DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 30-10-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Íntima do ex-presidente Lula e ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha é alvo de Processo Administrativo Disciplinar que pegou leve com ela, apenas destituindo-a do cargo em comissão, por recomendação do ministro petista Jorge Hage (Controladoria-Geral da União). Transferidas para o âmbito penal, as acusações contra “Rose” podem somar mais de 25 anos de cadeia.

Rosemary Noronha é suspeita dos crimes de falsidade ideológica, tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha.

Jorge Hage empurrou com a barriga o processo administrativo ao Ministério Publico Federal, para “providências”. O MPF resolveu agir.

Em junho, a Casa Civil da Presidência chegou a negar acesso ao Ministério Público Federal ao processo administrativo de Rose.

Um ano após o escândalo, a poderosa Rose, íntima de Lula, ainda não foi punida por nenhuma das 11 irregularidades a ela atribuídas.

Desesperada com a falta de quórum na homenagem ao ex-presidente Lula na Câmara, a liderança do PT mandou deputados e chefes de gabinetes encherem o plenário com seus assessores. E são muitos.

Deputados da base aliada como PR, PSD, PP, PTB e PDT se uniram à oposição e ignoraram a entrega ao ex-presidente Lula da medalha Suprema Distinção, em comemoração aos 25 anos da Constituinte.

Bandidos se uniram aos “black blocs” para tocar o terror na Rodovia Fernão Dias, em São Paulo, diante da passividade da PM. Como a TV mostrou tudo ao vivo, agora as autoridades começam a se mexer.

Fuzileiros fazem simulação de guerra em Formosa (GO), com munição real. Como a Marinha anda numa pindaíba de dar dó, trabalhando só 4 dias por semana para economizar no rancho, seu paiol vai ser zerado.

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) denuncia que taxa de desemprego chega hoje a 30%, e não a 5,4% como divulgou governo: “O problema é que eles consideram empregados quem recebe Bolsa-família”.

Mariela Salas, diretora da Unidade de Investigações Financeiras da Bolívia, disse ontem que não há dados sobre a fortuna lavada no país, de dinheiro vindo do narcotráfico. A estimativa é de US$ 900 milhões.

Sindicalista convertido em celebridade pela imprensa que hoje ataca, o ex-presidente Lula tem raiva de jornalistas por revelarem malfeitorias do seu governo, como o mensalão. Rancor faz muito mal à saúde…

Lula foi recebido ontem com tapinhas nas costas por alguns dos “300 picaretas” que certa vez apontou no Congresso.


NO BLOG DO CORONEL

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, 29, em Brasília que a ex-ministra Marina Silva é "sombra" do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), assim como o ex-governador José Serra é a "sombra" do senador Aécio Neves (PSDB) na disputa pelo Palácio do Planalto, em 2014. "Eu já fui essa sombra (da presidente Dilma Rousseff), mas não sou mais. E, se encherem muito o meu saco, vou voltar em 2018", disse o petista em encontro com aliados. Não comentou se trará Rose de volta ou não. Rose, hoje, é a "sombra" de Lula.

Alckmin, como de praxe, apanhando quieto. Com 98% da população exigindo medidas mais duras contra a violência. Daqui a pouco será tarde demais.
Ao mesmo tempo em que escalou seu ministro da Justiça para discutir soluções para o vandalismo nos protestos com São Paulo e Rio, a presidente Dilma alfinetou o governo paulista e criticou a "violência contra a periferia". Seu secretário-geral, o ministro Gilberto Carvalho, defendeu por sua vez o diálogo com os "black blocs".
A estratégia de mão dupla é calculada. Desde que "tuitou" condenando "barbáries antidemocráticas" dos mascarados que agrediram o coronel da PM de São Paulo Reynaldo Simões Rossi, na sexta, Dilma vinha sendo cobrada nas redes sociais para que falasse sobre violência policial.
O assassinato de Douglas Rodrigues, 17, no domingo, gerou novos confrontos em São Paulo e acabou comentado no Twitter ontem por Dilma, que "lamentou a morte" e ofereceu condolências à família. Segundo ela, "assim como Douglas, milhares de outros jovens negros da periferia são vitimas cotidianas da violência". "A violência contra a periferia é a manifestação mais forte da desigualdade no Brasil", disse. O adolescente morto não era negro.
Para o PT, desalojar o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) é um dos objetivos principais nas eleições do ano que vem, e a política de segurança é alvo central.
DIÁLOGO
Já o secretário-geral Carvalho, responsável pela interface com movimentos sociais, afirmou que é preciso encontrar uma forma de dialogar com os "black blocs". "Trata-se de um fenômeno social que nós, para podermos ter uma atuação eficaz, temos de ter um diagnóstico mais preciso. A simples criminalização imediata, ela não vai resolver", disse.
Ele falou também sobre a violência na periferia. "Ela é muito mais complexa, agora tem misturado com toda essa questão do crime organizado, a questão dos 'black blocs'. Entendemos que não basta criminalizar essa juventude, precisamos entender até que ponto a cultura de violência já vivida na periferia já emigrou para esse tipo de ação." "Precisamos de alguma forma ter uma ponte, nós estamos buscando com muita força esse diálogo, para achar uma saída eficaz", disse ele.
Na outra ponta, o governo acenou para o eleitorado contrário à violência --o Datafolha mostrou no domingo que 95% dos paulistanos desaprovam os "black blocs". Para isso, José Eduardo Cardozo (Justiça) vai se reunir amanhã com os secretários Fernando Grella (SP) e José Maria Beltrame (RJ) para discutir ações conjuntas. "Não significa reprimir liberdade de manifestação, mas análise de inteligência, investigar e aplicar punição da melhor forma possível às pessoas que transgridem a lei", afirmou Cardozo, que chegou a ser cotado para disputar o governo --no que foi preterido por Alexandre Padilha, ministro da Saúde.
Segundo Cardozo, Rio e São Paulo foram escolhidos porque são os locais onde os protestos "recorrentemente" acabam em vandalismo. Para ajudar a combater a série de protestos em São Paulo, homens da Polícia Rodoviária Federal do Rio serão removidos para reforçar a segurança na rodovia Fernão Dias. Cardozo não soube dar números e foi surpreendido pela informação de uma TV de que um sobrevoo de helicóptero de 90 km não encontrou nenhum carro de polícia. Ele quer discutir o caso com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal.(Folha de São Paulo)

No Brasil do PT e da Dilma, em plena terça-feira, o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sai do trabalho para entregar máquinas agrícolas a prefeitos, no estado onde é candidato ao governo, em vez de dedicar seu tempo para vender estas mesmas máquinas a países importadores, que é o seu papel.
O déficit comercial do setor de máquinas e equipamentos (quando as importações superam as exportações), no acumulado de 2013, entre janeiro e agosto, chegou a US$ 13,85 bilhões, aumento de 20,2% sobre igual período do ano passado. Muito deste deficit é fruto da incompetência de Pimentel na gestão do ministério que deveria fazer promoção comercial em vez de promoção pessoal.
Estamos falando do petista Fernando Pimentel, que, hoje, representou a presidente Dilma Rousseff em cerimônia politiqueira e eleitoreira no Triângulo Mineiro. Para entregar máquinas. A visita do candidato do PT ao governo de Minas aconteceu um dia após Aécio Neves (PSDB) visitar a região acompanhado do ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB), nome que deve concorrer com ele em Minas Gerais.

Nojinho de pobre, Dilma?
Dilma com nojo de pobre. Depois dessa, se você votou nela, pode limpar a mão.

Dos 1.595 médicos formados no exterior que participaram da primeira fase do exame de revalidação do diploma, o Revalida, apenas 155 foram aprovados. Isso representa 9,72% do total. Eles já podem verificar o resultado da prova no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A primeira fase, em agosto, teve provas objetiva e discursiva. A segunda fase medirá habilidades clínicas e será realizada em 30 de novembro, em Brasília. Os profissionais vão passar por simulações de atendimento médico. Para participar da próxima etapa, os aprovados deverão pagar uma taxa de R$300 até segunda-feira.
O exame é aplicado desde 2011 e sempre teve baixos índices de aprovação. Ao todo, segundo o Inep, 884 médicos formados no exterior passaram pelo Revalida em 2012, dos quais 77, ou 8,7%, foram aprovados.
Em 2011, dos 677 inscritos, 65, ou 9,6%, conseguiram revalidar o diploma. Quem tem o diploma revalidado pode trabalhar em todo o território nacional e não enfrenta as limitações impostas aos profissionais participantes do programa Mais Médicos. Pelo programa, o médico não precisa revalidar o diploma, mas só pode trabalhar no local indicado pelo Ministério da Saúde.

Segundo o Painel da Folha, a reunião entre a Rede e o PSB teve dinâmica sonhática, com regras pitorescas para organizar o debate. Em cada mesa, só podia falar aquele que estivesse segurando uma bolinha de tênis. Além disso, cartazes espalhados pela sala ensinavam: "O silêncio faz parte da conversa", "preparar mentalmente o que tem a dizer" e "falar apenas o necessário". Só faltou a palmatória fabricada com madeira certificada. E milhos sem transgênico no canto, para botar os desobedientes de castigo.

Ontem, Dilma Rousseff voltou a afirmar que o Leilão de Libra, a jóia da coroa foi um sucesso. Não foi. Só teve um concorrente, portanto não foi leilão, foi entrega pelo preço que este consórcio quis pagar. Não foi, porque o país não recebeu um centavo a mais do que o mínimo exigido. A presidente disse que o leilão foi um "sucesso". Ela chamou de "forte e eficiente" o consórcio formado por Petrobras, duas estatais chinesas e as europeias Shell e Total. "Competência tecnológica e recursos financeiros são a marca desse consórcio." Pelo menos no caso da Petrobras, as finanças não são um ponto forte. Dos chineses, espera-se uma tecnologia melhor do que os trilhos da Ferrovia Norte-Sul, comprados em 2007, que não suportaram o peso dos trens. E estão jogados no meio do mato, com prejuízo de mais de R$ 500 milhões para os cofres públicos.

NO BLOG DO NOBLAT

Pedro Venceslau, Estadão
Em sua quarta viagem ao Paraná neste ano, a presidente Dilma Rousseff reuniu nesta terça-feira, 29, tucanos e petistas no mesmo palanque para anunciar, em Curitiba, investimentos em obras do metrô que já tinham sido prometidos em 2011, mas nunca saíram do papel. Em outubro daquele ano, a presidente organizou um grande evento no Parque Barigui, na região norte da capital, para dizer que o governo federal liberaria R$ 1 bilhão a fundo perdido (sem necessidade de devolução).
A obra estava orçada em R$ 2,25 bilhões e o então prefeito, Luciano Ducci (PSB) era aliado do governador tucano Beto Richa. Na ocasião, o ato foi interpretado no meio político paranaense como o lançamento informal da candidatura de Gleisi Hoffmann (PT), ministra-chefe da Casa Civil, ao governo do Estado.
 


Aline Valcarenghi, Agência Brasil
O resultado do monitoramento do último Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para)(2011/2012) revelou que 36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 têm irregularidades na presença de agrotóxicos. Na avaliação da agência é preciso investir na formação dos produtores rurais e no acompanhamento do uso do produto.
Existem dois tipos de irregularidades avaliadas, uma quando a amostra contém agrotóxico acima do limite máximo de resíduo permitido e outra quando a amostra apresenta resíduos de agrotóxicos não autorizados para o alimento pesquisado. O levantamento revelou ainda que dois agrotóxicos nunca registrados no Brasil, o azaconazol e o tebufempirade, foram encontrados nas amostras de alimentos, o que pode significar que estes alimentos entraram no país contrabandeados.

Janaína Figueiredo, O Globo
Dois dias após a pior derrota eleitoral já sofrida pelo governo Kirchner nas urnas e em meio a especulações sobre supostos acordos secretos entre o presidente da Corte Suprema de Justiça, Ricardo Lorenzetti, e a Casa Rosada, o máximo tribunal argentino declarou a constitucionalidade da Lei de Meios, quatro anos após sua aprovação no Congresso e a posterior denúncia do grupo Clarín à Justiça.
Poucas horas após a divulgação de resolução, aprovada integramente por quatro dos sete membros da Corte, o diretor da Autoridade Federal de Serviços Audiovisuais (AFSCA), o kirchnerista Martin Sabatella, assegurou que o organismo avançará “o mais rapidamente possível” no processo de adequação do Clarín à lei. Na prática, isso significa que a AFSCA iniciará imediatamente o trabalho técnico para determinar quantas e quais licenças de rádio e TV (aberta e a cabo) o Clarín deverá vender (num prazo ainda não informado) para cumprir plenamente a lei - que o grupo reiterou nesta terça considerar inconstitucional.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO


NO BLOG DO JOSIAS

Homenageado na Câmara com duas medalhas, Lula fez um belíssimo discurso. O ponto alto foi a defesa que fez do Congresso e da atividade política. Disse que é preciso “aprofundar a democracia”. Algo que exige “a coragem de romper com a acomodação, com os velhos vícios e com o receio de mudar.” Parece ter descoberto o que faltou à sua Presidência de oito anos.
Lula disse ter visto nas ruas de junho “uma lição de civilidade democrática.” Mas ficou entristecido ao perceber que parte da rapaziada nega a política, “como se nenhum político prestasse, como se nenhum partido prestasse.” Percebeu que os jovens “não faziam distinção partidária nem ideológica”, como se na política fosse “todo mundo no mesmo saco.”
Mais cedo, no Senado, em outra sessão festiva, Lula rasgara seda para José Sarney, um político que chamava de “ladrão” no passado e que acolheu como aliado na Presidência, entregando-lhe nacos energéticos do Estado. A plateia teve a impressão de que será mais fácil distinguir partidos e ideologias na hora em que Lula decidir se fica dentro do saco ou fora dele.
Generoso, Lula atribuiu as “conquistas” obtidas na sua administração ao “diálogo político envolvendo o governo, o Legislativo e a sociedade.” Gentil, evitou dizer que seus aliados entendiam melhor a linguagem das verbas e dos cargos. “Não me conformo ao ver banalizada nos dias de hoje a desqualificação da atividade política e das instituições republicanas.”
Lula tem razão. Noutros tempos, a esculhambação era menos disseminada. Tão restrita que, no início da década de 90, um político recém-saído do universo sindical virou música do Paralamas do Sucesso ao dizer que havia 300 picaretas no Congresso. “Todos os agentes políticos tem uma parcela de responsabilidade nesse fenômeno”, discursou Lula. “Ninguém defenderá o Parlamento e os partidos se essas instituições não fizerem por merecer o respeito da sociedade.”
O que fazer? “Aprimorar os mecanismos de transparência e controle externo, não compactuar com o compadrio, o fisiologismo, o desvio, a confusão entre o público e o privado”, lecionou Lula. “São obrigações republicanas básicas, das quais o agente público deve ser exemplo para o cidadão comum.”
Bem se vê que, na Presidência, Lula realmente “não sabia” de nada do que se passava ao redor. A compra de consciências no mensalão, o toma-lá-dá-cá, as ONGs companheiras… Ele não viu nadinha da Silva. Passou dois mandatos tentando descobrir que diabo, afinal, estava fazendo no Planalto. Só agora se dá conta de que talvez não sirva como exemplo. Mas é um fantástico aviso.
Num instante em que a afilhada Dilma Rousseff desfaz a carranca para distribuir sorrisos aos sócios do condomínio, o padrinho que montou a sociedade revelou da tribuna da Câmara que quem sai aos seus não endireita mais: “Nada contribui tanto para desmoralizar a política do que ver partidos atuando como reles balcões de negócios, alugando prerrogativas como tempo de propaganda e o acesso a fundos públicos.”
Na noite desta terça-feira, Lula encontra-se com Dilma para apertar os pontos da costura de 2014. Nesta quarta, após participar da festa de aniversário de 10 anos do Bolsa Família, ele retornará para São Bernardo. Antes de embarcar talvez receba a visita da autocrítica. Ela lhe mostrará o espelho. E dirá: “Olá, vim apresentar você a você mesmo.”

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

A Suprema Corte da Argentina declarou nesta terça-feira a constitucionalidade de quatro artigos da Lei de Mídia que eram contestados pelo grupo de comunicação Clarín, um dos principais atingidos pelas medidas que visam enfraquecer a imprensa livre do país. Agora, com a validade de todos os artigos, a lei será aplicada na totalidade. Segundo o jornal La Nación, a decisão da corte foi aprovada por seis votos a favor e um contra.
As regras da lei, que havia sido aprovada em 2009, devem obrigar 21 grupos de mídia a vender parte de suas concessões e propriedades. Oficialmente, o governo afirma que a lei vai evitar a “concentração no setor”, mas a medida, segundo a oposição e as empresas, é mais uma etapa do projeto de perpetuação de poder do kirchnerismo e um duro golpe na liberdade de imprensa, fundamental à manutenção da democracia.
O argumento dos juízes para endossar a aprovação foi, em primeiro lugar, que a lei "é constitucional porque é proveniente do Congresso, cuja conveniência e oportunidade não são matéria de análise dos juízes". Os magistrados, ainda segundo o diário La Nación, sublinharam que a decisão "trata de fortalecer uma democracia deliberativa, em que todos possam, em igualdade de condições, expressar suas opiniões e que não se podem admitir vozes predominantes".
Nos últimos anos, o grupo Clarín vinha travando uma guerra de recursos nos tribunais contra o governo para barrar alguns artigos da lei. A lei chegou a ter o aval da Justiça na primeira instância, mas o Clarín recorreu e, após passar por vários tribunais, conseguiu levar o caso para a Suprema Corte. A Lei de Mídia fixa para os meios de comunicação privados um máximo de 35% do mercado no mercado de televisão aberta e 35% de assinantes de televisão a cabo, 10 licenças de rádio, 24 de televisão a cabo e uma de televisão por satélite.
Com a aprovação do artigo que limita o número de licenças para serviços de televisão, de rádio e de TV a cabo, o jornal El País estima que 21 grupos deverão se desfazer de 330 concessões legalmente obtidas. Dessa forma, só o grupo Clarín terá de vender ou transferir mais de 150 licenças. Entre os outros 20 grupos, estão a espanhola Telefónica, a americana DirectTV e o também espanhol grupo Prisa.
As vozes críticas, como a deputada opositora recentemente reeleita Elisa Carrió, afirmam que a lei foi feita sob medida para punir o Clarín pelas reportagens críticas ao governo. Segundo Elisa, a Lei de Mídia tem o claro objetivo de manipular o conteúdo da imprensa. A deputada tinha enviado uma carta à Organização dos Estados Americanos (OEA) para alertar sobre supostas pressões feitas pelo governo sobre os juízes com o fim de obter uma sentença favorável à lei.
Artigos – Os artigos 41, 45, 48 e 161 haviam sido questionados pelo Grupo Clarin. Dois deles, 45 e 161, são respectivamente referentes à concentração de ativos de mídia e às concessões. O Grupo questionou a restrição à acumulação de licenças de transmissão via cabo e ar, a quebra de um direito adquirido e a obrigação de desistir de suas licenças antes do vencimento do prazo original, como estabeleciam os contratos. No caso específico do artigo 161, a votação da Suprema Corte foi apertada, com quatro votos favoráveis e três contra.
A decisão representa uma vitória do governo de Cristina Kirchner dois dias depois da derrota parcial nas eleições legislativas, na quais o governo se manteve como primeira força nacional mas perdeu mais de 20% de votos em relação ao pleito de 2011. Do site da revista Veja

NO BLOG UCHO.INFO

Governo do PT finge que entrará na guerra aos Black Blocs e movimento deve parar a qualquer momento
Armadilha no caminho – Há algo de podre no reino petista. Durante os protestos que começaram em junho passado não se viu qualquer cobrança direta endereçada ao governo de Dilma Vana Rousseff. Incomodada com os manifestantes e temendo que as roucas vozes das ruas interferissem no seu projeto de reeleição, a presidente tratou de reforçar a pirotecnia palaciana para, como sempre, ludibriar a opinião pública.
Desde o primeiro protesto, encabeçado pelo Movimento Passe Livre na capital paulista, o ucho.info afirma que os baderneiros foram contratados para provocar o caos e abrir frente para que o PT consiga tomar de assalto o governo do mais importante estado da federação, São Paulo, sem o qual o projeto totalitarista coordenado por Lula não se concretiza.
Com a entrada dos Black Blocs nas manifestações realizadas em várias cidades brasileiras, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, ficou claro que o objetivo desses marginais de aluguel é criar uma onda generalizada de pânico, impedindo que os cidadãos saiam às ruas para protestar contra o desgoverno do PT.
Sem tomar pulso da situação e aplicar o que determina a legislação vigente, os governadores de São Paulo e do Rio, Geraldo Alckmin e Sérgio Cabral Filho, respectivamente, caíram na esparrela do Palácio do Planalto e aceitaram se resistência a reunião entre o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, e os secretários de Segurança de ambos os estados, cujo objetivo é traçar uma estratégia conjunta para coibir e punir de forma mais eficiente atos de violência e vandalismo durante os protestos.
É bom lembrar que o governo de São Paulo, por exemplo, não carece de ajuda federal para enfrentar esses criminosos. Basta aplicar o que determina a lei e liberar a Polícia Militar para agir com o rigor necessário para a manutenção da ordem. O Código Penal é muito claro em relação aos crimes cometidos por esses vândalos que estão a serviço de pessoas e partidos interessados na desestabilização social.
Com a entrada do governo federal nessa operação de enfrentamento dos atos de vandalismo, os baderneiros receberão ordens para que saiam de cena, o que dará a falsa impressão de que apenas os petistas são capazes de estabelecer a ordem.
“Não significa reprimir liberdade de manifestação, mas [fazer] análise de inteligência, investigar e aplicar punição da melhor forma possível às pessoas que transgridem a lei”, declarou o ministro José Eduardo Cardozo nesta terça-feira (29).
A intenção do governo golpista do PT fica ainda mais clara com a disposição do Palácio do Planalto de conversar com representantes dos Black Blocs, pois segundo a assessoria presidencial os palacianos ainda não conseguiam compreender as reivindicações dos bandoleiros. Essa missão, que não passa de encenação barata, está sob a responsabilidade de Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e escolhido, há anos, para tratar com o desdém de encomenda o brutal e covarde assassinato de Celso Daniel, então prefeito de Santo André.
O governo de Dilma Rousseff fomentará uma situação deveras perigosa ao dar espaço a marginais que se dizem anarquistas, quando na verdade a cadeia é a resposta mais adequada a esses proxenetas do crime que servem com obediência remunerada aos atuais donos do poder. A legislação brasileira não deixa dúvidas em relação aos crimes de formação de quadrilha, destruição de patrimônio público ou privado e porte de material explosivo. Qualquer tentativa de diálogo que seja levada adiante será a confirmação de que os Black Blocs agem a mando do próprio PT, assim como fez o Movimento Passe Livre.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Publicado no Globo de 29-10-2013
JOSÉ CASADO
O “socialismo bolivariano do século XXI” não fracassou. Talvez seja apenas uma peça de humor político mal compreendida. Na semana passada, por exemplo, enquanto o Banco Central confirmava a falta de papel higiênico em 79% dos estabelecimentos comerciais da Venezuela, o presidente Nicolás Maduro discursava sobre a criação do “Ministério do Poder Popular para a Suprema Felicidade”. O anúncio presidencial aconteceu enquanto emissários de Dilma Rousseff cobravam, em Caracas, o pagamento de cerca de US$ 800 milhões em dívidas pendentes com exportadores brasileiros.













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