DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 18-9-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

O pré-candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) decidiu entregar os cargos do PSB no governo federal para se livrar da pressão do Planalto, que ainda pretendia seu apoio à reeleição da presidenta Dilma, e principalmente para impedir a debandada de aliados, que ameaçavam embarcar na candidatura de Aécio Neves (PSDB). O ultimato do PPS, revelado nesta coluna, expira nesta sexta-feira (20).

A demora de Eduardo Campos dificultou negociações para filiar ao PSB, até o prazo fatal de 5 de outubro, candidatos para 2014.

O PSB elabora documento, que dever ser entregue a Dilma, colocando os cargos à disposição, mas sem anunciar ainda saída da base aliada.


A decisão do PSB de entregar os cargos que ocupa no governo Dilma levou o presidente do Senado, Renan Calheiros, a crescer o olho. Ele já articula indicações para os ministérios da Integração e dos Portos.

Não será em 2013, como estava programado, e talvez nem mesmo em 2014 a inauguração no novo prédio da União Nacional dos Estudantes, no Rio, no lugar da sede incendiada pela ditadura, em 1964. Lula deu R$30 milhões e lançou a pedra fundamental em 2010, Oscar Niemeyer doou o projeto de 13 andares, mas a obra não anda, e a UNE não explica por quê, após diversos contatos da coluna com sua assessoria.

A UNE enricou e pela primeira vez na história não foi às ruas protestar contra os escândalos de corrupção da era Lula, inclusive o mensalão.

O assessor argumentou que a coluna é “muito irônica” e contestou a acusação de aparelhamento da UNE: “é uma questão subjetiva.”

Dona do monopólio das carteirinhas de meia-entrada, ela foi impedida pela Controladoria-Geral da União de fazer convênios com o governo.

Esta quarta-feira será emocionante, no Supremo Tribunal. O ministro Joaquim Barbosa não deixará barato eventual decisão do colega Celso de Mello que possibilite aos mensaleiros rever ou reverter suas penas.

Há advogados militantes em tribunais de Brasília apostando que a capitulação do Supremo, ante os mensaleiros, pode levar à renúncia indignada, além de Joaquim Barbosa, do ministro Gilmar Mendes.

Ainda não apertaram o botão do pânico, mas setores de Inteligência do governo temem confrontos nas manifestações em Brasília, após o voto do ministro Celso de Mello, no julgamento do mensalão.

A Cia Nacional de Abastecimento (Conab), do Ministério da Agricultura, dispensou licitação para contratar as palestras “Como montar uma tropa de elite” e “Como conquistar o Everest”. São “motivacionais”, dizem na Conab. Mas não motiva o custo da brincadeira: R$ 43,7 mil.

O líder do PDT, André Figueiredo (CE), convidou a bancada para café da manhã nesta quarta (18) para “discutir” as denúncias de corrupção da turma do ex-ministro Carlos Lupi no Ministério do Trabalho. Ele é um dos chefes do esquema, segundo o ex-ministro Brizola Neto.

De um falso Paulo Maluf ontem no Twitter: “Acho que a companheira Dilma não deve ir aos EUA. Eu mesmo não ponho mais os pés lá.”


NO BLOG DO CORONEL

O Datafolha soltou uma pesquisa hoje sobre o Mensalão. Feita em São Paulo. Não surpreende que 55% sejam contra um novo julgamento. O que revolta é que 37% são a favor. Mas quando a ideia de um novo julgamento é apresentada em oposição excludente à prisão imediata dos condenados, o equilíbrio de opiniões desaparece. De cada 10 entrevistados, 8 querem a prisão imediata. Mesmo depois de um ano, com toda a cobertura da mídia, a população em geral não sabe o que está acontecendo.
Na pesquisa feita ontem, o Datafolha também perguntou se, na opinião dos entrevistados, o ministro Celso de Mello deverá votar contra ou a favor de um novo julgamento. Para 50%, Mello será favorável à nova análise. Pouco mais de um terço (34%) acha que ele será contra. O restante não soube opinar. Resumo da ópera? A maioria não acredita em Celso de Mello e, por extensão, na Justiça, já que a maioria é contra um novo julgamento. Deveria servir de alerta para o STF.
Como se não bastasse, a pesquisa Datafolha mostra também que a maior parte dos paulistanos tem ressalvas ao desempenho do STF no julgamento do mensalão. Apenas 21% dos entrevistados classificaram o desempenho do Supremo como ótimo ou bom. Para 29%, o STF é regular. O maior grupo, 41%, julga o trabalho do STF como ruim ou péssimo. Os demais não souberam opinar.
Numa escala de 0 a 10, a nota média que os paulistanos dão para o desempenho da corte no julgamento do mensalão é 4,7. O Supremo ganha nota 10 de 4% dos entrevistados. Mas leva zero de um grupo bem maior, 18%. Oito anos após o rumoroso escândalo, a pesquisa mostra que 19% dizem estar bem informados sobre o mensalão. Os "mais ou menos" informados somam 52%. Mal informados são 14%. E 15% dizem que não ter conhecimento.
Com um povo com este nível de informação e politização, não espanta que a quadrilha do PT esteja tão à vontade no poder. E, por favor, quando ler povo, não leia paulistano. Leia brasileiro.


Dilma não vai aos Estados Unidos. Cancelou a viagem porque Obama não deu a mínima para os faniquitos da nossa destrambelhada presidente. Melhor para Obama, que pode usar a sua agenda para fazer alguma coisa mais útil para o planeta. Dilma havia botado os cachorros - no sentido figurado - em Obama. Por nada. Por suposições. Esticou a corda e se enforcou com ela. Dilma quis ter com Obama a valentia que não teve com Evo Morales, que botou os cachorros - literalmente - no avião da FAB onde estava o ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim. O conceito de soberania da Dilma é muito relativo. Para quem caga na sua cabeça, não está nem aí. Para quem tem consideração para com o Brasil, a imbecilidade diplomática.

Um ex-dirigente do PDT catarinense diz ter recebido salário por serviços partidários de uma entidade contratada pelo Ministério do Trabalho. O esquema irregular de pagamento ocorreu em 2008, durou pelo menos seis meses e foi montado pelo hoje ministro da pasta, Manoel Dias, acusa John Siever Dias, em entrevista exclusiva ao Estado. Leia e veja aqui.
Mesmo assim, Dilma não vê motivo para demitir o Maneca Dias, que junto com a sua dileta esposa, é famosíssimo em Santa Catarina. Em entrevista aos jornais gaúchos "Zero Hora" e "Correio do Povo", concedida na segunda-feira (16), Dilma afirmou que não "julga" Dias, que está no cargo desde março."Ele acabou de entrar no governo. As responsabilidades do Manoel Dias são muito circunscritas. Vou avaliar todos os dados. Nós não temos, hoje, nenhuma razão para modificar nossa visão e avaliação do ministro", falou. Leia aqui.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO



Por Reinaldo Azevedo



NO BLOG DO JOSIAS

Às vésperas da sessão em que o STF decidirá se aceita ou não os embargos infringentes, a grande dúvida nacional é: com orégano ou sem orégano? Contrário ao derradeiro recurso, o ministro Gilmar Mendes move-se para reduzir os danos.
Perguntou-se a Gilmar qual seria um prazo razoável para a conclusão do julgamento do mensalão se os infringentes prevalecerem. E ele: “Isso aqui não é um tribunal para ficar assando pizza e nem é um tribunal bolivariano.”
O placar está em 5 a 5. O ministro Celso de Mello dará o voto de minerva. Já sinalizou que reconhecerá o direito de 12 dos 25 condenados a um segundo julgamento. Como que antevendo o desfecho, Gilmar tenta salvar a cena.
“Eu tenho a impressão de que é importante, desde logo, estabelecer ritos, prazos, para encaminhar esse assunto. Quer dizer, é preciso que o tema não fique solto. Que de fato haja um procedimento.”
Formalizados os recursos, o STF terá de sortear um novo relator. Para Gilmar, o substituto de Joaquim Barbosa terá de apertar o passo. “Que assuma o compromisso de trazer [o processo para julgamento] dentro de um prazo razoável.”
As vozes mais otimistas estimam que a coisa não volta ao plenário antes de março de 2014. As mais pessimistas falam em 2015. Seja como for, será potencializada a impressão de que o crime no Brasil é perto. Mas a Justiça mora muito longe.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM


Artigo do Juiz de Direito Pedro Luiz Pozza, do Estado do Rio Grande do Sul, Doutor em Processo Civil pela URGS e professor da Escola Superior da Magistratura da AJURIS, escreveu um artigo em seu blog bastante consistente e interessante sobre o julgamento do mensalão que atinge nesta quarta-feira o que pode ser o seu final com a decretação imediata da prisão dos condenados, caso o voto do ministro Celso Mello não acolha os ditos “embargos infringentes”.
Neste escrito, o magistrado gaúcho aponta algumas saídas que, segundo ele, poderiam mitigar o alardeado desgaste a que a Suprema Corte estaria exposta caso sejam admitidos os "infringentes". Ao final, conclui que de um limão o STF pode fazer uma boa limonada. Basta querer. O título original do artigo é : "O STF, o Mensalão e a Opinião Pública". Vale a leitura. Transcrevo:
Sustentei dias atrás neste blog haver motivos mais do que suficientes para que o Ministro Celso de Mello, decano do STF, vote pelo descabimento dos embargos infringentes na ação penal do Mensalão.
A tendência, entretanto, segundo se especula, é de que o voto seja pela admissão desse recurso, o que, ainda que não faça o STF cair no precipício, como vaticina o Ministro Marco Aurélio, causará um enorme descrédito perante a sociedade brasileira que, quando das condenações anunciadas no ano passado, imaginou que a Justiça brasileira deixara de condenar apenas “pretos e pobres”, como se diz no jargão popular, alcançando também os poderosos, em especial os políticos que até então estavam a salvo da legislação penal brasileira por força do foro privilegiado.
Há, todavia, uma saída para o STF, a fim de que possa mitigar ao menos em parte a decepção que porventura venha a causar com a admissão dos embargos infringentes, e que é perfeitamente admissível sob o ponto de vista jurídico, e imperiosa, do ponto de vista politico (aqui se usa a palavra não como a atividade partidária – sentido pejorativo -, mas como uma dos predicativos atribuídos ao STF, que a despeito de não ser uma Corte exclusivamente constitucional, é acima de tudo um Tribunal politico, porque sua missão precípua é a de guarda da Constituição.
Com efeito, os embargos infringentes, se admitidos, poderão ser interpostos apenas por alguns réus. Assim, aqueles que não poderão valer-se desse recurso nada mais terão a fazer, a não ser interpor novos embargos declaratórios, sabidamente usados, nos Tribunais superiores, unicamente para postergar o trânsito em julgado.
Portanto, como ocorreu no caso Donadon, o STF poderá, na sessão de amanha, reconhecer antecipadamente o trânsito em julgado da decisão condenatória dos acusados que não podem interpor os infringentes, determinando sua prisão imediata.
O mesmo poderá ocorrer, aliás, com quase todos os acusados que poderão valer-se dos embargos infringentes, pois esse recurso só poderá ser manejado contra a condenação pelo crime de formação de quadrilha, e não pelos demais crimes, para os quais não houve ao menos quatro votos pela absolvição.
No caso de José Dirceu, por exemplo, se tiver sucesso nos embargos infringentes, o máximo que poderá ocorrer será a redução de sua pena de dez anos e dez meses para sete anos e nove meses de reclusão, na hipótese de a condenação por formação de quadrilha – dois anos e onze meses de reclusão – ser afastada integralmente.
Ou seja, mesmo que José Dirceu tenha êxito nos embargos infringentes, restará incólume a pena de sete meses e onze meses de reclusão. Assim, nada obsta a que o cumprimento dessa pena seja iniciado de imediato, lógico que em regime semiaberto. Se depois os embargos forem rejeitados, a pena voltará a dez anos e dez meses, e o ex-Ministro cumpri-la-á integralmente, inclusive o tempo necessário em regime fechado.
O mesmo poderá ocorrer com vários outros acusados, salvo aqueles que, na hipótese de sucesso dos infringentes, possam obter pena inferior a quatro anos de reclusão, o que poderia viabilizar a substituição por penas restritivas de direito.
Lembro, ainda, que o réu Marcos Valério, mesmo que tiver sucesso nos infringentes, conseguirá afastar apenas a condenação por formação de quadrilha, persistindo ainda as demais penais, que juntas somam mais de trinta e sete anos de reclusão, que cumprirá de qualquer forma em regime fechado.
Lembro, ainda, que decisão do Superior Tribunal de Justiça nesse sentido poderia permitir inclusive que tenha início o processo de declaração da perda do mandato da Câmara dos Deputados, em relação aos acusados detentores de mandato junto a essa casa legislativa.
Tal solução não seria absurda, e poderia enviar à sociedade a mensagem de que o STF continua atento aos clamores do povo, sem violar a ordem jurídica vigente.
Basta para isso um requerimento do Ministério Público Federal ou a iniciativa de qualquer dos Ministros, em especial do Relator, Ministro Joaquim Barbosa.
Desta forma, se admitidos os embargos infringentes, o STF tem como fazer do limão uma limonada. Basta querer.

Por enquanto, nada que afronte o reinado do PT. Pelo contrário. Poder-se-ia afirmar sem medo de errar que todas as circunstâncias seguem seu curso normal, isto é, adubam a reeleição da Dilma e aceleram a aventura socialista do século XXI do PT que leva os brasileiros idiotas e contumazes comedores de caraminguás estatais, a perfilar-se em torno do partido do mensalão, o que quer dizer a mesma coisa do que uma manada de semoventes indo em direção do matadouro. E não há indicativo mais concreto do que ocorrerá mais adiante. A cubanização do Brasil, a exemplo da Venezuela, já foi iniciada com a importação de médicos cubanos, incluindo gente do G2, o serviço secreto do regime comunista de Fidel Castro e seu irmão Raúl.
Afinal, o comunismo cubano tem mais de meio século de experiência na destruição da democracia e das liberdades civis, coisa que a turma do PT festeja como “campo progressista” e há alguns anos envia para a Ilha supostos estudantes de medicina selecionados pelo MST. Em Cuba, esses jovens são submetidos a uma lavagem cerebral capaz de fazê-los enxergar na ditadura assassina dos irmãos Castro a mística de uma revolução libertária.
Todas as instituições estatais já foram totalmente aparelhadas pelo PT. O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá estar totalmente dominado por juristas esbirros do PT até o próximo ano. E, como é sabido, quando o Poder Judiciário passa ser mais um departamento do Foro de São Paulo, o passo seguinte é transformar o país em mais uma república socialista do século XXI. Na Venezuela, no Equador e na Bolívia foi assim. Na Argentina,está por um fio. 
Com tudo isso acontecendo não existe ninguém, nenhum brasileiro que esteja investido de algum poder, que faça uso dessa condição para denunciar à Nação o golpe de Estado comunista que se vai concretizando.
Os ditos candidatos oposicionistas como Aécio Neves e Eduardo Campos são uma tragédia. Como foram José Serra e Geraldo Alckmin. Aliás, Eduardo Campos anunciou que entregará os cargos federais em mãos do seu partido, o PSB - Partido Socialista Brasileiro, e é bom que se frise, integrante do Foro de São Paulo, nesta quarta-feira.
Campos, tem tradição. É neto de um dos símbolos da idiotia comunista do Nordeste, Miguel Arraes. 
Tanto é, segundo relata o site da revista Veja, que o PSB, de acordo com Campos, que quer - como é mesmo? - fazer oposição?, não admoestará nenhum petista e mandou dizer para a Dilma que ela pode ficar sossegada que seguirá tendo o apoio da bancada socialista no Congresso Nacional.
Já o arraial tucano emitiu uma nota completamente idiota censurando a Dilma por ter cancelado a viagem as Estados Unidos. A nota é assinada pelo Aécio Neves. O troço é cretino sob todo os sentidos. Mas o fato pitoresco é que Aécio leva a sério essa história de espionagem americana. Mas, para manter-se apenas “propositivo” incumbiu o senador Aloysio Ferreira de acusar o governo de estar utilizando o fato como trunfo eleitoreiro. Não diga? Mesmo? Que coisa feia, né?
Enquanto isso o PT já espalhou por todo o país outdoors do programa Mais Médicos cubanos. Nesta terça-feira já se podia ver os cartazes gigantes nas principais ruas, praças e avenidas de Florianópolis.
Os petralhas devem estar se divertindo e rolando de rir. Nunca foi tão fácil para o Foro de São Paulo implantar o comunismo bolivariano do século XXI no maior e mais importante país latino-americano. O que o finado caudilho Hugo Chávez levou 14 anos para fazer, ou seja, transformar a Venezuela num apêndice de Cuba, o PT conseguiu fazer em quatro anos com o mensalão. E Lula, il condottiere, foi alçado a mais um mandato, enquanto seus sequazes, amparados por inaudita chicana jurídica, provavelmente estarão livres, leves e soltos, a partir desta quarta-feira ao final da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Concluindo: os principais culpados pela transformação do Brasil nessa estupenda esculhambação comunista são os partidos da oposição, aqueles que o PT, sem cerimônia, pisoteia, cospe na cara, fabrica dossiês difamatórios, quebra sigilo, enfim, faz o diabo, como diz a Dilma. A covardia da oposição é espantosa, foge do confronto político e ideológico com o diabo foge da cruz.
Pelo soturno andar da carruagem petista, o PSDB, o maior partido fora do governo - já nem digo oposição - tenderá a desaparecer depois das eleições de 2014. A não ser que mude hoje mesmo a sua estratégia política. E isso, considero praticamente impossível.
Preparem-se, portanto, para viver nos próximo anos com um agente comunista lhes espionando o tempo todo e dizendo o que você deve fazer, onde deve estudar e trabalhar. 
E, para finalizar, o dia a independência do Brasil será alterado. A história que já está sendo reescrita pelo Foro de São Paulo, e considerará o dia da independência quando Lula recebeu a faixa presidencial de Fernando Henrique Cardoso.
Para tanto, os arquitetos do PT já estão preparando um Memorial da Independência a ser erguido em Brasília do qual constará um mausoléu tendo ao centro um esquife de vidro que a colherá o corpo de Lula devidamente embalsamado, quando o Apedeuta for desta para melhor. Assim, as futuras gerações poderão ver de perto o grande herói nacional, o verdadeiro filho do Brasil, como nunca antes neste país! 
O velho adágio não poderia ser mais apropriado para o Brasil: se cercar vira hospício; se cobrir vira circo.


NO BLOG UCHO.INFO

Minirreforma eleitoral aprovada no Senado é mais um passo na direção da chamada “ditadura ideal”
Missa encomendada – Na noite de segunda-feira (16), em meio a muitas discussões ensaiadas e encenação asquerosa, o Senado Federal aprovou um projeto de lei que promove uma minirreforma eleitoral, que na verdade é um remendo legal que beneficia apenas os políticos profissionais e serve para enganar a opinião pública, que recentemente saiu às ruas do País clamando por mudanças profundas, não uma amostra grátis.
Entre as medidas que constam da minirreforma, a que mais chama a atenção por ser acintosa é a que a doação de campanha por parte de concessionárias de serviços públicos. Tal parte do texto ainda não conquistou a maioria na Câmara dos Deputados, onde a matéria terá de ser apreciada e votada. Os senadores têm pressa na aprovação da matéria, uma vez que o último prazo legal para a entrada em vigência de leis que interferem no processo eleitoral é 5 de outubro.
A medida é um escândalo descomunal e garante a perpetuação do partido que está no poder, neste caso o PT. O Palácio do Planalto está a prestes a deflagrar um processo de concessões públicas estimado em R$ 500 bilhões, o que garantirá ao partido o financiamento de muitas campanhas pelo Brasil afora com o dinheiro das doações dos concessionários. O texto em questão permitirá que empresas acionistas, sócias, ou ainda com razão social diferente do concessionário, façam doações já nas próximas eleições. Em outras palavras, o Senado Federal parece não ter ouvido as roucas vozes das ruas e caminhou na contramão do clamor popular.
Outro ponto polêmico da matéria é a limitação do número de cabos eleitorais a serem contratados pelos candidatos. Na verdade, quando vem à baila a contratação de cabos eleitorais significa, na prática, a compra de votos. Líderes comunitários se vendem a candidatos, garantindo um mínimo de votos em seu gueto. A minirreforma eleitoral fará com que os cabos eleitorais passem a cobrar mais caro pelos votos, não sem antes obrigando esses profissionais do submundo eleitoral a uma “joint venture”. O texto limita a contratação de cabos eleitorais, mas não especifica a subcontratação dos mesmos. Ou seja, a porteira ficou aberta.
Da forma como está, o projeto de lei, que tem recebido severas críticas da oposição, permitirá que o PT se perpetue no poder, pois no Brasil o que ganha eleição é dinheiro, não proposta ou o currículo do candidato. Há dias, o senador Tião Viana (PT-AC) disse, durante no plenário do Senado, que eleição se ganha com partido forte e proposta. Proposta não é garantia de que a promessa será cumprida, mas partido forte significa dinheiro de sobra. E isso o PT conseguiu amealhar ao longo de uma década nos subterrâneos do poder. Até porque, uma campanha presidencial com larga chance de sucesso não sai por menos de US$ 400 milhões.
Se os brasileiros não despertarem para a necessidade cada vez maior de conscientização política, o País dará mais alguns largos passos na direção da chamada ditadura ideal, como a que há muito vem corroendo a combalida e vizinha Venezuela.

NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net 
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Os condenados no mensalão dificilmente vão puxar cadeia, imediatamente, com o suposto trânsito em julgado da Ação Penal 470. Independentemente da decisão ou não do ministro Celso de Mello ou de uma especulada revisão de voto da ministra Rosa Weber, acerca da validade ou não dos embargos infringentes em ações criminais originárias no Supremo Tribunal Federal, os réus não vão logo para a prisão, em regime fechado ou semi-aberto, graças a mais um recurso absolutamente legal que será impetrado por seus advogados: o velho e popular habeas corpus.
A manobra, claramente previsível, vai além da mera chicanagem jurídica. Se adotada, vai atrasar, ainda mais, o cumprimento de qualquer pena de prisão relativa ao processo do mensalão – até que o caso acabe prescrevendo. Sem embargos infringentes, os mensaleiros, que já ganharam muito tempo efetivamente impunes até agora, dificilmente sentirão o amargo desgosto do cárcere. Se os embargos forem aceitos, a provável revisão de penas os deixará ainda mais longe dos presídios.
No caso de HC, a demora é esperada. O STF leva anos para julgar o mérito final de um habeas corpus. A prioridade na pauta é dos casos em que o réu se encontra preso. No caso dos que não sentiram ainda o gostinho do cárcere, o agendamento da decisão pode demorar ainda mais, por não ser prioritário. Assim, embora condenados, os mensaleiros continuarão soltos – e tirando onda com a cara da sociedade, como fazem José Dirceu, José Genoíno, João Paulo Cunha e Cia... E no momento político conveniente, eles ainda vão recorrer aos tribunais globalitários para detonar, ainda mais, a soberania da Justiça Brasileira.
Tem mais! Caso não vigorem os embargos infringentes e nem habeas corpus sejam aceitos (situação quase impossível de acontecer), os mensaleiros podem escapar da cadeia por outra falha estrutural do medieval sistema prisional tupiniquim. Advogados já se preparam para alegar falta de vagas em presídios agrícolas ou industriais para abrigar seus ilustres clientes mensaleiros. Assim, se tiverem realmente de ser presos, ninguém se surpreenda se forem decretadas “prisões domiciliares” – o que vai soar como piada e impunidade.
Na prática, apesar da pressão popular, na Praça dos Três Poderes ou no mundo virtual, que deve voltar logo mais com mais força que nunca, o Mensalão é um caso de impunidade programada, desde seu começo. Além de não ter atingido aquele que seria o real e verdadeiro chefe da quadrilha condenada, poupou, também, outras duas figuras essenciais no esquema (que tinham intenção de retaliar ministros do STF com incômodas revelações). A maior parte dos condenados foi bode expiatório da Teoria do Domínio do Fato e não de provas absolutamente concretas para a condenação.
O Alerta Total já antecipou que o ministro Celso de Mello tem tudo para rasgar o longo e bem fundamentado voto que já preparou, recusando os embargos infringentes como recurso salvador para 14 dos 25 condenados no Mensalão. Tudo pode acontecer logo mais à tarde no STF. A pressão popular deveria ser suficiente para forçar o julgamento do Mensalão a terminar logo... Mas isto só deve acontecer próximo do Dia de São Nunca, em Bruzundanga.
Resumindo a ópera bufa: é mais fácil o Obama convidar a Dilma para dar uma voltinha na garupa da moto em Washington, fingindo que encenam um filme de 007, do que um mensaleiro acabar na cadeia no Brasil. E PT saudações...
O câncer da impunidade no Mensalão nem o mais competente e genial médico do Sírio-Libanês consegue extirpar...
Quem “cancelaram”?
Curiosa a mensagem sobre o cancelamento da visita que a Presidenta Dilma Rousseff faria ao Presidente Barack Obama, em Washington.
A “desistência da viagem” foi comunicada como uma decisão conjunta entre a Casa Branca e o Palhaço do Planalto...
Portanto, fica estranha a retórica do camundongo que ruge, alegando que só será remarcado o encontro entre os presidentes, assim que os EUA explicarem e esclarecerem, oficialmente, toda a questão da espionagem contra o Brasil...

Gol contra o Brasil...
Será ele o "Supremo"?
Última parada 171...


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO


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