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LAVANDO OU ESQUENTANDO DINHEIRO

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Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O sofisticado esquema mensaleiro, que faz aqueles crimes mal julgados no Supremo Tribunal Federal parecerem mero roubo da galinha estatal, prepara mais uma jogada bilionária. Os recursos desviados dos cofres públicos, nas mais variadas formas legalizáveis, vão inundar o mercado, lavando ou esquentando dinheiro, na hora em que o BNDES Participações começar a venda de parte de seus R$ 87,9 bilhões em ativos acionários de grandes empresas.
O Governo ainda não definiu o valor dos ativos que serão vendidos. Os corruptos brasileiros, junto com grandes investidores internacionais, já estão prontos para a ida às compras. Assim funciona o Capimunismo no Brasil. Bancado pelo Tesouro Nacional, que desde 2009 já lhe repassou R$ 300,2 bilhões o BNDESpar entra na formação das empresas – inclusive negócios de risco. Depois, quando interessa aos esquemas mafiosos, anuncia-se a venda das participações acionárias, como se fosse a operação privatizante mais honesta do mundo.
Os megaesquemas de corrupção fazem a festa, esquentando ou lavando o dinheiro desviado dos cofres públicos ou ganho em comissões milionárias de negociatas com prestadores de serviço, fornecedores de produtos ou empreiteiros que fazem negócios com governos, nas esferas Federal, Estadual e municipal. O esquema só seria descoberto se a Receita Federal, respaldada em ordem judicial, fizesse uma operação pente fino na evolução patrimonial nos parentes e pessoas próximas a quem trabalha na máquina pública tupiniquim.
O problema é que o Ministério Público e a Justiça não têm mecanismos legais para fiscalizar e coibir tal sistema sofisticadamente mafioso. Em quase todas as operações de grandes fusões ou aquisições de empresas, os capitais mensaleiros entram pesadamente, dispersos em “investidores” que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não consegue detectar. Um dia, de repente, alguém é midiaticamente pintado como “brilhante empreendedor”.
As máfias usam parentes de políticos ou “laranjas” de confiança para entrarem como “aplicadores” nos negócios de ponta. Grandes empresários, por conivência e conveniência, fazem vistas grossas para o jogo sujo. Seguem aquele velho ditado do Imperador Tito Flávio Vespasiano (9 a 79 DC) a seu filho: “Dinheiro não tem cheiro”. É nesta conjuntura fétida de corrupção que o capimunismo de Bruzundanga fabrica seus pretensos empreendedores ou falsos heróis do empresariado.
O crescimento das fortunas corruptamente construídas ajuda a alimentar novos negócios e constantes “investimentos” – principalmente no ano que antecede eleições. Este é o momento em que os esquemas mafiosos aproveitam para aplicar a grana que alimentou o “caixa 2” das campanhas anteriores. Assim, a corrupção ganha ares capimunistas. Aparentemente, tal ciclo de safadeza não terá fim no Brasil – a não ser que haja uma milagrosa revolução moral, cultural e econômica para transformar o Bruzundanga em um País capitalista de verdade.
Como tal projeto não interessa às “zelites” (como diria o chefão $talinácio), nada vai mudar e os corruptos se tornarão cada vez mais ricos e poderosos em nosso Capimunismo burramente selvagem.
No Brasil, prefere-se fingir que a corrupção tem corruptos e corruptores. Assim, ninguém é punido e todos participam dos esquemas. Eis mais uma Maldição de Bruzundanga – um País Capimunista dos infernos.
Traída pelo Inconsciente

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

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