DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 28-7-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar da Costa Neto (PR-SP) e José Genoino (PT-SP) já torraram mais de R$ 8,5 milhões do contribuinte de 2011 para cá. Além de altos salários e mordomias como motorista e imóvel funcional em área nobre da capital, condenados vão à forra com passagens aéreas, combustível, escritórios de apoio, segurança particular, consultorias e pesquisas.

Em tempos de espionagem, deputados, que deveriam ser ex, gastaram com telefone R$ 207.084,78. Devem ser conversas com os advogados.

A coisa deve estar feia para Costa Neto. Nem os R$ 0,30 de carta comercial enviada em maio de 2013 escaparam. Foi pra nossa conta.

Genoino recebe alimentação regrada do SENAC, tudo reembolsado, até os R$ 12 gastos na escapadinha com pão de queijo no aeroporto.

A PF vai revistar o avião do presidente encrenqueiro da Bolívia Evo Morales antes ou depois da missa com o Papa neste domingo?

A Câmara Municipal de Olinda deu o título de cidadão honorário a Antonio Campos, especialmente pelo seu trabalho como organizador da Festa Literária de Porto de Galinhas – que, aliás, fica em outro município. A bajulação faz justiça a Antonio, que, irmão do governador Eduardo Campos, assegurou patrocínio de R$ 3,5 milhões da Empetur, empresa do governo estadual, para a tal 9ª Fliporto, em novembro.

Antonio Campos já recebeu parcela de R$ 2,625 milhões do patrocínio da Empetur, conforme comprovante ao qual esta coluna teve acesso.

O ex-über empresário Eike Batista fechou o site com o nome dele e desistiu do Twitter, onde tinha quase quatro milhões de seguidores.

A tentativa por decreto de quebrar sigilo de internautas para identificar vândalos rendeu apelido de adversários ao governador Sérgio Cabral (PMDB): “Obama do Engenho Novo” (subúrbio do Rio onde nasceu).

Militares teriam sugerido a Candelária para o encerramento da visita do Papa, diz o ex-prefeito Cesar Maia (DEM-RJ). Palco de memoráveis protestos, foi preterido pelas autoridades religiosas e pelo governo.

Curiosidade da pesquisa Ibope/CNI: a badalada reforma política para aliviar a barra dos políticos preocupa apenas 1% dos entrevistados.


NO BLOG DO CORONEL

A Lista de Furnas é uma falsificação do PT para atacar seus adversários, tentando igualá-los à quadrilha do Mensalão. Os petistas usam a tal lista para atacar políticos e autoridades honestas, mesmo que a Polícia Federal já tenha comprovado que o documento é falso.
A revista Veja fez uma reportagem didática, comprovando que os petistas de Minas são os responsáveis pela sua elaboração, tudo comprovado por gravações da PF que ligam diretamente o falsário Nilton Monteiro ao deputado estadual petista Rogério Correia e seus assessores, bem como ao ex-deputado Agostinho Valente. Quem comanda tudo é o chefe de quadrilha do Mensalão, José Dirceu.
O deputado Rogério Correia não desiste de usar a tal lista. Vejam, abaixo, o diálogo dele no twitter com quem ele achava ser Paulo Henrique Amorim e que, na verdade, é um perfil fake do blogueiro chapa-branca a serviço do PT. O deputado, desta vez, foi pego em flagrante.
Para conhecer todos os detalhes da falsificação grosseira que o deputado acima quer mandar para o criador do PIG, nada melhor do que ler este post de 2011, da Turma do Chapéu.

A campanha contra Joaquim Barbosa fica ainda mais virulenta, na medida em que se aproxima o momento de mandar a quadrilha de mensaleiros do PT para a cadeia. O mote do momento não é mais a compra do apartamento em Miami, que o presidente do STF efetuou à vista, com recursos declarados no imposto de renda. Agora os detratores o acusam de que o endereço da empresa que ele abriu em Miami é o de um imóvel público residencial, o que seria proibido por lei. É uma palhaçada.
A empresa que Barbosa constituiu tem o propósito específico de ser a dona do imóvel. Não possui funcionários. Não possui atividade comercial, industrial ou de serviços. Não paga salários ou impostos. A sua única atividade foi a compra e registro do apartamento, exigência das leis americanas. Tanto é que basta Joaquim Barbosa levantar o telefone e mudar o endereço para um escritório de contabilidade em Cacimbinhas. A acusação é pura tentativa de manchar a biografia do presidente do STF. Também alegam e o que pasma é que a alegação vem da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) que, pelo estatuto da magistratura, Joaquim Barbosa não poderia ser sócio de uma empresa. A lei diz:
Art. 36 - É vedado ao magistrado:
I - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista;
II - exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração;
Ora, a empresa de Joaquim Barbosa não é um comércio, ele é o único dono e certamente não recebe salário de si próprio por manter um apartamento nos Estados Unidos. É óbvio que este artigo da lei tem o propósito de impedir que um magistrado possa vir a tomar decisões em próprio favor, o que não se aplica ao caso. A compra do imóvel em outro país não tem repercussão alguma no Brasil.
A Ajufe está em guerra com Joaquim Barbosa porque ele bloqueou a abertura de mais quatro tribunais federais. E porque está enquadrando, em termos éticos, uma classe acostumada a ser patrocinada por empresas privadas e estatais contra as quais julga ações milionárias. Isto sim, é muito suspeito.

Nos últimos tempos, as limitações de oratória de Dilma se somaram ao tom oportunista, de autopromoção. Na última quarta-feira, a presidente esteve em Salvador para participar de um seminário em comemoração aos dez anos da chegada do PT ao poder. Como nos tempos da campanha eleitoral de 2010, ela dividiu o palco com o padrinho e antecessor no cargo, Luiz Inácio Lula da Silva. Especialmente em um momento de popularidade baixa, Dilma sabe que não pode se restringir aos pronunciamentos técnicos sobre programas do governo, como costuma fazer. Porém, não consegue se adaptar ao estilo palanqueiro nem tem a empatia de Lula com a plateia. Acabou fazendo um discurso monótono e com alguns trechos incompreensíveis, repleto de elogios a si mesma. "Nós queremos fazer mais e podemos fazer mais, justamente porque fizemos",disse ela. A presidente elencou algumas de iniciativas de seu governo, burocraticamente. Leia mais aqui, em Veja.

Dois momentos da língua dílmica:

"Achamos imprescindível nos dirigir a essa questão, à questão urbana, que é extremamente grave em outros países do mundo também, em países ricos e desenvolvidos, mas, num país pobre como o nosso, entre parênteses pobre, porque não foi investido suficiente, nos últimos anos, nesta área. Nós somos pobres nesta área, e não foi investido, primeiro, por conta da crise da dívida e, segundo, porque não foi investido." 
"Os diplomas, eles valem porque eles representam um esforço de cada pessoa, um esforço e um reconhecimento de que esse esforço, esse esforço adquiriu um valor que você carrega pela vida inteira. É, talvez, a maior riqueza que alguém carrega, porque você carrega só levando o corpo, mais nada."

"Lula não volta, porque não saiu": o poste caído dá entrevista para porta-voz dos mensaleiros.



Mônica Bergamo, a jornalista porta-voz do partido do Mensalão, entrevistou Dilma e publica a matéria chapa-branca neste domingo, na Folha de São Paulo. Segundo 'a boca do José Dirceu na mídia', a presidente ressaltou ainda que a reforma política, que encontra resistência no Congresso é um pedido de "todo mundo". Para Dilma, o plebiscito --sugerido por ela e rechaçado pela maior parte do Parlamento-- daria mais legitimidade às mudanças no sistema político.


O Ministério Público investiga contratos firmados pela prefeitura de Belo Horizonte durante o período em que o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, era prefeito. O caso refere-se à Fundação Municipal de Cultura (FMC). De 2005 a 2012, a FMC gastou R$ 30 milhões em consultorias, contratadas sem licitação, da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep). Em janeiro de 2005, Pimentel, então prefeito de Belo Horizonte, criou a FMC e pôs seu tesoureiro de campanha, Rodrigo Barroso, para presidi-la. Em abril, a FMC contratou a Fundep pela primeira vez. Em julho, Barroso foi exonerado por ser citado no mensalão. As contratações sem licitação continuaram. No total, o governo Pimentel pagou R$ 23 milhões em seis consultorias da Fundep, sem concorrência. Em janeiro de 2009, Pimentel deixou a prefeitura de Belo Horizonte. Sua mulher, Thaís Pimentel, assumiu a presidência da FMC. Thaís despejou mais R$ 7 milhões em duas consultorias da Fundep. E quem ela escolheu para fiscalizar esses contratos sem licitação? Rodrigo Barroso, o homem de confiança de Pimentel. Ele afirma que os contratos foram “fechados em observância à legislação”.(Revista Época)


NO BLOG DO NOBLAT

FRASE DO DIA
"O futuro exige de nós uma visão humanista da economia e uma política que realize cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza. Que ninguém fique privado do necessário, e que a todos sejam asseguradas dignidade, fraternidade e solidariedade: esta é a via a seguir." (Papa Francisco)

Por Luis Fernando Veríssimo
Os Papas já tiveram o poder de reis. A história da Europa é, em grande parte, a história desta divisão de poder, e da luta entre os dois absolutismos, o dos Papas e o dos monarcas. O Geoffrey Barraclough (historiador favorito do Paulo Francis quando este ainda era de esquerda e escrevia no “Pasquim”) tinha uma tese segundo a qual a rivalidade de Roma com os reis explicava a superioridade da Europa sobre as sociedades orientais, que já eram civilizadas quando a Europa ainda era terra de bárbaros, mas governadas por dinastias antigas, rígidas e incontestadas, e por isso paradas no tempo.
Na Europa, quem não quisesse se submeter a uma monarquia tinha a opção de se submeter à Igreja. A troca era de um império teocrático por outro, claro, mas criou-se o hábito de dissidência e de pensamento dialético, prólogo para o desenvolvimento científico que viria depois, apesar do obscurantismo da Igreja. E a opção determinou que a Europa não fosse um império monolítico, e sim uma coleção de pequenos Estados.
Acima de tudo, o pluralismo reforçou a independência e a importância das cidades comerciais — Milão, Palermo, Gênova, Veneza, Marselha, Barcelona, Antuérpia, Southampton, Lisboa, as cidades da liga hanseática (o primeiro ensaio de um mercado comum europeu) etc. —, cuja competição impulsionaria as descobertas e a expansão colonial. Tudo isto porque os Papas eram iguais aos reis, inclusive na pretensão de representarem a vontade de Deus na Terra, com exclusividade.
Dizem que certa vez Stalin reagiu à notícia de que o Vaticano o teria reprovado, por alguma razão, com a pergunta desdenhosa: “E quantas divisões tem o Papa?” Desde que perdeu seu poder que rivalizava com o dos reis, o Papa só tem a seu dispor a Guarda Suíça, e assim mesmo para fins decorativos. Mas o Vaticano é o grande exemplo de um Estado cuja potência não se mede com armas — pelo menos não com armas convencionais.
Atualmente, a julgar pela recepção que ele teve no Brasil, o arsenal do Vaticano se resume ao sorriso simpático de um homem. A Igreja não tem mais a relevância política e histórica que teve antigamente e sacrificou muito da sua autoridade moral com posições retrógradas e escândalos financeiros e sexuais. Mas a emoção das multidões que ele mobilizou serviria como uma resposta ao Stalin.
Luis Fernando Veríssimo é escritor.

Ilimar Franco, O Globo
Os fundos de pensão de trabalhadores das empresas estatais que investiram em ações da MDX e da CCX, de Eike Batista, estão sendo investigados pela Superintendência de Previdência Complementar.
O caso mais grave é o do Postalis, dos funcionários dos Correios. O tombo do plano, não apenas com o caso Eike, é de R$ 985 milhões. Os trabalhadores tiveram de voltar a contribuir.
O caso Eike Batista acordou os sindicatos que representam os funcionários dos Correios. Eles dormiam em berço esplêndido até descobrirem que o fundo de pensão Postalis apostou em investimentos duvidosos.
Os dirigentes sindicais querem agora “gestão democrática, transparente e competente”. Reivindicam “melhor qualificação de diretores e gestores do Postalis” e que estes sejam escolhidos “sem indicações políticas, como tem sido sistematicamente feito”.
E eles cobram dos Correios “instalar uma comissão de auditoria paritária para avaliar as causas do prejuízo de R$ 985 milhões e encontrar os responsáveis na atual direção e nas passadas”.

Elio Gaspari, O Globo
Sérgio Cabral foi reconduzido ao governo do Rio em 2010 com os votos de dois terços do eleitorado. Uma vitória para ninguém botar defeito. Em menos de três anos tornou-se um governador detestado.
Talvez seja exagero acreditar que é o pior entre seus pares, mas pode-se ter certeza de que foi o que impôs a maior quantidade de desaforos ao seu povo. Gosta de uma viagenzinha, mas tem no colega Cid Gomes um rival.
Usa o helicóptero da viúva para levar o cão Juquinha a Mangaratiba, mas queima menos combustível que os ministros da doutora Dilma na JetFAB (1.664 solicitações em seis meses). Comparado com o comissário Alexandre Padilha, é um sedentário.
O ministro da Saúde voou 110 vezes, na maioria dos casos para São Paulo. Diz bobagens, já defendeu o aborto informando que a Rocinha era “uma fábrica de produzir marginal”, mas foi um dos governadores do estado que, com ajuda federal, mais investiram em programas de recuperação dessas comunidades.
É dado a breguices: “Este é o melhor Alain Ducasse”, disse, referindo-se ao restaurante onde concluíra um repasto, em Mônaco.
Desde que o “Monstro” saiu às ruas, Cabral desafiou-o. Disse que “essas manifestações estão tendo um caráter, um ar político que não é espontâneo da população”. (Na semana passada, elas tinham o apoio de 89% dessa população.)
Fabricada era a passeata que seu governo organizou para apoiá-lo na disputa pelos royalties do petróleo. Tinha cercadinho VIP e pulseirinhas para celebridades.
Cabral justificou seu uso privado de helicópteros públicos dizendo que “não sou o primeiro a fazer isso no Brasil”. Esqueceu-se de dizer que não reincidirá no folguedo. Leia a íntegra em Cabral precisa descobrir o Brasil

Washington Quaquá é candidato à presidência regional da sigla
Fernanda Krakovics, O Globo
Candidato à presidência do PT fluminense, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, nomeou, desde abril, 78 filiados do partido de fora da cidade, situada na Região dos Lagos, para cargos de confiança em sua gestão, além de 54 petistas do próprio município, segundo cruzamento feito pelo GLOBO entre o Jornal Oficial de Maricá e os registros de filiação partidária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nos bastidores da disputa, adversários acusam Quaquá de usar a máquina da prefeitura para comprar votos e financiar sua campanha para presidente do PT fluminense. Leia mais em Prefeito de Maricá nomeia 132 filiados ao PT; 78 de fora da cidade

Petrobras, Vale e Oi precisam gerar caixa para reduzir dívida e superar crise. Perda de valor vai a R$ 100 bi
Bruno Rosa, O Globo
Com endividamento elevado e um plano de investimento robusto pela frente, três das maiores empresas brasileiras de infraestrutura — Petrobras, Vale e Oi — estão seguindo a mesma receita: venda de ativos.
Afetadas pela desaceleração global e pela desvalorização do real, cada uma à sua maneira, elas vêm apertando os cintos para aumentar receitas enquanto veem seu valor de mercado despencar.
Este ano, as três gigantes já perderam R$ 100 bilhões na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Nas próximas semanas, quando divulgam resultados do segundo trimestre, as companhias seguem no radar dos investidores. A previsão é de quedas nos lucros.
A lista de ativos vendidos — para fazer caixa e focar no prioritário — é extensa. Nos últimos meses, a Petrobras se desfez de metade de seu portfólio na África, além de campos no Golfo do México e no Brasil.
Tenta ainda vender ativos na Argentina e no Japão. A Vale desistiu de um projeto na Argentina e passou à frente minas na Colômbia, enquanto prepara a venda de sua participação em uma produtora de bauxita e busca sócios para sua empresa de logística.
A Oi já passou o direito de uso de mais de seis mil torres pelo país este ano e acaba de vender sua rede de cabos submarinos. Juntas, as empresas arrecadaram até agora pelo menos R$ 11 bilhões.
— Há um problema generalizado de caixa por causa de uma menor demanda por commodities e serviços. Muitas empresas no Brasil passam por esse momento. É reflexo da crise global e do baixo crescimento do país. A saída é vender ativos que não geram valor e fazer caixa. A dúvida é saber se as vendas estão sendo feitas pelo preço ideal — diz Istvan Kasznar, economista da Ebape da Fundação Getulio Vargas. Leia mais em Vendem-se ativos

País foi um dos vigiados antes de votação na ONU, mostra documento da NSA
O Globo
A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos espionou países-membros do Conselho de Segurança (CS) da ONU em 2010 - incluindo o Brasil - antes da votação das sanções contra o Irã por causa do programa nuclear do país do Oriente Médio.
O objetivo era saber como votariam os integrantes do órgão. A revelação, na edição deste domingo da revista “Época”, baseia-se em documento ultrassecreto da NSA ao qual a publicação teve acesso. 
O esquema geral de espionagem às representações diplomáticas do Brasil em Washington e na ONU, em Nova York, já fora revelado pelo GLOBO no início do mês, em documentos secretos repassados pelo ex-analista de informações da NSA e da CIA Edward Snowden ao jornalista do “Guardian” Glenn Greenwald, também colaborador da “Época”.
Snowden está refugiado no Aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou, à espera de asilo em algum país.
Desta vez, porém, vêm à tona indícios de um caso concreto. E também, contrariamente ao que garante o governo americano, que a NSA não coleta apenas os chamados metadados - informações como quem fez uma chamada telefônica, para quem fez, tempo de duração etc. - mas também obteve acesso ao conteúdo das mensagens.
O documento de agosto de 2010, intitulado “Sucesso silencioso” e marcado como ultrassecreto numa categoria com proibição de exibição a estrangeiros, indica espionagem de comunicações diplomáticas de Brasil, França, Japão e México - todos membros do Conselho de Segurança naquele momento (a França em caráter permanente). Leia mais em Época: EUA espionaram Brasil sobre sanções ao Irã

Os protestos começaram no início de julho contra uma lei do governo que pode restringir a autonomia das universidades. Grupo critica governo de Ollanta Humala
O Globo
Milhares de peruanos protestaram, neste sábado, em Lima, no Peru, contra o governo de Ollanta Humala e o sistema político que eles dizem que não os representa, uma queixa reiterada nas ruas durante quatro marchas que ocorreram na capital peruana.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM


Cresce nas redes sociais, em especial no Facebook, um movimento que organiza manifestações de protesto contra o Foro de São Paulo,organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, e que coordena as ações que visam transformar todos os países da América Latina em Repúblicas Comunistas.
É que o Foro de São Paulo tem reunião marcada para o período de 31 de julho, próxima quarta-feira, a 4 de agosto, em São Paulo, com a participação de lideranças esquerdistas de todo o continente, incluindo a América Central.
O vídeo acima que faz uma paródia do filme A Queda, que revela os últimos dias de Hitler, e aproveita para dar informações sobre os locais onde o Foro de São Paulo terá seus eventos. Vale a pena ver o vídeo porque ficou muito engraçado. 
O humor que falta aos esquerdopatas sobra nas páginas do Facebook e demais redes sociais e se revela uma poderosa arma pacífica e ao mesmo tempo letal contra os delírios criminosos dos dinossauros comunistas.
Para visitar a página do Facebook "Fora Foro de São Paulo" é só clicar aqui


NO BLOG ALERTA TOTAL


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Será que o Papa Francisco, um jesuíta com marketing franciscano, inaugura uma nova etapa no sistema globalitário em que sobrevivemos? Nas entrelinhas dos discursos do simpático e cativante líder espiritual da Jornada Mundial da Juventude está exposta uma clara pregação da Política como um Poder Instituinte para mudanças.
O líder máximo da secular Companhia de Jesus, que inaugurou a globalização há mais de 500 anos, só não usou tal termo especificamente. No entanto, claramente, pregou o Poder Instituinte - um direito, coletivo e individual, dos cidadãos criarem, modificarem, aprimorarem e revogarem instituições.
Na prática da vida, Política é definir o que fazer, de preferência, corretamente. Toda política, para ter sucesso consistente, precisa ser baseada na Verdade (a Realidade Universal Permanente). Assim, a Política consegue ser a ação focada no Bem Comum, independentemente de vontades pessoais, ideologias ou partidarismos.
Política tem a ver, diretamente, com a Justiça – o reconhecimento de regras a serem cumpridas por dever de consciência – e não por coerção de alguém, um grupo ou “autoridade”. A Política depende da Democracia (a segurança do Direito, através do exercício da razão Pública).
Para a Política ganhar efetividade e importância prática na vida humana, ela depende da Ética – o reconhecimento e a prática consciente daquilo que é Verdadeiro, Correto, Justo e Bom. Releia nosso artigo: Ética, Democracia, Política e Liberdade: teremos algum dia?
Sabendo perfeitamente que a religião exerce uma influência muito mais profunda sobre a sociedade e os indivíduos que a tradicional Política (mesmo que com “P” maiúsculo), o Papa Francisco acaba de usar a força secular da religião católica para mandar o mais importante recado político para o mundo.
Francisco afirmou: “A política é muito suja, mas pergunto por que é assim? Por que os cristãos não fazem política com o espírito evangélico? É fácil dizer que a culpa é do outro, mas o que eu faço? É um dever de um cristão trabalhar pelo bem comum”.
Francisco acentuou: “Se concebo o poder de uma maneira antropológica, como um serviço à comunidade, é outra coisa. A religião tem um patrimônio e o põe a serviço do povo, mas, se começa a se misturar com politicagem e a impor coisas por baixo do pano, se transforma em um mau agente de poder”.
Francisco recomendou: “Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade. Um país cresce quando dialoga de modo construtivo”.
Na linha do discurso de Francisco, o indivíduo volta a ser encarado como um missionário da História, com responsabilidade Política Instituinte. Curiosamente, ao menos em princípio, tal pregação contraria a tal Nova Ordem Mundial que prega ações coletivistas, pensamentos únicos e unificantes, modelos padronizados a serem seguidos pelas diversas pessoas em diferentes Países, com o conceito de Nação flagrantemente desfigurado.
O Poder Instituinte é fácil de entender. Como recentemente escreveu Antônio Ribas Paiva neste Alerta Total, “o Poder Instituinte é inerente aos povos, que em dado momento de sua história, podem instituir o que lhes aprouver, na preservação e ou consecução do bem comum, e da própria nacionalidade”. O Poder Instituinte não pode ser exercido por representação, até porque, eventualmente pode tratar da modificação da própria representatividade. Releia
Pergunto novamente: Será que o Papa Francisco, como porta-voz da Companhia de Jesus, inaugura uma nova etapa no sistema globalitário em que sobrevivemos? Ou o Chefe de Estado do Vaticano, em breve, corre o risco de tomar um chega pra lá do esquema da Nova Ordem Mundial? Cabe também cogitar: será que o Papa não quer apenas dar uma reformada no atual sistema?
A complexa resposta vai depender da capacidade e vontade Política de cada um dos indivíduos que reunirem informação e conhecimento suficientes para entenderem que o globalitarismo é uma furada, um golpe suicida, contra a humanidade. O problema é que os controladores da New World Order são jogadores de xadrez, que antecipam várias jogadas adiante, e se adaptam, facilmente, de forma camaleônica.
Na hipótese mais pessimista, fica claro que os sábios da Societas Iesu (SJ) – fundada em 1534 sob a liderança de Inácio de Loyola – perceberam que o atual modelo de poder globalitário só vai nos levar ao abismo e precisa ser “reformado”. Considerada o “Exército de Cristo”, a SJ leva a sério a célebre frase do Inácio, para ressaltar a obediência à hierarquia católica: “Acredito que o branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da Igreja assim o tiver determinado”.
Por tal visão de Loyola, os Jesuítas se vestem de negro. E nada custa lembrar da famosa profecia de São Malaquias, sobre um “Papa Negro” ser o “último da Igreja” (antes de uma nova etapa histórica a ser constituída, que, necessariamente, pode não ser o “fim do mundo”, como na tradução mais radical).
Quando foi escolhido Papa, Francisco até fez a brincadeira de duplo sentido, ao lembrar que era um Papa vindo do “fim do mundo” (lá da Argentina, do Terceiro Mundo, bem longe da Europa, o Primeiro Mundo, que sempre elegeu os chefes de Estado do Vaticano). O ex-cardeal Jorge Mario Bergoglio empregou o “fim do mundo” no sentido denotativo ou conotativo? A dúvida persiste...
Profecias à parte, numa análise bem pragmática, o recado do Papa na Jornada Mundial da Juventude em terras brasileiras parece verdadeiro, correto, justo, bom e, portanto, Ético. Daí, novamente, a dúvida: Será que faremos bom uso da mensagem política, transformando-a em missão dada para ser cumprida?

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Publicado no Estadão de sábado, 27-7-2013
Enquanto o povo estava nas ruas cobrando gestão governamental competente e sem corrupção, Luiz Inácio Lula da Silva escondeu-se como se não tivesse nada a ver com o assunto. Bastou as manifestações populares refluírem ─ ao que tudo indica, momentaneamente ─ para ele voltar. E voltou para mostrar que continua exatamente o mesmo, que não aprendeu nada com o retumbante “chega!” que a voz das ruas bradou para os políticos que se julgam muito espertos e capazes de manipular eternamente os anseios populares. » Clique para continuar lendo


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