A SUPREMA MALDIÇÃO E A AVACALHAÇÃO DO BRASIL

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Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
O prolongamento da impunidade aos mensaleiros consagrado ontem no Supremo Tribunal Federal e a briga diplomática inútil contra os Estados Unidos da América por causa da espionagem descontrolada podem comprometer a então assegurada vitória reeleitoral de Dilma Rousseff em 2014. Eis a análise correta de conjuntura sobre os mais graves acontecimentos institucionais em Bruzundanga – País Capimunista, subdesenvolvido, desgovernado pela democradura do Crime Organizado, rumo a perder totalmente a soberania diante do globalitarismo.
O voto político, porém tecnicamente jurídico, do decano semideus do supremo Celso de Mello consagrou ontem a capitulação do Brasil diante do processo globalitário. O Celso Jurídico indicou qual será a tônica de submissão transnacional do País ao advertir que o Brasil deveria submeter sua soberania a acordos e tratados internacionais firmados por nossa diplomacia. Mello praticamente decretou a inutilidade da soberania prescrita em nossa Carta Magna. Um cara bem pago para ser o guardião da Constituição não poderia votar assim. Mas votou... E embargou ainda mais o Brasil... 
Assim, mais que decretar a simples validade de embargos infringentes (beneficiando mensaleiros condenados pelas vias da exceção, pelas teorias do domínio do fato, e não por provas mais concretas e objetivas), Celso de Mello indicou uma pretensa jurisprudência para submeter a vontade nacional da Nação. Tal crime de lesa pátria é tão ou mais grave que outro já cometido pela corte suprema tupiniquim, ratificando a criação das Nações indígenas em terras de fronteira cheias de fontes de água e outras riquezas minerais estratégicas.
Aparentemente, com a impunidade prolongada aos mensaleiros, de forma justa ou injusta, a petralhada teve ontem uma ilusória sensação de mais uma vitória rumo à consolidação do seu ilusório projeto de poder. Na verdade, os petralhas são meros agentes-fantoches que prestam serviços regiamente bem pagos à Oligarquia Financeira Transnacional que deseja submeter o Brasil ao atraso permanente, como aquela típica colônia de exploração mantida na miséria, em nome da Nova Ordem Mundial.
Economicamente falando, o Brasil ruma para um falso progresso material, com crescimento em algumas áreas e cada vez mais concentração de renda de quem a detém e consegue multiplica-la. A classe média vai no ritmo da massa consumista, até o dia em que a casa caia... Se é que vai cair mesmo, já que a pujança do País produz milagres que evitam ou adiam a plena realização do caos econômico.
Politicamente falando, caminhamos para a consolidação do modelo Capimunista, com o Estado se metendo cada vez mais em tudo e interferindo de forma crescente na vida das pessoas, pela via do regramento excessivo. Tudo pela ação do Executivo, com o respaldo do Legislativo e o referendo do Judiciário em uma cínica democradura que encena sessões como as de ontem, no STF. A republiqueta, com o dogma da urna eletrônica infalível, inquestionável e inauditável, se perpetua como um cachorro que corre atrás do próprio rabo...
Agora, não adianta chorar lágrimas de crocodilo no lodaçal institucional. O Brasil é um País que não quer se solucionar, porque seu povo não foi historicamente preparado para tal vocação. E a Pátria é um sentimento tão insignificante para a esmagadora maioria dos brasileiros que só aparece uma única vez na longuíssima Constituição de 88...
Portanto, aos vencedores de ontem, as batatas podres... Com direito até de convidar para o repasto todos aqueles incapazes de reagir contra as coisas erradas. Um País que só não acaba porque nem sabe bem como, quando e por onde começa...
Eis a suprema maldição do País dos Bruzundangas – que o imortal cachaceiro Lima Barreto já tinha revelado em um magnífico livro que um outro bendito cachaceiro nem chegou perto de ler, por ignorância, vagabundagem e soberba...
Derrota festejada

Cuidado com a Justiça...
A petralhada só precisa lembrar que a araruta também tem seu dia de mingau...
E no Rosegate não vai mesmo nada?
A lua de mel do STF com a população acabou, mas pouco ou nada muda na relação: o marido continua tratando a massa como amante coadjuvante...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho
Avacalhou geral. Agora, sem a menor dúvida, sabemos que estamos nas mãos de perigosas quadrilhas homiziadas nos três poderes da República. Acompanhei as três últimas seções do Supremo Tribunal Federal (STF), que analisava a procedência ou não dos embargos infringentes, e, sem nenhum conhecimento mais profundo na área jurídica, eu já tinha o meu palpite sobre o placar, antecipadamente definido.
Apenas torcia para que, como cidadão brasileiro e adepto da justiça, da ética e da moral, ele fosse diferente. Mas...infelizmente não foi; simplesmente generalizou a falta de vergonha e falta de caráter e a inversão de valores que predominam no país há 12 anos, comandado pelo Executivo com o respaldo do Legislativo e agora sacramentado com a desmoralização do terceiro poder da República, trazendo insegurança jurídica para toda a sociedade.
Não é difícil entender essa minha "premonição", não é verdade? São poucos os indicados para o Supremo Tribunal Federal que tem a coragem de executarem suas funções com independência. Vou desenhar meu raciocínio somente para o pessoal do bolsa-família. Gente, vamos roubar, vamos ser corruptos, que a nossa justiça garante, afinal o crime compensa. Aviso aos navegantes: cuidado, é preciso ser amigo do rei. Que o diga a cúpula desse governo que há doze anos se locupleta na promiscuidade entre o público, com se sua propriedade fosse, e o privado.
Sabemos que ainda existem cidadãos de bem na esfera da Justiça e posso citar como exemplo o ministro Joaquim Barbosa, que mesmo tendo sido indicado pelo bandido mor para o cargo de ministro do Supremo, exerceu e exerce até hoje suas funções com independência, mas que, após essa pouca vergonha que acabamos de assistir, deveria, na minha opinião, renunciar ao cargo juntamente com todos os outros ministros que recusaram os embargos infringentes, mas no final foram votos vencidos.
Nossa Suprema Corte desmoralizou-se em consequência do servilismo de ministros sem pejo, sem pudor, sem acanhamento, que para atender a interesses escusos cuspiram na cara do cidadão e acabaram mostrando porque lá estão. Reafirmo minha opinião: os dignos ministros que, em nome da Lei, da Justiça e de suas consciências possuídas, sem nenhum comprometimento com os corruptos do Executivo e do Legislativo, não deveriam continuar frequentando esse antro de vergonhosa subserviência. Um verdadeiro muquifo que, junto com tantos outros da esfera federal, deveria ser fechado imediatamente para detetização.
Essa corte não poderá continuar existindo só para dar continuidade aos interesses do Executivo em seu ritual ideológico de segregação da nossa sociedade. Não é mais a guardiã da Constituição como deveria ser. A aceitação dos embargos infringentes pela maioria dos ministros criou uma nova divisão dos brasileiros na sua relação com a lei. A elite política é superior à lei e o cidadão comum subordinado a essa mesma lei. Ou seja, o cidadão brasileiro não mais é igual perante a Lei.
O nosso país, de oposição vendida, transformou-se nos últimos 12 anos na maior imoralidade administrativa do planeta. É pena que essa terra seja habitado por homens extremamente covardes travestidos de pacatos e que nada fazem diante de toda essa podridão comandada por incompetentes e corruptos. Enfim nós, brasileiros que trabalhamos, produzimos e pagamos nossos impostos temos que engolir mais essa imoralidade e conviver com ladrões impunes, isentos de imposto de renda, dando entrevistas, fazendo-se de vítimas e sendo endeusados por uma imprensa comprometida com a propaganda oficial superfaturada. 
Enquanto isso o partido dominante continua sua doutrinação usando os ensinamentos de Gramsci: segregar a sociedade para melhor dominar; criar minorias e dar tratamentos diferentes de acordo com a conveniência de cada uma. Conseguiram até segregar a Justiça; veja que agora temos no Brasil duas "justiças" diferentes em duas cortes superiores. O STF aceita embargos infringentes, o STJ não, quando deveriam ser iguais.
Sou contra qualquer regime totalitário, seja militar ou civil, seja de direita ou de esquerda, mas, hoje, medidas para defender nossa constituição; nossa integridade territorial, hoje ameaçada no norte do país com a criação de territórios indígenas; e a democracia, já deveriam ter sido tomadas pelas forças armadas, responsáveis e pagas para tal.
Porém, elas encontram-se hoje sob o comando de três patetas acovardados, que não honram as fardas e ainda recebem ordens de um nanico físico e moral, que após desmoralizar o nosso Itamaraty perante o mundo, agora, tenta desmoralizar a última instituição em que o povo ainda deposita confiança e alguma esperança.

Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

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