assumir a tarefa, diante da estagnação da presidente Dilma nas pesquisas eleitorais.
Mesmo favorita, ela parou em torno dos 40% de preferência há alguns meses, e esse é um sintoma de que pode ter atingido seu teto. Nunca é demais lembrar que por esta época, na eleição de 2010, o então governador de São Paulo, José Serra, estava na frente das pesquisas com os mesmos 40% de preferência.
Leia a íntegra em As prioridades

Ezequiel Fagundes, O Globo
Os sete condenados pelo mensalão petista que se entregaram na Superintendência da Polícia Federal, em Belo Horizonte (MG), foram transferidos neste sábado para Brasília. Antes de ir para o aeroporto, eles passaram pelo Instituto Médico Legal, onde fizeram exame de corpo de delito.
Ao saírem do prédio do IML, eles foram hostilizados por cerca de 50 manifestantes que os xingavam de ladrões e bateram na van que os transportava.
Os condenados passaram a noite em duas celas. As mulheres, a banqueira Kátia Rabello, dona do banco Rural, e a ex-diretora financeira do SMP&B Simone Vasconcelos, dividiram o mesmo espaço.
Na outra, ficaram os cinco homens presos, entre eles, o operador Marcos Valério e seu ex-sócio Ramon Rollerback, José Roberto Salgado (ex-presidente do Banco Rural), o ex-deputado federal do PTB Romeu Queiroz e outro ex-sócio de Valério, Cristiano Paz.
Como cada cela só tem duas camas, no caso dos homens, teve gente que dormiu em colchões no chão. As mulheres dormiram em camas de alvenaria.
 
                                 Condenados transferidos de Belo Horizonte para Brasília

Ricardo Brito, Agência Estado
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do mensalão, Joaquim Barbosa, determinou há um ano a apreensão dos passaportes dos condenados no processo, inclusive os de nacionalidade estrangeira. O ex-diretor de Marketing do Brasil Henrique Pizzolato, que tem dupla cidadania, fugiu para a Itália, e é o único entre os 12 condenados que não se apresentou à Polícia Federal desde a sexta-feira, quando o Supremo expediu os mandados de prisão.
Em julho de 2012, pouco antes do início do julgamento da ação, Pizzolato já havia deixado o país rumo à Itália. Voltou apenas em outubro do ano passado, quando já tinha sido condenado pelo Supremo a 12 anos e 7 meses por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Por conta da suspeita de fuga, o então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao STF no dia 18 daquele mês que retivesse os passaportes dos réus que não haviam sido absolvidos e proibisse a saída deles do país sem autorização da Corte.
No dia 7 do mês seguinte, Barbosa aceitou o pedido e decretou "a proibição de ausentar-se do País, sem prévio conhecimento e autorização" do Supremo de todos os 25 condenados, entre eles Pizzolato. "Como consequência, determino a intimação destes réus para que entreguem seus passaportes, no prazo de 24 horas, a este relator, inclusive os passaportes obtidos em razão de dupla nacionalidade, ou seja, emitidos por estados estrangeiros", despachou o relator.
(...) O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, disse compreender a "angústia" de Pizzolato em fugir do país, ainda mais quando se tem dupla cidadania. "Você pode exigir de alguém que coloque a cabeça na guilhotina? Não vamos excomungá-lo ou até tentar aumentar a pena dele", disse.
Para o ministro, não há como o aparelho de Estado, inclusive a Polícia Federal, fazer a vigilância da fronteira de um país continental que tem 200 milhões de habitantes.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO


NO BLOG DO JOSIAS

Há escândalos demais no noticiário. São tantos e tão disseminados que recomendariam a conversão da ética num tema obrigatório da campanha eleitoral. Prevê-se, porém, o oposto. Os comandos dos principais partidos não cogitam, por ora, priorizar o assunto em 2014. Deve-se o fenômeno ao receio de que a disputa se converta numa espécie de gincana dos sujos contra os mal lavados.
Sob o argumento de que o mensalão não impediu a reeleição de Lula em 2006 e a eleição de Dilma Rousseff em 2010, o PSDB do presidenciável Aécio Neves hesita em adicionar a prisão dos mensaleiros petistas ao seu arsenal de marketing. Atrás da tese da inutilidade esconde-se, em verdade, o medo do troco.
Afora o mensalão do tucanato mineiro, ainda pendente de julgamento no STF, o PT estoca em seu paiol dados sobre o derretimento moral do PSDB de São Paulo. No mesmo dia em que José Dirceu e José Genoino se entregavam à PF, descobriu-se que a Justiça da Suíça condenara por lavagem de dinheiro o ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), José Roberto Zaniboni.
Acusado de receber numa conta aberta em banco suíço propinas de R$ 1,84 milhão da Alstom, Zaniboni atuou nos governos tucanos de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. O generalato do PSDB paulista reage à moda Lula: ninguém sabia. Ao caso da Alstom, soma-se a autodenúncia da Simens sobre a formação de cartel para fraudar licitações de trens e metrôs em São Paulo.
Contra o governador tucano Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, o PT empina o nome do ministro Alexandre Padilha (Saúde). O partido equipava-se para esfregar a Alstom e a Siemens na reputação do rival. De repente, estourou no colo do prefeito petista Fernando Haddad o caso da máfia dos fiscais que mastigaram pelo menos R$ 500 milhões da coleta de ISS do município.
Quando Haddad agia para empurrar a encrenca para dentro da biografia do antecessor Gilberto Kassab (PSD), amigo e herdeiro do tucano José Serra na prefeitura paulistana, o nome do secretário de Governo petista Antonio Donato soou com frequência incômoda nos diálogos vadios dos gampos telefônicos e nos depoimentos de fiscais enrolados. Donato recebeu R$ 200 mil, disse a ex-namorada de um fiscal. Ele recebia mesada, depôs um dos investigados, forçando o homem forte de Haddad a renunciar.
O ‘efeito sujo versus mal lavado’ já havia permeado a campanha municipal de 2012. Num debate televisivo ocorrido em 3 de agosto, uma das jornalistas escaladas para inquirir os candidatos alvejou Fernando Haddad com uma pergunta sobre o mensalão e a aliança aética que firmara com o PP do ex-inimigo Paulo Maluf. “Eu e a presidenta Dilma fomos convocados no auge da crise política de 2005 para ocupar cargos importantes”, escorregou Haddad.
Abstendo-se de defender os companheiros, à época presidiários esperando para acontecer, Haddad apresentou-se como parte da solução, não do problema. Sob Lula, Dilma fora convocada para arrumar a Casa Civil que José Dirceu bagunçara. E Haddad assumira na pasta da Educação a cadeira de Tarso Genro, despachado por Lula para a presidência de um PT em chamas. Eis a sua tese: foi tão bem como ministro que Lula enxergou nele um personagem apto a encarnar “a renovação nos ares da política nacional”.
Como Haddad saltara Maluf na sua resposta, a então candidata Soninha Francine, que representava o PPS na disputa, foi fulminantemente breve numa pergunta que lhe coube dirigir ao rival do PT por sorteio: “E o Maluf, Haddad?” O pupilo de Lula defendeu-se apontando para a falta de asseio das outras coligações.
“Não gosto de fulanizar a política”, disse Haddad, antes de dar nome aos bois. “Poderia falar que o Celso Russomanno [aliado ao PTB] é apoiado pelo Roberto Jefferson, que o José Serra [enganchado ao PR] é apoiado por Valdemar Costa Neto. Poderia fazer ilação contra basicamente todo mundo que está aqui. [...] Quem tem que explicar apoio é quem deu. Estou recebendo o apoio do PP.”
Em tese, as fragilidades éticas de PSDB e PT tonificam o projeto presidencial de Eduardo Campos (PSB), já vitaminado pela aliança com Marina Silva. Mas a vitamina é apenas teórica. Campos e Marina eram ministros de Lula quando Roberto Jefferson levou o mensalão às manchetes, em 2005. Não ocorreu a nenhum dos dois tomar distância do governo.
Em 20 de setembro de 2012, quando os ministros do STF impunham as primeiras condenações aos mensaleiros, Eduardo Campos imprimiu suas digitais num manifesto em que o PT acusava a oposição e a mídia de transformar o mensalão num “julgamento político, golpear a democracia e reverter as conquistas que marcaram a gestão do presidente Lula”. Depois de assinar essa peça, ficou mais complicado para o neoaliado de Marina enrolar-se na bandeira da decência na política.
Candidata ao Planalto pelo PV na sucessão de 2010, a ex-petista Marina foi inquirida sobre o mensalão numa entrevista dada na bancada do Jornal Nacional. Por que não deixou o PT na época do mensalão?
Algo desconcertada, ela disse que não fora conivente nem silenciara. Condenara os malfeitos, mas “não tinha ninguém para me dar audiência e potencializar minha voz”.
Os entrevistadores insistiram: Por que não se demitiu nessa ocasião do Ministério do Meio Ambiente?
Marina tentou desviar-se do tema. Pôs-se a discorrer sobre a falsa dicotomia entre desenvolvimento e preservação ambiental. Chamada de volta ao tema da pergunta, saiu-se assim:
”Eu permaneci e fiquei indignada.”
De resto, o mesmo Eduardo Campos que agora adere à pregação de Marina por uma “nova política”, está a caminho de concluir seu segundo mandato como governador de Pernambuco enganchado a um conclomerado partidário de 14 siglas. A aliança inclui legendas como o PR do deputado pernambucano Inocêncio Oliveira e o PP do ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti.
Inocêncio, um ex-pefelê que se alojou no PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto, carrega na biografia o uso do Departamento Nacional de Obras contra a Seca, o Dnocs, para cavar poços em dois empreendimentos de sua propriedade – uma clínica médica e uma revendedora de motocicletas.
Severino, outro ex-pefelê, esse alojado no PP de Paulo Maluf, teve de renunciar ao mandato de deputado federal quando se descobriu que cobrava ‘mensalinho’ de um concessionário de restaurante na Câmara. Hoje, para adensar seu tempo de propaganda na tevê, Campos cobiça o apoio do PDT de Carlos Lupi, uma legenda que converteu o Ministério do Trabalho em ninho de ONGs desonestas.
Após varrer Lupi do ministério ha pseudofaxina de 2011, Dilma também disputa o apoio do PDT. Nesta semana, a recandidata receberá a adesão do PSD de Kassab. O mesmo Kassab que, em São Paulo, o petista Haddad acusa de ter conduzido a prefeitura à desordem.
Na última quarta-feira, ao votar na sessão em que o STF decidiu deflagrar a execução das penas do mensalão, o ministro Luís Roberto Barroso fez uma alusão à atmosfera conspurcada. “No tocante à política, os fatos se apressaram em confirmar o que eu disse no primeiro dia de julgamento dos embargos de declaração: a corrupção não tem partidos e é um mal em si.”
Barroso prosseguiu: “Nesses poucos meses, explodiram escândalos em um Ministério (as ONGs da pasta do Trabalho, sob o PDT), em um importante Estado da Federação (o cartel da Siemens e as propinas da Alstom, sob o PSDB paulista) e em uma importante prefeitura municipal (a máfia dos fiscais paulistanos, sob PT e PSD). A mistura é a de sempre: uma fatia para o bolso e outra para o financiamento eleitoral.”
Difícil discordar de Barroso nesse ponto. O pior é que o eleitor que for buscar no discurso dos partidos os parâmetros éticos para tomar suas decisões em 2014 arrisca-se a tirar confusões por contra própria.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Marcelo Fiche, chefe de gabinete de Mantega (à dir.), levou o amigo Humberto Alencar (à esq.) à assessoria da Fazenda. Ambos deram início à contratação da Partners, segundo a revista Época
O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno, afirmou que seu partido vai apresentar uma representação na segunda-feira (18) para que o Ministerio Público Federal investigue Marcelo Fiche, chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o adjunto dele, Humberto Alencar. Ambos são suspeitos de receber propina da empresa de assessoria de imprensa Partners, que detém contrato com a pasta. O caso foi revelado por ÉPOCA na edição desta semana.
Bueno disse que estuda convocar Mantega a dar explicações no Congresso sobre a conduta de seus subordinados. Ele também pedirá que o Tribunal de Contas da União investigue o contrato de R$ 4,4 milhões do Ministério da Fazenda com a Partners, assim como as circunstâncias da contratação da empresa. Após ser provocado pela reportagem de ÉPOCA, na quinta-feira,Mantega pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a PF entre no caso. O Ministério da Fazenda informou, ainda, que abriu investigação interna para apurar as denúncias.
O vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), afirmou neste sábado que vai pedir a convocação dos dois assessores de Mantega. Dias disse que a intenção é apresentar no início da semana um pedido para convocá-los a prestar esclarecimentos na Comissão de Fiscalização e Controle ou na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele defendeu o imediato afastamento dos assessores de Mantega no período em que durar as investigações oficiais. Os dois, que negaram as acusações, permanecem no cargo.
"Sem nenhuma dúvida (eles deveriam ser afastados preventivamente). Esse é um procedimento preliminar em qualquer governo sério e isento", afirmou. Segundo o tucano, é preciso afastá-los para que as investigações ocorram de maneira célere e sem interferência política. Se comprovados os ilícitos, disse ele, os dois não retornam e vão responder na Justiça. Do contrário, eles voltam com "todas as honras".
O vice-líder do PSDB classificou os indícios de irregularidades de "fortes". Para o tucano, só após os esclarecimentos dos assessores e se eles forem insuficientes é que se deve avaliar a convocação do ministro da Fazenda. 
Segundo o depoimento a ÉPOCA da secretária Anne Paiva, que trabalhava na Partners e contou ter servido de “laranja” da empresa, os dois assessores receberam R$ 60 mil em dinheiro vivo, das mãos dela. Cópias de comprovantes bancários e extratos de mensagens por Skype, trocadas entre ela e um dos diretores da empresa, corroboram o depoimento da secretária. Além disso, a reportagem de ÉPOCA demonstra que o contrato da Partners com o ministério apresenta sérias evidências de fraude e superfaturamento. A Partners incluía na prestação de contas ao ministério, por exemplo, contracheques de 11 jornalistas que não trabalham na pasta. Moram em Minas e no Rio de Janeiro. Alencar é o fiscal desse contrato.
Até o momento, o ministro Guido Mantega não deu qualquer declaração sobre o caso. Os dois assessores de Mantega negam quaisquer irregularidades, e permanecem nos cargos. Do site da revista Época - texto e fotos

NO BLOG UCHO.INFO
Pizzolato é cidadão italiano e qualquer notícia sobre eventual extradição é especulação
Muita fumaça – A chance deHenrique Pizzolato, condenado à prisão no processo do Mensalão do PT e refugiado na Itália, ser extraditado é quase nula. O Brasil e a Itália mantêm umtratado de extradição, mas o documento, no item 1 do artigo VI, é claro ao fixar as regras da recusa facultativa de extradição: “1. Quando a pessoa reclamada, no momento do recebimento do pedido, for nacional do Estado requerido, este não será obrigado a entregá-la. Neste caso, não sendo concedida a extradição, a parte requerida, a pedido da parte requerente, submeterá o caso às suas autoridades competentes para eventual instauração de procedimento penal. Para tal finalidade a parte requerente deverá fornecer os elementos úteis. A parte requerida comunicará sem demora o andamento dado à causa e, posteriormente, a decisão final”.
Henrique Pizzolato se enquadra nessa modalidade porque tem dupla cidadania e como cidadão italiano não será extraditado. O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, que abasteceu as contas do Mensalão do PT com dinheiro público, informou que pretende requerer novo julgamento, mas isso não cabe porque ele já foi julgado no Brasil e com sentença condenatória transitada em julgado. A eventual alegação de que o processo foi injusto é mera pirotecnia, pois Pizzolato foi submetido a um processo legítimo e gozou do amplo direito de defesa, como prevê a Constituição Federal. Nem mesmo a tese da ausência do duplo grau de jurisdição servirá como justificativa.
A situação é muito simples. A Polícia Federal informará oficialmente ao Supremo Tribunal Federal o não cumprimento do mandado de prisão relativo a Henrique Pizzolato. O STF pedirá ao Ministério da Justiça para que requeira junto ao governo italiano a extradição do mensaleiro condenado, mas isso não acontecerá pelo motivo acima exposto. O Ministério da Justiça sabe que a possibilidade de o pedido de extradição ser aceito pelo governo de Roma é ínfima, mas cumprirá o ritual apenas para lavar as mãos.
Na verdade, ao PT interessa que Pizzolato esteja bem distante, pois entre todos os condenados na Ação Penal 470 ele é possivelmente o mais frágil em termos emocionais. O que funcionaria como um indutor para que, pressionado pelo cerceamento da liberdade, revele o que sabe a respeito do esquema de compra de parlamentares. Não custa lembrar que Pizzolato perdeu a proteção jurídica do PT quando acusou o ex-ministro Luiz Gushiken de ter ordenado o repasse de dinheiro do Visanet para as agências de Marcos Valério, o operador financeiro do criminoso esquema palaciano.
Um telejornal noticiou que Henrique Pizzolato teria fugido do Brasil e ingressado na Europa com documentos falsos, mas isso é mais uma aberração noticiosa, pois o ex-diretor do BB é cidadão italiano e não correria o risco de cometer um crime que o tornaria vulnerável em termos de extradição. Pizzolato entrou na Europa com passaporte italiano e não há garantia de que de fato ele esteja na Itália. Pessoas que próximas ao ex-diretor do BB garantiram ao editor do ucho.info que ele está na Europa, mas não na Itália.
Para finalizar, o site lembra que qualquer condenado tem o direito de fuga, cabendo às autoridades o dever de evitá-la. Ainda na fase final do julgamento do Mensalão do PT, Henrique Pizzolato viajou à Europa, o que na ocasião rendeu muitas especulações sobre eventual fuga. Naquele momento ele ainda não estava condenado e tinha o direito de ir e vir garantido pela Constituição. Foi a partir desse episódio que o Supremo requereu aos réus a entrega imediata dos passaportes. Era sabido que Pizzolato poderia fugir, mas as autoridades brasileiras não tiveram competência suficiente para impedir que isso acontecesse.

NO BLOG ALERTA TOTAL

O Crepúsculo da Petralhada?

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

No Brasil da Prostituição Generalizada, tem batom de bosta na cueca! A peça masculina, já simbolicamente maculada por ter ficado cheia de dólares do mensalão, agora ostenta aquela fétida manchinha do pneu. Eis a marca registrada do cagaço das prisões pós-condenações de mensaleiros. “Quem tem” – como prega aquele famoso ditado - nunca sentiu tanto medo. Ainda mais com a surpreendente hospedagem no Presídio da Papuda. Uma das cinco bandas da PF sacaneou os mensaleiros impiedosamente!
A sujeira pode piorar. Antecipada pela edição de 3 de outubro de 2012 do Alerta Total, a previsível fuga para a Itália de Henrique Pizzolato – um dos cérebros financeiros do Mensalão – só confirma que o famoso crime realmente existiu. Embora nem todas as provas tenham vindo à tona para o justo e perfeito ato condenatório no STF, como seria desejável, a tal Ação Penal 470 parece um roubo de galinha do vizinho, se comparada a outros escândalos ainda ocultos ou impunes. Vide as maracutaias no Ministério da Fazenda, na Petrobras, na Eletrobras, Rosegate e por aí vai...
Os petralhas têm um temor concreto. A Justiça italiana pode aproveitar um suposto asilo a Henrique Pizzolato para dar o troco no Brasil – e, particularmente, em Luiz Inácio Lula da Silva – por causa do asilo ao ex-terorista Cesare Battisti. Pizzolato pode ser “convencido” a falar em tribunais italianos o que não teve condições de revelar aos promotores e juízes brasileiros. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão, agora procurado pela Interpol, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Pizzolato deve ter pouco a perder...
Outro medo ainda maior. E se Marcos Valério aqui dentro (na onda de Pizzolato lá fora) resolver contar mais do que realmente sabem sobre o Mensalão Petista e sobre o Mensalão Tucano (lá das Minas Gerais)? Muitos dos condenados parecem ainda ter muito a perder. Tanto que José Dirceu nem se arriscou a dar uma de Pizzolato, apelando para sua velha amizade (quase uma cidadania ideológica) com Cuba.
Aliás, na Ilha dos Irmãos Castro, o hoje “Zezinho da Papuda” daria um grande Presidente. Cargo que a deduragem de Roberto Jefferson o impediu de postular no Brasil. Para Dirceu, pior que ser preso, sem direitos políticos, deve ser aturar a Dilma sentada no trono que poderia ser seu... Shake and Bake, Pedro Caroço! Agora dando consultoria na Papuda...
“Sacode e assa” (expressão de um filme norte-americano sobre o mundo da velocidade) pode ser uma expressão boa para a turma de Bruzundanga – um País de prostituição generalizada. Tanto é verdade que, pela conjuntura atual, muita gente acreditou que poderia ser verdade a notícia sobre Dilma Saramandaia sancionar uma Bolsa Garota de Programa de R$ 2 mil supostamente proposta por uma senadora petista. O negócio foi fake, lançado como piada pelo blog do Joselito Muller. Mas parece bem verossímil... Vide as safadezas contidas nos variados mensalões em vigor.
Alguém já escreveu e poderíamos endossar com uma assinatura de político profissional brasileiro. A prostituição é uma prática de transação comercial que visa ao lucro tanto quanto a de qualquer empresa capitalista ou capimunista (como é o nosso caso).
Por tal motivo, igualzinho á politicagem bruzundanguense, nossa prostituição merece incentivos e precisa se modernizar, constantemente. Pois não é exatamente assim que trabalha a turma do Governo do Crime do Organizado? Os bandidos da vida pública se igualam escatologicamente a da privada como verdadeiros craques na arte da sujeira.
Ainda é cedo para prever que a prisão dos mensaleiros, simbolicamente, representa o começo do Crepúsculo da Petralhada. Por enquanto, a Oligarquia Financeira Transnacional, que controla o Brasil e tem os petralhas e demais comparsas como marionetes corruptas, ainda não tem substituto claramente definido para eles.
Mas o começo de uma curta temporada na cadeia, começando pela Penitenciária da Papuda, não indica bons presságios para a petralhada...
O BOI tem tudo para ir para o brejo! Por enquanto, igual numa musiquinha caipira, o Boi só espalha merda...


Azulejo para o Paredão da História

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO
Os heróis do PT, José Dirceu e José Genoino, ao chegarem para dormir na prisão (não sei quanto ao leitor, mas eu dormi em minha própria casa), ergueram seus punhos cerrados. O ato, repleto de simbolismo, virou “meme” nas redes sociais. Várias imagens surgiram para interpretar o que aquilo queria dizer. Seria uma referência a que, exatamente? Abaixo, veremos algumas sugestões do pessoal pela internet:

Super Genoino e a vitória do mensaleiro no UFC?

Referência aos poderes de super corrupto?

Lembranças dos dias de “os poderosos”?

Líder do movimento LGBT?

Dancing days?

Referência ao saco de dinheiro do mensalão?

Não saberia dizer. Caberá ao leitor escolher sua melhor alternativa. Mas uma coisa é certa: ambos, Dirceu e Genoino, estão em “ótima” companhia com tal gesto de punho cerrado. Era muito comum entre ditadores comunistas ou nacional-socialistas. Vejam:


Por que o “pizzaiolo” fugiu para a Itália, e não para Cuba?
Fonte: GLOBO









Eis a pergunta que não quer calar: por que o criminoso condenado, Henrique Pizzolato, foi para a Itália, e não para Cuba? Sua justificativa, uma peça de ironia misturada com falta de caráter, alega que a justiça brasileira não é confiável.
Ou seja, a justiça do país que tem 11 anos de PT no poder, que indicou quase todos os ministros do STF, não é confiável, mas a da Itália é. A mesma que o próprio PT acusou de não ser confiável quando o condenado foi o assassino comunista Cesare Battisti, que encontrou um ombro amigo em nosso governo.
O PT é uma piada pronta, mas de muito mau gosto. Pizzolato era o homem do Banco do Brasil no esquema do mensalão. O mesmo banco estatal que financia vários blogueiros chapa-branca. Tem site 171 por aí que só tem anúncio do BB e da Caixa! O círculo se fecha.
O que chama a atenção é que essa esquerda caviar jamais busca “exílio” em Cuba ou na Venezuela. Coreia do Norte, então, nem pensar! Por que será?
Não seria lindo ver um bandido foragido procurar asilo na Venezuela? Ou bater à porta dos irmãos Castro e pedir um cantinho de refúgio no paraíso socialista, o mesmo que querem implantar no Brasil?
Esperem sentados. A corja socialista sabe muito bem que o socialismo não presta. O “pizzaiolo” prefere assar a pizza no capitalismo italiano. É o mesmo local que Chico Buarque procurou na década de 1960.
Socialismo, só para os outros. Pimenta no olho dos outros é refresco…



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