DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 07-10-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Solidariedade e Pros, criados há uma semana, somados, formam a sexta maior bancada da Câmara. Apesar de desfalcar seus antigos partidos, os deputados não levam os cargos. Para acomodar os aspones da nova estrutura, o gasto extra será de pelo menos R$ 6,5 milhões por ano. Ato da mesa, de 1995, garante a cada nova sigla dez nomeações sem concurso, com salários de R$ 10,4 mil a R$ 14,8 mil.

O governo do Brasil, que adora ditaduras africanas, perdoou a dívida de US$ 43,5 milhões do Sudão. A ditadura se instalou há 24 anos.

É de Nilmário de Miranda (PT-MG) a ideia de jerico de propor emenda acrescentando 4 vagas aos 513 deputados existentes, para índios.

O PR mudou de cor, nos comerciais de TV em Brasília. Agora é verde, a cor-símbolo do ex-governador José Roberto Arruda, seu novo filiado.

O deputado Paulinho da Força (SP), fundador do Solidariedade, calcula que ele e sua turma, enquanto ficaram no PDT, “davam” mais de R$ 1 milhão mensais do fundo partidário a Carlos Lupi, dono da sigla.

Dilma reclamou da espionagem americana, mas esqueceu de perguntar aos incompetentes que chefiam o Ministério da Defesa e Abin, que aliás se fingiram de mortos, por que não conseguem nem mesmo proteger as comunicações da Presidência da República.

Com a chegada do tal “e-mail tupiniquim”, prometido pelos Correios, restará um dilema de fácil opção: é melhor ser espionado por Barack Obama, para quem você não existe, ou ser espionado pelo PT?

O mensaleiro Valdemar Costa Neto (PR-SP) trocou o domicílio eleitoral para Brasília, habilitando-se a cumprir lá sua prisão em regime fechado. Mas o odor de pizza deixa nele a sensação de que se precipitou.

… Sérgio Cabral deve ter providenciado guardanapos para enxugar as lágrimas de crocodilo dos amigos Eike Batista e Fernando Cavedish.


NO BLOG DO CORONEL

O quadro eleitoral para 2014 está posto. O vice de Dilma Rousseff será Michel Temer, pois a única chance do PT se livrar do PMDB seria ter o PSB na sua chapa. Com o oficialização da candidatura de Eduardo Campos, esta possibilidade acabou. Ao que tudo indica, Marina Silva será vice de Campos, pois só tem a ganhar com isso. Só não anunciou oficialmente porque é boa marqueteira e deixará esta resposta em suspenso para se cacifar ainda mais, no correr do tempo.
Então temos duas chapas: Dilma-Temer e Campos-Marina. E o PSDB? Pelo acordo interno, a candidatura de Aécio Neves deveria ser anunciada somente em fevereiro ou março de 2014. Para dar uma saída honrosa para José Serra. Este pacto foi por água abaixo depois da incorporação da Rede pelo PSB no último sábado. O fato político atropelou este acordo doméstico, tornando-o irrelevante. Não há vantagem alguma em alimentar a dúvida de quem será o candidato tucano, enquanto os adversários já estão na rua com as suas chapas montadas, apenas para agradar meia dúzia de renitentes.
Não é hora para vacilações e punhos de renda. Que os tucanos oficializem a sua chapa como o PSB e o PT fizeram. Que indiquem o vice de Aécio imediatamente, mas claro que seria exigir muito que José Serra aceite esta posição em função do novo quadro político, como o fez Marina Silva. A história indica que, ao contrário, ele aproveitará o fato para confrontar novamente o desejo da maioria do partido, achando que, mesmo com uma rejeição de quase 50% e duas derrotas nas costas, deva estar no topo.
Se Serra não quiser assumir o desafio, com a humildade e grandeza que a hora exige, que se avance uma casa e o senador Aloysio Nunes puxe para si esta grande responsabilidade. É o nome. É São Paulo. E a chapa é pura, pois nenhum aliado tem indicado forte no estado de onde, estrategicamente, deve sair o vice. O PSDB não deve temer o PSDB. Os tucanos devem olhar para fora do partido e não mais para as suas lutas intestinas que tantas derrotas já trouxeram à oposição.
Alguns podem dizer que é prematuro definir o vice, tendo em vista a necessidade de atrair outros partidos em função do tempo de TV. A resposta é uma pergunta: desde quando outros partidos desejarão ter a vice presidência de uma chapa que esteja atrás nas pesquisas e ameaçada de não chegar ao segundo turno? Há outras coisas a negociar com PPS, PP e pequenos partidos, se as pesquisas indicarem chance real de vitória. O que se deve buscar, neste momento, é um fato político de impacto que neutralize os acontecimentos e que mostrem uma virada no pensamento do partido, já que a indecisão crônica do PSDB é a marca mais contestada pelos eleitores de oposição. Podem fazer 100 pesquisas e as 100 indicarão que o eleitor tucano quer um partido destemido, em primeiro lugar.
Por fim, Eduardo Campos. O fato político de sábado significa rasgar a ata. O PSDB terá que confrontar diretamente o pernambucano e sua vice, para que a falsa ideia de "continuidade com mudança" não prospere, isolando os tucanos e tornando 2014 um embate "situação x situação". Ah, mas pode haver acordo no segundo turno. Sim, pode. Mas primeiro precisa haver segundo turno e o PSDB estar nele.

Petrobras afunda nas mãos sujas do PT. Dívida aumenta R$ 53 bilhões em 2013.
Extrair de uma profundidade de sete mil metros os 27 bilhões de barris de petróleo em reservas descobertas no pré-sal na Bacia de Santos tem pelo menos um obstáculo além do fundo do mar: o custo alto. O grande desafio da Petrobras é conseguir executar seus projetos, que exigem investimentos de US$ 236,7 bilhões de 2013 a 2017, com uma geração de caixa insuficiente, por causa da defasagem nos preços dos combustíveis vendidos no mercado interno.
Segundo analistas, o problema é que, sem fazer caixa com a venda dos combustíveis, a companhia está elevando seu endividamento. No último dia 3, quando a estatal comemorava 60 anos, a agência de classificação de riscos Moody’s rebaixou a nota da dívida da estatal, de “A3” para “Baa1”, com perspectiva negativa, mas ainda mantendo o grau de investimento.
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, é otimista e espera reforçar o caixa com o aumento da produção: — Tenho a convicção de que alcançaremos as metas traçadas, compartilhando com nossos investidores (grandes e pequenos) o retorno esperado para seus investimentos e um futuro promissor para a Petrobras, seus funcionários, clientes, fornecedores e toda a sociedade brasileira — afirmou Graça Foster ao GLOBO.
O analista Pedro Galdi, da SLW Corretora, diz, no entanto, que a única saída para melhorar o caixa da Petrobras e garantir recursos para os investimentos é um reajuste dos preços dos combustíveis, como gasolina e óleo diesel. — A Petrobras está sendo estrangulada pelo governo (que segura os preços por causa da inflação). Só um reajuste de preços pode melhorar o caixa e evitar que a Petrobras não perca o grau de investimento.
Cálculos feitos pelo Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), com base nos dados do dia 30 de setembro, indicam que a defasagem da gasolina vendida no país é de 13,4% em relação aos preços internacionais, e a do óleo diesel está em torno de 19,9%.De janeiro a agosto deste ano a Petrobras acumula perda de receita de R$ 3,4 bilhões referente à diferença entre os gastos com as importações de gasolina e diesel e o valor de venda no mercado interno.
A Petrobras encerrou o primeiro semestre deste ano com uma dívida total de R$ 249 bilhões, representando um crescimento de 27% em comparação aos R$ 196,3 bilhões em igual período do ano passado. Pedro Galdi diz que o endividamento da companhia vem crescendo fortemente nos últimos tempos. Segundo ele, em junho do ano passado, a relação da dívida líquida com o patrimônio líquido era de 39,3%. Em dezembro do mesmo ano passou a 42,7% e agora em junho chegou a 51,8%.
Para um analista que prefere não se identificar, só existem duas opções possíveis diante da grave situação de caixa da Petrobras: ou aumenta sua geração de caixa ou adia os investimentos, o que seria prejudicial não só a empresas como também para o PIB brasileiro. Segundo ele, a venda de ativos no exterior e os programas de redução de custos da empresa atualmente em curso não são suficientes para executar os projetos previstos: — Sem reajustes, o governo está matando a galinha dos ovos de ouro. (O Globo)

Se o governo Dilma era só marketing, agora vira leilão pelo tempo de TV.
 Para o primeiro turno das eleições o horário eleitoral vai até o dia 4 de outubro
A aliança da ex-senadora Marina Silva com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), acirrou a disputa entre petistas e tucanos por aliados para a eleição presidencial do próximo ano. Por recomendação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal estrategista da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, o Palácio do Planalto vai intensificar negociações para manter o PDT e o PP a seu lado e tirar o recém-criado Solidariedade da órbita tucana.
Dilma planeja usar a reforma ministerial prevista para o fim deste ano para amarrar suas alianças tanto no plano federal como nos Estados. Do lado do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) vai buscar o apoio do PPS, que tentou sem sucesso atrair o ex-governador tucano José Serra e Marina para lançá-los como candidatos à Presidência. Sem candidato a presidente, a avaliação é que a aliança natural do PPS é com o PSDB, já que a legenda tem vários parlamentares que se elegeram em coligações com os tucanos em seus Estados. "Se analisar o cenário de hoje, só tem ele [Aécio] e o Eduardo Campos", diz o presidente do partido, o deputado federal Roberto Freire (SP).
O apoio desses partidos é disputado por causa do tempo a que eles têm direito na propaganda eleitoral na TV. Em conversas reservadas, Aécio disse confiar que, apesar da estratégia do Palácio do Planalto de atrair o apoio de deputados do Solidariedade, a cúpula da nova sigla está fechada com seu projeto. Seu criador, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força Sindical, tem o controle do partido, chamou Dilma de "inimiga" na semana passada e já garantiu seu apoio a Aécio.
O PP será disputado pelo governo Dilma e pelo PSDB. Os articuladores políticos do governo têm conversado com o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente da sigla, para garantir seu apoio a Dilma. O partido, liderado pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que é tio de Aécio Neves, ficou neutro na campanha de 2010, mas hoje controla o Ministério das Cidades.
A equipe de Dilma acredita que o apoio do PDT está garantido, especialmente depois que a presidente decidiu manter no cargo o ministro do Trabalho, Manoel Dias, apesar de suspeitas de irregularidades na sua pasta.
CHANCES
Ontem, um dia depois do anúncio da aliança de Campos com Marina, assessores de Dilma avaliavam que suas chances de decidir a eleição no primeiro turno cresceram, já que dois possíveis candidatos se tornaram apenas um. Além disso, a equipe da presidente tem dúvidas sobre a capacidade que Marina terá de transferir seu eleitorado para Campos e acha possível até que parte dos seus votos migre para o campo petista. De acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha, concluída no início de agosto, Dilma tinha 35% das intenções de voto. Marina aparecia com 26%, Aécio estava com 13% e Eduardo Campos com 8%, em quarto lugar.
Os petistas querem reduzir ao máximo possível as traições nos Estados de seus aliados no plano nacional. Eles vão trabalhar para evitar a repetição do que ocorrerá na Bahia, onde o peemedebista Geddel Vieira Lima, mesmo com cargo no governo federal, tende a apoiar um nome da oposição na campanha. Em dezembro, a presidente vai trocar boa parte de sua equipe porque vários ministros vão disputar as eleições em 2014. Entre eles estão os petistas Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, que concorrerá ao governo do Paraná, e Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que será candidato ao governo de Minas Gerais. (Folha de São Paulo)

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NO BLOG DO JOSIAS

Como todo mundo, Lula surpreendeu-se com a parceria firmada entre seus ex-ministros Eduardo Campos e Marina Silva. Numa primeira avaliação, feita em privado, considerou que a candidatura presidencial do PSB subiu de patamar, tornando-se uma ameaça efetiva aos planos reeleitorais de Dilma Rousseff. Uma ameaça que tende a crescer na proporção direta do tempo de propaganda no rádio e na televisão que Eduardo Campos for capaz de amealhar.
Conforme relato feito ao blog, Lula e parte da cúpula do PT passaram ruminar duas preocupações. Antes, equipavam-se para tentar reeditar o velho Fla-Flu do PT versus PSDB, e liquidar a disputa no primeiro turno. Agora, receiam que o tônico de Marina, além de potencializar o “risco” de segundo turno, empurre Eduardo Campos para essa fase. Estima-se que ele seria um adversário mais duro de roer do que o tucano Aécio Neves.
Nos próximos dias, o petismo fará pesquisas (quantitativa e qualitativa) para aferir o potencial da parceria e esboçar uma reação. Dá-se de barato que a irritação de Marina com o PT e o governo fará de Eduardo Campos um candidato de timbre crescentemente oposicionista. Uma novidade que o petismo ainda não sabe muito bem como vai administrar.
Por mal dos pecados, a conjuntura se moveu no mesmo final de semana em que foi veiculada a entrevista do marqueteiro João Santana ao repórter Luiz Maklouf Carvalho. Uma “antropofagia de anões”, disse o escultor da imagem de Dilma, levará os antagonistas da presidente a “se comer lá embaixo”, levando-a a “planar no Olimpo”.
No dizer desse João Santana autossuficiente que veio à luz horas antes da formalização da parceria entre os “anões” da Rede e do PSB, o presidenciável “que menos crescerá, ao contrário do que ele próprio pensa, é justamente Eduardo Campos.”

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Vale a pena ler esta matéria do site de Veja sobre o tombo da OI, liquidando a pretensa "supertele", cevada com dinheiro do BNDES numa jogada de estilo 'bolivariano', ou seja, dinheiro público para criar mega empresa nacional. A OI agora já é uma empresa portuguesa. Foi vendida para se livrar das dívidas vultosas. Típica política econômica de viés comunista que pretende atropelar o mercado.
E mesmo com esses fatos, o governo brasileiro orientado pelo Foro de São Paulo, continuará a queimar dinheiro público agora com essa bobagem de espionagem americana. Dilma quer obrigar empresas a criar datacenters no Brasil e, de quebra, aprovar um projeto do PT chamado 'marco regulatório', um novo eufemismo para censura à imprensa e à internet. A idéia deve ser do jagunço socialista baiano, o oráculo dos tiranetes bolivarianos, o famigerado ministro sem pasta, que chamou os candidatos presidenciais oposicionistas de "anões". Leiam:
A chamada política das 'campeãs nacionais', criada há seis anos pelo governo Lula e executada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), encontra na Oi seu mais novo exemplo de fracasso. A fusão da operadora brasileira de telefonia com a Portugal Telecom, encarada pelo mercado como 'venda', deve se concretizar nos próximos meses e criar um gigante com receita da ordem de 40 bilhões de reais. Os investidores estão otimistas com a fusão, afinal, a entrada do capital português poderá ajudar a empresa a investir em infraestrutura e conquistar maior participação de mercado em telefonia móvel e em banda larga. "Para a Oi, é benéfico porque a empresa sai de uma situação de dívida altíssima para uma empresa com uma estrutura de capital bem melhor, além de fazer parte, agora, de um grupo internacional", diz Pedro Galdi, da SLW Corretora. Contudo, a venda enterra, mais uma vez, o discurso do chamado "capitalismo de estado", em que empresas são 'turbinadas' com dinheiro público para se tornarem multinacionais. 
Essa política previa que o estado investisse em alguns segmentos do setor privado por meio do BNDES (comprando participação ou emprestando dinheiro com taxas de juros subsidiadas pelo Tesouro), com o objetivo de criar empresas brasileiras fortes para competir no mercado global. O banco injetou cerca de 20 bilhões de reais em companhias como JBS, Marfrig, Lácteos Brasil (LBR), Oi e Fibria. O resultado, seis anos depois, não é nada animador: LBR pediu recuperação judicial, Marfrig teve de vender a Seara para a JBS para reduzir seu endividamento, enquanto a empresa dos irmãos Wesley e Joesley Batista, apesar de em melhor saúde financeira que a concorrente, também sofre para reduzir as dívidas adquiridas ao longo de seu processo de expansão.
FRACASSO EXEMPLAR
A Oi é um caso de fracasso à parte não só porque envolveu a participação maciça do BNDES. Sua própria constituição foi um exemplo de intervencionismo — e a venda para os portugueses evidencia o plano equivocado. Em 2008, o governo mobilizou todos os seus esforços sob o comando do próprio Lula, da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do ministro das Comunicações, Hélio Costa, para mudar a legislação e permitir que a Oi comprasse a Brasil Telecom.
O negócio, visto como prejudicial para os acionistas minoritários porque diluía sua participação e porque eles tampouco concordavam com o preço (5,8 bilhões de reais), foi viabilizado depois de um lobby ostensivo que contou até mesmo com um decreto do presidente mudando as regras do setor. Segundo a legislação da época, um mesmo controlador não podia ser dono de duas concessionárias de telefonia fixa. O problema foi resolvido por meio de um decreto sem que o Congresso sequer participasse da decisão.
O argumento do governo era de que o país não podia deixar todas as suas empresas de telecomunicações nas "mãos de estrangeiros". E, como a Brasil Telecom vinha sendo assediada por investidores de fora, como o bilionário egípcio Naguib Sawiris, dono da Orascom, houve uma movimentação sem precedentes para que ela fosse adquirida pela Oi. "O discurso era claramente de que o Brasil tinha de preservar a soberania e não deixar um ativo tão importante nas mãos de um estrangeiro", afirma um executivo que participou da negociação da Brasil Telecom, em condição de anonimato. O BNDES entrou na negociação financiando 2,6 bilhões de reais, enquanto 4,3 bilhões de reais foram aportados pelo Banco do Brasil. Os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef, que já detinham participação na Brasil Telecom, passaram a ser donos de 34% das ações da nova empresa.
O COMEÇO DA HISTÓRIA
A história começou a mudar quando, em 2010, numa negociação entre três partes, a Portugal Telecom vendeu sua participação na Vivo para a Telefonica e entrou na Oi. "Quando isso aconteceu, todos esperavam que os portugueses assumissem o controle cedo ou tarde. Era apenas uma questão de tempo", afirma outra fonte próxima da empresa, que preferiu não ter seu nome citado. Assim, o anúncio da fusão apenas costura o desfecho de uma estratégia que começou errada e, no lugar de criar uma grande multinacional, deu origem a uma tele ineficiente financiada pelo capital do BNDES. “A Oi receberá um novo aporte de 7 bilhões que ajudará a companhia a aumentar investimento e reduzir dívida. Contudo, o aporte não resolve todos os problemas da empresa. Ela precisará montar um plano para reduzi-la", afirma Arthur Barrionuevo Filho, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV). 
O negócio entre Oi e Portugal Telecom ainda não foi assinado, mas foi chancelado pelo governo e pelo BNDES. Em um 'mundo perfeito', essa chancela poderia ser compreendida como um reconhecimento, por parte do PT, de que a estratégia de interferir de forma tão contundente no setor privado não poderia render boa coisa. Mas, como a realidade é bem mais árdua, trata-se do inverso. O governo continua valendo-se do discurso da soberania, mas com outro objetivo — até mais danoso. Ao tentar forçar empresas estrangeiras de tecnologia, por meio do marco civil, a montar seus datacenters no Brasil, numa ingênua tentativa de 'espantar' a espionagem internacional, ele mostra ainda não ter aprendido com certos erros do passado. Do site da revista Veja

NO BLOG ALERTA TOTAL
Espionagem petralha detonará de imagem de Eduardo Campos, para Dilma tentar faturar no 1º turno
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A surpreendente entrada de Marina Silva no páreo da sucessão presidencial (como provável vice do socialista Eduardo Campos) vai obrigar o PT a antecipar o jogo sujo da campanha de 2014. A qualquer momento, os responsáveis pelo esquema de espionagem e fabricação de dossiês que o partido promove contra inimigos e adversários vão plantar denúncias para queimar Eduardo – já desclassificado pelo grande líder Luiz Inácio Lula da Silva como um grande traidor.
A mídia amestrada e simpatizante ideológica petista, alimentada por publicidade estatal e outras vantagens mensaleiras ocultas, vai triturar o netinho do falecido Miguel Arraes. A tática inicial explícita é investir em “análises” que continuem indicando a fragilidade de sua candidatura, mesmo com Marina, cuja filiação ao PSB surpreendeu a maioria dos petistas. Já a tática invisível consistirá na detonação de ataques pessoais e midiáticos que desconstruam a imagem do Governador de Pernambuco.
O alto comando petralha apenas se sente seguro com as chances de Dilma Rouseff vencer a eleição presidencial logo no primeiro turno. Na avaliação do cardinalato petista, a ida a um segundo turno é arriscada, pois vai juntar todos contra o PT-PMDB. O cenário ideal para Dilma disputar e vencer facilmente a reeleição é uma polarização com Aécio Neves – um tucano com dificuldades de decolagem, mesmo com o antigo e conhecido apoio explícito dos banqueiros nacionais e internacionais.
O Alerta Total insiste na tese. A eleição de 2014 já está praticamente em favor da burrice ideológica, graças aos votos da maioria de mulas sem cabeça. A colônia de Bruzundanga continuará governada por marionetes da Oligarquia Financeira Transnacional, com o verniz Socialista Fabiano que consolida nosso Capimunismo dependente. Dilma Roussef, Eduardo Campos (agora com Marina Silva de vice), Aécio Neves e até Chico Alencar (pelo PSOL) são farinhas ideocráticas do mesmo saco! Divergem, entre eles, por vaidades ideológicas. No poder, respondem feitos cachorrinhos de madame aos mesmos donos do globalitarismo.
O Brasil é um País condenado à vanguarda do atraso pelo modelo petralha – que combina corrupção com a falta de um projeto nacional. Politicamente, o caos petista só se mantém vivo com a espúria aliança de negociatas com o PMDB e demais comparsas menos votados. Economicamente, o governo é um desarranjo intestinal nas áreas tributária e de infraestrutura, principalmente a energética.
O Brasil vai para o saco graças à mitomania de Lula. O Presidentro nos legou a herança maldita de jogar tudo na operação economicamente suicida do pré-sal. Trata-se de uma aposta cara na busca de um petróleo cuja viabilidade de exploração não é clara, mas os custos antecipadamente já são elevadíssimos.
O País opta pela caríssima técnica de investir em uma energia do século XIX, enquanto o resto do mundo vai apostar todas as fichas na matriz mais barata do gás de xisto (como já indicam os Estados Unidos). Será que ninguém parou para pensar no motivo real pelo qual as maiores transnacionais de petróleo do mundo não vão entrar no leilão entreguista de Libra?
O esquema petralha já liquidou a Petrobrás, detonando a empresa com uma politicagem mais velha que o petróleo. Fará o mesmo entregando, barato, aquela que pode ser uma reserva estratégica de óleo & gás do País – mesmo que venha a ser explorada, no futuro, a um custo mais elevado. O mesmo modelo energético petralha praticamente dizima com nosso projeto do álcool (energia que é produzida aqui). Os petistas permitiram que o setor fosse dominado por empresas laranjas das transnacionais do petróleo – que não querem o Brasil com capacidade própria, independente e soberana de energia.
O mais triste é que, mesmo que o PT acidentalmente seja colocado para fora do poder, pela tradicional via eleitoral, com a dogmática dedada eletrônica sem possibilidade de auditoria e contestação, a maioria ignorante do povo brasileiro vai eleger, no ano que vem, marionetes com um projeto muito parecido com os dos petistas e aliados. A absoluta falta de alternativas é a marca pré-eleitoral de 2014.
Assim Bruzundanga segue rumo à pós-vanguarda do atraso...
Abrace a causa...
Trato feito

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO















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