DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 06-9-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA

Vem aí outra investida do Governo contra o já castigado contribuinte brasileiro.
No mercado financeiro circula a má informação de que o Banco Central taxará com IOF todas as operações feitas por meio dos cartões de crédito.
É a saída que os alquimistas do Governo encontraram para suprir a falta da famigerada CPMF.
Uma resolução do BC autoriza as operadoras de cartão de crédito a cobrar 0,38% (era o porcentual da extinta CPMF, que Guido Mantega agora ressuscita) nas operações com cartão – sejam de crédito ou de débito.
Incompetente para dar rumo firme à economia do País, a chamada equipe econômica apela para a reciclagem do lixo do passado recente.
Por que?
O BC diz: o uso do cartão é evento que dá ao seu portador um prazo para pagar.


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A segurança do Palácio do Planalto montou um “plano de emergência” para criar um pretexto que afaste a presidenta Dilma do desfile de 7 de Setembro, em Brasília. O plano será deflagrado caso se confirmem os temores de conflitos entre policiais e multidões, na Esplanada dos Ministérios. Nesse caso, será atrasado de propósito o voo do Airbus da FAB que a trará de volta da reunião do G-20, em São Petersburgo.

Informada do “plano de emergência”, Dilma detestou. Até decidiu antecipar o retorno da Rússia. Mas a palavra final será da segurança.

A Polícia Federal, que há anos tenta substituir o Exército na segurança de presidentes, criou seu próprio esquema de proteção a Dilma.

Temendo mais um desgaste internacional para a presidenta Dilma, que enfrenta entrave com a Bolívia, e com o governo bisbilhoteiro dos EUA, o Planalto operou para impedir o senador boliviano Roger Pinto Molina de ir à Comissão de Segurança Pública da Câmara. Ele já havia saído da casa do advogado Fernando Tibúrcio, em Brasília, quando recebeu ao celular apelos de interlocutores do governo para adiar o depoimento.

Roger Molina não titubeou e logo cancelou a visita para não se indispor com o governo, de quem precisa para não ser extraditado à Bolívia.

Lona política: depois do deputado-presidiário Natan Donadon, teremos José Genoino, deputado-condenado-aposentado-preso domiciliar.

Dono do PR, o mensaleiro Valdemar Costa Neto (SP) quer usar manhãs e tardes fora da cadeia para atuar nos bastidores. O senador Antônio Rodrigues assumirá oficialmente a secretaria-geral do partido.

Diplomatas brasileiros estão animados com o chanceler Luiz Alberto Figueiredo. A diferença entre ele e o mosca-morta Antonio Patriota é da água para o vinho: fala mais e de forma mais clara, e fala mais grosso.

O governador Eduardo Campos silenciou diante da censura que o juiz e deputado Guilherme Uchoa, seu aliado, fez a Justiça impor aos jornais do Recife, proibindo-os de noticiar denúncia do Ministério Público de que sua filha agiu para amigos furarem a fila de adoção.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga, pediu pessoalmente ao presidente Henrique Alves (Câmara) para votar a regulamentação da terceirização, que sofre forte oposição da CUT.

Virou caso de segurança nacional o desfile de 7 de Setembro: com 135 cidades confirmando protestos, a ordem é manter um cordão de isolamento de pelo menos 800 metros nas áreas dos desfiles militares.

A ministra Marta Suplicy (Cultura) começa hoje viagem de 11 dias à China para tratativas do mês do Brasil e “visitas técnicas” a museus, exposições e centros culturais de Paris, que é sua segunda casa.


NO BLOG DO CORONEL

O governo petista surpreendeu mais uma vez, conseguiu superar-se e atingiu um novo patamar de incompetência diplomática, ao se alinhar, em São Petersburgo, ao conhecido e desmoralizante protecionismo argentino. Em mais um vergonhoso pas de deux, a delegação brasileira uniu-se à Argentina, na quarta-feira, para se opor à inclusão, no documento final da reunião de cúpula do Grupo dos 20 (G-20), de um compromisso a favor do livre-comércio.
Desde a primeira reunião, em 2008, no começo da crise, líderes das maiores economias desenvolvidas e em desenvolvimento têm reafirmado a intenção de evitar novas medidas protecionistas. A atitude brasileira é duplamente desastrada. Além de confirmar a vocação protecionista do governo, pode ser embaraçosa para o novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo.
Eleito para chefiar uma entidade global, com 159 países-membros, ele está proibido, assim como a francesa Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, de agir em nome dos interesses de seu país. Mas nunca deixará de ser lembrado como um diplomata brasileiro, apoiado por seu governo, como todos os concorrentes, na disputa do cargo. Como agirá na administração do sistema comercial, poderão perguntar autoridades de outros países, um funcionário eleito com o apoio de um governo abertamente protecionista? A única defesa de Roberto Azevêdo, diante do embaraço, é a reputação conquistada por seu esforço nos anos de atuação diplomática na OMC.
De qualquer ponto de vista é indefensável a posição brasileira, em São Petersburgo, em relação ao compromisso comercial. As promessas formuladas em reuniões do G-20 nem sempre têm sido cumpridas. Mas a multiplicação de barreiras, nos últimos cinco anos, foi menor, segundo especialistas, do que se poderia temer numa fase de estagnação e até de recessão nos maiores mercados. Brasil e Argentina estiveram entre os campeões do protecionismo, nesse período. Mas nunca haviam chegado a renegar oficialmente, perante a comunidade internacional, a prioridade do livre-comércio de mercadorias.
Brasil, Argentina, Rússia e Ucrânia aparecem com destaque num relatório da União Europeia sobre medidas protecionistas adotadas a partir de 2008. O relatório é especialmente comprometedor quando se refere ao período mais recente. De acordo com o documento, 154 novas barreiras foram impostas entre maio de 2012 e maio de 2013 e o Brasil seria responsável por mais de um terço, seguido por Argentina e Índia.
Nem toda elevação de tarifas contraria as normas internacionais. O Brasil ainda tem espaço para aumentar tarifas, argumenta a delegação brasileira. Mas nem por isso a ampliação de restrições deixa de ser prejudicial ao comércio, especialmente num período de baixo dinamismo internacional. Curiosamente, a economia brasileira foi muito mais prejudicada pelo protecionismo argentino, a partir de 2008, do que pelas barreiras encontradas nos mercados mais desenvolvidos e mantidas, na maior parte, sem alteração.
As barreiras impostas pelo vizinho continuarão em vigor pelo menos por mais dois anos, como anunciou há poucos dias o governo da presidente Cristina Kirchner. Esse mesmo governo pretende prolongar o regime de comércio administrado para o setor automobilístico. Esse regime foi prorrogado várias vezes, com adaptações sempre ditadas pelos argentinos.
As autoridades brasileiras sempre aceitaram as imposições de cabeça baixa e ainda recomendaram atitude semelhante aos industriais brasileiros. A mesma atitude prevaleceu quando se decidiu suspender o Paraguai do Mercosul para facilitar o ingresso da Venezuela bolivariana.
Também nas negociações com a União Europeia o governo brasileiro se curvou ao protecionismo argentino. Essa é uma das causas principais do emperramento dessas negociações. Em São Petersburgo, no entanto, a diplomacia petista levantou a costumeira bandeira da mediocridade com vigor surpreendente até para os mais pessimistas.
(Editorial do Estadão, intitulado "Vexame em São Petersburgo").

O STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu ontem análise do primeiro lote de recursos do maior julgamento de sua história e rejeitou a possibilidade de redução, nessa fase, da pena aplicada aos principais condenados no mensalão, entre eles o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino.
Ao todo, foram quatro meses e meio de julgamento no ano passado para a condenação de 25 réus. Outras quatro semanas foram necessárias, neste ano, para a apreciação do primeiro lote de recursos. Havia a possibilidade de encerramento ontem do julgamento, já que a corte começou a analisar se é cabível ou não o segundo e último lote de recursos, que pedem novo julgamento no caso de 12 condenações por placares apertados. Os ministros, contudo, decidiram dar mais prazo para os advogados.
O presidente da corte, Joaquim Barbosa, chegou a dar voto contrário à legalidade desses recursos, chamados de "embargos infringentes", mas a sessão foi interrompida após Luís Roberto Barroso sugerir que o STF recebesse até terça memoriais dos advogados em defesa dos recursos. A votação será retomada na quarta-feira. Se o STF rejeitar a possibilidade de novos recursos, a Procuradoria-Geral da República deve pedir a prisão imediata dos 11 condenados a regime fechado.
Presentes no regimento da corte, os "embargos infringentes" não constam de uma lei de 1990 que regula os processos no STF e no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Por isso, para Barbosa, eles não são cabíveis no julgamento.
Com a conclusão da análise do primeiro lote de recursos, só dois condenados conseguiram reduzir penas de prisão: o ex-sócio da corretora Bônus Banval Breno Fischberg e o ex-assessor do PP João Cláudio Genu, que agora têm chance de trocar o regime semiaberto pela prestação de serviços comunitários.
Os condenados por formação de quadrilha, entre eles Dirceu, Genoino, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o operador do esquema, o empresário Marcos Valério, tinham a chance de reduzir suas penas com base em posição adotada anteontem pelo ministro Teori Zavascki. Ele alterou os votos que tinha dado nas últimas semana, sob o argumento de que o STF acabou concordando que esse tipo de mudança é válido nessa fase do julgamento, e propôs penas que levariam à prescrição do crime.
Ele só foi acompanhado por 3 dos 10 colegas, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Marco Aurélio Mello, o que manteve as penas previstas. Para Lewandowski, que é revisor do processo e protagonizou vários embates com Barbosa, ao dar um peso maior ao crime de formação de quadrilha no cálculo da pena, o STF tinha o objetivo de "manter determinados réus atrás das grades".Ao se posicionar, Toffoli fixou novas penas, mais brandas para os réus. No caso de Dirceu, a pena para formação de quadrilha cairia de 2 anos e 11 meses para 1 ano, 7 meses e 26 dias, o que levaria essa punição a estar prescrita. (Folha de São Paulo)

Com medo das manifestações de 7 de setembro, o STF meteu a Dona Justiça atrás das grades. É a cara do Brasil do PT. Um chefe de quadrilha reúne safados para assistir ao próprio julgamento no telão, na certa esperando uma pizza que não ocorreu. Ministros bancam advogados de mensaleiros, em vez de fazer valer a lei. Eles continuam soltos. Quem está presa é a Dona Justiça.

O PT vai investigar denúncias de fraudes em sua eleição interna, marcada para o dia 10 de novembro e que definirá o próximo presidente nacional do partido. A chapa do dirigente nacional Valter Pomar, um dos seis candidatos à presidência, apresentou recursos em que afirma haver suspeitas de que até pessoas mortas foram incluídas na lista de filiados aptos a votar. Outra denúncia é a de que grupos de militantes tiveram suas dívidas com o partido pagas por terceiros para poderem participar da eleição.
As regras do pleito petista afirmam que só podem votar pessoas filiadas há mais de um ano e que estejam em dia com uma contribuição à sigla, de R$ 10 semestrais. O prazo para os pagamentos, que deveriam ser individuais, venceu no dia 30 passado. O número de militantes com a situação regularizada saltou de cerca de 184 mil, no dia 23, para mais de 780 mil, provocando suspeitas de irregularidades. O partido atribui o aumento a uma grande mobilização, com 340 mil pagamentos só no último dia.
Dois dos recursos da chapa "A Esperança É Vermelha", de Pomar, apontam que nas cidades de Colatina e Cariacica, no Espírito Santo, e em uma cidade do Mato Grosso do Sul, não informada, há indícios de pagamentos em massa para filiados, o que era proibido naquele momento. O terceiro recurso apresenta suspeitas de que três pessoas mortas estão na lista de débitos quitados em uma cidade de Minas Gerais, também não divulgada.
Não foram apresentados nomes de autores nem de beneficiários das supostas irregularidades. A Comissão de Organização Eleitoral, composta por sete integrantes de todas as tendências internas do PT, deve se manifestar sobre os casos na segunda. O favorito na eleição petista é o atual presidente, Rui Falcão. Além dele e de Pomar, concorrem ao cargo Paulo Teixeira, Markus Sokol, Renato Simões e Serge Goulart. (Folha de São Paulo)

Condenado no mensalão a 6 anos e 11 meses de prisão, o deputado federal José Genoino (PT-SP) pediu anteontem à Câmara aposentadoria por invalidez, alegando que problemas cardíacos o deixaram sem condições de trabalhar. Se o pedido for atendido, Genoino perderá o mandato, mas assegurará uma aposentadoria de R$ 26,7 mil por mês e poderá manter o plano de saúde da Câmara, obtendo benefício maior do que teria se não declarasse invalidez.
Atualmente, Genoino tem direito a cerca de R$ 20 mil de aposentadoria por mês. Ele ingressou na Câmara em 1983 e pediu aposentadoria proporcional ao tempo de serviço em 2005, quando estava sem mandato e foi afastado da cúpula do PT por causa do envolvimento no mensalão. Genoino recebeu os benefícios por algum tempo, mas o pagamento foi suspenso entre 2007 e 2011, quando ele foi eleito para o sexto mandato, e novamente no início deste ano, quando assumiu uma vaga na Câmara como suplente.
O Supremo Tribunal Federal decidiu que Genoino e outros deputados condenados no mensalão perderão os mandatos assim que o julgamento acabar, cabendo à Câmara homologar essa decisão sem consulta ao plenário. Mesmo sem mandato, Genoino manteria o direito à aposentadoria que começou a receber em 2005. Se o pedido de aposentadoria por invalidez for aceito, o valor do benefício passará a ser integral.
Em julho, Genoino sofreu uma cirurgia para correção de lesões na artéria aorta e ficou internado por alguns dias no hospital Sírio-Libanês. No pedido apresentado à Câmara, o deputado diz ter uma "cardiopatia grave" que resulta em "incapacidade total e definitiva para o trabalho". "Considerando a natureza das atividades desenvolvidas no âmbito desta Casa da Democracia, na qual os embates, sempre acalorados, colocam-se como premissa do exercício do próprio mandato, representaria verdadeiro desvalor da vida humana estar submetido a condições laborais sem que se pudesse envidar todos os esforços necessários à sua atuação integral", afirma o pedido de Genoino.
Ele ainda se diz incapacitado para viagens aéreas, por causa das despressurizações, e cita o clima seco de Brasília para concluir que "resta patente a incapacidade para o exercício de mandato no Congresso Nacional". O pedido será submetido à junta médica da Câmara, que não tem prazo para dar uma resposta.
O advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco, afirmou que o pedido "não tem absolutamente nada a ver com a ação penal" do mensalão. "Tem a ver com a condição de saúde dele", disse. Como sua pena é inferior a oito anos, Genoino tem direito a cumpri-la no regime semiaberto, em que o condenado pode sair da cadeia durante o dia para trabalhar ou estudar, mas seus advogados planejam pedir ao Supremo que ele fique em prisão domiciliar, por causa da saúde. (Folha de São Paulo)


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO




NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

O advogado do senador Roger Pinto Molina na Bolívia, ex-senador Luís Vásquez Villamor, foi retido durante seis horas no aeroporto Viru-Viru, de Santa Cruz de La Sierra.
Ele tentava embarcar para o Brasil carregando documentos que ajudariam Molina no pedido de refúgio que tramita no Conare (Comitê Nacional para Refugiados), órgão vinculado ao Ministério da Justiça.
Villamor, que ficou retido das 9h às 15h (10h às 16h em Brasília) de quarta (4) no aeroporto, acabou perdendo o voo da Gol que o traria para São Paulo, onde pegaria uma conexão para Brasília.
O advogado de Molina em Brasília, Fernando Tibúrcio, disse que os funcionários do aeroporto de Viru-Viru fotografaram os documentos em poder de Villamor, rasgaram uma das malas, atrás de fundos falsos, e usaram cães farejadores para inspecionar a bagagem.
"Há uma tentativa de cerceamento da defesa do meu cliente, inadmissível. Villamor está sendo impedido de embarcar para o Brasil", disse Tibúrcio. O advogado afirmou que os documentos que Villamor carregava são apenas cópias de processos judiciais a que Roger Molina responde na Bolívia.
"Esses documentos mostram a persecução que estão fazendo com meu cliente, são importantes para o Conare entender a perseguição sofrida por ele", disse Tibúrcio.
O advogado também protestou contra a vinda para o Brasil, anunciada ontem, de uma equipe de funcionários do governo da Bolívia que pretendem se reunir com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com o objetivo de apresentar "provas" que constariam dos processos a que Molina responde em seu país de origem.
La Paz quer a extradição de Molina. "Isso é uma interferência indevida. O Conare é soberano para julgar o processo. Essa delegação demonstra que o governo da Bolívia trata o tema de forma política. O governo brasileiro não pode aceitar esse tipo de interferência em assuntos internos do país", disse Tibúrcio.
A vinda da comitiva boliviana ao Brasil, segundo a imprensa de La Paz, foi "acordada" na reunião ocorrida na semana passada entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente Evo Morales.
O advogado Villamor disse, em entrevista ao jornal "El Deber", que sua detenção no aeroporto foi "um abuso sem sentido". "Eu fui detido claramente porque sou advogado do senador Roger Pinto, esta foi a razão", disse o advogado. Ele afirmou que a polícia encontrou apenas "roupas usadas".
Villamor disse ainda que decidiu suspender sua viagem ao Brasil pois não existiriam "garantias para continuar a viagem".
Em entrevista ao jornal boliviano "La Razón", o vice-ministro de Governo, Jorge Pérez, afirmou que a razão do bloqueio de Villamor foi verificar se ele detinha "malas diplomáticas", o que seria irregular, pois ele não é diplomata.
"Na lista de passageiro não havia nenhuma pessoa credita como diplomata. Deve-se investigar para determinar se o advogado tem responsabilidade", teria dito Pérez, segundo o "La Razón". Não ficou claro se o controle aduaneiro encontrou ou não as supostas "malas diplomáticas".
O advogado Fernando Tibúrcio disse que a alegação sobre as malas diplomáticas surgiu horas depois de a polícia no aeroporto ter concluído que não havia nada que incriminasse Villamor. Ele negou que o defensor boliviano carregasse malas diplomáticas. Do site da Folha de S. Paulo



NO BLOG UCHO.INFO

Se a Casa Branca revelar o conteúdo da suposta espionagem, o Palácio do Planalto desmorona
Por um fio – No ucho.info faz-se jornalismo de corpo e alma e com vocação já comprovada. Por isso abominamos o jornalismo de encomenda que tem como porto seguro evidências e conjecturas. Jornalismo se faz a partir de dados concretos, assim como na Justiça uma condenação deve ser precedida por provas.
O caso da suposta espionagem de que foram vítimas a presidente Dilma Rousseff e parte dos seus quase quarenta ministros continua no campo da especulação. Nesta quinta-feira (5), um renomado e badalado jornalista disse que são grandes as evidências da espionagem, o que tem provocado mal estar no centro do poder.
Considerando que neste site não se faz jornalismo de encomendo e muito menos se tergiversa, vamos aos fatos. Essa “estória” da espionagem já passou dos limites e assim como o “Siemensgate” está a um passo de cair na vala do esquecimento. Antes que isso aconteça, faz-se necessário considerar alguns fatos.
O núcleo duro do poder, instalado no Palácio do Planalto, nem de longe é vulnerável a esse tipo de bisbilhotice, mesmo considerando o poderio norte-americano no campo dos recursos tecnológicos. E a explicação é muito simples: os integrantes do grupo “VIP” palaciano usam um sistema de comunicação à parte, que tem como base um satélite venezuelano. As conexões são seguras e realizadas mediante o uso de senhas ultrassecretas.
Alegar que um organograma com a foto de Dilma é prova da espionagem norte-americana mostra o grau de amadorismo do jornalismo brasileiro. Um organograma como o que foi apresentado na reportagem do Fantástico qualquer adolescente minimamente esperto faz de olhos fechados. Os supostos documentos que embasam a denúncia não tiveram a autenticidade comprovada e por isso o caso deve continuar sendo tratado como “estória”. Fora isso, o principal arquivo em poder de Edward Snowden foi revelado com muito atraso. Ou o ex-técnico da National Secutiry Agency sofre de ausência de massa cinzenta ou desconhece política internacional.
Admitindo-se a hipótese de que a espionagem ianque tenha de fato ocorrido, esperar que o governo norte-americano apresente por escrito uma justificativa convincente, além de se retratar publicamente, é excesso de inocência. O melhor que os palacianos podem fazer é deixar o assunto de lado, pois se a Casa Branca decidir vazar o conteúdo da eventual espionagem o Palácio do Planalto desaba.
De chofre a questão é muito simples. O embaixador norte-americano Thomas Shannon deixará Brasília na sexta-feira (6) após três anos e meio no País. Shannon foi escolhido para assumir a representação diplomática dos EUA por causa de dois assuntos de interesse da Casa Branca.
O primeiro deles, de caráter político, era estreitar as relações com o país que lidera o socialismo latino-americano. O segundo, eminentemente comercial, era tentar recolocar a Boeing no projeto de reaparelhamento da Força Aérea Brasileira, que recentemente aposentou sua frota de caças. Quem transita na área da Defesa sabe que a opção do governo brasileiro pelos franceses Rafale é marcada por detalhes obscuros, os quais podem mandar o PT pelos ares. O ucho.info acompanhou de perto o processo e conhece os pontos de vulnerabilidade.
Como se fosse pouco, o governo dos Estados Unidos possivelmente já tem informações fidedignas sobre a venda de urânio brasileiro ao governo do Irã, cujo fim específico não é pacífico, mas produzir uma bomba nuclear. Diferentemente do que garantem as autoridades de Teerã.
Em outras palavras, é bom o governo brasileiro aposentar esse factóide de última hora, porque na política inexistem inocentes, como sempre afirmamos. E não é só no Brasil que a política é terreno proibido para tolos. Na esteira desse detalhe, que a parcela amestrada da imprensa deixe de fazer o ridículo papel de rês ao pé da manjedoura, porque esse comportamento é no mínimo ridículo.
O ucho.info não está a defender o governo de Barack Obama, pois esse não é o nosso papel. Apenas defendemos a tese de que uma denúncia deve ter provas e não pode estar calcada em evidências. Enquanto o governo brasileiro não provar o que fala, essa será mais uma história da carochinha.

Padilha faz defesa insana do “Mais Médicos” e endossa o desgoverno de Roseana Sarney
Parafuso solto – Ministro da Saúde, o petista Alexandre Padilha anda estressado com as críticas ao programa “Mais Médicos”, que na rede mundial de computadores só é defendido pela tropa cibernética contratada e nababescamente paga pelo Partido dos Trabalhadores. Para um programa que começou a ser desenhado com meses de antecedência, muito antes dos recentes protestos populares, o “Mais Médicos” é uma ode ao fiasco.
Durante audiência no plenário da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (4), ocasião em que a Comissão Geral do Congresso Nacional discutiu o mirabolante programa voltado para a saúde pública, Padilha mostrou o grau de irresponsabilidade de um governo paralisado e marcado pela incompetência de seus integrantes. Em inflamada defesa do “Mais Médicos”, o ministro reconheceu que faltam investimentos no setor da saúde, mas disse que “o médico faz diferença em qualquer situação”.
Abusado, Alexandre Padilha disse que não importa a infraestrutura do sistema público de saúde, pois o atendimento médico pode se dar inclusive em uma rede. Pelo que se notícia, o Brasil não está em guerra e por isso essa afirmação do ministro de usar redes como maca é no mínimo absurda. Em qualquer país minimamente sério, com governantes responsáveis, Padilha já estaria demitido.
Avesso ao contraditório como nove entre dez petistas, Alexandre Padilha não teve como rebater a declaração do médico maranhense João de Deus Oliveira, que aderiu ao “Mais Médicos” e desde o início do programa na zona rural de São Luís. Oliveira, em entrevista a telejornal da Rede Globo, disse que o problema da saúde pública está na falta de infraestrutura e que o governo precisa dar à população a devida contrapartida.
Como sempre afirma o ucho.info, o papel da imprensa não é apenas noticiar fatos, mas proteger a sociedade da virulência do Estado, o que é possível através do jornalismo opinativo e também e principalmente pela conexão de fatos. Sendo assim, a declaração do médico João de Deus Oliveira ratifica as muitas matérias deste site, que afirmam que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, falha de maneira reiterada nas questões da saúde pública no mais pobre estado brasileiro.
É importante destacar que para garantir sua reeleição, em 2010, Roseana prometeu aos maranhenses a construção de dezenas de hospitais e lançou o programa “Saúde é Vida”, nome que abusa da obviedade. Se o Brasil precisa se livrar do desgoverno do PT, o Maranhão não pode mais continuar nas mãos de um grupo de abastados que conseguiu arruinar o estado em cinco décadas.

Desvio de dinheiro: PPS pede que TCU fiscalize contratos da Fundação Banco do Brasil com Ongs
Esquema de sempre – O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno, apresenta nesta quinta-feira Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) para que o Tribunal de Contas da União (TCU) promova uma auditoria nos contratos da Fundação do Banco do Brasil com Ongs e instituições que investem em projetos sociais. A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a denúncia de que convênios estariam sendo montados com o único objetivo de desviar dinheiro público. A fundação, dirigida pelo petista Jorge Alfredo Streit, já repassou R$ 223,9 milhões para 937 entidades.
“Todo dia, toda hora, estamos vendo estampado nos jornais denúncias de maracutaias no governo do PT. Desvios, corrupção, irregularidades, desmandos. O senhor Jorge Streit, que foi candidato do PT a governador em Roraima, perdeu a eleição e já foi premiado com a Presidência da Fundação Banco do Brasil. E agora, como vemos, surgem denúncias de fraudes em convênios. Apelo ao PT para que não brinde com figuras como essa, que ajude a esclarecer os fatos, que ajude a apurar e melhorar, consequentemente, a gestão pública brasileira”, cobrou o deputado da tribuna da Câmara.
Ministério da Fazenda
Paralelo ao pedido de investigação, o PPS também apresentou requerimento de informações ao Ministério da Fazenda, pasta a qual a fundação é vinculada, cobrando nome das entidades beneficiadas, CNPJ e valores dos repasses. Além disso, também solicita cópias de contratos.
Segundo revelou nesta quinta-feira reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu documentos – dois DVDs e um CD – no gabinete do presidente da Fundação. Os investigadores levaram também seis computadores de outros servidores do órgão. A operação ocorreu na última quinta-feira (29) e é conduzida em sigilo.
O jornal informa ainda que Streit foi indicado ao cargo em 2010 pelo PT. “A polícia se surpreendeu com o fato de ele não utilizar o computador da fundação, mas um notebook. Segundo o Estado apurou, a polícia copiou todas as informações de uma central dos computadores na expectativa de acessar troca de informações por e-mail e dados”, relata reportagem do Estadão.
Reincidente
A Fundação Banco do Brasil já foi investigada pela CPI das ONGs, do Congresso, por repasses feitos a ONG Unitrabalho, de Jorge Lorenzetti, conhecido como churrasqueiro do ex-presidente Lula. A ONG tinha quatro contratos com a fundação até o ano passado. Na época, a fundação era dirigida pelo petista Jacques Pena, que até o ano passado presidia o Banco de Brasília (BRB).


NO BLOG ALERTA TOTAL
Médico cubano acusa Dilma de sujar as mãos de sangue ao financiar ditadura cubana com grana dos médicos
Carlos Rafael, medico cubano, tirou do sério os petralhas que sujam as mãos apoiando a ditadura dos Castro, em Cuba.


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

A petralhada ficou PTíssima da vida com um vídeo de apenas 4 minutos e 30 segundos que circula, ainda timidamente no YouTube, com críticas objetivas ao governo cubano feitas no plenário da Câmara dos Deputados, na quarta-feira passada, 5 de setembro, pelo médico cubano Carlos Rafael Mendes, que mora no Brasil há 12 anos. A Presidenta Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foram acusados de “sujar as mãos de sangue por apoiar a ditadura cubana”.
Embora elogiasse o programa Mais Médicos, o médico detonou o governo brasileiro por dar suporte – inclusive financeiro – ao regime dos Irmãos Raul e Fidel Castro. Indiretamente, o profissional cubano revelou que os cubanos já vinham sendo preparados há mais de um ano atrás, inclusive estudando o Sistema Único de Saúde brasileiro e aprendendo português. O fato só reforça a suspeita de que alguns “médicos” estejam vindo para cá mais para cumprir um objetivo estratégico-ideológico do Foro de São Paulo (organismo que reúne a esquerda na América Latina) e menos para clinicar.
Carlos Rafael foi vaiado pela claque petralha logo no começo de sua fala, ao analisar, com sinceridade, um aspecto grave do programa Mais Médicos que contrata médicos cubanos. Rafael denunciou que os profissionais de lá trabalham entre 60 e 70 horas, para ganhar apenas cerca de R$ 70 reais, o que classifica como uma vergonha. “Aqui, ganharão US$ 300, o resto vai para o patrão, o explorador, os irmãos Castro, a ditadura cubana”.
O médico cubano provocou os petralhas no plenário da Câmara com algumas indagações fundamentais: “Por que os médicos cubanos não terão salário integral, por que não podem sair quando quiserem, por que não podem pedir asilo político?”. Carlos Rafael pregou, em seguida: “Basta de ditadura, a última ditadura da América. Quem apoia o governo dos Castro suja suas mãos de sangue”.
Deputado Invalidado



Tá explicado...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.






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