DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 08-9-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


A presidenta Dilma reclamou quando o cubículo do senador boliviano na embaixada em Laz Paz foi comparado a cela do DOI-Codi, mas sua atitude de abrir inquérito contra o diplomata Eduardo Sabóia guarda semelhança com o autoritarismo do regime militar. É que pela primeira vez no Itamaraty, não-diplomatas tocarão o inquérito: dois servidores da Receita e um da Controladoria-Geral da União, que o presidirá.

Depois do Rede, surgem dois novos partidos “exóticos”: o Nacional Indígena e o Popular de Liberdade de Expressão Afrobrasileira.

É do jogo político: Dilma pode manter a visita de Estado a Washington, em outubro, ainda que não a satisfaçam as alegações do presidente Barack Obama sobre a espionagem dos seus telefones e emails. Dilma tem na manga os caças F-18 que os EUA querem vender ao Brasil, e não quer perder a disputa pelo assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. O “degelo” pode ser bom para ambos os lados.

Espionado pela Inteligência dos EUA, o presidente do México, Enrique Peña Nieto considerou “encerrada” a questão com seu maior parceiro.

Quando contou piadas a Bush e ouviu de Obama que ele era “o cara”, Lula também era espionado, e antes dele até o finado Vargas o foi.

Nem a crise diplomática tirou do Ministério das Relações Exteriores o apego a comemorações: antes de sair, o ex-chanceler Antonio Patriota reservou R$ 16,4 mil para comprar 500 garrafas de espumante Brut.

A Petrobras perdeu recurso no Tribunal Superior do Trabalho na ação de uma ex-funcionária porque depositou menos que os R$0,46 exigidos e contestou os centavos. Falta de atenção? De grana é que não foi.

Do deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) sobre articulações de José Roberto Arruda e Joaquim Roriz rumo 2014: “Com tanto candidato respondendo por crime, só a polícia para dar jeito na eleição do DF”.

Com denúncias de compra de votos e até de mortos votando na disputa pela presidência do partido, o PT enfim criou o Mensalão do B.


NO BLOG DO CORONEL


Não é nenhuma injustiça afirmar que Dilma Rousseff é uma presidente errática. O que vale hoje não vale mais amanhã, seja no planejamento ou na execução. Um exemplo: o leilão de rodovias, que foi lançado há um ano atrás e que até hoje não ocorreu. As regras foram sendo mudadas a cada dia para tentar atrair investidores. Agora, diante de tanta insegurança levada aos empresários, só mesmo com amplo financiamento público e a participação dos fundos de pensão os leilões poderão ter relativo sucesso. Tempo perdido pela presidente barata tonta. Quem paga o preço é a economia que não cresce em função do imenso gargalo logístico e do excesso de ingerência do estado petista.
Em recente publicação do Ranking Mundial de Produtividade, o Brasil perdeu posição em 11 dos 12 indicadores que o compõem. Por que isso ocorreu, segundo os avaliadores? Por que o governo do PT é errático, não mantém políticas, atua como bombeiro, mas acaba jogando gasolina na fogueira. Incentiva alguns setores e amordaça outros. Não faz as reformas necessárias. Não ataca os problemas estruturais. Dá uma mexida aqui e outra lá, deita em berço esplêndido e fica esperando os resultados. Deu errado? Muda tudo de novo. Com isso, aumenta a inflação, o PIB empaca, aumenta o déficit externo e explode a dívida pública. Dilma é o sinônimo da tentativa e erro. E os erros têm sido muito maiores que os acertos.
Mesmo assim, suportada pela máquina pública e por escancarados crimes eleitorais como o cometido na véspera do Dia da Independência, quando a saudação cívica e patriótica virou um patético discurso de palanque, Dilma está em primeiro lugar nas pesquisas presidenciais de 2014. E como toda a desgraça nunca vem sozinha, traz em segundo lugar Marina Silva, esta verdadeira aberração produzida pela mídia e pela burrice urbanóide, assim como foi Lula.
Da mesma forma, não é nenhuma maldade afirmar que Marina é a candidata sonhática, pois o termo foi cunhado pela própria doida varrida. Ela, em subindo a rampa, acabará com o agronegócio em 2 de janeiro de 2015. As hidrelétricas também serão fechadas e que todo mundo guarde a sua merda para gerar energia em casa. Biomerda. Passaremos a viver na economia verde e retiraremos da floresta o PIB 3.0 e os U$ 80 bilhões de superávit gerados pela agropecuária.
Também seremos um país em rede. Rede para pescar o peixe. Rede para dormir. Rede no cabelo para não usar xampu. Não, assim já é demais. Xampu sim, pois afinal de contas ela terá que pagar a sua fatura para a Natura. A merenda escolar terá uma dieta vegetariana, proibindo-se o consumo de carne, já que um boi peidando é o maior responsável pelo efeito estufa, segundo os ongolóides que dominam o coração e a mente de Madre Marina do Xapuri. Mas sempre haverá espaço para um suco Ades da Unilever, feito à base de soja transgênica, para que a palestrante Marina Silva possa, com rigor evangélico, demonstrar o seu agradecimento pelo apoio recebido da maior agroindústria do mundo. Não há muito a falar de Marina Silva, porque ela só fala de duas ou três coisas. Mas está em segundo lugar nas pesquisas presidenciais de 2014. Para desgraça e falência definitiva do Brasil se tal acidente eleitoral ocorrer.
Falta pouco mais de um ano para as eleições. E, para infelicidade da nação, estamos entre o errático da Dilma e o sonhático da Marina Silva. Só existe uma saída para lutar contra este caos que ameaça o país, com alguma chance de sucesso: ser pragmático e unir a oposição. Ou ficarmos batendo bumbo contra as urnas eletrônicas, contra o Foro de São Paulo, contra a ameaça comunista, contra traições eleitorais, contra coligações estaduais, contra as republiquetas bolivarianas e outros temas sob medida para perder eleição. Parodiando o mineiro Milton Nascimento, o político tem de ir onde o povo está. E o povo está nas filas do SUS. Na fila do seguro desemprego. Na fila da Bolsa Família. Na fila da vaga na creche. Na fila do ônibus e do trem. No tanque. No fogão. No varal. Na quitanda. No trânsito infernal. O resto é conversa para perder mais uma eleição para uma errática ou para uma sonhática. É, pois, hora de mudar o discurso e ser pragmático. Fora isso, é a treva.



O fugitivo da Justiça, Dési Bouterse, recebeu todo o apoio de Dilma para presidir a Unasul bolivariana. Não é este o primeiro bandido apoiado pelo Brasil do PT. E Dilma não quer ser espionada pelos Estados Unidos.

O comunicado final da mais recente reunião de cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unisul) enfatizou o compromisso com "valores comuns como a democracia, o Estado de Direito, respeito absoluto pelos direitos humanos e a consolidação da América do Sul como uma zona de paz". Se é assim, nada justifica a entrega da presidência da Unasul ao Suriname, governado pelo notório Dési Bouterse.

A ficha corrida do presidente surinamês é extensa. Ele foi ditador entre 1980 e 1987, após um sangrento golpe militar, e de 1990 a 1991, também depois de uma quartelada. É acusado de diversas violações de direitos humanos, em especial o assassinato de opositores - no caso mais rumoroso, que gerou protestos no mundo todo, 15 jovens que haviam criticado a ditadura foram torturados e mortos pelos soldados de Bouterse na calada da noite. Em sua defesa, Bouterse diz que não foi ele quem "puxou o gatilho".
Em 2000, o ex-ditador foi condenado in absentia pela Justiça da Holanda a 11 anos de prisão sob acusação de tráfico de cocaína. Telegramas vazados pelo WikiLeaks mostram que Bouterse permaneceu no negócio das drogas pelo menos até 2006, organizando remessas de cocaína colombiana para a Europa, via Brasil, e há relatos de ex-colaboradores segundo os quais ele forneceu armas às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em troca de cocaína.
Há uma ordem de prisão contra Bouterse emitida pela Interpol, razão pela qual ele só consegue viajar por lugares que ignoram essa ordem e o reconhecem não como criminoso condenado, mas como chefe de Estado. Bouterse, por exemplo, esteve recentemente no Brasil, como convidado da presidente Dilma Rousseff, para prestigiar a visita do papa Francisco.
O ex-ditador, que nunca deixou de ser a figura mais influente do Suriname, tornou-se presidente em julho de 2010, em eleição indireta - ele foi escolhido pelo Parlamento graças a uma aliança com o partido de Ronnie Brunswijk, que um dia foi o principal inimigo de Bouterse e hoje é o homem mais rico do Suriname. Brunswijk também foi condenado na Holanda por tráfico de drogas.
Uma vez de volta ao poder, Bouterse nomeou o filho, Dino - outro narcotraficante condenado, inclusive no Suriname -, para chefiar a unidade de combate ao terrorismo no país. Dino esteve diversas vezes na Venezuela para apoiar Nicolás Maduro na sucessão do caudilho Hugo Chávez e também para negociar com as Farc a troca de armas por cocaína, segundo o jornal venezuelano El Nacional.
Foi justamente Dino o pivô do maior constrangimento da Unasul até a presente data. Poucas horas antes de seu pai tomar posse na presidência da entidade, na presença dos principais chefes de Estado do continente, ele estava sendo preso no Panamá portando cerca de 10 quilos de cocaína e um lança-granadas. Extraditado para os Estados Unidos, ele poderá pegar prisão perpétua.
Nada disso foi o bastante para constranger os dignitários sul-americanos reunidos em Paramaribo, a capital surinamesa. Nenhum presidente considerou a hipótese de rever a nomeação de Bouterse. Como se nada tivesse acontecido, a Unasul desejou "sucesso" ao ex-ditador condenado por narcotráfico.
Na mesma ocasião, como a comprovar a total desmoralização da Unasul, os presidentes renderam homenagem a Hugo Chávez, ressaltando "a dor do vazio que sua ausência nos deixou", qualificando-o como "símbolo de uma geração de estadistas" e exaltando seu "impulso visionário" para a criação da entidade. Entre as importantes decisões tomadas pela Unasul nessa vergonhosa cúpula está o compromisso em "participar e auxiliar nas atividades do Ano Internacional da Quinoa".
Seria apenas cômico, não fosse a Unasul, ao menos no papel, a principal iniciativa de integração continental. O Brasil poderia ter evitado o vexame estrelado por Bouterse, se seu governo não estivesse ideologicamente atado a compromissos que fazem da Unasul um palanque bolivariano. (Estadão)


Nada mais patético que uma presidente da República lendo num papelzinho o que tinha ouvido de Obama, a respeito de espionagem. Em resumo, apesar de toda a encenação, o presidente americano disse que não sabia e que iria dar uma olhada. Em 30 segundos, o porta-voz americano informou o resultado da reunião à imprensa, enquanto a própria presidente, dedinho em riste, fazia ameaças e um discurso debilóide. Tudo isso para esconder a derrota do Brasil no G-20. Um Brasil que decidiu se aliar à Argentina, na contramão do mundo. Leia, abaixo, trecho do editorial do Estadão.
Foi reduzida a pó a inacreditável tentativa de Brasil e Argentina de impedir que o documento final da cúpula do Grupo dos 20 (G-20), encerrada na sexta-feira em São Petersburgo, reafirmasse seus compromissos com o livre-comércio. Em meio aos esforços para consolidar a recuperação de Estados Unidos e Europa, o G-20, em seu comunicado, fez diversas menções à necessidade de impedir que se adotem medidas protecionistas - que, por razões óbvias, contribuem para a desaceleração das economias justamente no momento em que é mais necessário dinamizá-las.

O trecho em que o G-20 reafirma "total compromisso para evitar novas barreiras" ao comércio é uma derrota constrangedora para o governo petista, que acreditou que fosse possível contrapor-se aos países ricos por meio de uma aliança com a Argentina, campeã de protecionismo.

Outras passagens do comunicado servem como "pito" ao Brasil. O G-20 considera que, entre os principais desafios para a economia global, está o "lento crescimento de algumas economias emergentes", atribuído, entre outras razões, aos "desafios estruturais domésticos" - observação que serve como lembrança dos diversos gargalos da indústria brasileira.

O G-20 cobrou também que "alguns mercados emergentes" adotem "paradigmas mais consistentes" para lidar com a questão cambial. "Políticas macroeconômicas firmes e reformas estruturais vão ajudar a enfrentar a volatilidade", diz a nota, dando a entender que puxadinhos fiscais, uma especialidade do governo petista, não funcionam.

Houve menção ainda à necessidade de encontrar um equilíbrio entre os países com grandes déficits, como os Estados Unidos, e aqueles com fortes superávits comerciais - referência à China e também à Alemanha. Em relação à perspectiva da retirada dos estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) à expansão da economia americana, o G-20 expressou a necessidade de que essa reversão seja feita de maneira "cuidadosamente calibrada". A mera possibilidade de estancar a enxurrada de dólares no mercado já fez com que a moeda americana disparasse, levando os emergentes e o Fundo Monetário Internacional a cobrar cautela dos Estados Unidos.
Para o Brasil e sua persistente inflação em alta, uma mudança radical no cenário cambial é particularmente preocupante, razão pela qual a presidente Dilma Rousseff foi a São Petersburgo com a intenção de reclamar dos americanos - algo que o governo petista faz com especial empenho. Numa cúpula marcada pela tensão com a possibilidade de intervenção militar na Síria, porém, a irritação de Dilma com os Estados Unidos - agravada pela revelação de que o governo americano monitorou as comunicações da presidente - passou despercebida.Em conversa fora da agenda, o presidente Barack Obama prometeu a Dilma esclarecer o caso da bisbilhotice, sem maior repercussão.

A piora do mercado de trabalho neste ano atingiu com mais força o Nordeste. De janeiro a julho, a região fechou 8.652 vagas formais, o primeiro saldo negativo desde 2003, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).No mesmo período de 2012, 58,9 mil postos com carteira assinada foram criados. A geração de emprego também perdeu força no resto do país, mas o saldo nas demais regiões segue positivo em 2013. O setor que mais desempregou no Nordeste foi a indústria, principalmente por causa da entressafra da cana, que afeta a produção de açúcar e álcool.
Isso ocorre todos os anos, o problema é que desta vez outros setores também demitiram ou geraram vagas insuficientes para compensar esse fenômeno, diz a economista Milena Prado, do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) do Recife. Em toda a região, a diferença líquida entre contrações e demissões mostra o fechamento de 9.038 vagas formais no comércio e de 1.447 na agropecuária. Já o setor de serviços e o de construção continuaram gerando vagas, mas em quantidade bem menor que em 2012. Segundo Prado, a agropecuária vem sofrendo com a seca prolongada, o que reduz a renda da população, atrapalhando o comércio.
Além disso, outros fatores estão afetando o varejo no país e têm especial influência sobre o Nordeste, diz o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do Banco Central. A inflação alta dos alimentos, o elevado endividamento das famílias e o crescimento menor do salário mínimo neste ano limitaram a expansão do consumo, principalmente entre as classes de renda mais baixas, afirma."Vendas fracas batem direto no emprego. Como os trabalhadores do comércio são menos qualificados, as empresas demitem rapidamente e recontratam depois."
Já a construção civil continuou gerando vagas neste ano, mas a criação de postos caiu 65% em relação aos primeiros sete meses de 2012. Houve desemprego em cinco Estados, como Maranhão e Pernambuco. Segundo representantes dos trabalhadores e das empresas do setor nos dois Estados, houve fechamento de vagas tanto por causa do avanço de grandes obras como por atraso.
No caso de Pernambuco, uma das origens das demissões, dizem, foi o término da fase de construção mais pesada da refinaria Abreu Lima, da Petrobras. Por outro lado, obras da ferrovia Transnordestina e da transposição do rio São Francisco seguem em ritmo lento."As obras do PAC [programa de obras do governo federal] estão diminuindo ou paradas. Há promessas, mas não há obras novas", disse Aldo Amaral, que representa os trabalhadores da construção pesada de Pernambuco.
No Maranhão, o setor imobiliário está demitindo, diz Claudio Calsavara, que representa a indústria local. Segundo ele, o estoque de imóveis aumentou porque a demanda não acompanhou a expansão recente das construções. Além disso, diz José Belo, da indústria de construção pesada, houve demissões com o término da terraplanagem da refinaria Premium, da Petrobras. Não há previsão para a próxima fase das obras. Procurada, a Petrobras não respondeu ao questionamento. (Folha de São Paulo)


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO




NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

AGITADORES COMUNISTAS DESFRALDAM A BANDEIRA CUBANA EM MONUMENTO EM SP, ENQUANTO A BANDEIRA BRASILEIRA É ULTRAJADA COM A FOICE E O MARTELO!
Pelo Twitter, leitores me enviaram essas duas fotos acima. A primeira é no Ibirapuera. Militantes do PT sobre o monumento dos Bandeirantes desfraldam a bandeira de Cuba e também estandartes vermelhos.
Na foto de baixo, uma passeata em Porto Alegre, militantes comunistas ultrajam o Pavilhão Nacional, com a foice e o martelo, o emblema comunista, no centro da Bandeira do Brasil.
Aguardo mais informações sobre essas ocorrências e a confirmação de que o ultraje à Bandeira Brasil aconteceu mesmo em Porto Alegre.
Também em Porto Alegre, como se vê nesta foto enviada ao blog pelo Twitter, os manifestantes do PT defendem o programa da Dilma de importação de médicos cubanos e destacam a bandeira da Ilha comunista em faixa que é carregada pelas ruas.



Caetano Veloso, vestido de black bloc: motivo de gozação nas redes sociais.
Para este modesto escriba, o fato de não ter ocorrido a grande manifestação neste dia 7 de Setembro, data consagrada aos festejos da Independência do Brasil, não causou nenhuma surpresa. O que houve foi apenas mais do mesmo, a baderna insuportável e criminosa que vem castigando o povo brasileiro que cumpre horário, que batalha, que perde horas no trânsito, que estuda e que, enfim, rala todos os dias no trabalho e que, no final das contas, subsidia um bando de vagabundos arruaceiros.A marcha da Independência que deveria exultar a efeméride, passou batida e os holofotes se dirigiram para as escaramuças de grupelhos anarquistas que protestam contra tudo, menos contra o desgoverno do PT. Logo, as arruaças beneficiam o PT. Conclui-se daí, como intuí logo no início dessas tais manifestações de protesto, que todos esses baderneiros criminosos fazem parte da tropa de assalto comandada por Lula e seus sequazes. Aliás, isso é típico de governos comunistas no período que antecede o domínio completo de todas as instâncias do Estado. A agitação faz parte do esquema. O resto é desinformação calculada e ministrada diariamente por meio dos veículos de comunicação, sobretudo a televisão, dominados por idiotas ou então paus mandados do PT. 
Nem mesmo o apelo - fiunesto - do velho de guerra Caetano Veloso, mascarado feito um black bloc, foi capaz de entusiasmar. Melhor assim. A esmagadora maioria do povo brasileiro foi sábia e procurou curtir o feriado em segurança.
Transcrevo para registro aqui no blog, o texto do site da revista Veja, comprovando que o som das fanfarras dos batalhões foi sufocada pelo ronco dos quebra-quebras, dos ataques sem qualquer motivo às polícias que mais uma vez tiveram que agir para garantir a paz e a segurança da população que preferiu curtir o feriado. Leiam:
Os protestos já viraram rotina no calendário das principais cidades brasileiras. Como também passou a ser comum o quebra-quebra do patrimônio público. Neste sábado, 7 de setembro, Dia da Independência, as manifestações convocavam milhares de pessoas para sair às ruas. Mas apenas uma pequena parcela compareceu para, claro, provocar confusão. Foram os seguidores da tática black bloc, que pretendiam chamar mais atenção do que os desfiles cívicos.
As maiores manifestações ocorreram em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. As três capitais registraram, mais uma vez, cenas de confronto entre pequenos grupos e policiais. Também ocorreram passeatas em Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e dezenas de outras cidades.
O temor de confusão esvaziou as paradas militares. Em Brasília, pela manhã, o forte esquema de segurança impediu que o público acompanhasse o desfile do gramado, como nos anos anteriores. Apenas quem foi para as arquibancadas pode assistir à marcha. A Polícia Militar colocou 4.000 homens a mais e revistou bolsas e mochilas.
A presidente Dilma chegou às 9 horas – quinze minutos depois do previsto na agenda oficial. Estiveram presentes na tribuna de honra o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha; o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; e o presidente do STF, Joaquim Barbosa. As ausências notadas foram as dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves.
O receio do público tinha razão de ser. No Rio de Janeiro, cerca de 300 manifestantes contornaram a barreira policial montada para evitar a chegada à área do desfile e conseguiram alcançar a pista lateral. Houve lançamento de bombas de gás, prisão de manifestantes e tumulto generalizado nos arredores da Avenida Presidente Vargas, nos arredores do desfile. Assustados, os espectadores se refugiaram nas estações do metrô.
Do site da revista Veja

NO BLOG UCHO.INFO
Maranhão: PP leva ao ar programa político que mostra o apartheid criado pelo grupo de José Sarney
Prova dos nove – Quando o ucho.info afirma que o despotismo e a incompetência que marcam o clã Sarney transformaram o Maranhão no mais pobre estado brasileiro, os atuais inquilinos do Palácio dos Leões, começando pela governadora Roseana Sarney, torcem o nariz. Algumas vezes, certos incomodados partem para a retaliação, mas neste site ninguém se dobra diante da prepotência de caudilhos fantasiados de democratas.
Dando sequência a uma série de programas políticos, o Partido Progressista maranhense levou ao ar na noite desta sexta-feira (6) mais um capítulo da campanha que defende uma imediata mudança no comando político do estado. E isso só será possível a partir do compromisso dos políticos de elevarem o povo como prioridade maior e primeira.
No programa desta noite, o PP, presidido pelo deputado Waldir Maranhão, mostra mais uma das mazelas da terra do arroz de cuxá e da vinagreira, duas iguarias da culinária local. Uma mulher fala no vídeo sobre a dificuldade que enfrenta em sua terra natal por ser negra e pobre.
Isso mostra que Roseana Sarney, atual governadora e representante do clã comandado por seu pai, senador José Sarney, instalou no Maranhão um apartheid verde-louro, a exemplo do que ocorreu na África do Sul em tempos pretéritos, até que Nelson Mandela conseguiu acabar com o regime de discriminação racial.
Enquanto Mandela avançou na direção da democracia, o grupo político de Sarney transformou o Maranhão em uma capitania hereditária, cujo poder é dividido e alternado entre familiares e apaniguados, como se isso estivesse em conformidade com os conceitos mais rasos de legalidade e humanidade.
É inaceitável que em pleno século XXI o bravo e resistente povo do Maranhão ainda seja refém de uma família que fez da política local um negócio lucrativo, deixando aos verdadeiros donos do poder, os maranhenses, a carcaça do que poderia ser um estado distante da brutal desigualdade social.
Por certo o grupelho político da governadora dirá que essa matéria é missa encomendada, mas, ela própria [Roseana] sabe que aqui não se faz jornalismo de encomenda e muito menos se tergiversa diante dos descalabros que partem do Palácio dos Leões para todos os cantos do estado.
Para que aos capitães hereditários maranhenses não restem dúvidas acerca da seriedade desta matéria, o editor tem sua mãe de criação, irmãos e sobrinhos, todos negros e em condições financeiras não confortáveis, vivendo em São Luís. Só mesmo quem conhece a realidade do Maranhão, como é o caso do editor, consegue avaliar a extensão de um estrago que ultrapassa as fronteiras da desumanidade.
Muda Maranhão, muda! A hora é agora!




NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES


Dilma é um gênio: na reunião do G20, a estadista do dentifrício vira a cabeça do espião Obama, confunde conteúdo com continente e desconhece até comercial de pasta de dente
CELSO ARNALDO ARAÚJO

“Vamos conversar sobre o presidente Obama”, convida Dilma no início do vídeo de sua coletiva, pautando os jornalistas enviados a São Petersburgo para o encontro do G20. A estadista que há pouco cedeu ao lhama de franja, Evo Morales, demitindo seu chanceler e enxovalhando a dignidade do diplomata Eduardo Saboia para dar satisfação ideológica a um caudilho caricato e insignificante, aparece exultante pela enquadrada que afirma ter dado no homem mais poderoso do planeta.
“Né, como vocês viram, o presidente Obama marcô reunião comigo logo após a primeira sessão do G20”, diz a presidente que não diz coisa com coisa e vice-versa, consultando nervosamente a pasta organizada pelos universitários de sua comitiva. Nos primeiros 15 minutos dessa coletiva à imprensa, ela exporá, mais uma vez, seu imenso e intransponível despreparo para o cargo e sua impossibilidade até hoje quase matemática de emitir um pensamento minimamente ordenado e bem construído sobre virtualmente qualquer assunto. Mas, até aí, nada demais, nada de novo.
Ao descrever seu encontro privativo com Obama, no qual tirou satisfação pelo spygate dos EUA no Brasil, dá a impressão de uma dona de casa de poucas letras infiltrada numa reunião de cúpula entre representantes das 20 nações mais poderosas do planeta, relatando o chega pra lá dado no sindico do edifício por causa do barulho do vizinho no andar de cima. Mas ninguém mais parece se chocar com essa permanente sem-noção de contexto, de sintaxe e de 
metonímia.Ia lá ela justificando isso e aquilo diante das inquirições dos jornalistas, presumivelmente do G-20 da imprensa brasileira:
“Não, não, a minha ausência tava prevista pelo seguinte, porque eu tinha tido, eu tinha feito um contato anterior e ia fazê uma bilateral. Acabou que ela não pôde acontecê, então eu acabei não ino porque eu ia chegá na metade…”.
Justifica o corre-corre: “Amanhã, né, é nossa data pátria, 7 de setembro, e eu tenho de chegá no Brasil pra mim tá lá de manhã cedinho…”
E eis que, aos 15:22 do vídeo, o tubo do dentifrício foi aberto – e então a coletiva da presidente adquire a gravidade de um ataque por arma química fulminante, com a duração de apenas 44 segundos. Chocante e letal. É Twilight Zone, é Além da Imaginação.
Um repórter pergunta, figurativamente, se o gênio ainda pode voltar à garrafa, ou seja, se o mal-estar com Obama pode ser desfeito. Dilma lembra ao repórter que, por coincidência, usou na conversa com Obama metáfora semelhante, mais popular no Brasil: a do creme dental que não pode retornar ao tubo, depois que este é espremido. Mas, espere, a imagem que Dilma diz ter passado a Obama tem uma pequena variante. Não faz muito sentido em português, mas é mais rica. É, literalmente, o crème de la crème, o creme dental dentro dele mesmo, com outro nome — dentifrício. Soa como palavra entorta-língua, mas até crianças aprenderam o que significa dentifrício, ao longo de 50 anos de comerciais de pasta de dente na TV.
“Ontem eu disse ao presidente Obama que era claro que ele sabia que depois que a pasta de dentes sai do dentifrício ela, dificilmente, volta pra dentro do dentifrício, então, que a gente tinha de levar isso em conta…”
Excuse me? Claro, Obama já deve ter percebido por experiência própria, até antes de ser presidente, que a pasta de dentes não volta ao tubo uma vez espremido este. Mas a pasta de dentes de Dilma sai de dentro de seu próprio sinônimo? Nem os Irmãos Campos pensaram nisso num de seus poemas concretos.
E aqui começa um mistério linguístico muito intrincado – e fascinante. Se Dilma usou em português duas palavras que querem dizer a mesma coisa (pasta de dentes e dentifrício), mas desejando dizer coisas distintas, ou seja, o creme e seu tubo, conteúdo e continente, como o tradutor da conversa com Obama escapou dessa armadilha?
Em inglês, as palavras também são sinônimos perfeitos – toothpaste e dentifrice. Um não pode sair de dentro do outro. Conseguiu o heroico tradutor, fazendo o caminho linguístico inverso, introduzir o tubo na pasta, para que a metáfora de Dilma fizesse algum sentido para Obama?
Provavelmente sim, porque, na resposta dada na coletiva, Dilma insistiria de novo na estranha pasta de dentes dentro do dentifrício – versão em dilmês do “três pratos de trigo para três tigres tristes”. E não é que, segundo ela, Obama entendeu?
“E ele me disse, me respondeu, que ele faria todo o esforço político para que essa pasta de dentes pelo menos não ficasse solta por aí e voltasse uma parte para dentro do dentifrício”.
Humm, estou achando que, depois desse encontro, Obama mandou o pessoal da NSA recolher toda a parafernália de vigilância digital sobre a presidente do Brasil – não há rigorosamente nada a ser espiado no mundo de Dilma, fora de um roteiro para o Saturday Night Live.
A essa altura, o repórter que fez a pergunta e os demais jornalistas brasileiros presentes à coletiva, se efetivamente prestaram atenção na resposta, estavam de boca aberta, com dentes e gengivas à mostra. Coube a Dilma obturar as últimas cáries de perplexidade dos jornalistas, fechando a resposta ao indagante:
“Você usou, vamos dizer, uma imagem mais bonita, que é a do gênio fora da garrafa. Eu usei já uma coisa, assim, mais usual, que é a pasta de dentes fora do dentifrício”.
Usual, a pasta fora dela mesma? Falando sério, se é que isso é possível neste momento: posso estar exagerando, mas, independentemente de todas as bobagens que nossa presidente tenha acumulado até São Petersburgo, uma pessoa que não sabe que dentifrício não é o tubo de pasta de dentes, mas o próprio creme dental, definitivamente não pode ser presidente da República do Suriname.
E o pior é que o gênio do mal que tirou essa pessoa da garrafa não pode fazê-la voltar.

‘Até talvez, até quem sabe’, por Carlos BrickmannPublicado na coluna de Carlos Brickmann
Era para ser na quinta, não deu. Ficou para sexta, para segunda? Ou, quem sabe, para terça? Não! O início da deliberação sobre os tais embargos infringentes, última etapa do julgamento do Mensalão, ficou para quarta-feira, 11. Conforme for, haverá ministros votando na quinta; e, se não der, na quarta seguinte, dia 18. Há quem diga que o Brasil tem pressa de Justiça. Mas pressa a Justiça não tem.
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No mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório, VEJA acrescenta outra pergunta sem resposta ao caso Rose: quem paga o milionário exército de advogados mobilizado para defender a amiga de Lula?Neste sábado, Lula completou 288 dias de mudez sobre o escândalo que protagonizou ao lado de Rosemary Noronha. Ele continua tentando acreditar que o Brasil acabará esquecendo as bandalheiras que reduziram a esconderijo de quadrilheiros o escritório da Presidência da República em São Paulo. No mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório, VEJA tratou de reiterar que a memória da imprensa independente é imune a surtos de amnésia conveniente.
As revelações contidas na reportagem de Robson Bonin tornaram mais encorpada e mais cinzenta a pilha de perguntas que exigem respostas e repelem álibis mambembes. Por exemplo: quem está bancando os honorários do exército de advogados incumbido de livrar de punições judiciais a vigarista de estimação do ex-presidente? A defesa de Rose inclui três grandes escritórios que têm na carteira de clientes banqueiros, figurões da República e patifes milionários dispostos a desembolsar qualquer quantia para manter o direito de ir e vir.
“Ela cercou-se de um batalhão de quase quarenta advogados para defendê-la”, informa um trecho da reportagem de quatro páginas. “São profissionais que, de tão requisitados, calculam seus honorários em dólares americanos, mas que, nesse caso, não informam quanto estão cobrando pela causa, muito menos quem está pagando a conta”. Rose foi indiciada por formação de quadrilha, tráfico de influência, corrupção passiva, e também acabou processada pelo próprio governo por suspeita de enriquecimento ilícito. Graças à tropa de bachareis, continua impune.
VEJA apurou que, “nas estimativas mais conservadoras de especialistas, uma estrutura semelhante não assinaria uma única petição por menos de 1 milhão de dólares”. No ano passado, em depoimento à Polícia Federal, Rosemary Noronha declarou que sua única fonte de renda era o salário de 12 000 reais. Ao perder o emprego na representação paulista da Presidência, a fonte secou de tal forma que, para sobreviver, Rose reiterou a ameaça de contar tudo o que se sabe se fosse abandonada pelos amigos dos bons tempos.
Deu certo. “Para necessidades mundanas do dia a dia”, revela a reportagem, “ela costuma sacar o celular e telefonar para o “P.O.”, como prefere se referir a Paulo Okamotto, braço-direito e faz-tudo de Lula no instituto que leva seu nome”. Encarregado de resolver emergências financeiras, é provável que P.O. tenha providenciado os R$ 20 mil que permitiram à ex-Primeiríssima Amiga distrair-se, nas últimas semanas, com a redecoração do apartamento em São Paulo. Falta saber quem patrocina a multidão de doutores.
Lula sabe. Não vai demorar a saber também que, no Dia da Independência, ficou ainda mais dependente do silêncio cúmplice de Rosemary Noronha.

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