DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 08-8-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA

Seria bom que Fortaleza, em 2014, tivesse prontos para a Copa do Mundo um aeroporto ampliado, um VLT em operação, viadutos e túneis – e avenidas alargadas.
Mas isso será difícil.

EXPONORTE paga com cheques sem fundos

No último mês de julho, houve na cidade de Sobral uma exposição agropecuária – a Expornorte.
Criadores de várias regiões do Ceará expuseram lá seus animais.
Pois bem: eles estão a denunciar a esta coluna: a organização da Exponorte pagou-lhes com cheques sem fundos.
Eles estão revoltados.

NA COLUNA DE VINICIUS T. FREIRE

A inflação de Varginha
Dilma Rousseff disse ontem que tem muito respeito pelo ET de Varginha -estava brincando. Disse também que a "inflação está sob controle" -estava falando sério.
A presidente esteve na cidade mineira que teria sido visitada por extraterrestres nos anos 1990; a presidente vive em Brasília, que talvez fique no espaço sideral, onde não há inflação.
A presidente viajava feliz no disco voador do resultado da inflação de julho, praticamente zero. Aproveitou um resultado pontual para detonar críticos que fizeram "o estardalhaço de que tínhamos [governo] perdido o controle da inflação".
O governo perdeu o controle da inflação. Caso contrário, a taxa de juros não estaria subindo. A presidente acredita mais em ETs do que em inflação.
Francamente, porém, essa conversa é retórica política barata, tanto de críticos (vulgares) que falaram em descontrole da inflação como do governo, que se passa a discutir tal coisa, como se o problema essencial fosse esse (um fantasma ou um ET superinflacionário, que jamais esteve na cabeça de ninguém sério).
O problema é muito outro.
Primeiro. O Brasil está com inflação bem mais alta que a de parceiros comerciais importantes (EUA, Europa etc). Com inflação alta num mundo que apenas não está em deflação devido à torrente de dinheiro dos bancos centrais. Está com inflação relativamente alta para um crescimento decididamente medíocre (menos de 2% ao ano no governo Dilma). Os custos das empresas sobem bem mais que no resto do mundo, o que juntou o insulto da inflação à injúria do câmbio valorizado dos últimos anos, fatores que aleijaram a indústria.
Segundo. Inflação não é uma estatística extraterrestre. Tem efeitos muito terrenos. O preço da comida subiu muito. Sobe agora a 11,4% em 12 meses, mas em abril subia a 14%, mais que os salários. O povo gasta um pedação da renda em comida. Por isso que, mesmo antes do tumulto de junho, o prestígio da presidente caía.
Terceiro. Inflação alta acaba em taxas de juros mais altas e gastos maiores com os juros da dívida pública. Inflação mais alta, pois, prejudica pobres por dois caminhos:
a renda real cai e há mais despesa pública com juros, que vão para os mais ricos.
Quarto. A inflação não está sob controle porque o governo fez bobagem na política econômica. Os juros a princípio baixaram, uma boa coisa, mas ficariam baixos apenas se o governo limitasse seus gastos, o que não fez, pois tentou anabolizar a economia, que não "bombou", mas ficou cheia de "bomba".
Quinto. A inflação de serviços está alta, rodando ainda a 8,5% nos últimos 12 meses (a média no governo Dilma é de 8,4%).
A medida do núcleo da inflação é quase igual à da inflação média nos últimos 12 meses (na medida do núcleo, são "descontadas" variações mais extravagantes dos preços). Isso quer dizer que a inflação é persistente e disseminada devido a custos salariais altos.
Inflação "descontrolada" ou "bastante controlada", pouco importa o palavrório. O fato é que o Brasil é um país que consegue ter uma inflação relativamente alta com crescimento nanico, fruto de descasos e barbeiragens que vão fazer o país ratear pelo menos até 2015.
Vinicius Torres Freire está na Folha desde 1991. Foi Secretário de Redação, editor de 'Dinheiro', 'Opinião', 'Ciência', 'Educação' e correspondente em Paris. Em sua coluna, aborda temas políticos e econômicos. Escreve às terças, quintas e domingos, no caderno 'Mercado'.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Diante da decisão da presidenta Dilma em manter Gleisi Hoffmann na Casa Civil, só para não dar o braço a torcer à oposição, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) já fala a aliados que deve assumir a Fazenda, onde Guido Mantega se segura como pode. No Planalto, há consenso de que Mantega enfrenta “desgaste natural” e não terá condições de permanecer por muito tempo à frente do ministério.

O ex-presidente Lula não gosta da ideia de Mercadante na Fazenda. Prefere o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.

O nebuloso episódio do acordo entre o Serasa e o Tribunal Superior Eleitoral, para repasse de informações cadastrais de 141 milhões de brasileiros, mostra a face “oficial” do Brasil “paralelo”, que viceja sem freio há anos: venda de dados sigilosos nas ruas do Rio e São Paulo até por R$ 30. Suspenso pela presidente do TSE, Cármen Lúcia, o repasse consagraria a ilegalidade que só põe na cadeia os camelôs.

Não importam as justificativas para tal absurdo em nome da “lisura eleitoral”: é crime no Código Penal, com penas de um a 12 anos.

Braço da Federação dos Bancos, o Serasa foi alvo de CPI em 2003, por suposta sonegação de R $50 milhões, e conluio com a Receita.

Por que o Serasa quer saber o nome da mãe de quem votou?

Os ministros do TSE já sabem quem foi o autor do parecer que fez a corte ceder dados de eleitores ao Serasa. Trata-se de Sérgio Cardoso, a quem colegas atribuem talento extraordinário para bajular ministros.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi informado por setores da Inteligência paulista de que agentes penitenciários preparam greve na próxima semana, abrindo espaço para badernas dos bandidos do PCC.

Em visita à cidade mineira, conhecida pelo misterioso morador, Dilma elogiou o “ET de Varginha”, dizendo que o “respeitava”. Foi coerente: se consulta com Lula, respeita Mantega e jura que a inflação vai cair.

Entre milhares de 'aspones' federais existe um Diretor de Comunicação da Área de Desenvolvimento da Secretaria de Comunicação Integrada da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

O Itaquerão, do Corinthians, ainda não está pronto, apesar do apoio luxuoso de Lula, mas vai ganhar desfile de escola de samba em 2014: o ministério da Cultura até já aprovou R$1,4 milhão em isenção fiscal.

Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) critica os ‘pitacos’ do governador Jacques Wagner (PT-BA) sobre a troca de Mantega na Fazenda: “Olha quem fala, Wagner deveria ser o primeiro a sair. Isso é fogo amigo do PT”.

O vice-presidente Michel Temer se reuniu há dias com o ficha-suja Joaquim Roriz. O PMDB articula a volta dele ao partido para apoiar o vice do DF, Tadeu Felippelli, a governador em 2014.

…o Obama deve estar horrorizado com a “invasão de privacidade” dos eleitores brasileiros.


NO BLOG DO CORONEL

Em agosto de 2010, o CADE condenou a Siemens VDO Automotive – braço da Siemens especializado em aparelhos de controle e monitoramento de velocidade de veículos, por sham litigation, que significa o abuso do direito de ação judicial para prejudicar a concorrência. No caso, a prejudicada foi a Seva Engenharia Eletrônica, corrente da Siemens no ramo de tacógrafo.
Os conselheiros Fernando Furlan, Vinicius Carvalho, Carlos Ragazzo e Ricardo Ruiz votaram pela condenação da Siemens. Foram vencidos os conselheiros Olavo Chinaglia, Cesar Mattos e o presidente do Cade, Arthur Badin, que votaram pelo arquivamento do processo administrativo. Leia aqui.
Olavo Chinaglia é filho de Arlindo Chinaglia, do PT de São Paulo, que, na foto acima, participa com Lula da inauguração de uma ampliação de fábrica da Siemens. Quem acredita na Siemens? Quem acredita no Cade aparelhado, onde quem manda é um sobrinho de Gilberto Carvalho, ex-assessor jurídico de Paulo Teixeira (PT-SP), na gestão Marta Suplicy?

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (7), em primeiro turno (por 69 votos a zero) e em seguida em segundo turno (por 57 a zero) a proposta de emenda à Constituição (PEC 122/2011) que permite que médicos das Forças Armadas acumulem funções nas redes pública e particular de saúde, fora da área militar. Agora, o texto segue para votação na Câmara dos Deputados. A proposta tem o apoio do governo por possibilitar o aumento do número de médicos no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Ministério da Defesa, existem atualmente 3,8 mil médicos militares atuando no país, dos quais 1, 2 mil temporários.
A sessão de discussão da PEC no Senado foi acompanhada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Nesta terça, líderes da base aliada no Senado comunicaram à Presidência da República, em reunião no Palácio do Planalto, o interesse em votar a proposta. A intenção é que a PEC se some às iniciativas já tomadas pelo governo federal para tentar garantir a melhoria do atendimento na saúde, como o programa Mais Médicos. Pela proposta, que teve como relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), o acúmulo remunerado de cargos de profissionais da saúde do Exército, da Marinha e da Aeronáutica só deve ser permitido nos casos em que houver compatibilidade de horários.(G1)


NO BLOG DO NOBLAT

Bruno Ribeiro e Marcelo Godoy, Estadão
Documentos da Polícia Federal obtidos pelo Estado mostram como funcionou o suposto esquema de pagamento de propina a integrantes do governo do Estado de São Paulo e ao PSDB pelo grupo francês Alstom. Dois ex-secretários, dois diretores da estatal de energia EPTE (ex-Eletropaulo), consultores e executivos da Alstom - dez pessoas no total - foram indiciados no inquérito da PF.
Autoridades suíças sequestraram 7,5 milhões - dinheiro que seria de subornos - de uma conta conjunta no Banco Safdié em nome de Jorge Fagali Neto e de José Geraldo Villas Boas. Fagali é ex-secretário de Transportes Metropolitanos de SP (1994, gestão de Luiz Antônio Fleury Filho) e ex-diretor dos Correios (1997) e de projetos de ensino superior do Ministério da Educação (2000 a 2003) na gestão Fernando Henrique Cardoso. Villas Boas é dono de uma das offshores acusadas de lavar dinheiro do esquema.

Carolina Brígido, O Globo
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta quarta-feira uma ação penal contra o senador Ivo Cassol (PP-RO, foto abaixo), acusado de formação de quadrilha e fraude em licitação quando era prefeito de Rolim de Moura, entre 1998 e 2002.
Há outros oito réus no processo, entre pessoas ligadas à prefeitura e empresários da área de construção. A relatora, ministra Cármen Lúcia, votou pela condenação de Cassol e de outros dois réus: o então presidente da Comissão de Licitações, Salomão da Silveira, e o vice-presidente da comissão, Erodi Matt.
— A meu ver, do acervo probatório, há provas cabais de que (Ivo Cassol) conhecia, sabia, determinava as licitações na forma em que ocorreram e que beneficiaram pessoas jurídicas integradas por pessoas do seu círculo de amizades diretas — afirmou Cármen Lúcia. — As provas deixam claro o tipo penal fraude entre participantes da licitação, visando obtenção de vantagem. Leia mais em Cármen Lúcia vota pela condenação de Ivo Cassol por fraude em licitação Leia também Compartilhamento de informações não é aceitável, diz Cármen Lúcia

Antonio Werneck, O Globo
Escolhido há dois dias pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, para comandar a Polícia Militar, o coronel José Luís Castro Menezes (foto abaixo) é suspeito de ter cometido usurpação de função pública e está sendo investigado em inquérito instaurado pelo Ministério Público estadual.
Castro era chefe do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA) durante uma polêmica operação da PM em março deste ano, no conjunto de favelas do Caju, que antecedeu a chegada da pacificação à região. Durante a ação, moradores das favelas que não tinham envolvimento em crimes acabaram presos com base em investigações do 1ª CPA.Leia mais em Ministério Público investiga novo comandante da Polícia Militar. Leia também Comando da PM tinha recebido denúncias sobre UPP da Rocinha

O Globo
Em uma mensagem em vídeo enviada à festa de São Caetano, celebrada nesta quarta-feira na Argentina, o Papa Francisco disse que os católicos devem sempre buscar ajudar quem está passando por maus momentos. Sem, contudo, tentar convencer os outros a se converter.
- Convencer os outros para que se tornem católicos? Não, não e não. Vá encontrá-los, eles são seus irmãos. Isso basta. E vá ajudá-los, o resto fica por conta de Jesus e do Espírito Santo - disse.
É tradição no país que, em todo dia 7 de agosto, milhares de fiéis façam fila à porta do santuário para beijar a imagem do santo. No vídeo, que será exibido em telões na entrada da igreja, o Papa assegura que este ano, embora longe, fala com eles depois de “percorrer a fila com o coração”.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

No Portal G1:
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, opinou pela cassação do mandato da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) em parecer enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O parecer foi assinado no último dia 30 de julho e divulgado nesta quarta-feira (7). Roseana Sarney responde a uma ação no TSE por suposto abuso de poder econômico na campanha eleitoral de 2010. O autor da ação é José Reinaldo Tavares, ex-governador, ex-ministro dos Transportes e ex-aliado da família Sarney. Com o parecer do procurador, o plenário do TSE já poderá julgar a ação, em data a ser definida. Em 2010, Tavares concorreu a um mandato de senador pelo Maranhão por uma chapa de oposição ao grupo de Roseana, mas foi derrotado – ele terminou a eleição em terceiro lugar.
No processo, ele argumenta que a governadora, reeleita em 2010, celebrou convênios “com desvio de finalidade” às vésperas do período eleitoral, distribuiu bens por intermédio de programas sociais e fez gastos de campanha não contabilizados, o que, segundo Tavares, caracterizou a prática de caixa dois.
Nota do governo
Em nota divulgada na noite desta quarta, a Secretaria de Estado de Comunicação Social do Maranhão informou que a governadora ainda não tomou conhecimento do teor do parecer do procurador-geral da República porque está em São Paulo, onde o pai, o senador José Sarney (PMDB-AP) está internado.


NO BLOG DO JOSIAS

Professor cubano da USP esmiúça em artigo o modelo de ‘exportação’ de médicos de Havana
Foi baixa, muito baixa, baixíssima a adesão à primeira chamada do programa ‘Mais Médicos’. Dos 15.460 profissionais que planeja contratar para atender à clientela do SUS nos fundões do Brasil, o governo só conseguiu atrair 938 brasileiros. Para o ministro Alexandre Padilha (Saúde), ficou entendido que a importação de profissionais será mesmo inevitável. De onde? Citou Espanha, Portugal, Argentina e… Cuba.
Um artigo veiculado no mês passado no Jornal da USP esmiúça o modelo de exportação de médicos adotado por Cuba. Chama-se Juan López Linares o autor do texto, disponível aqui. Nascido e graduado na ilha dos irmãos Fidel e Raul Castro, Juan naturalizou-se brasileiro. Hoje, é professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP. Declara-se “a favor” da vinda de médicos cubanos ou de qualquer outra parte do mundo. Porém…Juan diz recear que um eventual acerto com Cuba inclua no “pacote” alguns “interesses espúrios” da ditadura dos irmãos Castro e ameaças às “liberdades individuais” dos médicos cubanos. Eis algumas das observações do professor:
1. Levando adiante o plano de importar médicos cubanos, o governo brasileiro teria de se entender com o regime de Havana, não com os profissionais. “Isso significa, na prática, que mais de 50% do salário pago pelas autoridades brasileiras” não chegaria aos bolsos dos médicos. Serviria “para alimentar a ditadura cubana.”
2. O salário mensal de um médico em Cuba, escreve o professor Juan, “não supera os R$ 100”. Por isso, eles consideram o trabalho no estrangeiro, mesmo quando prestado na África, “um sacrifício desejável.”
3. Cuba impõe aos médicos que envia ao estrangeiro um leque de suplícios baseados num vocábulo: não. Os doutores não podem viajar, não estão autorizados a participar de congressos, não podem tomar parte de movimentos políticos, não isso e não aquilo. O desrespeito às proibições sujeita os infratores a uma punição draconiana: retornar a Cuba.
4. “A experiência mostra que uma parte não desprezível dos médicos termina ‘fugindo’ dessa situação mediante o casamento com um cidadão local ou a emigração para um terceiro país”, escreveu o professor Juan. Para a grande maioria dos médicos cubanos, viajar para trabalhar em outro país (mesmo nos países mais pobres da África) é um sacrifício desejável.
5. O doutor Juan prossegue: “A experiência mostra que uma parte não desprezível dos médicos termina ‘fugindo’ dessa situação mediante o casamento com um cidadão local ou a emigração para um terceiro país.”
6. Juan diz dar razão às entidades médicas brasileiras quanto à exigência de submeter os médicos cubanos ao teste de conhecimentos profissionais, o Revalida. As estatísticas do exame, informa o doutor, indicam que “somente 20% dos médicos formados em Cuba passam nas provas” –a cifra inclui os brasileiros que estudam em Havana. Gente indicada “pelos partidos políticos favoráveis ao regime dos Castros.”
Considerando-se os alertas do professor, o governo brasileiro arrisca-se a importar mais problemas do que médicos se levar adiante o plano de incluir Cuba na equação.

A inflação de julho ficou muito próxima de zero: 0,03%. É o menor índice desde junho de 2010. Dilma Rousseff e Guido Mantega subiram no caixote. “A inflação está completamente sob controle”, bradou a presidente, antes de criticar os que “fizeram todo um estardalhaço de que tínhamos perdido o controle.” E Mantega: “Sempre esteve sob controle.”
A meta oficial de inflação é de 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos –para mais ou para menos. Considerando-se a variação acumulada nos últimos 12 meses, até julho, a taxa de inflação é de 6,27%. Continua mais perto do teto do que do centro da meta. Completamente sob controle? Nem tanto.
O IBGE atribui o refresco de julho a dois fatores: a queda no preço dos alimentos e, sobretudo, a revogação do aumento das passagens de transportes públicos. Quem ouve Mantega dizer que “sempre esteve sob controle” fica tentado a indagar: de quem?
As passagens foram represadas porque as ruas roncaram. Só há duas maneiras de manter as tarifas atrás do dique. Ou o Estado prova que as empresas inflam seus custos ou concede subsídios –do ponto de vista fiscal, um veneno. Sabe-se que a inflação voltará a soluçar. “O IPCA pode aumentar um pouco até o final do ano, é sazonal”, admitiu Mantega.
A coisa só não desandou completamente porque o Banco Central levou o pé à porta, operando para que o cenário fosse de pior a mal. Ao exagerar no foguetório, Dilma e Mantega comprovam: o que falta ao Planalto Central, além de rigor fiscal, é uma epidemia de ridículo.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

SUPREMA CORTE DA VENEZUELA NEGA RECURSO DA OPOSIÇÃO, CONVALIDA FRAUDE ELEITORAL E ACIONA O MINISTÉRIO PÚBLICO PARA INVESTIGAR E PUNIR O CANDIDATO OPOSICIONISTA CAPRILES!

O que acaba de ocorrer na Venezuela é algo inaudito e serve de exemplo para os cidadãos brasileiros neste momento assediados pelo governo do Lula e da Dilma, que agora com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pressiona o Congresso e a população brasileira a aceitar uma reforma política de interesse exclusivo do PT que quer se eternizar no poder e implantar no Brasil o "socialismo do século XXI", eufemismo para designar um regime comunista do tipo cubano.
O processo é parecido com o que aconteceu na Venezuela, onde Estado de Direito Democrático foi para o lixo entrando em vigência um regime ditatorial comunista. O ditador é o filhote de Chávez, Nicolás Maduro que para chegar ao poder rasgou a própria constituição escrita e aprovada pelos próprios chavistas. Maduro se apossou do poder como vice-presidente enquanto Chávez sumiu em Cuba, onde foi se tratar. Até hoje ninguém viu o cadáver e nem se sabe onde está sepultado.
Entretanto, o vice-presidente na Venezuela não é eleito, mas nomeado pelo presidente. Assim, conforme a Constituição o presidente da Assembléia Nacional (deputados) teria de assumir provisoriamente a presidência marcando imediatamente as eleições. Mas nem isso ocorreu. Maduro se adonou simplesmente do poder para em seguida concorrer ao pleito enquanto Hugo Chávez desaparecia em Havana.
A eleição é contestada de forma veemente pela oposição, já que há inúmeros fatos concretos de ocorrência de fraudes que incluem o voto de eleitores falecidos, voto assistido, ameaças de grupos armados, enfim, uma coisa vergonhosa e para a qual a comunidade internacional fechou os olhos. Isto quer dizer que as Nações democráticas - ou consideradas como tal - simplesmente deram as costas para o povo venezuelano esbulhados no seus direitos de forma truculenta pelos comuno-fascistas bolivarianos.
Face a essa brutal ação da ditadura chavista, a Mesa de Unidade Democrática (MUD) que reúne todos os partidos de oposição, tendo à frente o candidato Henrique Capriles, interpôs recurso pleiteando a anulação da eleição junto à Suprema Corte de Justiça.
Decorridos quase cinco meses da interposição desse recurso, a Suprema Corte finalmente se pronunciou nesta quarta-feira negando-se a conhecer as denúncias contidas no recurso, denegando-o portanto, e ainda remeteu os autos para o Ministério Público para que processe - pasmem - Henrique Capriles, sob acusação de atacar o tribunal dentre outras barbaridades.
Capriles, de autor do recurso, passará, provavelmente, a ser o réu em ação e sujeito a uma investigação que visa processá-lo criminalmente. Tudo nos moldes do que ocorria na ex-URSS e ocorre em Cuba, Coréia do Norte e demais repúblicas comunistas que utilizam a justiça e o direito para massacrar a oposição, até que não reste mais nenhuma dissidência. 
No vídeo acima a Globovisión, das poucas emissoras que ainda se arrisca a fazer algumas matérias mais contundentes, entrevista um professor de Direito Constitucional. Mas como se depreende das respostas desse jurista, o Estado de Direito Democrático já não existe mais na Venezuela. 
O desmonte das instituições democráticas começou há 14 anos, quando o tiranete Hugo Chávez assumiu o poder jurando que respeitaria a Constituição. Mas não demorou muito já estava ele fazendo um "reforma política", como quer o PT agora no Brasil com o apoio e anuência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), completamente aparelhada pelos esbirros do PT. Chávez fechou o Senado e criou uma Assembléia Nacional de deputados controlada pelo chavismo. E mesmo nas últimas eleições legislativas Chávez promulgou uma lei que alterou o coeficiente eleitoral de forma a evitar que a maioria da Assembléia fosse controlada pela Oposição. Na realidade, a vitória foi da Oposição, mas também aí os oposicionistas foram esmagados.
O finado tiranete Hugo Chávez, como coronel Exército, também tratou de aparelhar as Forças Armadas, que por incrível que pareça, também são suspeitas de envolvimento com o narco-tráfico operado pelos terroristas das FARC que integram também o esquerdista Foro de São Paulo, fundado por Lula e Fidel Castro em 1990, e que esteve reunido no Brasil na última semana num hotel em São Paulo. Esse foro é quem formula as estratégias políticas na América Latina tendo por objetivo a implantação de regimes comunistas em todo o continente latino-americano.
À Oposição venezuelana resta agora recorrer às instâncias internacionais num processo complicado e democrado e que não terá resultado prático, o de não deixar que a fraude eleitoral caia no esquecimento.
Mas as entidades internacionais, como a OEA também estão completamente aparelhadas. A ONU também é outra organização internacional vinculada ao movimento esquerdista internacional, enquanto o Mercosul é presidido pela Venezuela!
ATENÇÃO! PT TENTA FAZER O MESMO NO BRASIL! REFORMA POLÍTICA, PLEBISCITO E REFERENDO SÃO TUDO GOLPE COMUNISTA DO PT!
Concluindo: é por esses motivos todos que acabo de expor neste rápido artigo, que o Congresso brasileiro não pode, sob hipótese nenhuma, levar adiante a propalada reforma política proposta pelo PT, já que é golpe no estilo da Venezuela sem tirar nem por. Além disso os eleitores brasileiros não deverão subscrever nenhum documento pleiteando tais reformas. É um golpe do PT! Repito: é o primeiro passo do golpe comunista como ocorreu na Venezuela, onde está em vigência uma ditadura sanguinária e corrupta.
Transcrevo a seguir reportagem do jornal El Nacional no original em espanhol a notícia informando que o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela denegou o recurso e ainda por cima acionou o Ministério Público para investigar e processar o candidato oposicionista Henrique Capriles. Leiam:

EN ESPAÑOL LA NOTÍCIA DE "EL NACIONAL" - Además de rechazar las impugnaciones de los resultados de las elecciones presidenciales del 14 de abril, la Sala Constitucional del Tribunal Supremo de Justicia impuso una multa de 100 unidades tributarias (10.700 bolívares) a Henrique Capriles Radonski y remitió copia del fallo al Ministerio Público para que se determine si el demandante incurrió en delito a través de sus expresiones contra el máximo tribunal del país.
“En vista de la gravedad de las ofensas y términos irrespetuosos que el demandante vertió en su escrito, esta Sala Constitucional estima necesario remitir al Ministerio Público, como titular de la acción penal, copia certificada del presente fallo y del escrito presentado por la parte actora, con el objeto de que realice un análisis detallado de dichos documentos e inicie las investigaciones que estime necesarias a fin de determinar la responsabilidad penal a que haya lugar”, indica la sentencia dictada ayer.
Aunque en el fallo de la Sala Constitucional no se precisan las expresiones que considera ofensivas e irrespetuosas, dedica varias páginas a rechazar las dudas sobre su imparcialidad: “No sólo la representación actora incurrió en la mencionada falta a la majestad del Poder Judicial al que, paradójicamente, acudió en su defensa, sino que en diversas oportunidades y a través de distintos medios ha acusado expresa y radicalmente a la judicatura y, en particular, a esta Sala Constitucional, como un órgano completamente parcializado y llegó incluso a afirmar que este máximo juzgado obedecía la línea del partido de gobierno”.
La Sala Constitucional afirma que Capriles Radonski actuó de mala fe: “No se acude a los tribunales con el ánimo de resolver una disputa, sino para acusar al árbitro por no someterse a sus designios y voluntades”. Considera que las descalificaciones del Poder Judicial trivializan el debate democrático y minan la credibilidad de las instituciones.
El máximo tribunal se adelantó a señalar que lo dicho por Capriles Radonski en el libelo de su demanda no corresponde al ejercicio de la libertad de expresión. Por el contrario, sugirió que los hechos constituyen el delito de vilipendio y citó la controversial sentencia 1942, dictada el 15 de junio de 2003, la cual establece el sentido y alcance de ese delito: “Denigrar públicamente a las instituciones del Estado puede tener como fin el debilitamiento y desprestigio de estas, para así lograr un desacato colectivo a lo que ellas –conforme a la ley– deban obrar o cumplir”.
Ramón José Medina, uno de los apoderados de Capriles, dijo que la criminalización de la expresión es un manido artificio del Gobierno. Aseguró que el debate sobre el presunto fraude electoral y el control oficialista de de todos los poderes públicos proseguirá en instancias internacionales.Lamentó que, en vez de permitir el debate jurídico de cada una de las irregularidades denunciadas, el TSJ validó de un plumazo los resultados del 14A.
“Además –agregó el dirigente de la MUD– la Sala Constitucional incurrió enultra petita, pues decretó la legitimidad de Maduro, a pesar de que no le correspondía. La legitimidad no se decreta, sino se gana mediante elecciones limpias y la aceptación popular del gobernante”. 
El dato
Vía Twitter, Capriles manifestó sus primeras reacciones: “Nos multan por decir y defender la verdad. ¡Honor que nos hacen! ¡Hemos desenmascarado a esas instituciones y el pueblo hará que cambien! Inadmisible es la falta de justicia es nuestro país, más de 50 venezolanos asesinados cada día, la corrupción del Gobierno”. Do site do jornal El Nacional

NO BLOG UCHO.INFO

Eventual cassação de Roseana desmontará o projeto político do clã comandado pelo caudilho Sarney



Encaixando as peças – Cassar ou não cassar? Eis a questão. Essa pergunta nove entre dez brasileiros têm feito desde que foi anunciada, na noite de quarta-feira (7), a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de requerer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cassação do mandato da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), e do vice Washington Luiz Oliveira (PT).
Roseana é acusada de abuso de poder econômico e de autoridade durante a campanha eleitoral de 2010, quando a peemedebista, que estava no Executivo estadual, firmou com prefeituras maranhenses centenas de convênios com viés eleitoreiro. A ação pedindo a cassação do mandato de Roseana foi protocolada pelo ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), que no passado integrou o grupo político comandado por José Sarney.
A grande questão é se de fato a cassação do mandato da governadora Roseana Sarney será consumada. A dúvida se justifica, porque no Brasil, onde as leis são desrespeitadas de maneira contínua, ainda prevalece a teoria obtusa e tacanha do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
No processo, que no TSE aguardava um parecer do Ministério Público Federal, sobram provas dos crimes eleitorais cometidos por Roseana, que não pode reclamar de uma eventual decisão desfavorável, pois ela própria se valeu dos mesmos argumentos para pedir a cassação do então governador Jackson Lago (PDT), quem em 2006 derrotou a filha do “coronel” Sarney nas urnas.
O senador José Sarney atuou intensamente nos bastidores para evitar a cassação do mandato da filha, inclusive com indicação da advogada Luciana Christina Guimarães Lóssio, que já defendeu Roseana, como ministra efetiva do TSE. Luciana Lóssio, não por acaso, é a relatora do processo de perda de mandato da governadora maranhense. Acontece que o momento atual é inadequado para qualquer manobra radical nas coxias do Judiciário. As recentes manifestações populares deixaram as autoridades alertas, incluindo nesse rol as do Judiciário, que continua olhando e ouvindo os protestos.
O processo tem provas suficientes e incontestáveis, o que reforça a tendência pela perda do mandato da integrante do clã que em cinco décadas conseguiu a proeza de transformar o Maranhão na mais pobre unidade da federação.
Confirmada a cassação de Roseana, o projeto político de José Sarney irá pelos ares. Com 83 anos e problemas sequenciais de saúde, o senador anunciou, há meses, a intenção de não concorrer a novo mandato eletivo. Para manter o controle político no estado, Sarney decidira que, em 2014, Roseana seria a candidata do clã ao Senado Federal, onde a governadora já cumpriu mandato. Caso o TSE decida pela cassação, Roseana ficará inelegível, obrigando o pai a encontrar outro nome para disputar uma vaga na Câmara Alta.
Apesar desse imbróglio, que com o parecer de Roberto Gurgel fica mais nítido, no Amapá, estado pelo qual o maranhense elegeu-se senador, havia um acordo entre partidos para que Sarney fosse o único candidato ao Senado, concorrendo à vaga que se abrirá ao final da corrente legislatura.
O grande senão nesse enxadrismo político é que, prevalecendo as hipóteses acima mencionadas, a família perderá boa parte do poder político que detém, principalmente no Maranhão. Com isso, alguns integrantes do grupo de Sarney podem orquestrar uma rebelião de última hora, provocando uma cizânia na política local. E candidatos ao papel de desertor não faltam na terra do arroz de cuxá e da vinagreira.

Alta do dólar estraga a festa palaciana para comemorar o recuo pontual da inflação em julho

Água na fervura – Se discurso de governante tem asas e voa, o de Dilma Rousseff sobre a queda na inflação foi abatido durante a decolagem. E o míssil causador da catástrofe foi lançado pelo mercado financeiro. Depois que o Palácio do Planalto comemorou o índice de 0,03% referente à inflação de julho, com base no IPCA, o mercado de câmbio estragou a festa que invadiu alguns gabinetes da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Nesta quarta-feira (7), horas depois de a presidente exaltar a queda da inflação, o mercado financeiro encerrou os negócios com o dólar valendo R$ 2,31, a maior cotação do ano. Fora isso, a moeda ianque atingiu com esse valor o maior nível desde 31 de dezembro de 2009. Esse número compromete sobremaneira a economia brasileira e os planos do governo de combate à inflação. Até o momento em que o Banco Central retomou a autonomia para decidir sobre as questões monetárias, o governo usava a desvalorização da moeda norte-americana como arma contra a inflação.
Com o dólar correndo solto e vez por outra enfrentando alguma intervenção do BC no mercado de câmbio, a saída para manter o fantasma da economia dentro de sua jaula é a alta da taxa básica de juro, a Selic, movimento que impacta fortemente no bolso do consumidor. Com o crédito mais caro, a tendência é que o consumo diminua e a economia perca ainda mais força. Isso porque a caia competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, ao mesmo tempo em que ficam mais caras as importações. Como o Brasil ainda depende de insumos importados para alimentar a produção nacional, a tendência é que a balança comercial encerre o ano com superávit acanhado de aproximadamente US$ 5 bilhões, como já antecipou oucho.info.
Operadores do mercado financeiro e investidores aguardavam uma intervenção do Banco Central no câmbio, mas o comportamento foi apenas contemplativo. O BC pode estar mais cauteloso nas suas intervenções, uma vez que lançar mão das reservas internacionais, atualmente em pouco mais de R$ 300 bilhões, tem limite. Até porque, para que essas reservas sofram um leve e rápido derretimento rápido basta uma aposta mais ousada do mercado.
Os herdeiros de Aladim que ora emprestam seus geniais conhecimentos ao governo da petista Dilma Rousseff precisam deixar a lâmpada maravilhosa de lado, já que é muito preocupante uma economia emoldurada por inflação alta, taxas de juro elevadas e desvalorização da moeda local. A sorte de Dilma é que a maioria da população entende de economia tanto quanto o faraó Tutankamon entendia de foguete.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Milagre no TCU: 24 meses depois de ter festejado o 65º aniversário, o ministro vai comemorar a chegada aos 65 anos

Carreiro, aos 65 anos, em março de 2013, e aos 63 anos, em julho de 2013
Para aparentarem algumas horas a menos, os pais-da-pátria baseados em Brasília recorrem a incontáveis aplicações de botox e muitos tonéis de tintura preto-graúna. Para ficar 24 meses mais novo, o maranhense Raimundo Carreiro, ministro do Tribunal de Contas da União, precisou apenas de uma certidão de batismo da Paróquia de São Domingos do Azeitão. O documento informou que o mais ilustre filho do lugar nasceu não em 6 de setembro de 1946, mas em 6 de setembro de 1948.
Avalizada pelo juiz da comarca de São Raimundo das Mangabeiras, onde Carreiro foi criado e se elegeu vereador, a papelada rejuvenescedora fundamentou a ação encaminhada ao Tribunal de Justiça do Maranhão para oficializar a cirurgia no calendário gregoriano. Em junho passado, a decisão favorável permitiu ao requerente protagonizar um genuíno milagre brasileiro: daqui a quatro semanas, dois anos depois de ter comemorado o 65º aniversário, Raimundo Carreiro vai festejar de novo a chegada aos 65.
Até 2008, quando se aposentou do cargo de secretário-geral da Mesa do Senado, emprego que ganhou do padrinho José Sarney, ele parecia satisfeito com a idade que dizia terEngano, garantiu em entrevista aoEstadão. “Não alterei a data antes por falta de tempo e dinheiro”, alegou. Conseguiu o que faltava só depois de presenteado ─ por Sarney, naturalmente ─ com a vaga no TCU. Neste começo de agosto, tanto a direção do Senado quanto a presidência do tribunal comunicaram à nação que o caso se encerrou com os argumentos apresentados por Carreiro.
São justificativas menos convincentes que previsões de Guido Mantega. Até os gramados da Praça dos Três Poderes sabem que no Congresso e no TCU há mais dias de descanso do que de trabalho. E, se faltava dinheiro quando recebia os R$ 44 mil brutos pagos mensalmente ao secretário-geral do Senado, o que fez para bancar a nova certidão com o salário de R$ 26,6 mil que recebe um ministro? A elucidação do claro enigma nada tem a ver com muito trabalho e pouca renda. O afilhado de Sarney decidiu remoçar  para adiar a aposentadoria compulsória prevista para 2016 e, beneficiado pelo critério de antiguidade, presidir o TCU no biênio 2017/18.
A perspectiva é pouco animadora. Se faz o que fez com as contas que medem a própria vida, é bom nem pensar no que o ministro é capaz de fazer com as outras. Oremos.













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