DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 20-9-2013

NO JORNAL O ESTADÃO

Ceará favoreceu ONG suspeita, diz CGU

Licitação teria sido adiada para que entidade pudesse participar de concorrência; governo do Estado diz que obedeceu a ‘regras legais’

Fábio Fabrini - O Estado de S. Paulo
Brasília - Relatório sigiloso da Controladoria-Geral da União (CGU) afirma que o governo de Cid Gomes (PSB) no Ceará retardou uma licitação enquanto o ex-secretário executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Roberto Pinto (PDT-RJ), eliminava restrições que impediam o Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), entidade pivô do escândalo de desvios na pasta, de participar da disputa.
A CGU suspeita de uma operação sincronizada para favorecer a entidade, investigada na Operação Esopo da Polícia Federal. Após a denúncia de irregularidades em convênios firmados pela pasta com o IMDC, Paulo Roberto Pinto pediu demissão do cargo no último dia 10, após ser levado para prestar depoimento à PF, sob suspeita de favorecer o instituto.
Na esteira da operação da PF, além do ex-secretário executivo, foram exonerados o secretário de Políticas Públicas da pasta, Antônio Sérgio Vidigal, e o ex-assessor do ministro Manoel Dias, Anderson Brito.
Adiamento 
O governo do Ceará abriu em fevereiro de 2012 concorrência para escolher instituições executoras do Programa ProJovem no Estado, bancado com recursos do ministério. A entrega das propostas dos interessados estava prevista para 30 de março. Porém, sete dias antes da data marcada, o então secretário da pasta, Evandro Leitão (PDT-CE), pediu, em ofício, o adiamento do processo, a título de fazer ajustes no edital.
Desde 27 de fevereiro, o IMDC constava do Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas de Contratar com a Administração Federal (Cepim). Pelas regras do edital, isso o impedia de disputar os contratos. "Com a reformulação, foi estipulado um novo prazo para a apresentação das propostas, tempo suficiente para que o ministério promovesse a exclusão da entidade do Cepim, habilitando-a para concorrer em todos os lotes", diz o relatório da CGU.
O edital foi relançado em 12 de abril e a entrega dos envelopes, remarcada para 5 de junho. Nesse período, Paulo Roberto Pinto, então ministro interino do Trabalho, atuou para retirar o instituto da chamada "lista-suja" das ONGs. Num aviso de 23 de abril, requereu a exclusão à CGU, tendo em vista "a plena superação dos problemas identificados". O IMDC, então, habilitou-se para a licitação, vencendo seis dos sete lotes, no valor de R$ 10,5 milhões. "Foi para dar tempo de o instituto se liberar", afirma um dos responsáveis pela investigação.
Grampos da Polícia Federal revelaram suposta articulação entre o IMDC e servidores do Trabalho para livrá-lo das restrições do Cepim. A CGU diz que o objetivo da entidade, ao sair do Cepim, era abocanhar os contratos do Ceará, pois ela não tinha repasses pendentes no governo federal.
Contratos 
Em relatório da Operação Esopo, citando os contratos com o governo do Ceará, a PF diz causar "estranheza" a parceria com o IMDC, apesar do seu histórico de irregularidades. O Estado firmou quatro contratos de R$ 7,6 milhões com o instituto, em abril. Dias depois, o ministro Manoel Dias (PDT-SC) lançou o ProJovem no Estado. Ao menos R$ 1,15 milhão foi pago até a Operação Esopo ser deflagrada, em 9 de setembro.
No mesmo dia, Cid Gomes anunciou uma reforma do secretariado. Aliado do líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), o então secretário Evandro Leitão foi substituído pelo também pedetista Josbertini Clementino, ex-chefe de gabinete do parlamentar e ex-diretor de Políticas de Juventude do Ministério do Trabalho.

Papa abre Igreja aos gays, aos divorciados e às mulheres que abortam
Em entrevista à revista jesuíta italiana 'La Civiltà Cattolica', Francisco disse que a Igreja deve encontrar um 'novo equilíbrio'Marcelo Godoy - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - O papa Francisco abriu a Igreja Católica para homossexuais, divorciados e para as mulheres que fizeram o aborto. "A religião tem o direito de exprimir sua opinião própria a serviço das pessoas, mas Deus na criação nos fez livres: a ingerência espiritual na vida das pessoas não é possível", disse o papa em entrevista ao padre Antonio Spadaro, feita em agosto e publicada nesta quinta-feira, 19, pela revista jesuíta italiana La Civiltà Cattolica. "Não podemos insistir somente sobre as questões ligadas ao aborto, matrimônio homossexual e ao uso de contraceptivos. Isso não é possível." A reforma mais importante para ele, não é, pois, a administrativa da Igreja. Mas a que deve abrir a Igreja aos feridos. "Eu vejo a Igreja como um hospital de campanha depois de uma batalha." Para Francisco, a Igreja deve "encontrar uma novo equilíbrio". "De outra forma até o edifício moral da Igreja corre risco de cair como uma castelo de cartas e de perder a frescura e o perfume do Evangelho."
Marcos de Paula/Estadão

'Eu vejo a Igreja como um hospital de campanha depois de uma batalha', diz Francisco

Em julho, no voo de volta a Roma, depois de participar da Jornada Mundial da Juventude no Rio, o papa já havia surpreendido ao afirmar que o catecismo da Igreja "diz que eles (gays) não devem ser discriminados por causa disso, mas devem ser integrados na sociedade." "Quem sou eu para julgar os gays", afirmou então.
A seguir os principais trechos da entrevista.
Sobre a Igreja. "Essa Igreja com a qual devemos conviver é a casa de todos e não a pequena capela que pode conter somente um grupinho de pessoas selecionadas. Não podemos reduzir o seio da Igreja universal ao ninho protetor da nossa mediocridade. E a Igreja é Mãe. A Igreja é fecunda, deve sê-lo. Veja, quando me dou conta dos comportamentos negativos dos ministros da Igreja ou dos consagrados ou consagrantes, a primeira coisa que me vem à cabeça é eis um solteirão, eis uma solteirona. Não são nem pais, nem mães. Não foram capazes da dar vida. Em vez disso, por exemplo, quando leio a vida dos missionários salesianos que partiram para a Patagônia, leio histórias de vida, de fecundidade".
Do que a Igreja mais precisa agora? 
Eu vejo com muita clareza que a coisa que a Igreja mais tem necessidade agora é a capacidade de curar feridas e de aquecer o coração dos fiéis, avizinhar-se, aproximar-se. Eu vejo a Igreja como um hospital de campanha depois de uma batalha. É inútil perguntar a um ferido grave se o seu colesterol ou a sua glicose são altos. Se deve curar as suas feridas. Depois podemos falar de todo o resto. Curar as feridas, curar as feridas. E é necessário começar de baixo. A Igreja, às vezes, fechou-se em torno de pequenas coisas, pequenos preceitos. A coisa mais importante é, em vez disso, o primeiro anúncio: Jesus Cristo nos salvou!. E os ministros da Igreja devem ser antes de tudo ministros da misericórdia. O confessor, por exemplo, corre sempre o perigo de ser muito rigoroso ou leniente. Nenhum dos dois é misericordioso porque nenhum deles se encarrega verdadeiramente das pessoas. As pessoas devem ser acompanhadas, e as feridas curadas."
Reformas na Igreja 
As reformas organizacionais e administrativas são secundárias, isto é, vêm depois. A primeira reforma deve ser a do comportamento. Os ministros do Evangelho devem ser pessoas capazes de aquecer o coração das pessoas, de caminhar na noite com eles, de saber dialogar e de descer em sua noite, em sua escuridão sem perde-se. O povo de Deus precisa de pastores e não funcionários ou clérigos de Estado. O que importa é saber como estamos tratando o povo de Deus. Em vez de ser somente uma Igreja que acolhe e que recebe mantendo as portas abertas, procuremos ser uma Igreja que encontre novos caminhos, capaz de sair de si mesma e ir em direção de quem não a frequenta, de quem se foi ou que se tornou indiferente. Quem se foi, às vezes partiu por razões que, se bem compreendidas e avaliadas, podem levar a um retorno. Mas é necessário audácia e coragem.
Homossexuais, divorciados e aborto 
Devemos anunciar o Evangelho em todos os caminhos, predicando a boa nova do Reino de Deus e curando com a nossa predicação todo tipo de ferida e de doença. Em Buenos Aires, recebia cartas de pessoas homossexuais, que são ‘feridas sociais’ porque me dizem que sentem como se a Igreja os tenha condenado para sempre. Mas a Igreja não quer fazer isso. Durante o voo de retorno do Rio de Janeiro eu disse o que diz o Catecismo. A religião tem o direito de exprimir sua opinião própria a serviço das pessoas, mas Deus na criação nos fez livres: a ingerência espiritual na vida das pessoas não é possível. Uma vez uma pessoa, de forma provocadora, me perguntou se eu aprovava a homossexualidade. Eu então respondi-lhe com uma outra pergunta: ‘Diga-me: Deus quando olha uma pessoa homossexual aprova a sua existência com afeto ou a repele condenando-a?’ É preciso sempre considerar a pessoa. Aqui entramos no mistério do homem. Na vida, Deus acompanha as pessoas e nós devemos acompanhá-las a partir da sua condição. É preciso acompanhá-las na misericórdia. Quando isso acontece, o Espírito Santo inspira o sacerdote a dizer coisas mais justas.
Esta é a grandeza da Confissão: o fato de avaliar caso a caso e poder discernir qual é a melhor coisa a fazer para uma pessoa que procura Deus e a sua graça. O confessionário não é uma sala de tortura, mas o lugar da misericórdia no qual o Senhor nos estimula a fazer o melhor que podemos. Penso também na situação das mulheres que tiveram sobre os ombros um matrimônio falido no qual até mesmo tenham abortado. Pois essa mulher se casou novamente e agora está serena, com cinco filhos. O aborto pesa sobre ela enormemente e ela está sinceramente arrependida. Ela gostaria de ir adiante na vida cristã. O que faz o confessor?
Não podemos insistir somente sobre as questões ligadas ao aborto, matrimônio homossexual e ao uso de contraceptivos. Isso não é possível. Eu não falei muito dessas coisas e isso me foi recriminado. Mas quando se fala disso, é necessário falar em um contexto. O parecer da Igreja, de resto, todos conhecem, e eu sou filho da Igreja, mas não é possível falar disso continuamente.
Os ensinamentos, tanto dogmáticos quanto morais, não são todos equivalentes. Uma pastoral missionária não é obcecada da transmissão desarticulada de uma multidão de doutrinas que se quer impor com insistência. O anúncio de tipo missionário se concentra sobre o essencial, sobre o necessário, que é também o que apaixona e atrai mais, que faz arder o nosso coração, como aos discípulos de Emaús. Devemos, pois, encontrar uma novo equilíbrio, de outra forma até o edifício moral da Igreja corre risco de cair como uma castelo de cartas, de perder a sua frescura e o perfume do Evangelho. A proposta evangélica deve ser mais simples, profunda e irradiante. E é dessa proposta que depois devem vir os ensinamentos morais.
Digo isso pensando à predicação e aos conteúdos da nossa predicação. Uma bela homilia deve começar com o primeiro anúncio, com o anúncio da salvação. Não há nada de mais sólido, profundo e seguro nesse anúncio. Depois se deve fazer a catequese. E, no fim, pode-se chegar a uma consequência moral. Mas o anúncio do amor salvífico de Cristo é prévio à obrigação moral e religiosa. Na maioria das vezes parece prevalecer o inverso. A homilia deve calibrar o avizinhar-se e a capacidade de encontro de um pastor com seu povo porque quem predica deve reconhecer o coração da sua comunidade para procurar onde é vivo e ardente o desejo de Deus. A mensagem evangélica não se pode reduzir, pois, a alguns de seus aspectos. Ainda que importantes, mas que sozinhos não manifestam o coração do ensinamento de Cristo
Quem é o papa Francisco? 
Não sei qual pode ser a definição mais justa... Eu sou um pecador. Esta é a definição mais justa. E não é um modo de dizer, um gênero literário. Sou um pecador. Sim, posso dizer que sou um pouco esperto, sei me mover, mas é verdade também que sou ingênuo. Sim, mas a síntese melhor, aquela que me vem do mais fundo de mim e que a sinto mais verdadeira é exatamente essa: ‘Sou um pecador do qual o Senhor cuidou’. Eu sou alguém que é cuidado e observado pelo Senhor. O meu moto Miserando atque eligendo (Olhou-o com misericórdia e o acolheu), escutei-o sempre como algo verdadeiro para mim. O gerúndio latino miserando é intraduzível em italiano ou espanhol. A mim me agrada traduzi-lo com um outro gerúndio que não existe: 'misericordiando'. Eu não conheço Roma, conheço pouca coisa. Entre essas poucas coisas está (a igreja) Santa Maria Maior, onde ia sempre... São Pedro. Quando me hospedava em Roma, costumava ficar na Via della Scofra. Dali, visitava comumente a Igreja de São Luis dos Franceses e ia contemplar o quadro da vocação de São Mateus, de Caravaggio. Aquele dedo de Jesus assim... Em direção de Mateus. Assim sou eu. Assim me sinto. Como Mateus. É o gesto de Mateus que me toca. Ele segura o seu dinheiro como a dizer: ‘Não, não eu! Não, esse dinheiro é meu!’ E isso é o que eu disse quando me perguntaram se aceitava a minha eleição como pontífice.

NA FOLHA DE SÃO PAULO

Governo do CE paga oito vezes mais por shows de artistas de projeção nacional
AGUIRRE TALENTO
DE FORTALEZA
BRUNO BENEVIDES
DE SÃO PAULO
Shows de artistas de projeção nacional custam até oito vezes mais quando são pagos pelo governo do Ceará.
A conclusão, com suspeita de superfaturamento, é do Ministério Público de Contas do Estado, que analisou shows contratados em 2011 pela gestão Cid Gomes (PSB).
O festival "Férias no Ceará" bancou shows gratuitos, em Fortaleza e no interior, de nomes como Gilberto Gil, Vanessa da Mata, Nando Reis, Roberta Sá e Seu Jorge.
Ao analisar os gastos, o Ministério Público apontou preços acima da média na contratação de 15 das 45 apresentações musicais no festival.
O show de Jorge Vercillo, por exemplo, custou R$ 135 mil aos cofres cearenses. O cantor, contudo, havia se apresentado no mesmo ano em Itajaí (SC) por R$ 15,7 mil e, em Fortaleza, por R$ 35 mil.
Zélia Duncan tocou por R$ 140 mil no festival, mas na Paraíba cobrou R$ 37 mil. A banda Jota Quest cobrou R$ 223 mil no Ceará e R$ 95 mil em Bonito (MS).
Os outros shows pagos pelo governo cearense com suspeita de superfaturamento são de Biquini Cavadão, Skank, Kid Abelha, Lulu Santos, Paralamas do Sucesso, Cidade Negra e Jorge Benjor.
Os gastos da gestão Cid com esses artistas somaram R$ 10 milhões, segundo o TCE (Tribunal de Contas do Estado). As diferenças entre os valores pagos pelo Ceará e o máximo desembolsado em outros Estados para apresentações desses mesmos artistas alcançaram um total de cerca de R$ 1 milhão.
Seria esse, então, o valor superfaturado, segundo o levantamento dos promotores.
Outros shows já motivaram controvérsia no governo Cid, que contratou Ivete Sangalo por R$ 650 mil para inaugurar um hospital e pagou R$ 3,1 milhões ao tenor Placido Domingo na abertura de um centro de eventos.
Esses dois casos, contudo, não envolvem suspeitas de superfaturamento.
INVESTIGAÇÃO
O Ministério Público de Contas, órgão ligado ao TCE, encaminhou o relatório ao tribunal, que analisa o caso, e pediu que o processo seja transformado numa tomada de contas especial.
Isso ocorre quando conclui-se pela necessidade de aprofundar a investigação, iniciada em 2011. Ainda não há resposta ao pedido.
Para o Ministério Público, o governo do Ceará não apresentou justificativas suficientes para os preços dos shows. Em muitos casos, apresentou só uma cotação, e de períodos em que os shows são mais caros, como no Réveillon.
"Resta evidenciada a malversação dos recursos públicos ao realizar contratações de artistas com valores que extrapolam a razoabilidade estipulada pelo mercado", diz o relatório do Ministério Público, finalizado na semana passada.


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A presidenta Dilma jogou no lixo a imagem de “faxineira”, forjada no primeiro ano de mandato, e promete ir “às últimas conseqüências” para manter no Ministério Trabalho Manoel Dias, alvo de investigações da Polícia Federal. Ela telefonou ao ministro, que ameaçava abrir o bico em caso de demissão, para dizer que “não vê motivo” para sua saída. A ligação ocorreu durante reunião do ministro com deputados do PDT.

Dilma ignorou o contribuinte afanado e foi “solidária” ao ministro Manoel Dias no mesmo dia em que ele ameaçou: demitido, sairia “atirando”.

Para o secretário-geral do PSDB, Mendes Thame (SP), Dilma precisa demitir Manoel Dias até para provar que não teme suas ameaças.

Carlos Lupi fez do PDT uma quadrilha, acusou Brizola Neto, que o substituiu no Trabalho. Manoel Dias sempre foi o braço direito de Lupi.

Maior parceiro comercial do Brasil, com investimentos no pré-sal, os chineses não nos espionam porque tem olhinhos fechados?

O fracasso de leilões de concessão de rodovias tem a ver com o líder da vanguarda do atraso, governador gaúcho Tarso Genro (PT), que rasgou contratos que mantinham estradas em boas condições. Agora, o Rio Grande do Sul tem a malha viária mais esburacada do País.

O presidente do Senac-PE, Josias Silva Albuquerque, será julgado hoje pelo seu conselho fiscal. O órgão de fiscalização verificou que em 2011 ele adquiriu um prédio no Recife, pagou R$ 8 milhões, mas até hoje não tem a escritura do imóvel. O contrato previa que 20% do valor seriam pagos de entrada e os 80% restantes na escritura. A relatora do processo é a representante do Ministério do Trabalho no conselho.

O conselho fiscal apurou que o pagamento antecipado feito por Josias gerou um prejuízo ao Senac-PE, até agora, de R$ 543.388,00.

A cada ano, as greves de bancários impactam menos na rotina das pessoas e dos próprios bancos. Age como uma categoria em extinção.

Horas antes de o ministro Celso de Mello anunciar a decisão de novo julgamento para a quadrilha do mensalão, o réu Delúbio Soares festejava o show de Bon Jovi “Because We Can”, no Rock in Rio.

Ex-chefe do Ministério Público do DF, Leonardo Bandarra “passava” na rua e foi convocado para ser testemunha do cumprimento de busca e apreensão na casa do policial Marcelo Toledo, em Brasília, revelou o site DiariodoPoder.com.br. Ambos são réus no caso Caixa de Pandora.

O deputado Antonio Reguffe (PDT) disse ontem que há “zero chance” de vir a apoiar a reeleição do governador do DF, Agnelo Queiroz: “Sou radicalmente contra a essa política de dar cargos em troca de apoio”. E  avisa: “Se o PDT negociar isso, estarei fora do partido”.

Cineminha logo mais naquele apê em São Bernardo (SP): “Doze homens e nenhuma sentença”.


NO BLOG DO CORONEL

O governo não fornece as informações mínimas sobre os médicos estrangeiros e nem dar o mínimo de segurança para que os Conselhos emitam os necessários registros, para que os profissionais possam trabalhar. Se houvesse organização, o governo forneceria estas informações básicas, sem problemas. Prefere, no entanto, alimentar uma guerrinha politiqueira contra uma categoria profissional, para indispô-la contra a população. É muita covardia. Agora a AGU quer cobrar indenizações pelo fato de que vai começar a pagar os estrangeiros sem que eles estejam trabalhando. Quem deve pagar é o ministro da Saúde e a Presidente da República, que não têm seriedade e responsabilidade. Não os médicos que, mesmo contra a opinião pública, estão protegendo a população desta aventura chamada Mais Médicos.

A desistência de quatro gigantes do setor petroleiro do leilão do pré-sal surpreendeu o Planalto e a ANP (Agência Nacional do Petróleo), que previam uma disputa mais acirrada, com cerca de 40 empresas, e não apenas as 11 que acabaram se inscrevendo. Segundo executivos do setor ouvidos pela Folha, a ausência das norte-americanas ExxonMobil e Chevron e das britânicas BP e BG reforça a tese de que o leilão, marcado para o dia 21 de outubro, despertou muito mais interesse em estatais que visam assegurar reservas, e não em empresas que querem lucrar com a venda de petróleo.
Na lista final, seis são estatais --duas da China. Outra chinesa está associada à espanhola Repsol e, na Petrogal, à portuguesa Galp. Entre as grandes privadas, só figuram Shell (Reino Unido-Holanda) e Total (França). Para a China, o mais importante é mover a sua indústria manufatureira. Ou seja, seu foco é exportar produtos de maior valor e usar commodities importadas, como petróleo e minério de ferro.
Para analistas, o acesso ao petróleo é ainda uma questão geopolítica e de garantia de suprimento externo que talvez seja fundamental apenas para a China. Um sinal de interesse pela participação das chinesas foi a visita recente da presidente da Petrobras, Graça Foster, ao país. Segundo executivos do setor, o formato do leilão e as regras do modelo de partilha afastaram empresas que já tinham foco em outros países, como BP e Exxon.
No campo regulatório, a incerteza maior é em relação à entrega do óleo à nova estatal do pré-sal (a PPSA), que vai cuidar de todos os contratos de partilha de produção, definindo o que pode ser abatido como custo operacional do óleo e ser entregue a ela. Outro ponto, dizem, é a imposição da Petrobras como sócia obrigatória com 30% de participação e operadora do campo -- ou seja, responsável por todas as contratações de pessoal, equipamento, prazos de exploração etc.
Para David Zylbersztajn, ex-diretor-geral da ANP, o pré-sal perdeu atratividade por outros motivos, como o menor grau de dependência de países como os EUA --que descobriram grande reservas de gás de xisto e serão autossuficientes em poucos anos. "O petróleo já não é tão estratégico com o era há dez anos."
EXPLICAÇÕES
A diretora-geral da ANP, Magda Chambriand, disse que recebeu telefonemas de Exxon, BP e BG, nos quais as petroleiras "reafirmaram o interesse no Brasil", apesar da não participação no leilão. Magda chegou a falar que seriam 12 as inscritas, informação logo depois corrigida pela ANP. Segundo a Folha apurou, a Chevron seria a 12ª, mas desistiu na última hora. Magda atribuiu as ausências à "conjuntura". "Agora existe um contexto mundial de situações muito específicas de cada empresa que levam a essa situação."
A desistência das empresas, dizem especialistas, mostra ainda que, para gigantes do setor, as novas regras impostas pelo governo não são boas e o espaço para "ganhar dinheiro" é reduzido. Sinaliza também uma maior desconfiança em relação ao país, já apontado pelas dificuldades no leilão de rodovias.
No mercado, a surpresa foi a atitude da BG, já que é a principal sócia da Petrobras no pré-sal e vinha com um discurso de apostar no país. Pesou, segundo a Folha apurou, o fato de a empresa estar com o caixa comprometido para o desenvolvimento de projetos como o do campo de Lula (bacia de Santos), do qual é parceira da Petrobras. Ao governo BG e BP disseram que "gostam" de assumir mais riscos, porque o lucro também é maior. Procurada, a BG não respondeu à reportagem. Ninguém da Exxon foi localizado. A BP disse que não iria comentar. (Folha Poder)

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO




NO BLOG DO JOSIAS

Veja a entrevista de Josias de Souza com o ministro da CGU, Jorge Hage - 12 vídeos 


"Número de convênios com ONGs caiu à metade", diz ministro
Jorge Hage: Ministério do Trabalho é o "pior exemplo"
Ministério renovou convênios com mais de 20 ONGs irregulares
ONG do Estado de Manoel Dias é "velha conhecida", diz Hage
"Problemas são anteriores à gestão de Manoel Dias", diz Hage
Estados e municípios contratam centenas de ONGs inabilitadas
Hage evita criticar nomeações políticas
Financiamento privado e alianças amparam corrupção, diz Hage
Dilma exige que ministros assinem os convênios, diz Hage
Governo só recupera "perto de 15%" dos desvios, diz Hage
Após mensalão, STF é "foro amaldiçoado, não privilegiado"
Corte de gastos breca auditorias no interior, afirma HagePróximoAnterior

Na definição de Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, o Ministério do Trabalho encontra-se em “situação extrema”. Tornou-se uma pasta extremamente irregular. Em entrevista ao blog, Hage contou que o ministério comandato pelo PDT desde 2007 mantém convênios ativos com mais de 20 ONGs irregulares. Abasteceu-as de verbas públicas sem se importar com as recomendações em contrário feitas pela CGU.
Há mais: o Ministério do Trabalho descuidou até das aparências. Absteve-se de analisar a escrituração formal dos acordos firmados com ONGs. “Tem mais de mil prestações de contas acumuladas”, disse Hage. Há pior: passando por cima de um decreto de Dilma Rousseff, o ministério livrou ONGs de fancaria de figurar num cadastro oficial de entidades que, por inidôneas, não poderiam continuar recebendo dinheiro público.
Vale a pena ouvir Jorge Hage: “O que foi determinado aos ministérios no decreto da presidenta Dilma é que, havendo irregularidades, eles comuniquem à CGU para que a ONG vá para o cadastro de impedidas e, paralelamente, instaurem a tomada de contas especial. O Ministério do Trabalho, na grande maioria das vezes, não comunicou a situação irregular da entidade para nós colocarmos no cadastro.”
O decreto de Dilma foi editado em 2011, o ano da “faxina”. Um período em que foram ao olho da rua por corrupção seis ministros, três deles enrolados com ONGs: o peemedebista Pedro Novais (Turismo), o ‘comunista do B’ Orlando Silva (Esportes) e o pedetista Carlos Lupi (Trabalho). Depois dessa “varredura”, afirmou Jorge Hage, todos os ministérios se aprumaram, menos um. “O caso específico do Ministério do Trabalho diria que talvez tenha sido o pior dos exemplos. Nós reiteramos inúmeras vezes as recomendações e elas não foram cumpridas”, declarou o chefe da CGU.
Há pelo menos quatro anos o feudo do PDT na Esplanada frequenta as auditorias da CGU de ponta-cabeça. Em 2009 e 2010, último biênio da gestão Lula, a equipe de Jorge Hage fez ressalvas ao aprovar as contas do Ministério do Trabalho. Em 2011 e 2012, já sob Dilma, as contas da pasta receberam o carimbo de “irregular”. Por quê?
“Já não era possível reiterar as mesmas recomendações que simplesmente não eram cumpridas”, disse Jorge Hage. “Sempre havia uma desculpa, uma justificativa para continuar com o convênio… Então, chegou-se a essa situação extrema.” Dilma sabe de tudo isso?, indagou o repórter. E Hage: “Ela tem a informação global, geral, como é adequado ao seu nível de gestão, como maior autoridade do Executivo.”
Embora saiba, no geral, o que se passa na pasta do Trabalho, a presidente manteve o PDT no comando das irregularidades. Ao ser ejetado da poltrona, em dezembro de 2011, Carlos Lupi, presidente do PDT federal, escreveu numa nota: “…Decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável. Saio com a consciência tranquila do dever cumprido, da minha honestidade pessoal e confiante por acreditar que a verdade sempre vence.”
Dilma também mandou divulgar uma nota. O texto não ornava com a cena: “A presidenta agradece a colaboração, o empenho e a dedicação do ministro Lupi ao longo de seu governo e tem certeza de que ele continuará dando sua contribuição ao país.” A contribuição de Lupi ao país é até hoje desconhecida. Mas o auxílio dele a si próprio e ao PDT materializou-se na figura do também pedetista Paulo Roberto Pinto. Segundo na hierarquia do Trabalho, ele assumiu interinamente o ministério.
A interinidade de Paulo Roberto durou cinco meses, até Dilma converter o deputado Brizola Neto em ministro. Desafeto de Lupi, o neto de Leonel Brizola teve vida curta no ministério. Há seis meses, rendendo-se às ameaças de Lupi de fechar com outro presidenciável em 2014, Dilma permitiu que ele indicasse outro ministro: o catarinense Manoel Dias, secretário-geral do PDT.
O novo preposto de Lupi devolveu à cadeira de número 2 da pasta do Trabalho o preposto anterior, Paulo Roberto Pinto. Nos últimos 15 dias, a Polícia Federal informou ao país qual foi o resultado da ação entre amigos. Num par de operações —Esopo e Pronto Emprego— a PF desativou esquemas que transferiram do Trabalho para a caixa registradora de ONGs algo como R$ 418 milhões. Foram em cana duas dezenas de pessoas. Manoel Dias tornou-se um ministro seminovo. Registraram-se baixas na equipe do ministério. Entre os que caíram, estava Paulo Roberto, o número 2.
Instado a comentar a emboscada política que se armou contra o contribuinte no Ministério do Trabalho, Jorge Hage preferiu tomar distância: “Não quero entrar nem devo entrar na análise política das nomeações, não é parte da minha competência.” Soou categórico, porém, ao confirmar que as logomarcas que mobilizam a Polícia Federal a imprensa são fraquezas de caderneta da CGU.
No dizer de Jorge Hage, são ONGs “carimbadas, velhas conhecidas da nossa auditoria.” Segundo ele, as entidades são fraudadoras de mostruário. Não há “nenhuma dúvida quanto às irregularidades cometidas por elas”. Coisas “já apontadas em auditorias nossas desde 2009, 2010, 2011… Repetidamente, não há surpresa nenhuma para ninguém.”
A pedido de Manoel Dias, Jorge Hage repassou para o Ministério do Trabalho uma relação com os nomes das ONGs mais enroladas. A lista inclui o Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania. Uma usina de devios que drenou das arcas do Tesouro cerca de R$ 400 milhões. A relação traz anotado também o nome de uma entidade de Santa Catarina, Estado do ministro. Chama-se ADRVale, abreviação de Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí Mirim.
Numa série de reportagens, o jornal Estado de S.Paulo demonstrou que a entidade, vinculada ao PDT e ao próprio Manoel Dias, usou verbas recebidas de Brasília com fins partidários. Esquivando-se de comentar as vinculações políticas da entidade, Jorge Hage declarou que a catarinense ADRVale se inclui no rol das “velhas conhecidas da nossa auditoria”.
Sitiado por tantas organizações “conhecidas”, o governo só consegue recuperar algo como 15% do dinheiro desviado de seus cofres, informou Jorge Hage. Para complicar, o cenário econômico de cintos apertados impõe cortes orçamentários também à CGU. Sem dinheiro para a passagem e a hospedagem, a Controladoria teve de suspender todas as auditorias que faria em municípios no interior do país. No dizer de Jorge Hage, os malfeitores terão um “refresco”.


NO BLOG UCHO.INFO

Pesquisa sobre uso de crack no País confirma o descaso do governo do PT em relação às fronteiras

A verdade dos fatos – A incompetência oficial que corrói o Brasil diuturnamente é exaltada pelo governo petista de Dilma Rousseff como se fosse o maior dos prêmios. Levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entidade vinculada ao Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, revelou que cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram regularmente nas capitais do País, ao longo de pelo menos seis meses em 2012, crack e similares (pasta base, merla e óxi).
“Uso regular” foi definido como consumo de pelo menos 25 dias nos seis meses anteriores ao levantamento, de acordo com definição da Organização Panamericana de Saúde (Opas), a mesma que permitiu que os governos de Brasília e Havana estruturassem o truque dos médicos cubanos que agora atuam nessa barafunda chamada Brasil.
O contingente de 370 mil pessoas representa 0,8% da população das capitais brasileiras, assim como 35% dos consumidores de drogas ilícitas em todas as cidades pesquisadas. Fora isso, 14% do total são crianças e adolescentes, o que corresponde a mais de 50 mil usuários.
O estudo foi realizado de forma indireta e domiciliar com 25 mil, sendo que cada participante respondeu a questões sobre seus círculos sociais (familiares, amigos e colegas de trabalho residentes na mesma cidade) de forma geral e especificamente sobre o consumo de crack e outras drogas.
Os resultados do levantamento da Fiocruz podem ser nominados como o retrato do caos de um país que diariamente escorre pelo ralo em todos os quesitos, sem que as autoridades tomem as medidas necessárias para interromper esse processo de degradação. Se comparado à população brasileira, esse contingente de usuários de crack pouco representa em termos percentuais (0,18%), mas em números absolutos é o mesmo que liberar o consumo de drogas em seis lotados estádios como o superfaturado Mané Garrincha, em Brasília.
Se os números da pesquisa assustam, causa revolta a pasmaceira que toma conta do governo federal no tocante ao patrulhamento das fronteiras do País e o consequente não combate ao tráfico de drogas. A complacência burra e criminosa com que o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo analisa os resultados do levantamento, exaltado pelo petista, só pode ser explicado por um fato. Integrante do malfadado Foro de São Paulo, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) têm no tráfico de drogas sua principal fonte de financiamento. Isso explica a presença de representantes das Farc na periferia das mais importantes cidades brasileiras, assim como o aporte financeiro que a organização narcoguerrilheira faz em determinadas campanhas eleitorais.
Cardozo, como bom petista que é, abusou do discurso embusteiro ao afirmar que a pesquisa servirá para que o governo adote um plano de três eixos para enfrentar a disseminação do crack no País: prevenção, cuidados e autoridade.
“(O primeiro) exige um conjunto de medidas de orientação social, que possa esclarecer os malefícios do uso do crack”, explicou o ministro. Já o eixo de cuidados inclui tratar os usuários, contratar bons profissionais e manter um número suficiente de unidades de tratamento. “O eixo autoridade tem a ver com medidas de segurança pública e o enfrentamento rigoroso das organizações de narcotraficantes”, destacou Cardozo.
O assunto do consumo de drogas sempre retorna ao discurso oficial com a proximidade das eleições. No momento em que Dilma Rousseff ainda não plena certeza da sua reeleição, o combate ao uso de crack volta à tona do cotidiano, sem que a sociedade perceba que é massa de manobra de um governo bandoleiro.
A incompetência dos integrantes do governo petista é tão assustadora, que 40% dos usuários de drogas detectados pelo levantamento da Fiocruz estão no Nordeste, região do País onde o programa “Bolsa Família” garante a manutenção do curral eleitoral do PT.


NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Só mesmo um País Capimunista, de mentalidade colonizada e sem projeto de nação como o Brasil, tem a cara de pau de lamentar que menos transnacionais que o esperado se inscreveram no absurdo leilão de uma de suas maiores reservas de petróleo. Tal discurso lamentoso, no entanto, não passa de conversa fiada, já que pelo menos uma das gigantes que dita o setor de óleo & gás, a anglo-holandesa Shell, participará da cerimônia comercial de doação de Libra, na leiloagem de 21 de outubro, que ainda corre risco de ser adiada judicialmente.
Se o leilão acontecer – e o desgoverno entreguista do PT fará de tudo para isso -, já está previamente assegurada a hegemonia estrangeira sobre a maior reserva brasileira de petróleo no pré-sal, estimada em 12 bilhões de barris. Mesmo com insegurança jurídica, necessidade de investimentos imediatos de R$ 15 bilhões apenas em bônus e da interferência da estatal tupiniquim PPSA no negócio, 11 transnacionais garantiram presença na operação entreguista que será comandada pela Agência Nacional de Petróleo. Exxon e Chevron (dos EUA), BP e BG (do Reino Unido) ficarem de fora do leilão apenas por joguinho de cena, já que a Shell e a Total (França) estão na parada como favoritas para vencer.
O resultado do leilão de Libra (o próprio nome, a moeda inglesa, já conota entreguismo) é mero teatrinho do João Minhoca. Quem vencer, não importa quem seja, se associa automaticamente às gigantes do setor, por questões de dependência tecnológica. Assim, são meramente par cumprir tabela, ou para disfarçar o velho esquema do cartel, as participações de outras empresas, como a Repsol (Espanha), a Sinopec (China), CNOOC (China) e China National Petroleum, ONGC (Índia), Mitsui (Japão), Petronas (Malásia), Petrogal (Portugal), Ecopetrol (Colômbia) e até da Petrobrás.
A leiloagem entreguista é um compromisso transnacional assumido pela petralhada para continuar no poder por aqui... Logo, será integralmente cumprido. Se alguém tem a ilusão de que alguma decisão judicial pode atrapalhar a operação que faça uma aposta na punição imediata para os mensaleiros. Como se diz no popular, em termos de soberania, estamos embargados...
O Capimunismo do governo do crime organizado no Brasil cumpre direitinho seu papel entreguista... E PT, $audaçõe$...
Tamos...

Reclame com Francisco...

Fux You, Zé...

O sonho virou pesadelo


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Roberto Gotaç (*)
Agora não há mais dúvida: a justiça brasileira é um ponto fora da curva formada pelas instituições correspondentes das democracias balizadas pelo estado de direito, mundo afora. 
Discriminadora a ponto de punir relativamente menores crimes praticados por gente do povo mas incapaz de prender poderosos que usaram vultosos recursos desse mesmo povo para corromper políticos, em nome da consolidação no poder de um partido político. Paquidérmica, pois consumiu sete anos de energia e de tempo presumivelmente precioso da suprema Corte que, após condenar os criminosos, viu aceitos recursos duvidosos visando a postergar por não se sabe quanto tempo, a conclusão do processo, alimentando com generoso combustível a sensação de impunidade que vem envergonhando o país. 
Ostensivamente politizada como o demonstra o fato de quatro juízes recentemente nomeados pelo executivo e complacentemente sabatinados pelo Congresso obediente, não participantes dos embates que resultaram nas respectivas condenações, apresentarem votos decisivos, com base em dispositivos repentinamente ressuscitados e com legitimidade questionada, responsáveis pela eternização do processo e pela sobrevida em liberdade dos mandarins da corrupção pertencentes ao partido do governo. 
Surpreendente, pois o até agora respeitável Ministro decano, encarregado de estabelecer o desempate que finalizaria o julgamento, após manifestar-se no curso normal da ação, pela condenação, antes dos infringentes entrarem em cena, muda seu posicionamento e eterniza a pendenga, desalentando e minando a confiança da população no complexo jurídico do país. 
É realmente lamentável que tenhamos que assistir a este espetáculo do qual não se sabe se possui toques de burlesco ou de tragédia escatológica e que se desdobra diante do público, atônito. 
Pobre país! Seu rumo a partir de 18/09/2013 o torna instrumento ainda mais poderoso das forças que já há dez estão articulando solertemente o maior ataque à democracia dos últimos tempos, contando com a passividade e inércia da sociedade.

(*) Paulo Roberto Gotaç é Capitão-de-Mar-e-Guerra, reformado.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Publicado no Estadão

Não deverá ter grande efeito prático, nas relações entre Brasil e Estados Unidos, o cancelamento da visita de Estado da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, que estava prevista para o mês que vem. Como se tratava de uma viagem que atenderia muito mais ao protocolo diplomático do que promoveria avanços concretos na área econômica, a decisão de Dilma deve ser vista apenas pelo aspecto simbólico. E, nesse sentido, conclui-se que, de fato, o clima para a visita não era mesmo dos melhores. Ainda assim, espanta que a presidente tenha tratado do assunto não com seus diplomatas, como deveria ser, considerando-se que era uma questão de Estado, e sim com seu conselho eleitoral, de olho exclusivamente nos efeitos que o caso certamente produzirá no eleitorado dito nacionalista. » Clique para continuar lendo

Charge: Boopo
Lula completou 300 dias de silêncio sobre o caso de polícia que protagonizou ao lado da segunda dama Rosemary Noronha. Faltam 65 para o recorde vergonhoso: um ano inteiro de mudez malandra. A razão da fuga é evidente: depois de escapar de tantos escândalos, o ex-presidente enfim se meteu numa bandalheira que não pode ser terceirizada nem assumida por algum devoto. Desta vez, a patifaria é pessoal e intransferível. Rose foi, é e sempre será coisa de Lula. Ponto.
Por falta de álibis a recitar, é provável que o artista da chanchada pornopolítica tente continuar calado até o fim dos tempos. Foi ele quem alojou uma delinquente de estimação no escritório paulista da Presidência. Foi ele quem infiltrou na diretoria de agências reguladoras parceiros de quadrilha indicados por Rose. Como não tem o que dizer, o jeito é fazer de conta que não conhece nem de vista a Primeiríssima Amiga. E não decorou sequer o prenome dos meliantes que apadrinhou.
Quase um ano depois da dolorosa separação provocada pela Polícia Federal, Rose continua sumida. Nunca falou em público sobre as pilantragens que lhe custaram o emprego e a poltrona cativa no AeroLula, fora o resto. Orientada pelo batalhão de advogados mobilizado pelo benfeitor, só fala quando convocada para depor pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público.
Até agora, os investigadores e os promotores de Justiça não revelaram o que ouviram. O país que presta quer saber até quando os encarregados de fazer justiça seguirão engajados na conspiração do silêncio. Quer saber o que Rose já confessou, quanto a quadrilha roubou, que fim levou o dinheiro, como andam os processos e o que virá por aí. O país quer saber, sobretudo, o que esperam os homens da lei para intimar o ex-presidente e forçá-lo a recuperar a voz.
Lula não é inimputável. Já que não conversa sobre o assunto com jornalistas, que seja obrigado a abrir o bico em delegacia e tribunais.

Da esquerda para a direita: Carol Castro, Rosamaria Murtinho, Nathalia Timberg, Susana Vieira e Bárbara Paz
Inconformadas com a mudança dos rumos no julgamento do mensalão, cinco atrizes da novela Amor à Vida, exibida às nove da noite pela Globo, juntaram-se numa silenciosa manifestação de protesto divulgada em suas contas na rede social Instagram. Vestidas de preto, Carol Castro, Rosamaria Murtinho, Nathalia Timberg, Susana Vieira e Bárbara Paz se declararam de luto pela derrota da Justiça.
A imagem traduz o que se passa na alma de milhões de brasileiros decentes. Estão decepcionados com o adiamento do desfecho do maior escândalo político-policial da história. Mas continuarão sonhando com o fim da corrupção impune. E avisam que a resistência democrática não vai capitular.

NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO















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