DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 07-9-2013

NO JORNAL O POVO

Cid aproveita reforma para mudar secretaria mais crítica
Embora ainda não tivesse sido confirmada até o fim da noite de ontem, a saída de Bezerra já era decisão tomada na cúpula do Estado, conforme O POVO apurou. Secretaria amarga estatísticas preocupantes

Lusiana Freirelusiana@opovo.com.br
IANA SOARES
Apesar dos números desastrosos, Bezerra teve a saída justificada por candidatura a deputado em 2014. Ele é cotado para se filiar a PSD, PSB ou ao novo Solidariedade
Justificada por pretensões eleitorais insuspeitas para quem nunca pertenceu a partido político, a saída do coronel Francisco Bezerra do comando da Segurança Pública representa mudança de rumo na secretaria que mais desgasta o governo Cid Gomes (PSB) desde o ano passado.
Até aliados pressionavam pela substituição e, em entrevista veiculada ontem pelo programa HoraK, na TVC, o próprio irmão do governador, Ciro Gomes (PSB), defendeu a necessidade de alterações. A troca de secretário dentro do pacote da reforma administrativa e a justificativa eleitoral não disfarçam a enorme pressão que havia por mudanças no setor mais crítico da administração estadual, em cenário de violência crescente.
Por causa dos números da violência, a substituição do coronel da SSPDS é aprovada por entidades representativas de policiais civis e militares, Ministério Público, sociedade civil e por pesquisadora dos direitos humanos ouvidos pelo O POVO. Todos reclamam da falta de diálogo.
“Os números demonstram que esta gestão é uma tragédia, um genocídio. Espero que o próximo secretário seja uma pessoa que possa dialogar”, diz Pedro Queiroz, presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Aspramece). O presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Flávio Sabino, cita que o coronel Bezerra nunca recebeu representantes da categoria para dialogar. “Em quase três anos de gestão, o secretário não conseguiu colocar nem um projeto novo de segurança pública. Apenas deu continuidade a um sistema que já vinha sendo falho”,
A nova gestão da SSPDS “não vai ter uma missão fácil”, avalia o vereador Capitão Wagner (PR), presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Ceará. “O secretário (Bezerra) deixou situação caótica”, diz. Por isso, indica o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpoci), Gustavo Simplício, seria melhor assumir a pasta um civil.
Na avaliação da professora Glaucíria Mota Brasil, coordenadora do Laboratório de Direitos Humanos, Cidadania e Ética (Labvida), da Universidade Estadual do Ceará (Uece), os dirigentes da SSPDS “não são admirados pela tropa”. “Eles não têm legitimidade”, opina. Ela salienta a necessidade da criação de um plano de segurança que seja transparente. “Não sabemos qual o plano de segurança pública. Se existe, não foi divulgado”, diz a professora.
Para a criadora do grupo Fortaleza Apavorada, Eliana Braga, o futuro gestor precisará “conversar com os dois lados (policiais e sociedade civil), saber onde está a falha e procurar corrigir o que nunca foi corrigido”.
O promotor Iran Sírio, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais, Júri e Controle Externo da Atividade Policial, do Ministério Público, considera que a segurança necessita de plano e resultado concretos. “Vejo que o governador talvez queira mudar para a construção de política de segurança que atenda aos anseios do Ceará de um estado mais seguro”.
Via Facebook, o governador informou que se reúne segunda-feira com os novos secretários para definir as diretrizes de cada pasta.
Saiba mais
A segurança pública do Ceará é alvo de constantes críticas devido aos índices crescentes de violência. Os homicídios dolosos no Estado, por exemplo, aumentaram 17,5% quando comparados os sete primeiros meses de 2013 com o mesmo período do ano passado.
Os assaltos a ônibus em Fortaleza aumentaram 155,9%, na comparação entre os oito primeiros meses de 2013 e todo o ano de 2012, como O POVO mostrou ontem.
Em agosto, quando coronel Bezerra visitou a Assembleia, deputados chegaram a sugerir que ele deixasse a pasta.
Naquele momento, Bezerra respondeu que não pediria exoneração. “Se tivesse sentimento de culpa, já teria saído”, afirmou.
Em entrevista à jornalista Kézya Diniz, no começo da semana, o ex-governador Ciro Gomes, irmão de Cid, afirmou que “alguma coisa” precisaria mudar na SSPDS. Ciro foi consultor da secretaria durante três meses e fez relatório sobre a pasta para o governo.



NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

O encontro reservado de Obama com Dilma para discutir a espionagem dos EUA não mereceu uma linha no site de notícias da Casa Branca.

Foi duro aguentar a cara de raiva de Dilma no encontro do G-20. Pior foi dizer depois que quer “saber tudo com rapidez”, provando que em matéria de contra-espionagem o Brasil está no tempo da manivela.

Representantes do governo boliviano citaram “acordos internacionais” para pedir que o Brasil entregue o senador refugiado Roger Pinto Molina, vítima de perseguição do regime de Evo Morales. Mas fez questão de ignorar acordos que o obrigavam a expedir salvo conduto.

A Controladoria-Geral da União decidiu manter a alemã Siemens no cadastro de empresa pró-ética, mas em “regime especial de rigoroso acompanhamento”, até “esclarecimentos mais completos da situação”.

A perda de assinaturas do partido de Marina Silva, nos cartórios, foi a 30% no DF e a 35% em São Paulo – consideradas falsas. Isso põe em risco a chance do Rede de atingir as 492 mil assinaturas no prazo.

Os auditores fiscais do trabalho pediram explicações ao Ministério do Trabalho sobre a contratação “terceirizada” dos médicos cubanos, que serão submetidos a “condições degradantes” no serviço público.

Devem ter virado pó os US$10,4 milhões que o governo Lula investiu na Guiné-Bissau, após sua visita em 2010: para o DEA, de controle de drogas dos EUA, o país lidera o tráfico na África em parceria com as Farc, da Colômbia. Chega ao Brasil pelos Andes e daqui à Europa.

Depois das máscaras, a vaia também será proibida nas manifestações deste sábado?


NO BLOG DO CORONEL

A festa para um bandido.

Nas democracias, um político, quando condenado por um crime, recebe dos seus pares no máximo uma mensagem: que ele pague pelos seus erros e, depois, retorne para o nosso meio como um homem livre, com todos os seus direitos.
Já o politico condenado tem, para os seus pares, apenas um apelo humilde e cheio de arrependimento : perdoem os meus erros, vou pagar por eles e quero, ao voltar, poder olhar cada um nos olhos, a começar pela minha família, pelos meus amigos, sem a vergonha que sinto hoje.
Não é o que ocorre no Brasil, neste Brasil dominado por esta verdadeira quadrilha que tomou o poder. O que o PT está mostrando ao Brasil, no julgamento do Mensalão, é um atentado contra o Estado de Direito. É uma bofetada na cara da nossa Democracia. É um acinte a todo regramento que organiza a sociedade brasileira. 
Atacam o Supremo Tribunal Federal, que fez um julgamento aberto, transmitido ao vivo pela televisão, comprovando cada crime cometido pelos políticos petistas e seus aliados. Pressionam os ministros indicados pelo partido, não raro com algum sucesso, para que usem chicanas jurídicas e truques abomináveis em busca da absolvição de criminosos já condenados. Ignoram que uma das maiores demandas dos milhões que foram às ruas é a prisão imediata dos mensaleiros, pois simbolizam a corrupção desenfreada que assola o país desde o momento em que o PT subiu a rampa do Planalto.
Na última semana, então, o PT escancarou, resolveu assumir de vez a sua genética criminosa. "Intelectuais" do partido, como assim se autodenominam, organizaram uma festa de apoio para José Dirceu, o chefe da quadrilha do Mensalão, assim acusado nos autos do processo pelo Procurador Geral da República. Com ele deram para assistir o que poderia ter sido a última sessão do julgamento, antes do seu recolhimento ao presídio, onde vai cumprir uma pena de mais de 10 anos. Havia até mesmo um bolo em forma de coração. Sim. De coração. Em vez de resignação e comiseração, havia um clima de revanche contra a Justiça. Perderam completamente o decoro, o recato, a compostura.
De outro lado, ministros e políticos do partido organizaram um "abraço-assinado" para o deputado José Genoíno, já condenado a mais de seis anos de prisão e que, agora, tenta comprovar que tem uma lesão incurável no coração, para obter o benefício de aposentadoria integral, enquanto paga a sua pena, extensiva ao resto dos seus dias. Um homem com vergonha na cara, que tantos crimes cometeu no exercício do seu mandato, deveria ter a hombridade e a honra de abrir mão de embolsar recursos públicos, vindo de impostos de gente honesta . Não. Vai ter uma vida de marajá recebendo quase R$ 30 mil mensais, exatamente o valor que ele pagava, como Mensalão, para cada deputado comprado pelo partido que ele presidia.

O texto do "abraço-assinado" diz coisas assim sobre o criminoso condenado ao vivo e a cores pelo STF:
"Estamos aqui para dizer em alto e bom som que José Genoino é um homem honesto, digno, no qual confiamos".
"Estamos aqui porque José Genoino traduz a história de toda uma geração que ousa sonhar com liberdade, justiça e pão".
"Genoino personifica um sonho. O sonho de que um dia teremos uma sociedade em que haja fraternidade e todos sejam, de fato, iguais perante a lei".
Hoje, em todo o Brasil, centenas de protestos vão pedir a prisão dos mensaleiros do PT. É um sentimento nacional ver estes bandidos na cadeia ou pelo menos banidos da política que tanto corromperam. No entanto, os petistas, os responsáveis, os criminosos, organizam festas e "abraços-assinados" para os seus bandidos. É a mesma coisa que dizer que não há Lei neste país. Que não há Justiça. Que não há democracia. É uma afronta a cada um de nós. Uma cusparada em nossa cara. Assim como o foi o pronunciamento criminoso, em termos eleitorais, e acintoso, pelas mentiras nele contidas, feito por Dilma Rousseff, ontem à noite, no Jornal Nacional. Mas este é outro assunto. Vamos ver, hoje, nas ruas, como os brasileiros vão responder a tantas ofensas. Ou se efetivamente merecem esta podridão petista que empesta o ar do Brasil.

O Brasil terá um feriado de 7 de Setembro pouco usual neste sábado. Pelo menos 149 cidades de todos os estados devem ser palco de manifestações de rua, similares aos protestos de junho, todas marcadas para as 14 horas. A possibilidade de grupos violentos participarem dos atos fez com que o governo federal e os governos estaduais reforçassem a segurança, inclusive próximo aos locais onde serão realizados os desfiles militares. Em alguns estados, a Polícia Militar revistará o público que for assistir aos desfiles e pretende restringir o uso de máscaras.
O Anonymous, grupo virtual que opera em redes sociais sob anonimato, fez a mobilização por um site na internet e no Facebook – criando ainda durante as manifestações de junho e batizado de "Operação 7 de Setembro". Com o apoio de movimentos anticorrupção, o grupo espera realizar atos simultâneos e de extensão nacional. Pelo menos no mundo virtual, mais de 400 000 pessoas aderiram à manifestação. Há mais de um protesto agendado em boa parte das 149 cidades listadas pelo Anonymous.
Entre as bandeiras dos protestos estão a prisão imediata dos condenados no julgamento do mensalão, a aprovação de lei de combate à corrupção, o fim do voto obrigatório, a aprovação e o cumprimento do Plano Nacional de Educação, a redução do número de deputados na Câmara de 513 para 250 e a reforma tributária. 
No Dia da Independência, as atenções estão voltadas para Brasília, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, participará do desfile militar. As autoridades locais calculam que de 40 000 a 50 000 pessoas sairão às ruas para protestar na capital federal. Em tese, o público é diverso das 30 000 pessoas esperadas na Esplanada dos Ministérios para o desfile da Independência. Mas, como já ocorreu em 2011, os grupos podem acabar se misturando. Tanto o desfile quanto o protesto estão marcados para as 9 horas – um de cada lado do Eixo Monumental, a via que passa pela Esplanada. A proximidade preocupa a segurança de Dilma, que deve desfilar em carro aberto.
A PM colocará na rua 4 000 homens a mais – além dos 2 200 mobilizados em um dia comum. As forças de segurança estão orientadas a abordar manifestantes mascarados e obrigá-los a se identificar. “Pessoas mascaradas vão ser detidas para que possam ser identificadas”, diz o comandante-geral da PM no Distrito Federal, Jooziel Melo Freire. Apesar disso, em página criada no Facebook, parte dos mais de 16 000 manifestantes confirmados para ir às ruas neste sábado questiona a restrição ao uso das máscaras e estimula que a determinação seja desrespeitada. (VEJA)

O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, disse ontem à noite à Folha que o partido vai ingressar com representação na segunda-feira à Justiça Eleitoral contra a presidente Dilma Rousseff por propaganda eleitoral antecipada em razão do teor de seu pronunciamento em rede nacional de rádio e TV. O senador tucano é pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2014.
Na mensagem pelo Sete de Setembro, veiculada nesta na noite de ontem, Dilma enalteceu o programa Mais Médicos, relembrou os cinco pactos por ela propostos após os protestos de junho e prometeu avanços em áreas como educação. Também rebateu os que apostavam no "fracasso" da economia.
"A um ano e meio da eleição, o Brasil não tem mais uma presidente da República, só uma candidata desesperada por recuperar os índices de popularidade perdidos", disse Aécio à Folha. O tucano afirmou que a presidente "ultrapassou todos os limites e desrespeitou o povo brasileiro ao transformar um espaço institucional da Presidência em mero horário eleitoral''.
Para o senador mineiro, Dilma retoma, dessa forma, "práticas que se considerava banidas da política brasileira, inimagináveis depois que a população foi às ruas exigir austeridade e respeito às instituições e à ética". Segundo ele, a representação será entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O PSDB já havia ingressado com representação contra Dilma pela mesma razão em janeiro, quando a petista anunciou redução nas contas de luz. Na ocasião, o recurso dos tucanos não foi aceito. (Folha de São Paulo)

Em 27 de julho passado, este Blog anunciava o que a Folha de São Paulo comprova na reportagem abaixo. O Programa "Mais Médicos" saiu do controle. Foi mal feito. Agora não há o que fazer. Vão ter que entubar. Ou vão deixar centenas de cidades sem médico? Esta falha óbvia que alertamos há mais de 30 dias é a cara do PT. Eles acham que o power point de lançamento de programa é o programa. Eles não dão conta. Eles não sabem fazer. Eles são muito fracos. O negócio deles é trazer os cubanos. Leia abaixo:
Médicos de 12 capitais conseguiram se inscrever e foram convocados pelo programa federal Mais Médicos para trabalhar em postos de saúde e unidades de atenção básica dessas mesmas cidades. Em alguns desses casos, os profissionais trocaram salários entre R$ 5.000 e R$ 7.000 --pagos pela prefeitura e pelo governo do Estado-- pelos R$ 10 mil da bolsa do projeto de Dilma Rousseff (PT).Essa troca de vínculo contraria as regras do Mais Médicos, que tem como objetivo principal a redução do deficit de profissionais nas periferias das capitais e em municípios do interior do país.
Na semana passada, a Folha revelou a iniciativa de alguns prefeitos de demitir profissionais e trocá- los pelos bolsistas do Mais Médicos, para aliviar as contas dos municípios. O Ministério da Saúde, na ocasião, citou a existência de filtros preventivos no sistema de cadastro dos profissionais para evitar essas migrações. E afirmou que "todos os médicos que já estavam cadastrados na atenção básica de um determinado município foram impedidos de se inscrever no programa para atuar nesta mesma localidade, o que impede a migração de profissionais para a bolsa do Mais Médicos dentro de uma mesma cidade".
NO MESMO POSTO
Levantamento da Folha, porém, localizou 22 profissionais em 12 capitais que aparecem tanto no cadastro de profissionais de atenção básica como na lista de convocados do programa federal. Deles, alguns desistiram; outros já começaram a atuar. Entre os 22, 10 são chefes de equipes de saúde da família. Há profissionais escalados pelo Mais Médicos inclusive para atuar no mesmo posto de saúde em que já atuavam.
É o caso de Marcos de Santana, 38, que atua desde 2009 numa unidade de saúde de Boa Vista (RR), com salário próximo de R$ 7.000. "Migrei por causa do salário. Brigamos por melhoria na carreira."
Em Salvador, dois profissionais migraram da prefeitura para atuar nos mesmos postos pelo Mais Médicos.
Um deles é o ex-vereador Celso Coelho, 65, hoje no PT, que antes recebia R$ 7.000. Em Fortaleza, a médica Soeli Teresinha, que trabalhava no bairro Conjunto Alvorada, preferiu o programa federal e se mudou para outro posto. Resultado: das três equipes de saúde da família, uma ficou sem médico.

Presidente da França, François Hollande, recebe o Cacique Raoni, em Paris. A França é um dos países que mais impõem barreiras aos produtos agrícolas brasileiros e que mantém mais subsídios por não ser competitiva na agropecuária.

Príncipe Charles recebe, que mantém uma ONG exclusiva para indígenas brasileiros, recebe o líder indígena Joaquim Tashka, da etnia yawanawá, do Acre, em Londres. A Inglaterra também impõe sérias barreiras ao Agro do Brasil.
CAUSA INCONFESSÁVEL
Os financiadores das organizações que defendem os índios são de países que cobiçam nossas riquezas
É improvável que, na agenda social brasileira, haja causa mais santificada que a indígena. São mais de 100 mil ONGs, a maioria estrangeira, associadas a dois organismos ligados à Igreja Católica: o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e a CPT (Comissão Pastoral da Terra). Sua ação e objetivos não têm nada a ver com religião. Exercem notória militância política, de cunho ideológico, sob a inspiração da Teologia da Libertação, de fundo marxista. Agem associados à Funai (Fundação Nacional do Índio), por sua vez aparelhada por antropólogos que compartilham a mesma ideologia.
Há um forte paradoxo nesse cenário: com tantos e tão poderosos defensores, os índios deveriam ser os cidadãos mais bem cuidados do país. E, infelizmente, não são. O que se vê, no noticiário propagado pelas próprias ONGs, são índios com problemas de nutrição, alcoolismo, gravidez na adolescência, sem escola ou em isolamento. Questões que são verdadeiras, mas que não dependem de terra, e sim de assistência social.
Além das ONGs e de instituições como o Cimi e a CPT, há dois órgãos estatais voltados para a defesa dos índios: a já citada Funai e a Funasa, incumbida da saúde e da ação sanitária nas tribos. Nenhum cidadão dispõe de tal aparato --que, no entanto, não funciona. E é de estranhar por que Cimi, CPT e ONGs são regiamente financiados por organizações internacionais. Como esses financiamentos se destinam a melhorar a vida dos índios - e esta não melhora-, é espantoso que os financiadores não promovam auditorias para averiguar o que ocorre.
A menos, claro, que as benfeitorias se meçam pelo número de hectares invadidos, pondo em risco uma das agriculturas mais competitivas do mundo, sustentáculo há décadas da economia brasileira.Se assim for, como parece ser, o serviço está magnificamente prestado. Só nos sete primeiros meses deste ano, houve 105 invasões de propriedades produtivas, devidamente tituladas, algumas há mais de um século. Há 190 conflitos instalados, e, somente em Mato Grosso do Sul e na Bahia, há 147 propriedades já ocupadas pelos índios. Funai e Advocacia-Geral da União, segundo os jornais, recusam-se a obedecer a decisões judiciais de reintegração de posse.
Os benfeitores dos índios, regiamente financiados, elegeram há anos o bode expiatório ideal para as mazelas daqueles brasileiros: os produtores rurais, a maioria de pequeno porte. Seriam as terras destinadas à agricultura a causa do sofrimento dos índios? Quem quiser que tire suas conclusões: os índios brasileiros dispõem de extensão de terra de dar inveja a muitos países.
As áreas indígenas, com pouco mais de 500 mil habitantes, ocupam 109,6 milhões de hectares (13% do país). Nos EUA, esse índice é de 5,72%; na Austrália, é de 4,72%; no Canadá, de 0,26%. O problema, portanto, não é de terras: é de gestão - e de má-fé.
Nos últimos 18 anos, a média de demarcação de terras para os índios --grande parte produtiva e, na maioria, de pequenos produtores-- foi de 3,2 milhões de hectares/ano. Mantido esse ritmo, a área de produção agrícola estaria fortemente comprometida em alguns anos.Para reagir ao avanço dessas invasões, apresentei ao Senado projeto de lei que suspende processos demarcatórios de terras indígenas sobre propriedades invadidas pelos dois anos seguintes à sua desocupação.
O que se esconde por trás de tudo isso é algo simples: guerra comercial. Os financiadores são de países que competem com a agricultura brasileira e que cobiçam nossas riquezas minerais e vegetais. São os mesmos que, reiteradamente, defendem que essa parte do território nacional deve ser cedida, e os brasileiros índios, transformados em nações independentes na ONU.
Consideram, assim, mais fácil se apossar de nossas riquezas, dando às lideranças indígenas não os espelhinhos com que os conquistadores portugueses os encantavam, mas jatinhos, laptops e automóveis, fazendo da miséria dos demais estandarte de um lobby ultrajante, que denigre a imagem externa do Brasil.
É do mais alto interesse nacional --sobretudo do interesse dos próprios índios-- saber quanto, de onde vêm e como são gastos os milhões de dólares que sustentam a ação deletéria dessas organizações, que fazem dos índios escudos humanos de uma causa inconfessável.
(Artigo de KÁTIA ABREU, 51, senadora (PSD/TO) e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), na Folha de São Paulo, de 07-9-2013).


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Enquanto a tucanaça Elena Landau descobria, em São Paulo, que Reinaldo Azevedo é o inimigo a ser combatido, só dava Dilma Rousseff na TV. Era Dilma na Rússia enfrentando Barack Obama, dizendo que ele se comprometeu pessoalmente a explicar o que se deu no caso da espionagem. Lá estava ela, altiva, a afirmar que quer saber que diabo há lá sobre o Brasil. Pois é… Imaginem só a surpresa dos americanos caso tenham mesmo interceptados os e-mails da petista com seu principais auxiliares: “Pô! Mas não há nada aqui! Por que a gente espiona essa gente pitoresca?”. Mas Dilma estava com tudo. Lula reapareceu. Disse que a presidente tinha de dar um “guenta” em Obama e questionou: “Quem os EUA pensam que são?”. Sugeriu, inclusive, que o Brasil não precisa da proteção americana contra o terror coisa nenhuma! A ignorância é doce.
Era Dilma na Rússia, e era Dilma no Brasil, no pronunciamento antecipado do Sete de Setembro. Ela negou que existam rinocerontes assassinos à solta na Esplanada dos Ministérios. Recorro a um animal que se tornou simbólico na literatura do absurdo porque a governanta veio a público para dizer que falharam todas as previsões dos pessimistas de que haveria aumento do desemprego e crescimento negativo. Ocorre que, assim como ninguém afirmou que existam rinocerontes assassinos à solta, ninguém sustentou que haveria aumento de desemprego e crescimento negativo — o que se disse é que o crescimento será, e será, mixuruca. A presidente exaltou a expansão de 1,5% do PIB do segundo trimestre (na comparação com período anterior) e sustentou o tripé da economia: inflação contida (a mesma que voltou a subir), retomada gradual do crescimento (o tal, que é mixuruca) e emprego. Não, leitor! Não estou aqui a cobrar que o governo fale a verdade! Só estou a dizer como são as coisas.
Também cantou as glórias do programa “Mais Médicos”, em tom de palanque. Deu uma discreta demonizada nos médicos brasileiros: “A vinda de médicos estrangeiros, que estão ocupando apenas as vagas que não interessam e não são preenchidas por brasileiros, não é uma decisão contra os médicos nacionais. É uma decisão a favor da saúde”. Foi, uma vez mais, reverente aos protestos de rua, dizendo que compreende os seus motivos e coisa e tal, mas que nunca se avançou tanto.
Sim, tratou-se, como de hábito, de campanha eleitoral antecipada, e o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que vai recorrer à Justiça, no que faz muito bem. A única dificuldade, no caso, vai ser explicar, no terreno da política, por que o horário político do PSDB, de que ele foi estrela única, também não constituiu campanha eleitoral antecipada.
Vamos ver. O fato é que os indicadores econômicos do país continuam ruins, mas não é menos verdade que o governo retomou a iniciativa política Edward Snowden e Glenn Greenwald deram uma ajuda e tanto. Todos vimos uma Dilma altaneira, diante de um Barack Obama constrangido, com apoio de apenas parcela do G-20 para fazer um ataque punitivo à Síria. Ela, claro!, aproveitou a deixa para declarar a ilegitimidade de qualquer ação sem uma expressa autorização do Conselho de Segurança da ONU. Mais do que o pronunciamento do Sete de Setembro, o verdadeiro discurso eleitoral de Dilma foi aquele feito em Moscou. Os petistas deveriam erguer uma estátua a Barack Obama! Ele é, hoje, o maior eleitor de Dilma.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Rochus Misch, em sua casa, em Berlim (Foto: Veja)

Última testemunha das derradeiras horas de Adolf Hitler, o ex-guarda-costas e operador de rádio Rochus Misch morreu na quinta-feira em Berlim, aos 96 anos. Ele fazia parte do pequeno círculo de colaboradores que, nos estertores da II Guerra Mundial, estiveram com o ditador alemão em seubunker, na capital alemã, onde Hitler se matou.
Ex-membro da SS, a tropa de elite nazista, Misch testemunhou o assassinato dos filhos do ministro da Propaganda Joseph Goebbels. Presenciou o crescente desespero que tomou conta do abrigo conforme as tropas soviéticas avançavam sobre Berlim e foi uma das primeiras pessoas a ver Hitler morto. Foi Misch quem acompanhou o transporte dos corpos do ditador e de Eva Braun – com quem Hitler havia casado um dia antes – do bunker para os jardins da chancelaria alemã, onde foram incinerados, no dia 30 de abril de 1945. 
Misch, em foto tirada na guerra.

Uma das últimas pessoas a deixar o bunker, Misch foi capturado pelas tropas soviéticas e levado para a temida prisão de Lubianka, em Moscou, onde foi torturado. Ele passaria os nove anos seguintes em campos de trabalho forçado da extinta União Soviética.
Pós-guerra - Após sua libertação, passou décadas em relativo anonimato, em Berlim. O interesse de historiadores e jornalistas por Misch surgiu na esteira do sucesso do filme A Queda: As últimas horas de Hitler, de 2004. No filme, o guarda-costas é interpretado pelo ator Heinrich Schmieder. Misch disse não ter gostado do filme, que considerou “americanizado”, mas acabou entrando no radar de dezenas de publicações e redes de TV. Nos anos seguintes, ele seria uma figura frequente em documentários e publicaria um livro, Eu fui o guarda-costas de Hitler, feito a partir de uma longa entrevista concedida a um jornalista francês e publicado no Brasil pela editora Objetiva. Nas entrevistas, o guarda-costas se concentrou na reconstituição dos episódios testemunhados e evitou falar do Holocausto, afirmando que à época ignorava os horrores do nazismo. "Eu convivi com Hitler por cinco anos. Eu só o conheci como um chefe maravilhosamente bom. Ele sempre estava satisfeito conosco", disse à revista alemã Der Spiegel, em 2005.
Depois de 2008, com a morte do mensageiro Armin Lehmann, aos 80 anos, Misch havia se tornado o último sobrevivente do bunker de Hitler. 
Filha - Nascido em 1917 numa cidade da Silésia que hoje faz parte do território polonês, Misch entrou para a SS em 1937. Em setembro de 1939, foi ferido durante uma batalha contra tropas polonesas. Ganhou uma condecoração e o cargo de guarda-costas do ditador Adolf Hitler, chegando ao posto de sargento.
Nos últimos anos, Misch vivia isolado em Berlim. Sua única filha, Brigitte Jacob, que passou uma temporada num kibutz em Israel e trabalhava como arquiteta na restauração de sinagogas, havia cortado contato com ele. Em entrevista à BBC, em 2009, ela disse que não achava que seu pai era um criminoso, já que o trabalho de guarda-costas era inofensivo. "O que eu não entendo é que ele não tenha se distanciado desse passado", lamentou. "Não reflete sobre o que ocorreu. Falta reflexão crítica." Do site da revista Veja


Como acontece em todos os finais de semana, a revista Veja faz o que o restante da grande mídia não faz, ou seja, trazer informação e não desinformação e matérias "trabalhadas" pela bandalha comunista que controla as redações de acordo com os interesse de Lula, Dilma e seus sequazes.
Tanto é que a reportagem-bomba de Veja desta semana é explosiva. Revela que uma milionária equipe de advogados está a serviço de Rosemary Noronha, a namorada de Lula, tentando contornar esse escândalo que envolve Rose, como é chamada pelos íntimos. É que Rosemary durante muito tempo foi a chefe de gabinete da Dilma no escritório de representação do governo federal em São Paulo e de lá se irradiou uma série de irregularidades que levou à exoneração da prenda lulística.
Para se ter noção do teor da reportagem-bomba, basta ler o que escreveu o jornalista Augusto Nunes em sua coluna nesta sexta-feira, oferecendo um tira-gosto especial antes que a edição de Veja desembarque nas bancas na madrugada deste sábado. Leiam:
Neste sábado, Lula completará 288 dias de silêncio sobre o escândalo que protagonizou ao lado de Rosemary Noronha. Ele parece ainda acreditar que o Brasil acabará esquecendo as bandalheiras que reduziram a esconderijo de quadrilheiros o escritório da Presidência da República em São Paulo. No mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório, a edição de VEJA tratará de reiterar que a memória da imprensa independente não é tão leviana.
As revelações contidas nas quatro páginas tornarão mais encorpada e mais cinzenta a pilha de perguntas em busca de resposta. Por exemplo: quem está bancando os honorários do oneroso exército de advogados incumbido de livrar de punições judiciais a vigarista de estimação do ex-presidente? Num depoimento à Polícia Federal, Rose não conseguiu explicar como comprou o muito que tem com o pouco que ganha. De onde vem o dinheiro consumido pela tropa de bacharéis que cobram em dólares americanos?
Lula sabe.


NO BLOG UCHO.INFO

“Siemensgate” X “Mais Médicos”: despreparada, oposição não sabe reagir à altura dos ataques do PT
Marcha lenta – O grande problema da política nacional é a ausência de uma oposição que consiga enfrentar à altura o Partido dos Trabalhadores e seus aliados, que transformaram o Brasil em reduto do banditismo com mandato. Como se fosse pouco essa falta de um contraponto, a oposição, que ainda não percebeu que é preciso descer do salto alto, não sabe reagir aos ataques dos atuais donos do poder.
Nesta semana, um grupo de manifestantes, inclusive de integrantes do chamado Black Blocs (um apêndice de aluguel do PT), protestou contra o governador Geraldo Alckmin e cobrou solução imediata para o “Siemensgate”, que tem na proa cartel liderado pela empresa alemã e criado para fornecer material metroferroviário para o governo paulista. O caso ganhou força depois que o Cade, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, passou a vazar documentos relacionados à investigação para determinados setores da imprensa.
O contrato assinado entre a Siemens e o governo de São Paulo, durante a gestão anterior do tucano Alckmin, e que está sob investigação do Cade tem o valor de R$ 143 milhões, aproximadamente, mas até agora o PT não conseguiu provar que um eventual superfaturamento serviu para custear o pagamento de propinas a autoridades paulistas. Mesmo assim, os petistas continuam disparando inverdades sobre o tema, como se fosse a máxima verdade a palavra dos integrantes de um partido que transformou-se em quadrilha, como prova a recente história política nacional.
A incapacidade de reação da oposição fica clara e evidente no programa “Mais Médicos”, que vinha sendo costurado MPs subterrâneos do Palácio do Planalto desde março passado, mas que só foi anunciado logo após as manifestações populares que tomaram conta das ruas do País nos meses de junho e julho. O “Mais Médicos” é um escândalo em termos de legislação trabalhista, ao mesmo tempo em que é um colossal absurdo no tocante ao pagamento dos médicos cubanos.
O governo de Dilma Vana Rousseff enviará anualmente a Cuba, por meio da Organização Pan-Americana de Saúde, R$ 500 milhões sob a rubrica do programa “Mais Médicos”, sendo que apenas 10% desse valor, no máximo, chegarão ao bolso dos profissionais de saúde cubanos que concordaram (sic) em participar do programa. Em termos financeiros essa operação é uma hecatombe sob a ótica do escândalo, pois não se sabe o real destino que será dado ao suado dinheiro do contribuinte brasileiro.
No contraponto, mesmo com eventual formação de cartel, assunto que deve ser investigado a fundo e com isenção, os R$ 143 milhões gastos pelo governo de São Paulo podem ser vistos e tocados no Metrô e na CPTM.
Que o governo do PT não venha com a conversa fiada de que essa fortuna servirá para melhorar a saúde pública em alguns municípios, pois não será com quase 4 mil médicos cubanos que o setor sairá de um caos antigo e conhecido. Esta operação é uma evasão de divisas oficializada por um programa mambembe e eleitoreiro, que serve apenas e tão somente para ludibriar a opinião pública.
Sendo assim, causa espécie a complacência com que os partidos de oposição assistem a essa movimentação que tem todos os ingredientes para ser um crime de lesa pátria. Enquanto a esquerda tupiniquim se movimenta na rede mundial de computadores, com sua obediente e suicida tropa de choque, a oposição continua em berço esplêndido, como se o Brasil fosse o país de Alice, aquele das maravilhas.

Espelho da realidade nacional, inflação volta a subir em agosto e anula o discurso ufanista de Dilma
Para cima – De acordo com informe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (6), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial brasileira é serve de base para as metas do governo, voltou a subir, saltando de 0,03%, em julho, para 0,24%, em agosto. Com esse resultado, o IPCA acumulado no ano (janeiro a agosto) está em 3,43%, enquanto que em doze meses o índice alcança a marca de 6,09%, dentro da meta de inflação fixada pelo governo, mas muito próximo do teto.
O interessante nessas pesquisas do IBGE, que por determinação autoritária do governo da petista Dilma Rousseff passam pelo crivo dos palacianos antes de serem divulgadas ao público, é que sempre há um culpado. Desta vez, o vilão foi o leite longa vida. Na verdade, a culpa por esse assustador descontrole da economia é de um desgoverno que há muito azedou por conta da incompetência de seus integrantes.
Enquanto as autoridades econômicas do governo continuam blasfemando acerca da crise, a inflação real, aquela que os cidadãos encontram tão logo saem de casa, gravita na órbita de 20% ao ano. O PT, que chegou ao poder central como a derradeira solução para os problemas do universo, conseguiu a proeza de destruir a economia nacional em apenas uma década, mas a soberba da “companheirada” sempre empurra a responsabilidade para o colo do Tio Sam, que como sempre é culpado por nove entre dez desacertos econômicos ao redor do planeta.
Em julho, em uma de suas muitas viagens pelo Brasil, até porque a campanha pela reeleição já está em marcha, Dilma Vana Rousseff, a gerentona inoperante, exaltou o fato de a inflação ter se aproximado de zero naquele mês. Os brasileiros estão cansados da bazófia oficial e os atuais inquilinos do Palácio do Planalto já deveriam ter sido despejados, mas a falta de uma oposição de fato faz com que esses bandoleiros da política verde-loura continuem arruinando uma nação que tem tudo para viver sob o manto da tranquilidade econômica.


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Independence Day é o cacete! “Ei, Asus, oh, sus”...
Para quem não conhece, a primeira estrofe nunca cantada do nosso Hino Nacional.

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Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

O dia 7 de setembro virou feriado nacional do Dia da Independência, a partir do Decreto Imperial número 1285, de 30 de novembro de 1853, assinado pelo Imperador Dom Pedro II. O pai dele, Pedro, fora aclamado Imperador no dia 12 de outubro de 1822.
Dia de Nossa Senhora de Aparecida? Não! A data coincidia com o aniversário de Pedrão que só tomou posse formalmente, como Imperador Dom Pedro I, tempos depois. No dia 1º de Dezembro de 1822, foi efetivamente coroado para comandar um Império derrubado por nossa falta de visão soberana de nação.

O feriado foi criado para dar um tom cívico a uma nação que tira nota ruim na missão de contar sua verdadeira histórica, com correção de fatos. Adoramos evocar invencionices, como a épica proclamação da Independência às margens do córrego do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo.
Por ironia do destino, o épico riacho há muito tempo foi transformado em um grande canal pluvial de esgoto e água suja – igualzinho à nossa corrupta politicagem tupiniquim. Talvez o descaso seja resultante da nossa falta de vontade nacional de solucionar coisas objetivas, ficando reféns de problemas, como cachorros correndo atrás do próprio rabo.
Hoje, os militares vão às ruas! Claro, é dia da tradicional parada que encerra a Semana da Pátria. Mas a “parada” nas ruas deve ser outra. Estão previstos protestos em todo o Brasil. Maravilhosa forma de exercer a cidadania!? Eis a questão...
Quem reclama é porque já perdeu. No entanto, pode ganhar mais na frente. Tudo vai depender das circunstâncias históricas. Estruturalmente, temos pouquíssimos e inconsistentes indicadores de que podemos mudar para melhor. Para pior, temos tantos, que nem dá espaço para citar neste “textículo”.
Uma pesquisa fresquinha do instituto Ipsos Public Affairs confirma que 63% por cento dos entrevistados avaliam que o Brasil está no rumo errado. Problema é que a petralhada no poder não pensa assim. A presidenta Dilma Rousseff volta hoje da reunião do G-20, em São Petesburgo, sem ter a coragem de reconhecer que a coisa está russa, realmente, por aqui.
A maioria pressente que o Titanic pode afundar. Mas o que é feito para mudar o rumo do barco pilotado por incompetentes e corruptos? Apenas gritar nas ruas não resolve. Ajuda, mas não soluciona. O que o Brasil precisa, de verdade, é de que descubramos (ou recuperemos, se é que tivemos um dia, talvez no Império), a capacidade objetiva de construir, discutir e colocar em prática um Projeto para o Brasil, com previsão de começo, meio e fim.
A Oligarquia Financeira Transnacional, a cujos dirigentes Dilma foi beijar a mão na Rússia, morre de rir com a piada de nosso Independence Day – em um país que não sabe para onde está indo...
Espera o Brasil que todos cumprais o vosso dever... Ei, avante! Ei avante... Do contrário, vamos ficar do mesmo jeito... Então: “Eia, SUS” Oh, sus”...
Coisa russa...



Bravatagem



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.







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