DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 21-9-2013

NA FOLHA DE SÃO PAULO

Brasil libera crédito a ditador do Zimbábue

O Brasil está concedendo uma linha de crédito de US$ 98 milhões (cerca de R$ 215 milhões) do BNDES para o governo do ditador Robert Mugabe no Zimbábue (África).
O recurso é parte do programa Mais Alimentos Internacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Com esse crédito, o governo do Zimbábue poderá comprar equipamentos agrícolas (tratores, máquinas, material de irrigação, terraplenagem) de indústrias brasileiras e repassar a agricultores do país.
Entidades de direitos humanos apontam para o histórico de corrupção do governo Mugabe, há 33 anos no poder, e o perigo de o crédito brasileiro dar sustentação a um regime cujas eleições recentes foram contestadas.
Editoria de Arte/Folhapress
Raio-X Zimbábue

Além disso, a agricultura familiar do Zimbábue está no centro da polêmica e violenta reforma agrária que Mugabe iniciou no ano 2000.
Ele confiscou sem indenização as terras de agricultores brancos, que historicamente tinham uma concentração desproporcional da propriedade fundiária.
Grande parte foi repassada a aliados políticos sem experiência no campo.
O processo teve vários episódios de violência contra fazendeiros. E o resultado foi uma queda significativa nas safras do país, que passou a importar alimentos e depender de ajuda externa.
Um dos principais problemas foi que, sem títulos de propriedade da terra, os agricultores não conseguiam acesso a crédito para comprar equipamentos agrícolas.
Dentro do Mais Alimentos, também receberão crédito Senegal (US$ 95 milhões), Gana (US$ 95 milhões)e Cuba (US$ 210 milhões).
Um total de US$ 470 milhões do BNDES, modalidade do Proex (Programa de Financiamento à Exportação), foi aprovado para o Mais Alimentos Internacional.
Os empréstimos para o Senegal só serão possíveis porque o país teve suas dívidas perdoadas pela presidente Dilma Rousseff este ano. O programa inclui capacitação de agricultores.
"É importante que possamos ajudar esses países a acabar com a fome", diz Marco Antônio Viana Leite, diretor do Mais Alimentos. "Reconhecemos que há problemas, mas não dá para excluir o país por causa disso."
O dinheiro não pode ser concedido diretamente aos agricultores. Precisa ser de governo para governo, porque o Zimbábue é de alto risco para crédito, diz Leite.
Segundo ele, o governo do Zimbábue se compromete a repassar as máquinas apenas para agricultores familiares. "Temos como controlar se ele está desviando as máquinas, o MDA fará fiscalização", diz.
"Trata-se de dinheiro público, do BNDES, para um governo que tem um histórico de violações de direitos humanos e corrupção", diz Camila Asano, coordenadora de Política Externa da Conectas.
"Não achamos que esses países devam ser isolados, mas é preciso ter uma discussão ampla sobre salvaguardas para esse crédito."
Para o governo, o Mais Alimentos é uma maneira de transferir tecnologia para agricultura familiar e ao mesmo tempo ajudar empresas brasileiras a exportar.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

O Tribunal Superior Eleitoral sepultou, por decisão unânime, agravo extemporâneo do PDT alegando fraude em 2.660 fichas de apoio à criação do partido Solidariedade, coletadas na cidade de Suzano, em São Paulo. Para desapontamento da cúpula do PDT, que teme perder deputados para a nova sigla, o relator Henrique da Silva alegou que não cabe ao TSE questionar assinaturas validadas pelos cartórios.

Em crise, desde as denúncias de corrupção no Ministério do Trabalho, o PDT luta para impedir debandada para o Rede ou o Solidariedade.

O Partido Solidariedade tem sido organizado por um deputado do PDT, Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força Sindical.

Filho de diplomatas e nascido na Suíça, o marqueteiro Renato Pereira deixou passar a cena, no programa do PSDB na TV, em que uma van, que pela sequência conduzia o presidenciável Aécio Neves, comete infração gravíssima, ultrapassando linha dupla contínua na estrada.

O escritor Paulo Coelho, que se disse envergonhado com o PT, mudou de ideia no Twitter: “Sem comparar casos: Pilatos ia fazer justiça, mas cedeu à ‘pressão das ruas’. Parabéns, ministro Celso de Mello.”

Duas semanas após a revelação de que um destacado assessor da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) teve a prisão decretada por crime de pedofilia, outro assessor do Planalto é acusado pela Polícia Federal de envolvimento no escândalo de corrupção da Operação Miquéias.

Suplente de Natan Donadon, Amir Lando (PMDB-RO) vai pedir ao presidente Henrique Alves (Câmara) ato da Mesa Diretora cassando o mandato do deputado presidiário: “Ele já perdeu os direitos políticos”.

Aspirante a disputar governo cearense, o ex-ministro e senador Eunício Oliveira (PMDB) diz não ter o menor interesse em assumir a pasta da Integração, colocada pelo PSB à disposição da presidente Dilma.

Após defender teses exóticas na Secretaria Antidrogas, de onde foi demitido pela presidenta Dilma quarenta dias depois de nomeado, o militante petista Pedro Abramovay, ex-assessor de Aloizio Mercadante, agora faz pose de jurista elogiando, na TV, a pizza do mensalão.

O brasileiro Bruno Speck (Unicamp) é um dos colaboradores do livro “Dangerous Liaisons” (Brookings Institution), sobre o financiamento de campanhas políticas pelo crime organizado, na América Latina.

Conclusão no Twitter ontem: “Com Obama é moleza. Será que Dilma vai encarar seu ministro do Trabalho?”.


NO BLOG DO CORONEL

A embaixadora da Dilma na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, de vermelho, à direita, preferiu ir a um almoço do que discutir espionagem na ONU. Mandou a estagiária no lugar com uma recomendação: anotar tudo!
Apesar de ter anunciado uma forte ação internacional contra a espionagem dos EUA, o governo brasileiro enviou para a reunião da cúpula de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que discutiria justamente esse tema ontem, em Genebra, uma diplomata de baixo escalão que acabou substituída, durante o dia, por uma estagiária.
O Brasil chegou a patrocinar a convocação do encontro, ao lado de Alemanha e países escandinavos. Mas nas duas horas de reunião a delegação brasileira não pediu a palavra uma só vez e a estagiária se limitou a tomar nota do que dizia cada um dos participantes. Enquanto isso, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, promovia um almoço para sua despedida do cargo.
A presidente Dilma Rousseff promete usar seu discurso na Assembleia-Geral da ONU na semana que vem para levantar o assunto. Ontem, porém, ONGs e diplomatas de vários países se surpreenderam diante do silêncio do governo do Brasil.
Na reunião, diplomatas discutiram o caso brasileiro, em que a Agência de Segurança Nacionai dos EUA (NSA, na sigla em inglês) é suspeita de monitorar e-mails da própria presidente, além de dados sigilosos da Petrobrás. O encontro contou com a alta comissária "Navi Pillay e o relator da ONU para Liberdade de Expressão, Frank La Rue. Na plenária lotada, embaixadores de diversos países, inclusive dos EUA e do Reino Unido.
Ficou aceitado que a ONU deverá convocar ainda neste ano uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos para debater de novo o tema. A meta é que uma resolução seja apresentada para esclarecer qual a posição do direito internacional em relação à espionagem.
Navi Pillay deixou claro que governos precisam agir para proteger a privacidade e as atuais leis não estão garantindo essa proteção. "A tecnologia permitiu níveis sem precedentes de interferência no direito à privacidade."" Sua principal preocupação é com a arbitrariedade na busca por informações de cidadãos. Ela ainda se disse "preocupada" com o fato de que argumentos de segurança nacional possam justificar "abusos".
La Rue propôs que a ONU crie um relator que ficará responsável por redigir princípios que deveriam ser seguidos por países, na forma de um tratado internacional. "A regra é simples: toda a lei (de espionagem) que existe no mundo offline deve ser válida para o mundo online. Se para abrir uma carta no correio alguém precisa de uma ordem judicial, isso também deve ocorrer na internet", disse.
O relator da ONU para Liberdade de Expressão admitiu que governos precisam se ocupar de assuntos de segurança nacional. "Mas o que estamos falando aqui é de um sistema de monitoramento que coloca em risco o próprio sistema democrático. A falta de privacidade limita a liberdade de expressão." Mais de dez países tomaram a palavra para expor suas posições, desde Equador a Paquistão, Suíça a Montenegro.
Entidades
No encontro, 250 entidades da sociedade civil, várias delas brasileiras, apresentaram 13 princípios que governos deveriam seguir no que se refere à espionagem e ao controle da web. O documento pede que governos sejam transparentes sobre o uso de monitoramento da web, ajam dentro da lei, respeitem direitos individuais e atuem com proporcionalidade. (Estadão)

Segundo o Painel da Folha, o governo acreditava que a Chevron participaria do leilão do campo de Libra, no pré-sal. A petroleira norte-americana emitiu duas vezes o boleto de R$ 2 milhões para mostrar que estava interessada, mas recuou. As gigantes do setor ficaram fora do leilão. Boleto! O serviço de inteligência do PT dá uma vergonha alheia da NSA...

A foto acima foi insuportável para o PT. Dois políticos jovens, com bom relacionamento e alto potencial de votos. Ao ver a imagem, contam assessores, Dilma surtou e, aos gritos, ameaçou tirar os cargos do aliado PSB, de Eduardo Campos, no governo. Resultado: antes que isso acontecesse, o PSB foi lá e, com classe, entregou os postos no governo petista. E fez mais: não exigiu os cargos do PT nos estados. Saia justa para Dilma. Lula, neste momento, tenta resgatar o que sobrou de uma aliança de dez anos. A reação mostra a cara mais podre do PT: se não está comigo, está contra mim.
Esta foto foi feita na última quinta-feira, logo após o voto de Celso de Mello. As atrizes da Globo, que atuam na novela Amor à Vida, Bárbara Paz, Carol Castro, Rosamaria Murtinho, Nathália Timberg e Susana Vieira vestiram luto em protesto contra o entendimento da mais alta Corte do país. Foi o que bastou para que a matilha petista nas redes e nos veículos de comunicação chapa-branca saísse a atacar a opinião das atrizes. Ataques à honra e à moral se proliferaram nas redes. O PT não é burro. Eles sabem que algo de novo está acontecendo. E que o novo não é nada bom para o projeto de poder do partido do Mensalão e da Corrupção.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou nesta sexta-feira que repassou orientação aos conselhos regionais (CRMs) da categoria para que sejam emitidos os registros provisórios aos profissionais estrangeiros participantes do Programa Mais Médicos, “desde que a documentação de cada candidato esteja completa e sem inconsistências”.
Os conselhos regionais darão um prazo de 15 dias, a partir da entrega de cada registro, para que o Ministério da Saúde informe às entidades o endereço de trabalho e os nomes dos tutores e supervisores de cada um dos profissionais estrangeiros inscritos. A decisão foi tomada após a Advocacia-Geral da União (AGU), em processo na Justiça do Rio Grande do Sul, concordar com a orientação da entidade.
“ Essa posição foi tomada após o CFM ter acesso à resposta enviada pela AGU à Justiça do Rio Grande do Sul, onde o órgão admite que “os requisitos dispostos na MP 621/13 podem e devem ser observados”, mas argumenta da impossibilidade de providenciar as informações solicitadas antes da emissão dos registros”, diz o CFM.
Para a entidade, a medida demostra a compreensão da AGU de que os pedidos de informações para viabilizar as ações de fiscalização relativas ao programa Mais Médicos “estão pautados pelo princípio da razoabilidade”. O CFM destaca também que os conselhos regionais têm autonomia, e os médicos estrangeiros “que não entregarem documentos de identificação em acordo com as exigências estabelecidas pelas regras do programa Mais Médicos não receberão o CRM provisório”. Neste caso, eles serão informados e poderão providenciar os documentos para uma segunda análise. (O Globo)

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO



NO BLOG DO JOSIAS

Um documento cinquentenário reaquece no STF o debate sobre a hipótese de apressar a execução das penas dos condenados do mensalão. Trata-se da súmula 354. Foi aprovada pelos ministros do Supremo em 13 de dezembro de 1963. Anota o seguinte: “Em caso de embargos infringentes parciais, é definitiva a parte da decisão embargada em que não houve divergência na votação.”
Traduzindo para o português das ruas: mesmo os condenados que têm o direito de lançar mão dos embargos infringentes para requerer a revisão parcial das penas podem começar a cumprir imediatamente a parte da sentença que já não está sujeita a questionamentos. O castigo seria, por assim dizer, fatiado.
Tome-se o caso de José Dirceu. Foi condenado a dez anos e dez meses de cadeia, em regime inicialmente fechado. Pelo crime de corrupção ativa, pegou sete anos e 11 meses. Pela delito de formação de quadrilha, mais dois anos e 11 meses. No julgamento dessa segunda imputação, Dirceu obteve quatro votos a favor da absolvição. É essa minoria qualificada que lhe permite recorrer.
Prevalecendo a súmula 354, o Supremo poderia declarar o trânsito em julgado da pena imposta a Dirceu por corrupção ativa, insuscetível de revisão. Nessa hipótese, os sete anos e 11 meses de cana começariam a ser cumpridos em regime semiaberto –o presidiário dormiria na cadeia, mas poderia sair durante o dia para trabalhar. Se depois os embargos infringentes de Dirceu fossem rejeitados pelo STF, a pena retornaria ao patamar anterior e o condenado passaria a dar “expediente” integral na cadeia.
De acordo com o ‘Glossário Jurídico’ disponível no site do STF, súmula “é uma síntese de todos os casos parecidos decididos da mesma maneira…” Serve para orientar futuras decisões da Corte. No julgamento do mensalão o documento é invocado pelos ministros que gostariam de evitar que o cumprimento das sentenças fosse empurrado para 2014, quem sabe 2015. Terão de convencer os colegas que pensam o contrário, ainda em maioria.
Na última quarta-feira, com o voto de desempate do decano Celso de Mello, o STF decidiu por 6 a 5 que 12 dos 25 condenados terão o direito de interpor embargos infringentes. O Supremo terá de decidir também o que fará com os 13 condenados que já não dispõem de nenhum recurso capaz de modificar as sentenças.
Em tese, essa turma ainda poderia protocolar no STF uma segunda rodada de embargos de declaração –aquele tipo de recurso que serve apenas para esclarecer eventuais obscuridades e ambiguidades nas sentenças. A tendência da maioria dos ministros é a de tachar tais recursos de protelatórios, rejeitando-os. Algo que permitiria executar também a punição desse lote de condenados.

Em sua primeira manifestação sobre o processo do mensalão, o novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, soou esquisito. Disse que não tem a mais remota intenção de encaminhar ao STF um pedido de prisão dos mensaleiros condenados. Por quê? Ele alega que é desnecessário.
O doutor escora o seu raciocínio no seguinte argumento: quando não houver mais nenhuma possibilidade de recurso, fase que os advogados chamam de trânsito em julgado, as prisões virão como uma “decorrência lógica”. Assim, não caberia ao chefe do Ministério Público Federal senão cruzar os braços.
O sucessor de Roberto Gurgel parte do óbvio para chegar ao absurdo. A obviedade da argumentação decorre do fato de que a jurisprudência do Supremo não contempla a hipótese de executar penas antes do julgamento do último recurso disponível à defesa dos réus.
O lero-lero de Janot é absurdo porque desconsidera um detalhe: os embargos infringentes só foram admitidos para 12 dos 25 condenados do mensalão. Quer dizer: há 13 condenados que não dispõem mais de nenhum recurso capaz de viabilizar a reanálise de provas. Logo, o jogo para eles está jogado.
Na sessão do STF da última quarta-feira, aquela em que o ministro Celso de Mello desempatou a favor dos condenados a votação que reconheceu a validade dos infringentes, Janot entrou mudo e saiu calado. Absteve-se de pedir a palavra para recordar que é preciso apressar o castigo dos 13 sem-embargos.
Imaginou-se que o doutor tivesse preferido falar nos autos por escrito. Descobre-se agora que não moverá uma palha. É como se o procurador-geral viesse à boca do palco para fazer uma pose de advogado de defesa. É como se desejasse torcer pelo Vasco na arquibancada do Flamengo. Ou vice-versa.

Ao desembarcar dos cargos federais que ocupava sob Dilma Rousseff, o PSB deixou o PT em má posição. O petismo criticava o comportamento paradoxal da legenda de Eduardo Campos, uma espécie de pote de mel governista que vinha com os ferrões de uma abelha oposicionista junto. Ao perceber que o PSB optou pelo ferrão, o PT se deu conta de que falava de corda em casa de enforcado.
Agora, se tivessem apreço à coerência, os partidários de Dilma entregariam os cargos que ocupam nos governo estaduais comandados pelo PSB. Livre da contradição, Eduardo Campos, que abriga dois petistas no governo de Pernambuco,ensina como gostaria de ter sido tratado: “Essa é uma decisão que vai caber ao PT tomar. Respeitarei qualquer uma das decisões que ele venha a tomar.”- (Ilustração via Miran Cartum)


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

A reportagem-bomba da revista Veja que está indo para as bancas neste sábado, como se pode conferir na foto acima, só se expressa pela imagem: luto nacional pela procrastinação do julgamento do mensalão. A imagem da Justiça está cabisbaixa. Realmente não precisa de texto. A capa de Veja resume o sentimento da maioria dos brasileiros.
Se na capa da revista aparece apenas o luto no seu interior há muito o que ler. 
A equipe de reportagem da revista mais importante do Brasil e que está entre as mais destacadas publicações semanais do mundo, da sucursal em Brasília, seguiu de perto todo o desenrolar do rumoroso processo.
É claro que a matéria vai além do factual e extrai dos bastidores da política brasileira e do Supremo Tribunal Federal as informações mais relevantes que ao longo da semana costumam ser escamoteadas pela grande mídia.
Não há dúvida que esta reportagem-bomba é de leitura obrigatória para os cidadãos que desejam mais que as edulcoradas reportagens que campeiam por uma grande imprensa condescendente com a esculhambação geral da república patrocinada pelo desgoverno do PT. A ponto de os brasileiros já terem se acostumado a esperar pelos finais de semana para para saber a verdade, isto é, os fatos e não discursos ideológicos da patrulha petista.
Portanto, corra logos às bancas antes que os mensaleiros façam desaparecer a publicação das bancas. Apesar de estarem eufóricos coma procrastinação do feito, não estão descansados. A condenação pesa sobre suas costas e farão de tudo para tentar iludir mais uma vez o povo brasileiro.
Por isso mesmo, as informações reportadas por Veja desta semana contém ao mesmo tempo o fel para os mensaleiros e o mel para os cidadãos comprometidos com o Estado de Direito Democrático.
Nada é ou será eterno; o mundo é um torvelinho sem fim de surpresas.

 
Esta reportagem da TV Univisión, dos Estados Unidos, que transmite em espanhol, mostra a hipocrisia dos comunistas. No caso a matéria enfoca o caso do chavismo, a versão bolivariana do comunismo do século XXI, que há 15 anos domina a Venezuela e o resultado é a escassez de alimentos, medicamentos, desvalorização do bolívar (moeda venezuelana), inflação desenfreada e corrupção crônica.
Em todos os países em que os partidos do Foro de São Paulo, como o chavismo, estão no poder, há um fenômeno curioso: a associação de grandes grupos empresariais e políticos tradicionais com os comunistas. Notem que não é diferente do que ocorre, por exemplo no Brasil, onde o PT está associado ao malufismo, a José Sarney e Renan Calheiros (para citar os mais notórios) e aos grandes capitalistas nacionais, como as empreiteiras (Odebrecht, Camargo Correia, Eike Batista), montadoras de automóveis e banqueiros, construtoras de imóveis, dentre outros grandes grupos empresariais do mesmo nível.
Já não há diferença, portando, no modus operandi do comunismo do PT e do chavismo bolivariano. E o mais incrível é que na Venezuela criou-se uma nova categoria social, denominada "boliburgueses", ou seja, esses grandes empresários que se associaram aos comunistas. São os burgueses bolivarianos.
O foco da reportagem da Univisión é a contradição entre os discurso chavista e a realidade. Os boliburgueses amigos do poder bolivariano vivem uma vida de nababos. Enquanto o finado caudilho Hugo Chávez discursava usando as tradicionais palavras de ordem contra o capitalismo e os Estados Unidos, acusado pelos comunistas como o "império'' , os boliburgueses e os próprios familiares e amigos do finado caudilho vivem uma vida glamurosa no Sul da Flórida, em Miami e cidades adjacentes, verdadeiros paraísos de consumo.
Os boliburgueses são obcecados pelos gadgets. Não qualquer um desses usados pela maioria dos consumidores. O objeto do desejo de um boliburguês é, por exemplo, um iPad todo de ouro, como mostra a reportagem.
Os boliburgueses não viajam em aviões das companhias aéreas, já que possuem jatinhos especiais que custam milhões de dólares e se dedicam aos esportes burgueses, como o hipismo. Além disse fazem investimentos vultosos em imóveis nos Estados Unidos.
Os boliburgueses venezuelanos descobriram que apoiar regime tirânicos comunistas é um ótimo negócio, já que esses governos amordaçam a imprensa e perseguem jornalistas, evitando que as falcatruas cheguem ao conhecimento do público.
Infelizmente, o Brasil está seguindo pelo mesmo caminho, pelas mãos de Lula, do PT e seus sequazes. Não é à toa que o Grupo Odebrecht financia as viagens e palestras do Lula no exterior, a bordo de jatinhos especiais e luxuosos.
É por isso que não se ouve um pio dessa gente endinheirada e ladravaz contra a sacanagem da qual são vítimas os povos da Venezuela e do Brasil, ambos os países governados por verdadeiras quadrilhas.
Esses boliburgueses se transformaram nos principais fiadores das camarilhas comunistas no poder. E, claro, cobram o seu preço, um preço altíssimo que onera o Estado. A conta, como sempre, é paga pela maioria dos cidadãos honestos, que trabalham e que honram suas dívidas e contribuem generosamente para o erário, recolhendo uma carga de impostos escorchantes.
Esta é a dramática realidade da Venezuela, do Brasil e dos demais países latino-americanos, dominados pelo diabólico esquema de poder do Foro de São Paulo, essa organização comunista criminosa e cínica e que, para a vergonha dos brasileiros decentes, foi fundada em São Paulo em 1990 por Lula e Fidel Castro. Quem dirige o Foro de São Paulo são os esbirros de Lula e dos criminosos assassinos da Ilha comunista, os irmão Fidel e Raúl Castro, os exportadores dos 'escravos de jaleco branco'.

NO BLOG UCHO.INFO

Pedófilo e ex-assessor da Casa Civil, Eduardo Gaievski pode ter o silêncio negociado em breve
Boca fechada – Ex-assessor especial da Casa Civil,Eduardo Gaievski, preso em Curitiba sob suspeita de ter cometido múltiplos estupros contra vulneráveis (menores de 14 anos), está novamente mandando recados ameaçadores para o PT e sua ex-chefe, a ainda ministra Gleisi Hoffmann. Ele cobra blindagem jurídica e manifestações públicas de apoio do PT, pois do contrário promete contar o que sabe.
A possibilidade de Gaievski se transformar em um homem-bomba, revelando os bastidores sombrios do PT, é avaliada como cautela e preocupação no Partido dos Trabalhadores. O pedófilo foi prefeito duas vezes de Realeza, cidade no Sudoeste do Paraná, e tem informações precisas sobre como o PT opera o financiamento de campanhas e quais são as contribuições das prefeituras petistas ao partido.
O ex-assessor também tem muito a revelar sobre a Casa Civil, pois afinal tinha sob sua incumbência programas para atendimento de menores, entre eles convênios com ONGs para combate ao crack e a construção de creches. Eduardo Gaievski também coordenava a campanha de Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná, cuja disputa acontecerá em 2014. Entre suas funções estava a cooptação de prefeitos do interior do estado para apoiar a candidatura da ministra.
Para manter o sigilo, Gaievski quer tratamento melhor por parte dos “companheiros”. Ele não mais aceita que o PT e Gleisi continuem fingindo que mal o conheciam. Entre as exigências que faz está uma visita da ministra, que pode acontecer nos próximos dias. Além disso, exige garantias, da própria ministra, de que terá os mesmos privilégios, assistência jurídica e favorecimentos que beneficiaram os mensaleiros e Rosemary Noronha, a namorada de Lula que flagrada em milionário escândalo de tráfico de influência.

Mensaleiros conseguem adiar decisão do Supremo, mas PF prende suspeitos de lavagem de dinheiro
(Elza Fiúza - ABr)
Dois pesos – Definitivamente o Brasil foi transformado, por obra e graça do Partido dos Trabalhadores, no paraíso das incongruências jurídicas, por que não afirmar que está sob o manto do Estado de Exceção. A Ação Penal 470, conhecida popularmente como processo do Mensalão do PT, cabalou provas de todos os naipes para condenar os envolvidos no maior escândalo de corrupção da história nacional, mas suas excelências, os réus, desfilaram como injustiçados e de roldão conseguiram adiar o cumprimento das respectivas penas de prisão, quiçá essa manobra sirva com senha para a prescrição.
A decisão do Supremo Tribunal Federal de acolher os embargos infringentes, fato que deixou dezenas de milhões de brasileiros indignados, mostrou de maneira clara que é grande a ingerência dos poderosos no Judiciário, apesar de seus integrantes insistirem em bater no peito e bradar independência. É difícil aceitar o óbvio, mas parte dos ministros do Supremo deixou evidente que a mais alta Corte do Judiciário é uma banca advocatícia disfarçada, que atua de acordo com o cliente.
Enquanto a parcela de bem da população brasileira ainda tentava se livrar da ressaca produzida pela prorrogação do Mensalão do PT para uma dúzia de bandoleiros, a Polícia Federal deflagrava na quinta-feira (19) duas operações que culminaram com as prisões de acusados de desvio de recursos de fundos de pensão e lavagem de dinheiro. Nada diferente do que ocorreu no Mensalão do PT.
As operações Elementar e Miqueias, da PF, terminaram com o saldo de 19 presos, quinze deles no Distrito Federal, além da apreensão de carros de luxo, motocicleta e lancha. O mínimo que esses criminosos do colarinho branco merecem é o direito de contemplar o nascer do astro-rei de maneira geometricamente distinta, mesmo que seja apenas durante o período necessário para a conclusão das investigações.
Contudo, levando em consideração que no STF falou-se muito em isonomia para defender a admissibilidade dos embargos infringentes, o Judiciário deveria pelo menos fazer valer as próprias palavras e mandar para a cadeia os responsáveis pelo Mensalão do PT, pois todos, sem exceção, sabiam que se tratava de um crime hediondo, pois assim deve ser classificada a corrupção, da mesma forma que tinham conhecimento sobre as dificuldades no âmbito judicial decorrentes do foro por prerrogativa de função.
O Congresso Nacional, em atitude malandra e corporativista, se movimenta para acabar com o chamado “foro privilegiado”, o que permitirá que os criminosos com mandato enganem a Justiça por muito mais tempo. Para a sociedade brasileira não há problema na manutenção do foro por prerrogativa de função, desde que o Parlamento seja corajoso para cumprir o que lhe cabe, extinguindo o duplo grau de jurisdição para ação penal originada no próprio Supremo. Até porque, nos moldes atuais da legislação, uma quadrilha que desvia dinheiro público tem muito mais privilégios do que o faminto que surrupia um pacote de bolacha no supermercado.
É de se imaginar, no ápice do devaneio consentido, o que seria desse nosso Brasil se Lula não tivesse adotado como slogan do seu governo a frase “Um país de todos”.

NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
O Brasil é uma republiqueta absolutista, operada economicamente no sistema capimunista e politicamente aplicadora da democradura, sob a regência do Governo do Crime Organizado. Somos uma rica colônia de exploração, mantida artificialmente na miséria, submetida aos esquemas globalitários.
Um País assim só tem solução se houver vontade política dos segmentos esclarecidos da sociedade para se reinventar e mudar as coisas realmente para melhor. Precisamos de conceitos corretos para aplicação na Gestão da Nação. Não dá mais para ficar como reféns passivos das coisas erradas e dos mentirosos valores.
Ao mesmo tempo, necessitamos definir um Projeto de Nação, cuja base seja a Democracia, aqui entendida como a segurança do Direito, através do exercício da razão pública. A partir de regras institucionalmente claras, respeitáveis por todos, e objetivos estratégicos bem definidos (que possam ser realmente aplicados na prática), podemos ir em frente.
Antes de atingirmos tal estágio – se é que chegaremos a isto – temos uma verdadeira batalha ideocrática a enfrentar. O Capimunismo precisa ser superado, ultrapassado e substituído pelo capitalismo de verdade – único sistema que, com todos os prós e contras, é capaz de gerar e viabilizar o desenvolvimento.
O Poder Real Mundial, difusor e patrocinador do Socialismo Fabiano, conseguiu implantar e tornar padrão de conduta hegemônico o ideário revolucionário de Antonio Gramsci. Isto ocorre em quase todo o mundo, e, principalmente, nos países subdesenvolvidos, colonizados ideologicamente por ideias fora do lugar.
O esquema de poder globalitário segue um padrão ideológico. Todo padrão de conduta derivado do Instituto Tavistock e afins, que hoje rege a Engenharia Social globalitária, segue a lógica gramiscista, adequada ao cínico socialismo fabiano.
Para romper com o Capimunismo em vigor, tem um jeito criativo. Que tal colocarmos em prática o contragramscismo?
Eis o único jeito de neutralizar e superar os agentes dos inimigos reais da Nação que há muito ocupam os podres poderes que nos governam: combater o inimigo usando a própria força dele, aplicada inversamente.
A pergunta que sempre fica no ar é: Queremos isso realmente ou preferimos deixar tudo como está, para ver como fica depois?
Troca de Estátua
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Neste fim de semana, a coluna convida os leitores a revisitar imagens que marcaram o rosto do século XX.
O Titanic parte para a primeira e última viagem, em 1912
O naufrágio do Titanic em 1912 anunciado nas ruas
Operários que trabalhavam na construção do arranha-céu Rockefeller Center, em Nova York, posam para o fotógrafo Charles C. Ebbets, em 1932
Jornais noticiam a invasão da Polônia pelas tropas de Adolf Hitler, em 1939, que precipitou o início da 2° Guerra Mundial
Hitler em Paris com a Torre Eiffel ao fundo, um dia depois da rendição da França, em 1940
Tropa dos Aliados desembarca na Normandia no Dia D, em 1944
Winston Churchill, Franklin Roosevelt e Joseph Stalin na conferência em Yalta, em 1945
Soldado hasteia a bandeira da União Soviética nos escombros de Berlim, em 1945
Da esquerda para a direita: os corpos de Nicola Bombacci, Benito Mussolini, Clara Petacci, Alessandro Pavolini e Achile Starace expostos na Piazza Loreto, em Milão, em 1945
A explosão da Bomba atômica de Hiroshima, em 1945
O beijo entre um marinheiro e uma enfermeira se tornou uma das cenas mais emblemáticas do fim da 2° Guerra Mundial, em 1945
Um drive-in exibe 'Os Dez Mandamentos', de Cecil B. DeMille
John Kennedy ao lado da mulher, Jacqueline, momentos antes do assassinato em Dallas
Americanos leem o noticiário sobre o assassinato do presidente John Kennedy, em novembro de 1963
John-John, filho do presidente John kennedy, ao lado da mãe, Jacqueline, e do tio Robert, bate continência durante a passagem do esquife com o corpo do pai
O bonzo budista Thich Quang Duc imola-se em Saigon contra a repressão do governo do Vietnã do Sul, em 1963
O desafiante Muhammad Ali nocauteia o campeão Sonny Liston, em 1965
Americanos protestam contra o presidente Lyndon Johnson, responsável pelo aumento da participação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã
Soldados americanos capturam suspeitos de colaboração com os guerrilheiros vietcongs
Tenente da polícia vietnamita mata um soldado vietcong, em 1968
O astronauta Neil Armstrong
Vítimas da fome decorrente da guerra civil em Biafra, em 1969
Seguranças socorrem o Papa João Paulo II, atingido por quatro tiros enquanto abençoava a multidão na Praça de São Pedro, em 1981
Madre Teresa de Calcutá

NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO









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