DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 30-8-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB) acabou com a última chance de cassar o mandato do deputado ladrão Natan Donadon (RO) ao afastá-lo para empossar o suplente Amir Lando (PMDB-RO). Com a licença garantida por prazo indeterminado, o ladrão se safou de ser enquadrado pelo artigo 55 da Constituição, que determina perda de mandato em caso de faltar a um terço das sessões ordinárias da Casa.

Há dez dias, Henrique foi alertado pela Mesa Diretora que, em caso de absolvição, Donadon ainda poderia perder o mandado devido às faltas.

A Mesa também sugeriu esperar 60 ou 120 dias para dar posse a Amir Lando, permitindo que estourassem as ausências de Donadon.

Desde sua prisão, em 28 de junho, o deputado ladrão faltou 19 das 68 sessões deliberativas. Mais quatro faltas e poderia ser cassado.

Oposicionistas desconfiam que Alves suspendeu sessão de quinta para aumentar a debandada na Câmara, favorecendo a absolvição.

Craques do passado pisam na bola, tentando embutir contrabandos em medida provisória, a pretexto de “moralizar o esporte”. Pernas de pau na política, querem aprovar na marra novas regras para remunerar dirigentes esportivos e garantir reserva de cargos para eles, ex-atletas. Parlamentares topam discutir o tema, desde que sejam apresentadas em projeto de lei e que as entidades recebam recursos públicos.

Com Donadon na cadeia, entra o suplente Amir Lando, processado com Lula na Justiça Federal por suposto favorecimento ao banco BMG em créditos consignados, e sujeito a devolver R$ 9,5 milhões a Viúva.

A revista britânica The Economist comenta em sua edição impressa a fuga do senador Róger Pinto, insinuando o culpado pela homérica trapalhada: o assessor top-top Marco Aurélio Garcia, que dividiu o Itamaraty em “bolivarianos” e não-alinhados, como o diplomata Saboia.

A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) se absteve na votação para cassar o mandato do colega. Assinou presença e só reapareceu na TV, defendendo o voto aberto. Outros juraram voto contra Donadon.

Terminou ontem o prazo de 72 horas estabelecido pelo ministro Dias Toffoli (STF) para a Câmara se manifestar sobre a suspensão do salário e da verba de gabinete do deputado presidiário Natan Donadon.

Destaque em Cuba no Granma, jornal oficial do governo: “Médicos cubanos oferecem serviços (ao Brasil) por solidariedade e amor à vida”. Especialmente a dos parentes deles na ilha, faltou dizer, claro.

Natan Donadon é preso de excelência ou excelência presa?



NO BLOG DO CORONEL

Para aliviar as contas dos municípios, médicos contratados por diferentes prefeituras no país serão trocados por profissionais do Mais Médicos, programa do governo Dilma Rousseff (PT) para levar estrangeiros e brasileiros para atendimento de saúde no interior e nas periferias. Na prática, a medida anunciada à Folhapor prefeitos e secretários de saúde pode ameaçar a principal bandeira do plano: a redução da carência de médicos nesses lugares.
A reportagem identificou 11 cidades, de quatro Estados, que pretendem fazer demissões para receber as equipes do governo federal. Segundo as prefeituras, essa substituição significa economia, já que a bolsa de R$ 10 mil do Mais Médicos é totalmente custeada pela União.O plano de Dilma foi lançado em julho e provocou polêmica na classe médica principalmente devido à vinda de estrangeiros --incluindo 4.000 cubanos, que devem ser deslocados para 701 cidades que não despertaram interesse de ninguém na primeira fase do Mais Médicos.
Outro atrativo alegado por prefeituras para a troca de equipes é a fixação desse novo médico no município por um período mínimo de três anos. Prefeitos reclamam da alta rotatividade dos médicos, que não se adaptam à falta de estrutura nessas localidades.
As cidades que já falam em trocar suas equipes estão no Amazonas (Coari, Lábrea e Anamã), na Bahia (Sapeaçu, Jeremoabo, Nova Soure e Santa Bárbara), no Ceará (Barbalha, Cascavel, Canindé) e em Pernambuco (Camaragibe).
Hoje, as prefeituras recebem da União cerca de R$ 10 mil por equipe no programa Saúde da Família. Complementos de salários e encargos, porém, são pagos com recursos de cada cidade. Um exemplo é Coari, no Amazonas, a 421 km de barco de Manaus, onde a prefeitura paga R$ 25 mil para médicos recém-formados e R$ 35 mil para os especialistas.
"Somos obrigados a pagar esse valor ou ninguém aceita. Vamos tirar alguns dos nossos médicos e colocar os profissionais que chegarão do Mais Médicos", diz o secretário da Saúde, Ricardo Faria. A prefeitura diz que vai demitir um médico de seu quadro para trocá-lo por outro que chegará já na primeira fase do programa federal. Plano igual ao de Lábrea (a 851 km de Manaus), que tem seis médicos. "Pago R$ 30 mil para cada um deles. [Substituí-los] diminuiria os gastos da prefeitura", diz o prefeito Evaldo Gomes (PMDB). (Folha de São Paulo)

NO BLOG DO NOBLAT

FRASE DO DIA
"Acho que [a decisão] não desgasta a Casa".(Renan Calheiros, presidente do Senado, sobre a Câmara manter o mandato do deputado Natan Donadon (ex-PMDB-RO), condenado a 13 anos de prisão por corrupção)


Eduardo Bresciani e João Domingos, Estadão
Na tentativa de minimizar os danos de imagem após manter o mandato do deputado preso por peculato e formação de quadrilha Natan Donadon (sem partido-RO), líderes da Câmara prometem colocar em votação a proposta que acaba com o voto secreto nesse tipo de decisão. A ideia é que a nova regra esteja valendo quando os condenados no julgamento do mensalão tiverem seus casos analisados em plenário.
Na quarta-feira, os deputados livraram Donadon da cassação em votação secreta. Ele acabou afastado pelo fato de estar cumprindo pena num presídio em Brasília. Amir Lando (PMDB-RO), seu suplente, assumiu nesta quinta-feira, 29, já defendendo o fim da votação secreta em caso de cassações.


Fernanda Krakovics, O Globo
Apesar de terem sido registrados no painel eletrônico 131 votos contrários à cassação de Natan Donadon, além de 41 abstenções e de 108 deputados ausentes, sendo quatro em obstrução, encontrar alguém que admita ter votado a favor do deputado-presidiário foi tarefa praticamente impossível nesta quinta-feira, mesmo entre os parlamentares mais próximos a ele.
Nem mesmo os deputados que se emocionaram com o discurso emocional de Donadon em plenário assumiram o voto a favor do colega. Vista por um correligionário “aos prantos” durante o longo discurso de Donadon, a deputada Sueli Vidigal (PDT-ES) admitiu que se comoveu, mas negou “peremptoriamente” ter chorado, e ainda garantiu que votou pela perda do mandato.
Donadon abraçado por outros parlamentares Foto: Jorge Willian / O Globo




O Globo
Um dia depois de protocolar na Câmara dos Deputados o projeto de decreto legislativo que prevê um plebiscito para a reforma política, o PT já reconhece que as mudanças sugeridas não devem ter validade para as eleições de 2014. Diz, porém, que a maior vitória foi obter as mais de 180 assinaturas necessárias para não deixar o tema morrer, apesar de parte dos aliados, em especial o PMDB, jogar contra a proposta.
"Ao protocolar o abaixo-assinado, ganhamos o semestre. Mostramos que o plebiscito tem apoio dos deputados e agora vamos trabalhar para levá-la ao plenário o mais rápido possível", afirmou o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE). "Se não tiver validade em 2014, que seja em 2016. Mas temos que aproveitar o momento para fazer essa consulta", disse.



Efrém Ribeiro, O Globo
O incêndio ocorrido na Fazenda Santa Clara, em Canto do Buriti, no Sul do Piauí, apontado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) como causa do apagão que atingiu os nove estados do Nordeste na tarde de anteontem, foi debelado rapidamente e não pode ser relacionado imediatamente ao incidente, que retirou 10.900 megawatts do sistema.
A avaliação é do superintendente regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) do Piauí, Manoel Borges de Castro. O incêndio, afirmou, não era de grande proporções. Ontem, a fazendo já teve uma nova queimada.
— O fogo foi controlado e não era de grandes proporções. Por isso, eles conseguiram debelar em mais ou menos uma hora e meia — contou Borges de Castro, frisando que o incêndio foi controlado pela Brigada do Prev-Fogo de Canto do Buriti, que conta com 29 integrantes.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

— Por que a gente deve se envergonhar do Supremo. Por que a gente deve se orgulhar do Supremo. Em poucos dias, saberemos se nosso orgulho vencerá a vergonha, ou a vergonha, o nosso orgulho;






NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

DIAS TOFFOLI NÃO DETALHA GANHOS EXTRAS QUE SERIAM USADOS PARA PAGAR EMPRÉSTISMOS DE R$ 1,4 MILHÃO

Ministro do STF, Dias Toffoli
O ministro José Antonio Dias Toffoli não detalhou nesta quinta-feira, 29, seus ganhos extra-salário do Supremo Tribunal Federal que seriam usados, segundo ele, para pagar prestações de dois empréstimos com o Banco Mercantil do Brasil que, juntos, somam R$ 1,4 milhão.
Em resposta a uma nova consulta feita peloEstado, a assessoria de Toffoli disse, em nota oficial, que "os rendimentos, recursos e o patrimônio do ministro são aqueles anualmente declarados à Receita Federal, em seu Imposto de Renda".
As parcelas mensais dos empréstimos, de R$ 16,7 mil, comprometem cerca de 92% dos ganhos líquidos de Toffoli no STF, de R$ 18,2 mil em julho.
Segundo o gabinete do ministro, seus rendimentos "não se resumem aos vencimentos no STF". O gabinete não diz quais são os outras fontes de renda.
Toffoli é relator no Supremo de processos do Mercantil, que lhe concedeu os dois empréstimos em 2011. O primeiro, de R$ 931 mil, previa inicialmente pagamento em 180 parcelas de R$ 13,8 mil mensais; já o segundo, de R$ 463,1 mil, em 204 prestações de R$ 6,6 mil.
Na época em que as operações foram contratadas, a soma das parcelas superava o salário líquido de Toffoli (cerca de R$ 17,5 mil). Em abril deste ano, após decisões do ministro nos processos, o banco reduziu os juros dos empréstimos de 1,35% ao mês 1% ao mês, o que reduziu as prestações para R$ 16,7 mil mensais.
O corte das taxas, considerado atípico até por um dos representantes do Mercantil, assegurou uma economia de R$ 636 mil no total a ser pago. A soma das prestações alcança R$ 3,21 milhões.
Segundo o Código do Processo Civil e o Regimento do Supremo, cabe arguir a suspeição do magistrado, por parcialidade, quando alguma das partes do processo seja sua credora.
O ministro relata casos do banco desde 2009, mas, mesmo com os empréstimos, não viu motivos para se afastar. Nesta quinta-feira, ele deixou o Supremo sem dar entrevistas.
Sem maldade. "Não sei se é conflito de interesse na prática. Se existe isso, não existe maldade", afirmou nesta quinta-feira o diretor executivo do Mercantil, Paulo Henrique Brant de Araújo.
Segundo ele, os empréstimos "não têm nada a ver" com os interesses do banco no Supremo, tampouco a redução das taxas. "Não é a primeira pessoa para a qual o banco poderia emprestar e que tem um cargo público. Não existe esse tipo de restrição. Se houvesse, o próprio ministro deveria se manifestar."
O diretor não quis analisar o caso específico de Toffoli, devido ao sigilo bancário da operação, mas observou que um "bom pagador", com garantia segura, merece "condições boas, não atípicas". "Não necessariamente, o banco tem a obrigação de cobrar 4% ao mês."
O Estado consultou dois gerentes da agência do Mercantil em Brasília, que ofereceram, para cliente VIP do banco, nas mesmas condições financeiras do ministro, empréstimos de no máximo quatro anos e taxas entre 3% e 4% ao mês. Do site do Estadão

FORO DE SÃO PAULO INICIA O ENVOLVIMENTO DOS MILITARES NO PROJETO COMUNISTA BOLIVARIANO

Aliciamento dos militares pelo comunismo bolivariano já começou
Depois da importação dos médicos cubanos provavelmente governo do PT deverá iniciar um projeto que envolverá os militares das Forças Armadas. Trata-se, evidentemente, de mais um esquema do Foro de São Paulo, a entidade fundada por Lula e Fidel Castro para transformar todos os países latino-americanos em repúblicas comunistas do século XXI.
O índio cocaleiro Evo Morales presidiu um seminário em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, que contou com a presença de militares da Bolívia, Nicarágua, Equador, Cuba e Venezuela, segundo noticiou o site NotíciaClic, da Venezuela, quando ficou estabelecido que será criada uma Escola Militar Bolivariana para todo o continente.
A idéia é criar a Escola Militar de Defesa da ALBA - Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América, com foco na formação ideológica-militar. 
Como se pode notar, essa escola será um centro de lavagem cerebral dos militares tornando-os parceiros na transformação de todos os países sul-americanos em repúblicas socialistas do século XXI.
Está aí uma boa pauta para a grande imprensa brasileira. Que tal?

CHEGADA DOS MÉDICOS CUBANOS É O PASSO QUE ANTECEDE A TRANSFORMAÇÃO DO BRASIL NUMA REPÚBLICA SOCIALISTA DO SÉCULO XXI

Um excelente artigo do jurista Ives Gandra da Silva Martins a respeito da importação de médicos cubanos pelo governo do PT, publicado no jornal O Estado de S. Paulo. Transcrevo na íntegra, já que se constitui num poderoso libelo contra mais esse avanço comunista do governo do PT.
Um eventual novo mandato da Dilma será a pá de cal sobre o cadáver da democracia. O Brasil será mais uma ditadura comunista do século XXI sem que nenhum parlamentar, nenhuma autoridade, ninguém se levante contra o paulatino assassinato da democracia e da liberdade. E, curiosamente, os dois principais candidatos à Presidência da República, supostamente de oposição, o mineiro Aécio Neves e nordestino Eduardo Campos, silenciam solemente sobre tudo isso. Não emitem um pio.
Aliás em todos esses manifestos que ocorrido no Brasil as reivindicações foram todas exigindo mais intervenção estatal. Bom como já afirmei aqui desde o início, todas essas arruaças fazem parte do esquema do Foro de São Paulo, a organização esquerdista cujo objetivo é transfomar o continente sul-americano na União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL) a versão cucaracha da ex-URSS.
O que está acontecendo com a importação dos médicos cubanos é mais um passo nesse sentido. Depois, como já ocorre na Venezuela, serão criados os Poderes Comunais.
Leiam o artigo do professor Ives Gandra que prova a ilegalidade desse histriônico e mentiroso programa do governo comunista do PT:
A preferência da presidente Dilma Rousseff pelos regimes bolivarianos é inequívoca. Basta comparar a forma como tratou o Paraguai - onde a democracia é constitucionalmente mais moderna, por adotar mecanismos próprios do sistema parlamentar (recall presidencial) - ao afastá-lo do Mercosul e como trata a mais sangrenta ditadura latino-americana, que é a de Cuba.
A presidente do Brasil financia o regime cubano com dinheiro que melhor poderia ser utilizado para atender às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), dando-lhe maior eficiência em estrutura e incentivos.
Em período pré-eleitoral, Dilma Rousseff decidiu trazer médicos de outros países para atender a população do interior do Brasil, sem oferecer, todavia, as condições indispensáveis para que tenham essas regiões carentes hospitais e equipamentos. Empresta dinheiro a Cuba e a outros países bolivarianos, mas não aplica no nosso país o necessário para que haja assistência gratuita, no mínimo, civilizada.
O cúmulo dessa irracional política, contudo, parece ocorrer na admissão de 4 mil agentes cubanos, que se dizem médicos - são servidores do Estado e recebem daquela ditadura o que ela deseja pagar-lhes -, para os instalar em áreas desfavorecidas do Brasil, sem que sejam obrigados a revalidar seus títulos nos únicos órgãos que podem fazê-lo, ou seja, os Conselhos de Medicina.
Dessa forma, trata desigualmente os médicos brasileiros, todos sujeitos a ter a validade de sua profissão reconhecida pelos Conselhos Regionais, e os estrangeiros que estão autorizados exclusivamente pelo governo federal a exercer aqui a medicina.
O tratamento diferencial fere drasticamente o princípio da isonomia constitucional (artigo 5.º, caput e inciso I), sobre escancarar a nítida preferência por um regime que, no passado, assassinou milhares de pessoas contrárias a Fidel Castro em "paredóns", sem julgamento, e que, no presente, não permite às pessoas livremente entrarem e saírem de seu país, salvo sob rígido controle. Pior que isso, remunerará os médicos cubanos que trabalharem no Brasil em valores consideravelmente inferiores aos dos outros médicos que aqui estão. É que o governo brasileiro financiará, por intermédio deles, o próprio governo de Cuba, o qual se apropriará de mais da metade de seu salário.
Portanto, a meu ver, tal tratamento diferencial fere a legislação trabalhista, pois médicos exercendo a mesma função não poderão ter salários diversos. O inciso XXX do artigo 7.º da Constituição federal também proíbe a distinção de remuneração no exercício de função.
Acontece que pretende o Estado brasileiro esquivar-se do tratamento isonômico alegando que acordo internacional lhe permite pagar diretamente a Cuba, que remunerará seus médicos com 25% ou 40% do valor que os outros médicos, brasileiros ou não, aqui receberão.
É pacífica a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) de que os tratados entram em nosso ordenamento jurídico como lei ordinária especial, vale dizer, não podem sobrepor-se à Constituição da República, a não ser na hipótese de terem sido aprovados em dois turnos, nas duas Casas Legislativas do Congresso Nacional, por três quintos dos parlamentares (parágrafo 3.º do artigo 5.º da nossa Lei Maior).
Ora, à evidência, o acordo realizado pelo governo brasileiro não tem o condão de prevalecer sobre a nossa Carta Magna, por ter força de lei ordinária especial, sendo, pois, de manifesta inconstitucionalidade. Francisco Rezek, quando ministro do STF, certa vez, a respeito da denominada "fumaça do bom direito", que justifica a concessão de liminares contra atos ou leis inconstitucionais, declarou, em caso de gritante inconstitucionalidade, que a fumaça do bom direito era tão grande que não conseguia vislumbrar o rosto de seus pares colocados na bancada da frente. Para a manifesta inconstitucionalidade do ato a imagem do eminente jurista mineiro calha como uma luva. O tratado do Brasil com a ditadura cubana fere o artigo 7.º, inciso XXX, da Constituição federal.
O que me preocupa, no entanto, é como uma pequena ilha pode dispor de um número enorme de "médicos exportáveis", que, se fossem bons, não deveriam correr nenhum risco ao serem avaliados por médicos brasileiros dos Conselhos Regionais, e não por funcionários do governo federal.
Pergunto-me se tais servidores cubanos não terão outros objetivos que não apenas aqueles de cuidar da saúde pública. Afinal quando foram para a Venezuela, esse país se tornou gradativamente uma semiditadura, na qual as oposições e a imprensa são sempre reprimidas.
E a hipótese que levanto me preocupa mais ainda porque foi a presidente guerrilheira e muitos de seus companheiros de então haviam sido treinados em Cuba e pretendiam impor um governo semelhante no Brasil, como alguns deles afirmaram publicamente.
Tenho a presidente Dilma Rousseff por mulher honesta e trabalhadora, embora com manifestos equívocos em sua política geradora de alta inflação, baixo produto interno bruto (PIB), descontrole cambial e déficit na balança comercial e nas contas externas. O certo, contudo, é que a sua preferência pelos regimes bolivarianos e a sua aversão ao lucros das empresas talvez estejam na essência de seu comportamento na linha ora adotada.
Respeito a presidente da República eleita pelo povo, mas tenho receio de que suas preferências ideológicas estejam na raiz dos problemas que vivemos, incluída a importação de agentes públicos de Cuba que se intitulam médicos.
Do site do Estadão


NO BLOG UCHO.INFO
Lewandowski age como advogado de José Dirceu e defende habeas corpus ao chefe dos mensaleiros
Virou piada – O julgamento dos embargos de José Dirceu de Oliveira e Silva, o homem forte do primeiro governo Lula, foi um espetáculo à parte, se considerarmos o comportamento de cada um dos defensores costumeiros do Partido dos Trabalhadores.
Na linha de tiro por ser relator de processo em que o réu é o Banco Mercantil do Brasil, instituição onde contraiu empréstimo de R$ 1,4 milhão, o ministro José Antonio Dias Toffoli colocou as mangas vermelhas de fora, “pero no mucho”, pois do contrário seria alvo da agora ácida e implacável opinião pública. Mesmo assim, Toffoli acolheu parcialmente os embargos do Ali Babá dos mensaleiros.
Como não poderia deixar de ser, o ponto alto da ópera bufa ficou por conta do ministro Ricardo Lewandowski, que continua aproveitando o entrevero com Joaquim Barbosa para diante das câmeras posar como maior abandonado. É fato que Lewandowski vem tentando criar zonas de conflito com Barbosa, com o fim específico de tumultuar o julgamento dos recursos e patrocinar um alívio temporal aos condenados, mas a sua atuação nesta quinta-feira (29) foi um atentado contra o Judiciário.
Em certo momento, dando mostras que as digitais vermelhas do PT em seu currículo não são por acaso, Lewandowski sugeriu conceder um habeas corpus “ex-officio” para José Dirceu no crime de formação de quadrilha, como se o ex-ministro e deputado cassado fosse um inocente submetido a um tribunal de exceção.
Se o propósito do ministro Ricardo Lewandowski era ajudar o petista José Dirceu a tentativa fracassou, mas é certo que o magistrado arrumou um enorme problema para o advogado criminalista José Carlos de Oliveira Lima, que como defensor do chefe dos mensaleiros não solicitou o mencionado habeas corpus. Só falta Oliveira Lima ser obrigado a repartir os honorários.

Números da economia mostram que no médio prazo o brasileiro terá de conviver com a crise
Coquetel perigoso – Enquanto o Banco Central eleva a Selic para conter o consumo e consequentemente combater a inflação, o mercado de serviços administra os resultados do mês de julho, quando ocorreram 7 mil demissões, número alto para um segmento da economia que responde por 70% do Produto Interno Bruto. Isso significa que o brasileiro remodelou o padrão de consumo, provocando as inesperadas demissões.Esse cenário contribui para a continuidade do processo de corrosão do salário do trabalhador, que quando desempregado negocia para baixo a remuneração para sair da incômoda situação.
O quadro torna-se mais crítico no curto prazo quando analisada a proposta do governo federal de elevar para R$ 722,90 o salário mínimo a partir de 1º de janeiro do próximo ano. O que o Planalto propõe é um aumento 6,62% em relação ao salário mínimo vigente, que é de R$ 678. O valor proposto pelo governo do Partido dos Trabalhadores é vergonhoso em todos os sentidos, começando pelo fato de que é muito para quem paga e pouco para quem recebe.
É preciso reconhecer que com o novo salário sugerido pelo Palácio do Planalto é impossível sobreviver em um país onde a inflação oficial gravita na órbita de 20%. Não custa lembrar que para o Dieese, o salário mínimo ideal, neste mês de agosto, deveria ser de R$ 2.680,00, ou seja, quase quatro vezes o valor que um reles trabalhador recebe após trinta dias de labuta.
A conjunção de todos os tópicos descritos nesta matéria mostra que o governo petista de Dilma Rousseff mente de maneira acintosa quando fala em recuperação da economia e controle da inflação. Da mesma forma é falaciosa a afirmação de que a crise brasileira resulta das políticas econômicas adotadas pelo governo dos Estados Unidos, que na opinião dos petistas deveriam ir à bancarrota apenas para justificar a incompetência da esquerda tropical.
Próximo do despenhadeiro
A economia brasileira enfrenta uma séria crise, mas os palacianos relutam em aceitar a realidade dos fatos, pois isso seria admitir que é deveras amaldiçoada a herança do agora lobista de empreiteira Luiz Inácio da Silva.
Depois de uma série de erros e equívocos cometidos pelo ainda ministro Guido Mantega (Fazenda) na condução da economia, a presidente devolveu ao Banco Central a autonomia de autoridade monetária, a quem cabe, entre as responsabilidades, combater a inflação. O que explica mais uma decisão do Comitê de Política Econômica (Copom) de aumentar em meio ponto percentual a taxa básica de juro (Selic), agora fixada em 9% ao ano.
Alguns analistas do mercado financeiro afirmam que, a continuar a toada presente, não demorará muito para a Selic alcançar a marca de dois dígitos, por que não afirmar que ultrapassará o patamar de 10% no começo de 2014, caso o governo não tire da cartola alguma medida capaz de, em passo de mágica, reverter a crise econômica atual.Carência de investimentos
Pode-se considerar como excesso de irresponsabilidade a declaração uníssona dos integrantes da cúpula do governo, que afirmam que as concessões de alguns setores da economia servirão para estancar a crise. Trata-se de mais uma alucinação dos palacianos, que agora apelam a qualquer absurdo na tentativa de manter em marcha o projeto de reeleição de Dilma Rousseff.
Com a realidade da economia sendo camuflada pelo governo através de preços artificiais, como os de transporte público, combustíveis e energia, e a falta de investimentos de infraestrutura, nenhum investidor despejará suas reservas em um cenário marcado por incertezas. Fora isso, o intervencionismo cada vez maior do governo em diversos setores mostra a incapacidade do PT em gerenciar a economia em doses mínimas de razoabilidade.
Com a economia norte-americana dando provas concretas da recuperação, a rota a ser seguida pelos investidores leva à Terra do Tio Sam, para o desespero dos petistas que frequentam o Palácio do Planalto e continuam embriagados pelas balelas de Luiz Inácio da Silva, o fugitivo Lula.

NO BLOG ALERTA TOTAL
STF vai rachado para decisão sobre validade de embargos infringentes que mudariam todo o Mensalão

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Provavelmente na quinta-feira que vem, o Supremo Tribunal Federal passará pela grande prova de fogo. Os ministros deverão ratificar que os embargos infringentes não são recursos cabíveis no julgamento do Mensalão, para que o tão espero “transitado em julgado” fique mais próximo de uma conclusão. Na verdade, tudo nem deveria ser questionado, já que um regulamento não pode se sobrepor a uma lei. Mas o STF vai dividido para a votação.
Ontem, como era previsto, o STF impôs mais uma derrota ao poderoso José Dirceu de Oliveira e Silva, embora os ministros José Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio de Mello tivessem tentado lhe diminuir a pena. Novamente, saiu vencedor o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, defensor da tese de que Dirceu se valeu de sua posição de proeminência nos planos partidário, político e administrativo para comandar o Mensalão.
O argumento de Toffoli, Lewandowski e Mello não foi aceito pela maioria e Dirceu continua condenado a dez anos e dez meses de prisão mais multa de R$ 676 mil pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha – por ter sido considerado o mandante do esquema de compra de parlamentares em troca de votos a favor do governo na gestão do Presidentro Lula.
Ex-assessor de Dirceu antes de ser premiado com o emprego vitalício no STF, Toffoli chegou a propor que a pena de formação de quadrilha fosse revista para 2 anos, 5 meses e 22 dias de reclusão, ou seja, seis meses a menos do que o previsto no acórdão. Lewandowski chegou a reclamar que a corte elevou a pena por formação de quadrilha em 75% do intervalo possível, o que não se mostrava razoável, nem proporcional. Marco Aurélio os acompanhou na alegada falha na dosimetria da pena. 
Mas a maioria do STF rejeitou os embargos de declaração apresentados à Corte pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu que tentou pedir que Joaquim Barbosa fosse afastado da relatoria do processo, uma vez que o regimento do STF impediria a atuação do presidente da Corte. Dirceu também acusou Barbosa de ter ignorado testemunhos favoráveis a ele. Pediu a redução da pena. E sua defesa voltou a alegar que não praticou os crimes no Mensalão.



Subindo...

Onde fica a governabilidade em um País no qual a decisão sobre um inevitável aumento no preço dos combustíveis depende, diretamente, do crescimento da popularidade da Presidenta da República?
Eis a pergunta feita ontem por grandes investidores internacionais, que aplicam seus recursos em ações da Petrobrás e vêm amargando prejuízos com a intervenção indevida que o campimuismo tupiniquim promove na governança corporativa de uma de suas principais empresas controladas pela União.
Impactos do Câmbio e inflação são fatores secundários para a data do anúncio do reajuste dos combustíveis – decisão tomada e irreversível...

Capitão Lamparina


Tudo abominável



Aliás, até quando o Rosegate vai permanecer no segredinho de Justiça?

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Publicado no Globo desta quinta-feira, 29-8-2013

CARLOS ALBERTO SARDENBERG


O problema não é que sejam médicos, muito menos cubanos. O problema é o método de contratação, que convalida grave violação de direitos humanos.
Importar trabalhadores é normal. Importam-se, por exemplo, os melhores profissionais, para agregar conhecimento e expertise às práticas locais. Ou se traz um tipo de trabalhador que não se encontra no país importador. Ou ainda pessoas que topam salários e serviços que os locais não aceitam. » Clique para continuar lendo

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