DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 05-8-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


A Caixa Econômica Federal enfrenta um grande problema com volume de dinheiro perdido com saques fraudulentos feitos nas contas de seus clientes. Entre retiradas realizadas com cartão clonado, transferências ilícitas e outras táticas dos ladrões, o prejuízo no 1º trimestre deste ano foi de R$ 29,7 milhões. Apesar da redução de 2011 para cá, é como se todos os dias bandidos assaltassem o banco e levassem R$ 330 mil.

Em 2011, a Mega da Virada pagou R$ 177 milhões, mas o valor foi superado de longe pelos R$ 234 milhões em saques ilegais no ano.

Bem-aventurados os que trabalham no Senado: são quase R$476 mil mensais em Segurança para mantê-los a salvo dos assaltos da vida.

A Bancoop perdeu de novo na Justiça a retomada de imóvel em São Paulo: juiz pediu penhora da sede da cooperativa habitacional suspeita de fraudes de fundos com o PT. É o décimo pedido que ela enfrenta.

A divisão dos irmãos Cid e Ciro Gomes, com o primeiro apoiando Dilma e o segundo engajado na candidatura de Eduardo Campos, tem deixado o Planalto de orelha em pé. Dilma teme ser abandonada por Cid no primeiro mês de campanha, se cair ainda mais nas pesquisas.

Colegas reclamam de ter de conviver com Eron Chaves de Oliveira, condenado por atear fogo no índio Galdino em 1997. Ele assumiu vaga de agente de trânsito após passar em concurso do Detran-DF como portador de necessidades especiais.

Pesquisa do IBGE revela que o nordestino está vivendo mais 12,95 anos. Incrível é que muitos sobrevivem sem água.



NO BLOG DO CORONEL


Corre à boca pequena no mercado que Lula tem participação na JBS, maior conglomerado de produção de carne do mundo. Dizem que o testa-de-ferro é o Lulinha Fenômeno, que seria sócio de fazendas com Daniel Dantas, além de operar uma enorme frota de transporte de gado. Ou seja: o quinhão de Lula e demais Silvas seria a parte de logística.
Hoje a Folha de São Paulo informa que a JBS doou mais de R$ 18 milhões para campanhas eleitorais, com forte predileção para o PT. Mesmo sendo devedora de R$ 66 milhões ao Fisco. Além disso, a empresa é acusada pelo Ministério Público por fraudes tributárias de R$ 10 milhões, em Goiás. Isso não impede que a JBS tenha recebido R$ 8 bilhões de financiamento do BNDES, que participa com cerca de 25% do capital da empresa. Ou seja: o BNDES, que tanto dinheiro recebe do Tesouro Nacional, participa de uma empresa que é devedora deste mesmo Tesouro. Retratos do Brasil petista.
Agora a JBS está saindo do campo econômico para atuar no campo político. Seu dono, Joesley Batista, pretende ser candidato a governador pelo Goiás. O grupo está no ar com forte campanha de publicidade, que começou "casualmente" depois de uma campanha difamatória contra outros frigoríficos, que rendeu matérias no Fantástico e em capas de revistas nacionais.
Neste momento, a JBS tenta indicar, via Eduardo Cunha, do PMDB, o diretor de Vigilância Sanitária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ou seja: a JBS, se conseguir fazer a indicação, decidirá quem pode e quem não pode vender carne no Brasil. Por toda essa impunidade, o boato de que a JBS é do Lula começa a fazer sentido.

Maílson da Nóbrega recupera, na Veja desta semana, um pedaço da história recente, em que as mentiras de Lula tornaram-se verdades absolutas. Uma delas é a cantilena do ex-presidente sobre o pagamento da dívida ao FMI. " A mesma obsessão que eu tinha de não pagar aluguel. Eu tinha que acabar com o FMI, de não ter dívida com o FMI", relata Lula em um recente livro chapa-branca escrito por Emir Sader, o sociólogo empresário, que cobra seus honorários irregulares da EBC por meio de uma Sader Participações, violando o estatuto do funcionário público.
Segundo Maílson, o pagamento da dívida nada teve de excepcional, pois o Brasil sempre foi um bom pagador e sempre honrou seus compromissos. O que havia, à época, era uma conjuntura favorável à antecipação da quitação. Tanto é que Filipinas, Tailândia e Rússia fizeram isso antes do Brasil. O nosso país tinha reservas para tal e Lula, espertamente, misturou a antecipação ao FMI com o pagamento da dívida externa. Um mentira sem precedentes. 
O Brasil continua com um grande dívida externa, de U$ 325 bilhões, inclusive ao FMI, uma dívida que o PT só fez aumentar. A diferença é que as nossas reservas estão em U$ 380 bilhões, graças as exportações de commodities. Lula, o grande mentiroso, deveria ter vergonha de colocar o fato em livro. Mas vergonha não faz parte do caráter de Lula, muito antes pelo contrário.



Até junho de 2013, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) aplicou apenas 23,6% dos R$ 13,5 bilhões autorizados para obras no Orçamento para este ano. Dos R$ 821,3 milhões previstos para manutenção de trechos rodoviários no Sudeste só R$ 17 milhões - 2,1% do total - foram desembolsados até fim do semestre, segundo a organização Contas Abertas, especializada em finanças públicas. Estes são apenas duas provas do quanto o governo petista vem mentindo para o povo brasileiro. Quem ouve a Dilma, parece que estamos vivendo na China. Dá até para dizer: eu quero morar no Brasil da propaganda do PAC da Dilma.
Segundo editorial do Estadão de hoje, no dia 30 de junho deveria ter sido inaugurada a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), ligando o Cerrado baiano a Ilhéus, num percurso de 1.022 quilômetros. Nenhum pedaço de trilho foi instalado nessa extensão, como informou na quarta-feira passada reportagem do jornal Valor. O novo prazo terminará no fim de 2015.
Continua o jornal. O Arco Rodoviário do Rio de Janeiro (BR-493), obra lançada em 2007, deveria ter sido inaugurada em 2010. O prazo foi esticado até 2014, com o lançamento do PAC 2, mas nem esse vai ser cumprido. A nova data prevista pelo Ministério do Planejamento é 31 de dezembro de 2016. Também prevista para 2010, a conclusão da obra de restauração e pavimentação da BR-163 no trecho entre Santarém (PA) e Guarantã do Norte (MT) foi empurrada para 2013 e em seguida para o fim de 2015. Além desses e de outros projetos rodoviários, também estão atrasados grandes investimentos em ferrovias. A entrega da Nova Transnordestina, entre o Piauí e Pernambuco, foi transferida de 2010 para 2015.O trecho da Ferronorte entre dois pontos de Mato Grosso - Alto Araguaia e Rondonópolis - deve ser concluído até o fim de 2013, segundo a nova previsão, com três anos de atraso.
É, sem dúvida alguma, um governo feito de mentiras. E a maior dela é que o povo saiu às ruas porque quer mais. Porque ganhou muito e ficou exigente. Esta é a teoria do Lula que a Dilma comprou. Este é o novo mantra. Se as redes sociais botaram o povo na rua e se o povo foi lá porque cansou de mentiras, todos temos a responsabilidade de denunciar este engodo em que se transformou o governo petista. A anestesia passou. O paciente está ficando lúcido. A partir de agora não há teflon que resista.

Dados do Escritório Nacional de Estatística e Informação de Cuba, publicados pelo jornal O Globo (1/8), indicam que 46.662 cubanos saíram definitivamente do país somente no ano passado. É o maior número desde a chamada "crise dos balseros" de 1994, quando Fidel Castro abriu as fronteiras de Cuba para revidar as medidas tomadas pelo governo americano contra a entrada de imigrantes ilegais cubanos. Na ocasião, cerca de 47 mil cubanos fugiram para os Estados Unidos, a maioria em frágeis balsas improvisadas.
O movimento verificado agora, no entanto, é cada vez menos atípico. Segundo o próprio órgão cubano, 39 mil cidadãos deixaram anualmente o país, em média, nos últimos cinco anos, fluxo que só encontra paralelo com os primeiros anos da revolução - com exceção de 1980, quando mais de 140 mil cubanos fugiram para os Estados Unidos em meio a uma grave crise econômica.
No atual ritmo, em 20 anos Cuba terá 31% de sua população com mais de 60 anos, tornando-se o país mais envelhecido da América Latina, algo que trará problemas adicionais para a pobre economia da ilha, principalmente em relação à Previdência e à saúde. O crescimento da população cubana no ano passado foi negativo em 1,5%, graças a uma importante redução da taxa de fecundidade, queda que tende a se acentuar com a crescente falta de jovens no país.
Enquanto isso, o ditador Raúl Castro tenta seduzir os jovens dizendo que, um dia, o poder será deles, para "manter no alto as bandeiras da revolução e o socialismo". O problema é que os jovens a que Raúl se refere estão deixando Cuba aos milhares, ano após ano, justamente porque não suportam mais viver a mentira do "paraíso socialista", que encobre a falta de liberdade e a ruína econômica. (Do Estadão)


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

O caso Siemens à luz de Kafka. Ou: O vídeo em que o Carvalho do Cade se mostra muito grato ao Carvalho de Lula. Ou ainda: Teoria conspiratória uma ova!

“Por que não fala sobre a Siemens?”, esgoela-se a petralhada. E logo vem a suposição, que a súcia pretende seja uma resposta: “Só porque, desta vez, envolve o PSDB?”. Ora, ora… Os tucanos, e com razão, são sempre os primeiros a negar o parentesco entre o que eles pensam e o que eu penso. Já afirmei aqui uma 300 vezes, e posso repetir outras tantas, que — para fazer uma blague influente, nestes dias — o PSDB não me representa. Mas votarei, sim, em Geraldo Alckmin em 2014 — e não vejo por que alguém deva supor algo diferente disso. Ou me imaginam escolhendo, deixem-me ver, Alexandre Padilha, do PT, ou Paulo Skaf, do PMDB? Falo, sim, sobre o caso Siemens, um troço que guarda mais parentesco com uma novela de Kafka do que um processo conduzido num país em vige um estado democrático e de direito. Vamos ver.
Se alguém cometeu alguma safadeza nas licitações do metrô, que seja punido. Por que haveria de ser diferente? Mas é evidente que não dá para ignorar os absurdos que envolvem essa denúncia. Vejamos. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), uma autarquia subordinada ao Ministério da Justiça — cujo titular é o notório José Eduardo Cardozo — conduz uma, atenção!, “INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR” para apurar se houve uma espécie de formação de cartel, com combinação de preços, que teria resultado em prejuízos aos cofres do estado — fala-se de irregularidades em São Paulo e no Distrito Federal. Primeira dúvida: nos demais estados, a Siemens agiria de modo diferente? Por quê? E quando negocia com o governo federal? Adiante.
Ficamos sabendo que existe o chamado “Acordo de Leniência”, por meio do qual executivos da Siemens — a empresa nega que seja a fonte de informação — teriam revelado as irregularidades, sustentando que o governo de São Paulo (no caso, o de Mário Covas) teria ciência das irregularidades, compactuando com elas. Contratos renovados nos governos seguintes carregariam, então, o mal de origem. Essas informações, ou suposições, vieram a público em reportagens da Folha e do Estadão.
Notem que, obviamente, não estou aqui a negar que tenha havido safadeza. Como poderia? Não conheço o processo. Não tenho os dados em mãos. Ocorre que há uma coisa espantosa: o governo de São Paulo, o principal interessado nessa história, também não tem. Assim, o ente “governo do estado” está sendo acusado na imprensa de ter compactuado com uma tramoia, mas — e eis o dado kafkiano — não tem acesso à investigação porque, afinal de contas, ela está resguardada pelo sigilo de Justiça.
Então vamos ver se a gente consegue entender direito: jornalistas, como resta evidente, tiveram acesso a pelo menos parte da investigação que está no Cade. O principal acusado, no entanto, está a chupar o dedo. NÃO TEM COMO SE DEFENDER PORQUE NÃO SABE DIREITO DO QUE É ACUSADO. A justificativa do Cade é que o papelório está protegido por sigilo de Justiça. Leio na Folha:
“O procurador-geral do Estado de São Paulo, Elival da Silva Ramos, disse que a lei permite ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) fornecer à administração paulista documentos da investigação sobre a suposta formação de cartel em licitações de trens em São Paulo, independentemente de autorização judicial.
O CADE, órgão federal de combate às práticas empresariais prejudiciais à livre concorrência, sustenta que só pode fornecer os papéis após decisão da Justiça. Segundo Ramos, a recusa de entrega de dados atrasa eventuais ações de reparação de danos a serem iniciadas pelo Estado caso haja provas de conluio nas concorrências.
A Procuradoria-Geral do Estado, órgão responsável pela defesa jurídica do Executivo paulista, afirma que foi obrigada a preparar um mandado de segurança para pedir ao Judiciário o acesso às informações da investigação.
Retomo
Não se trata de exercitar teoria conspiratória, não! Estamos diante de uma matéria de fato. Há uma investigação preliminar no Cade; dados dessa apuração chegam à imprensa em tom acusatório — com um genérico “o governo sabia de tudo” —, mas não se sabe que “tudo” é esse, quais as pessoas envolvidas e que irregularidade foi cometida.
Pode até ser que o escândalo tenha mesmo acontecido — e, se assim foi, cadeia para a turma. No momento, o único escândalo incontroverso é esse vazamento seletivo de dados de uma investigação sem que o principal acusado consiga ter acesso aos autos. Esse é um procedimento muito comum, hoje em dia, nas ditas repúblicas bolivarianas. Chávez (e agora Nicolás Maduro), Rafael Correa e Evo Morales costumam recorrer a acusações de corrupção para se livrar de seus adversários políticos.
Falas suspeitas
Ademais, não dá para ignorar certas falas, não é? O site “Implicante” levou ao ar o vídeo que registra a solenidade de posse de Vinícius Marques de Carvalho, presidente do Cade. Prestem atenção:

Notem a sua verdadeira devoção a um outro Carvalho, o Gilberto. A proximidade é de tal sorte que, rompendo com o protocolo, trata o ministro como “você”. Trata-se, mesmo, de uma relação de profunda amizade; se os “Carvalhos” do sobrenome traduzem parentesco, isso não sei. Há quem diga que sim. Pouco importa. Por que um chefe do Cade recorre a esse tom laudatório para se referir ao “engajamento” de um ministro?
“O que você está querendo dizer com isso, Reinaldo?” Nada de muito misterioso: um órgão técnico como o Cade não poderia, parece-me, estar sujeito a esse tipo de sotaque político. Não é preciso ser um gênio da raça para que se perceba a óbvia influência de Carvalho, o Gilberto — braço operante de Lula no Planalto —, na autarquia.
Mais: o Cade pertence ao Ministério da Justiça. Dos ministros de Dilma, Cardozo tem sido o mais dedicado à tarefa de criar dificuldades para a gestão do PSDB em São Paulo. Teoria conspiratória? Não! Mais uma vez, matéria de fato. O ministro está na raiz da crise que resultou na demissão de Ferreira Pinto, ex-secretário de Segurança do estado. O ministro tentou tirar uma casquinha dos protestos em São Paulo. Escrevi vários textos a respeito. 
É evidente que o vazamento obedece a um propósito político. Sem que a investigação seja tornada pública, a coisa fica como o PT e o diabo gostam, não é mesmo? A suspeita recai genericamente sobre os “tucanos” e suas sucessivas gestões no estado. Nestes dias em que qualquer grupinho de 20 para a Paulista, o objetivo é fornecer combustível aos protestos de rua em São Paulo. E justamente na área que está da origem das mobilizações de rua: transporte público.
Concluo
A turma não brinca em serviço. E olhem que o jogo mal começou.


NO BLOG UCHO.INFO

Lula se encanta com as redes sociais, mas petistas já agem criminosamente na web
(Foto: Gabriela Bilo - Futura Press)

Bandoleiros na rede – Ao discursar para os participantes do XIX Encontro do Foro de São Paulo, grupo que reúne o que de pior existe em termos políticos na América Latina, Lulareconheceu a força da rede mundial de computadores, principalmente das redes sociais, após ter ignorado sugestões para que o PT e o governo investissem no meio eletrônico para se comunicar com a população.
Diante de uma plateia tão obtusa quanto obediente, o lobista-fugitivo afirmou: “Estes movimentos que aconteceram aqui no Brasil pegaram de surpresa todos os partidos de esquerda, de direita, o movimento sindical e o movimento social porque nós ainda agimos da forma antiga para fazer política”, disse Lula. “Nós na verdade, fomos ficando velhos e perguntamos: cadê a juventude do nosso partido? Como estamos nos comunicando com eles?”.
Atendendo a uma ordem de Lula, o PT decidiu abrir os cofres e investir em uma equipe para coordenar profissionalmente a presença do partido nas redes sociais, de acordo com o presidente da legenda, Rui Falcão. A contratação faz parte das medidas que o PT pretende adotar para se reaproximar dos movimentos sociais, em especial dos jovens que ocuparam as ruas de dezenas de cidades brasileiras para protestar e cobrar mudanças.
Que ninguém acredite nesse “bom mocismo” de Lula e Rui Falcão, pois nos bastidores já está agindo uma tropa cibernética criminosa, treinada para intimidar que ousa contrariar o partido, expondo suas mazelas e as do governo de Dilma Vana Rousseff. Há um grupo de radicais atuando deliberadamente na internet, sem se preocupar com as consequências das ofensas e ameaças que fazem. Esse modus operandi criminoso por certo levará o partido a muitas delegacias em todo o País, uma vez que a população está cansada da bandalheira que se instalou no Brasil com a chegada de Lula ao poder central.
Por mais que o PT despeje muito dinheiro nessa operação tardia, a massa pensante brasileira, que faz oposição ao partido que se transformou em caso de polícia, está muito adiantada nas questões da rede de computadores e das redes sociais. É preciso reforçar a coesão do movimento para que o enfrentamento seja decisivo. Só assim, com determinação e agindo com coerência, é que será possível evitar que o Brasil seja transformado, por mãos e mentes criminosas, em uma versão agigantada da decadente e totalitária Venezuela.

Temendo protesto de médicos, Gleisi Hoffmann arruma desculpa e foge de mostra de decoração em Curitiba
Deu errado – Fracassou a visita que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, faria à Casa Cor, em Curitiba, no último sábado (3), para conhecer uma suíte master decorada em sua homenagem por duas arquitetas locais. Médicos, informados da presença da ministra na mostra de decoração, programaram um ruidoso protesto para recepcioná-la. Avisada sobre a manifestação, Gleisi alegou um chamado urgente de Brasília, cancelou a visita e sumiu do mapa. Saída pela esquerda, literalmente, apesar de esse ser um costume tipicamente direitista.
Transtornos desse tipo podem estar com os dias contados. Segundo amais recente edição da revista Veja, a presidente Dilma Rousseff foi convencida de que uma resposta eficaz às manifestações das ruas seria um enxugamento no seu paquidérmico e paralisado ministério.
Algumas das mudanças já estariam definidas, apesar das negativas da própria Dilma. Marido de Gleisi, a “Barbie Tupiniquim”, o petista Paulo Bernardo da Silva deve deixar o Ministério das Comunicações e retornar ao Planejamento, pasta que comandou no governo Lula. Miriam Belchior, atual ministra do Planejamento, deve assumir a chefia da Casa Civil. Gleisi, que tinha o sonho de suceder Dilma Rousseff em 2019, terá de se contentar com a volta ao Senado, onde destilará sua conhecida incompetência, para o desespero dos paranaenses.


NO BLOG ALERTA TOTAL

Casos Eike e Eletrobrás, mais descrédito sobre Mantega, alimentam pressão externa sobre Lula-Dilma

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – 
serrao@alertatotal.net

A atual equipe econômica do ministro Guido Mantega não tem credibilidade internacional nem inspira confiança aos investidores externos no Brasil. Este problema político mais imediato da Presidenta Dilma da Silva e de seu “Presidentro” Lula Rousseff torna-se mais grave com as previsões realísticas. Manter Mantega e a turma dele é uma temeridade.

A crise se desenha violenta no horizonte, e o Brasil pode ser muito afetado pela falta de confiança do mercado nos gestores econômicos. Mantega só continua no cargo por vontade de Lula. Dilma gostaria de substituí-lo, mas não engoliu direito o nome de Henrique Meirelles (que exigia autonomia total para assumir). E Mantega só permanece instável depois que Lula lhe deu uma bronca e mandou parar com as previsões que nunca davam certo.

O Banco Central do Brasil tenta aplacar a ira externa com o câmbio afrouxado, mas na casa dos R$ 2,30 por dólar, para agradar bancos e exportadores. Só nos últimos dois meses, o BC do B injetou US$ 31 bilhões no sistema financeiro, no mercado de derivativos, o que parece uma venda der dólares à vista. Probleminha é que o Brasil sofreu uma perda contábil de US$ 8,5 bilhões nas reservas internacionais, apenas no bimestre maio-junho. E o dólar nervoso quer subir mais...

No quadro atual, o que está ruim pode ficar pior. Dois casos de elevadas perdas geradas a investidores externos criam mais tensão interna com o governo. Os problemaços são os casos OGX e Eletrobrás. O Financial Times revelou que 60 acionistas minoritários da petroleira mal sucedida de Eike Batista querem processá-lo. Acusam o ex-bilionário de usar informações privilegiadas para vender R$ 70 milhões em ações, pouco antes de anunciar o fracasso na exploração de três campos petrolíferos.

Na Eletrobrás, a ira é com a divulgação irregular e incompleta de um fato relevante que levou o CADE a multar a empresa em R$ 888, 2 mil por omissão de informações aos investidores. Os minoritários da estatal de economia mista, controlada pela União, devem acionar o Conselho Fiscal para explicar como se permitiu que o Conselho de Administração, em 21 de junho, aprovasse a assinatura de um acordo de acionistas, classificado de altamente lesivo para os minoritários, com as empresas CEA e CERR.

A pressão externa sobre o Brasil chegará a níveis infernais em pouco tempo. Dilma e seu chefão Lula deverão sentir os efeitos negativamente políticos. Só restará aos dois mobilizar seus militantes para a defesa. O azar deles é que a guerra é assimétrica, e a turma lá de fora tem mais bala na agulha para desgastá-los.


Franciscanagem



Parentagem?

Freud explica porque o Conselho Administrativo de Defesa Econômica anda enfiando a língua na relação entre o governo tucano de São Paulo e as empreiteiras que tocam as obras da linha 5 do metrô.

O Presidente do CADE é Vinicius Marques de Carvalho.

Nada menos que sobrinho do Gilberto Carvalho – Secretário Geral da Presidência da República.

PIBs perdidos

O Brasil pode perder R$ 204,6 bilhões no Produto Interno Bruto até 2018, caso sejam mantidas as taxas médias de criação de Unidades de Conservação e terras indígenas dos governos FHC e Lula.

A previsão sombria é da presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu:

“Mantida a gincana de criação dessas áreas, haveria uma redução drástica, de quase 49 milhões de hectares na área de produção, comprometendo o desempenho do principal setor da economia brasileira”.

Bomba programada

O negócio não está pior por causa da lentidão burrocrática do desgoverno Dilma.

Até março deste ano, apenas 44 (14,10%) das 312 das UCs federais tinham sido demarcadas, segundo dados do ICMBio.

Apesar disso, há 254 propostas de criação de novas unidades de conservação esperando a análise do órgão, sob pressão de ONGs e Movimentos Sociais.

Comunicado


Esplanada paralela

Mais recente piada séria do desgoverno Dilma é a revelação feita pelo Congresso em Foco de uma Esplanada paralela dos Ministérios, gerada pelo inchaço petista da máquina federal.

A falta de espaço para as 39 pastas leva ministérios a pagarem aluguéis que beiram até R$ 1 milhão por mês.

Quatro deles gastaram R$ 26 milhões com esse tipo de despesa desde o ano passado.

Protótipo do trem bala

Os gaiatos da internet resolveram postar um vídeo mostrando como funcionará o Trem-Bala que a Dilma promete construir ligando Rio-SP-Campinas.

Os caras ainda ironizam que a faraônica obra ferroviária vai sair com a ajuda do pobre Eike Batista...

Confira o vídeo, mas se morrer de rir é culpa do mosquito da dengue:

Viva o Mosquito



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.



NO BLOG DO NOBLAT


O primeiro milagre de Francisco 
Por Ricardo NoblatPerdoemos os que erram e confessam seus pecados. E os ajudemos a trilhar outra vez o caminho do bem.
A essa altura, quantas pessoas não revisam seu modo de vida depois do que ouviram do Papa Francisco?
Quantas não seguraram o choro diante daquela figura simples, amorosa e completamente desprovida de medo?
E quantas não choraram, e talvez ainda chorem, tocadas pela infinita bondade que emana dele?

Foto: AFP
Não sei se o governador Sérgio Cabral, do Rio, tem de fato religião. E se a pratica com moderação ou afinco. Também não sei dizer se é uma pessoa que se comove com facilidade. Sei que não somos mais perfeitos ou imperfeitos do que ele. E que pelo menos por enquanto deveríamos acreditar no que repete desde a passagem do Papa.
Quando nada porque "é preciso reabilitar a política", como ditou Francisco. E só se reabilita a política reabilitando-se os políticos.
Com a popularidade reduzida à microscópica marca de 12% de ótimo e bom, Cabral bateu no peito outro dia em sinal de arrependimento e disse: "Sou cristão. Nunca fiz uso da religiosidade para minha vida pública. Mas como governador e ser humano, o Papa muito me tocou".
Foi além: "Acho que estava trabalhando mal determinadas questões. Estava me faltando autocrítica. Cometi erros de diálogo, de incapacidade de dialogar, que sempre foi a minha marca".
Perguntaram sobre as manifestações contra ele. Cabral respondeu, modesto: "Acho que da minha parte faltou mais diálogo, uma capacidade maior de entendimento e de compreensão".
Para emendar em seguida de maneira um tanto confusa: "Não sou uma pessoa soberba, que não está aberta ao diálogo. Para mim a democracia é um bem intangível". E concluiu: "Ouço com muito prazer as críticas da opinião pública".
Ouvir só não basta. Então Cabral resolveu doar ao Rio seu segundo Código de Ética.
O primeiro decorreu das viagens que fez em jatinhos cedidos por prestadores de serviços ao Estado. O código proibiu tais viagens.
O segundo código tem a ver com o uso feito por Cabral de helicópteros do governo.
Helicóptero de R$ 12 milhões servia para ele ir trabalhar e, nos fins de semana, usufruir de sua casa de veraneio junto com a família. Acabaram os voos de recreio.
Aumentou o desejo de Cabral de agradar seus governados.
O carioca jamais se conformou com a demolição do Parque Aquático Júlio Delamare e do Estádio de Atletismo Célio de Barros, partes do complexo do Maracanã? Cabral anunciou que eles não serão mais demolidos.
Resta saber o que fará o consórcio de empresas que reformou o Maracanã. E que lucraria com a demolição do parque e do estádio.
Na prática, Cabral rasgou o contrato que ele mesmo assinara.
Em troca de sua rendição aos bons costumes, Cabral gostaria de ser deixado em paz por aqueles que regularmente protestam nas vizinhanças do seu apartamento, no Leblon. Que peçam seu impeachment, tudo bem. É direito de qualquer um. Mas infernizar a vida de uma família a ponto de forçá-la a mudar de endereço contra sua vontade e a viver na clandestinidade...
A reclamação de Cabral procede. O problema dele é que Francisco animou os jovens a saírem às ruas para lutar por suas utopias mesmo que elas pareçam inalcançáveis. E foi logo avisando que não gosta nem um pouquinho de jovens acomodados.
Como conciliar, pois, a pretensão de Cabral, o mais novo discípulo do Papa, com a da rapaziada disposta a mostrar o seu valor?
Essa é uma missão para o super Francisco.

Terra
Pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) aponta que quase 130 mil homicídios deixaram de ser contabilizados no Brasil em um período de 15 anos. Segundo Daniel Cerqueira, diretor do Ipea, a grande maioria das mortes violentas registradas com "causas indeterminadas" no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus) são, na verdade, homicídios. As informações são do programa Fantástico, da TV Globo.
Os dados foram coletados entre 1996 e 2010. A pesquisa teve início após o pesquisador constatar um número muito elevado de casos com causas indeterminadas de morte. Após cruzamento de dados, constatou-se que 74% dessas mortes havia sido resultado de homicídios - em uma média de 8,6 mil assassinatos não registrados oficialmente por ano no País. Segundo a pesquisa do Ipea, os índices de homicídio do Brasil são 18,6% maiores do que o divulgado oficialmente pelo Datasus.

O Globo
A Administração Federal de Ingressos Públicos (Afip, equivalente à Receita Federal) tem uma equipe especial dedicada a investigar a situação tributária de políticos, empresários, jornalistas e artistas que não compartilhem da visão do governo argentino. O jornal “Clarín” confirmou, com três fontes da própria Afip, que a equipe é comandada por Guillermo Michel, atual vice-diretor de coordenação técnica do organismo e que tem contato direto com a presidente Cristina Kirchner.
Segundo a reportagem, Michel — que trabalha sob as ordens diretas do diretor da Afip, Ricardo Echegaray — reúne um núcleo de meia dúzia de funcionários de total confiança, autorizados a realizar investigações não só no âmbito da Afip, como em outros órgãos do governo tão logo recebam orientações da Casa Rosada. Entre suas funções está coordenar as investigações sobre toda a movimentação financeira dos acusados.


















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