DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 26-5-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Um dia antes de boato, Caixa liberou
o pagamento do Bolsa Família

A Caixa Econômica Federal alterou, sem aviso prévio, todo o calendário de pagamento do Bolsa Família um dia antes do início dos boatos que causaram filas e tumultos em 13 estados brasileiros. Todos os benefícios, em um total de R$ 2 bilhões, foram liberados de uma só vez nas contas das 13,8 milhões famílias atendidas. Segundo reportagem do jornalFolha de SP a informação, confirmada pela Caixa nesta sexta-feira (24), contraria a versão que o banco estatal vinha divulgando desde o início do caso. Isso porque, segundo a regra oficial, o pagamento é feito de forma escalonada, seguindo a ordem do último número no cartão. Em maio, por exemplo, aqueles com cartão de final "1" receberiam o pagamento a partir do dia 17, e, assim por diante, até os com o final "0", no dia 31. A liberação de todos os benefícios se deu na sexta (17), véspera da propagação da falsa notícia. No dia seguinte, movidas pelos boatos sobre o fim do programa e um suposto pagamento extra pelo Dia das Mães, milhares de pessoas foram a agências para sacar o benefício.

Material zero

O Programa Nacional do Livro Didático deixou sem material mais de 20 mil alunos de escolas da Bahia. De 435 escolas, metade usa programa.

Novo ‘boato’
envolve Bolsa
Família e eleição

Após o “boato” do “fim do Bolsa-Família”, nova onda de suspeitas assolou as redes sociais ontem: beneficiários do programa de renda do governo seriam também doadores de campanhas eleitorais. Confrontado pela coluna com dois nomes e CPFs idênticos nos sites dos Tribunal Superior Eleitoral e no cadastro do Bolsa-Família, o Ministério do Desenvolvimento Social pediu “tempo” para apurar.

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Bolsa-voto

Uma suposta beneficiária em Goiás doou R$320 a uma candidata a vereadora do PMN. Outra teria doado R$1 mil a candidato do PPS.

Aquele abraço

Hoje é o “Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte”. Só para comprar o bolo e a vela que merece você pagou uns 35% do preço em impostos.

Fez-se a luz

A Dimensão, vencedora da licitação de R$5,3 milhões em capas de chuva da PM-DF, vendeu 181 lanternas Police por R$35,4 mil ao Ministério da Defesa. Custam R$60 na feira do Paraguai em Brasília.

Mensaleiros na torcida

Após conseguir assistir à Copa das Confederações fora das grades, os réus do mensalão sonham em atrasar julgamento até Copa do Mundo, na esperança de caírem no esquecimento caso o Brasil seja campeão.

Pergunta à mesa

Se o governo e o PT garantem que dezenas de milhões de brasileiros saíram da pobreza, por que ainda existe o Bolsa Família?

NO BLOG DO NOBLAT

Joaquim Barbosa e as ‘taras antropológicas’, por Elio Gaspari

Elio Gaspari, O Globo
No primeiro dia do julgamento do mensalão, vendo-se em minoria numa votação preliminar, o ministro Joaquim Barbosa disse lamentar que “nós brasileiros tenhamos que carregar certas taras antropológicas, como essa do bacharelismo”.
Seja lá o que for uma “tara antropológica”, o bacharelismo nacional é certamente uma praga. Barbosa é hoje uma esperança nacional, pelo simples fato de dizer coisas que estão entaladas na garganta dos brasileiros.
Na semana passada, ele expôs mais uma verdade: “Nós temos partidos de mentirinha.” Bingo. Mas onde estava o ministro no dia 7 de dezembro de 2006, quando o Supremo Tribunal Federal derrubou a cláusula de barreira para partidos que não têm votos? De licença.
Estando de licença, por conhecidos motivos de saúde, Barbosa fez 19 viagens para Rio, São Paulo, Salvador e Fortaleza, com passagens aéreas pagas pela Viúva. Os ministros do STF ganham R$ 28 mil mensais, mais carro, motorista e Bolsa Viagem. Seus similares da Corte Suprema americana ganham o equivalente a R$ 35,6 mil, sem mais nada. Passagens? Nem de ônibus.
A Viúva paga até mesmo as viagens ao exterior (na primeira classe) das mulheres de ministros. Ricardo Lewandowski é homem de boa fortuna familiar. Gilmar Mendes é casado com uma advogada que trabalha num poderoso escritório de advocacia, onde ganha bem. Nada de ilegal. Tudo de acordo com as leis dos bacharéis que dão até R$ 15 mil mensais a sete garçons do Senado.
Quando a repórter Luciana Verdolin perguntou a Barbosa, como presidente do Supremo, o que ele achava da questão, ouviu: “Eu não quero falar sobre este assunto. Eu não li a matéria. Essa matéria é do seu conhecimento. Não é do meu.”
A reportagem podia não ser do seu conhecimento, mas a despesa era. O desempenho de Barbosa tratando dos temas que escolhe é um refrigério. Já sua atitude diante de perguntas estranhas à sua agenda é antropologicamente 
bacharelesca.

Governo federal é perdulário ao comprar passagens aéreas, diz CGU

Fábio Fabrini, Estadão
Um levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU) encontrou indícios de desperdício e falta de planejamento generalizados na compra de passagens aéreas pelo governo, um tipo de despesa que vem crescendo desde o início da gestão Dilma Rousseff e já consumiu R$ 1,2 bilhão.
Ao analisar uma amostra de 49,5 mil bilhetes emitidos para servidores e autoridades, os auditores descobriram que a maioria dos órgãos federais adquire os voos a preços inflados e com pouca antecedência.
  

Transnordestina nem chegou à metade, mas orçamento quase dobrou

Renée Pereira e David Friedlander, Estadão
Com dois anos e meio de atraso, as obras da Ferrovia Transnordestina, uma das grandes promessas do governo Lula, ainda não estão nem na metade, mas o orçamento não para de crescer. Começou com R$ 4,5 bilhões, em 2007; foi reajustado para R$ 5,4 bilhões, em 2010; e acaba de ser revisto para R$ 7,5 bilhões. O detalhe é que o aumento do custo não vai parar por aí: por contrato, o valor é corrigido pela inflação e, segundo pessoas envolvidas no projeto, já estaria em mais de R$ 8 bilhões.
Embora seja uma obra privada, a Transnordestina nasceu como um projeto para ser executado pelo governo federal. Sem verbas e enrolada na burocracia, a obra nunca saiu do papel e foi repassada como uma missão à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), do empresário Benjamin Steinbruch. Ele já tinha a concessão de uma ferrovia no Nordeste e o direito de operar a nova Transnordestina.


Brasil perdoa quase US$ 900 milhões em dívidas de países africanos

BBC Brasil
O governo brasileiro anunciou que vai cancelar ou renegociar cerca de US$ 900 milhões em dívidas de países africanos, em uma tentativa de estreitar as relações econômicas com o continente.
Entre os 12 países beneficiados estão o Congo-Brazzaville, que tem a maior dívida com o Brasil – cerca de US$ 350 milhões, Tanzânia (US$ 237 milhões) e Zâmbia (US$113 milhões). As transações econômicas entre Brasil e África quintuplicaram na última década, chegando a mais de 26 bilhões no ano passado.


Brasil paga a conta e ainda perde mercado na Argentina

José Casado e Janaína Figueiredo, O Globo
Sobrou para o Brasil uma parte do custo da crise em que se meteu o governo Cristina Kirchner. A Argentina está impondo perdas significativas ao país, o principal sócio no Mercosul, por conta do descontrole da sua economia. Na emergência da escassez de dólares, o governo argentino decidiu restringir os gastos nas compras externas. Instituiu um bloqueio burocrático e crescente nos postos de alfândega aos produtos vindos do Brasil, o que levou a uma drástica redução do saldo comercial no ano passado (US$ 1,5 bilhão). Caiu 73% em relação a 2011.
As consequências desse processo são relevantes porque a Argentina é o maior mercado brasileiro de produtos industriais de alto valor. É o destino de 80% das exportações de máquinas e equipamentos (bens de capital) fabricados no Brasil. Essas vendas têm declinado nos últimos cinco anos, com perdas estimadas em US$ 3 bilhões anuais.


Milhares protestam contra austeridade em Portugal

O Globo
Milhares de portugueses foram às ruas neste sábado, pedindo a renúncia do governo cujas políticas de austeridade na opinião deles exacerbam a recessão no país. “Fora governo” e “Contra a exploração e o empobrecimento” eram algumas das frases dos manifestantes, no ato convocado pelo principal sindical nacional, a Central Geral dos Trabalhadores de Portugal (CGTP).
Na opinião dos manifestantes, as medidas de austeridade “punem os pobres, mas beneficiam os ricos”. O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho era chamado de “ladrão” pelos manifestantes, entre eles servidores públicos, desempregados e aposentados.

Foto: AFP


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

NA VEJA – Os lobistas José Dirceu e Erenice Guerra se juntam para facilitar negócios de seus clientes com o governo federal

Tremei, Brasília!
Temei, Brasil!
Dois potentados no lobismo se uniram: José Dirceu e Erenice Guerra, ambos ex-ministros da Casa Civil. O objetivo é facilitar os negócios de seus clientes com o governo federal. Não é mesmo espantoso? Se os novos ministros do Supremo não caírem na conversa do Zé, logo ele estará na cadeia. Mas continua a ser um dos poderosos de Brasília. Leiam trechos de reportagem de Rodrigo Rangel e Hugo Marques. A íntegra segue na edição impressa.
*
(…)
Assim como [Joé] Dirceu, [Erenice] montou um escritório de advocacia, reuniu uma carteira de clientes na iniciativa privada e também lucra oferecendo acesso ao poder. A novidade é que os dois ex-ministros agora estão operando juntos. Montaram em Brasília uma joint venture do lobby — uma parceria que atende empresas e empresários interessados nos mais variados negócios com o governo.
José Dirceu, antes de ser condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha, era o “consultor” preferido das grandes empreiteiras, das empresas de telefonia e de bancos. Erenice Guerra, há menos tempo no mercado, tem seu nicho de atuação nas empresas e fundos de pensão com interesses ligados ao Ministério de Minas e Energia, onde trabalhou. O empresário Flávio Nunes Rietmann é um ex-executivo do banco Cruzeiro do Sul, liquidado no ano passado pelo Banco Central. Ele também é dono de uma corretora de valores e negocia títulos de pouca liquidez. No início de março, o empresário participou de uma reunião no escritório de Erenice Guerra. O encontro, segundo confidenciou um dos presentes, foi agendado por José Dirceu. Rietmann queria a ajuda da ex-ministra para passar à frente títulos a um fundo de pensão, numa operação que poderia movimentar mais de 100 milhões de reais. As partes envolvidas dividiriam uma comissão de 10% sobre o valor final do negócio. Numa demonstração de poder, pelo telefone, Erenice convocou ao seu escritório Fábio Resende, diretor da Previnorte, o fundo de pensão dos funcionários da Eletronorte. O funcionário chegou em poucos minutos, ouviu uma breve explanação sobre o negócio e recebeu uma ordem: “É para comprar”.
(…)
Leia a reportagem da revista para saber como os interesses de José Dirceu e Erenice acabaram se encontrando e qual é o principal elo entre eles. Essa, como chamarei?, união de talentos tem um braço operativa até na Secretária-Geral da Presidência, cujo titular é Gilberto Carvalho. É o novo Brasil!
Fábio Resende, da Previnorte, saindo do escritório de Erenice: ela chama, ele obedece
Por Reinaldo Azevedo



NO BLOG DO CORONEL

Dilma Cristina Rousseff.
Faltando 17 meses para as eleições presidenciais de 2014, Dilma Rousseff começa a repetir a trajetória de Cristina Kirchner. O atual índice de aprovação de Cristina é de 29% na pesquisa da M&Fit de abril. A imagem era outra há 18 meses. Cristina se reelegeu com mais votos (54%) do que os antecessores. Agora, 59% a rejeitam. Se a Argentina enfrenta uma economia totalmente desorganizada e denúncias comprovadas de corrupção envolvendo ela e os altos escalões do governo, pelo menos ainda tem crescimento econômico. Cresce três vezes mais do que o Brasil. Como lá, aqui existem tentativas de calar a Justiça e a Imprensa. A economia está parada. Os níveis de corrupção atingem números insuportáveis. A inflação dispara. Não há mais obra pública que não dobre de prazo e de preço. Dilma Rousseff, assim como Cristina Kirchner, acharam que o povo lhes deu um "cheque em branco" para comandarem, de forma ditatorial, os seus países. Uma agarrada à imagem do marido falecido. A outra à imagem de um ex-presidente populista e que lhe deixou uma herança maldita. Ao que tudo indica, os próximos 18 meses marcarão a "cristinização" de Dilma, afogada pela crise econômica e pelos escândalos de corrupção envolvendo o seu governo. É o famoso efeito Orloff. Agora não só na economia, mas também na política.

Dilma vai perdoar dívida de quase U$ 1 bilhão dos estados. Dos estados africanos. Quem ganha com isso? Lula.

O governo petista é cínico e incoerente. Há dois dias, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a redução da dívida dos estados não está em negociação. Disse, claramente: "o governo não está negociando a redução da dívida dos estados. Não está em negociação." 
Ontem, em viagem a África, Dilma Rousseff anuncia que perdoará ou negociará dívidas com 12 países africanos, o que totalizará US$ 897,7 milhões, para limpar o nome dos países que contraíram dívidas com o Brasil principalmente durante as décadas de 70 e 80, e assim viabilizar novos negócios e investimentos. Além disso será criada uma agência de comércio para a África e América Latina. 
— O sentido dessa negociação é o seguinte: se nós não conseguirmos estabelecer esse perdão da dívida, pelo menos de parte, não consigo ter relações com eles, tanto do ponto de vista de investimento, de financiar empresas brasileiras nos países africanos, e também relações comerciais que envolvam maior valor agregado. O sentido é uma mão dupla: beneficia o país africano e beneficia o Brasil — disse a presidente. 
Os países que estão sendo beneficiados ou com o perdão da dívida com o Brasil ou com formas facilitadas de quitá-las são: Costa do Marfim, Gabão, Guiné, Guiné Bissau, Mauritânia, República Democrática do Congo, Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Sudão, Tanzânia e Zâmbia. 
Como este blog informou, neste post, o grande lobista dos estados africanos se chama Luiz Inácio Lula da Silva. Dá para imaginar o quanto isto significa em "business" para o ex-presidente?

Humano ou desumano?

Quando uma ministra do seu governo foi para as redes sociais acusar a oposição de espalhar os boatos que geraram a corrida à Caixa para sacar a Bolsa Família, Dilma Rousseff disse que o autor era "desumano". Ontem, quando ficou provado que o início de tudo foi a irresponsabilidade e a incompetência da Caixa, ela declarou: "Somos humanos. O que estou dizendo é o seguinte: não é uma falha tópica que explica esses Estados [com rumores]." Depois disse que não autoriza ninguém a acusar a oposição --como fez a ministra Maria do Rosário, Ministra dos Direitos Humanos. Ou melhor, desumanos.Demissão que é bom, nada.

Jornal Nacional mostra fraude na Bolsa Família.

Jornal Nacional de sábado, dia 25 de maio: 
“Eu fui à lotérica, como vou de costume fazer um depósito na poupança do meu esposo. Fui depositar o dinheiro. Como eu já estava lá, eu tinha que ir fazer isso, aproveitei, levei o cartão, e tirei o Bolsa Família. Quando eu tirei, saíram dois meses, de abril e maio”, conta a dona de casa Diana dos Santos.
Como uma beneficiária da Bolsa Família deposita em poupança, como de costume? Isto significa que ela possui outra fonte de renda e bem considerável, para, como de costume, botar dinheiro na poupança do marido.E mais: deixou abril lá, paradinho, sem retirar. Se não retirou, obviamente, é porque não precisa. A Bolsa Família do PT virou uma fraude. Uma fraude eleitoral. Leia e assista aqui.

Caixa fez depósito errado na Bolsa Família e deu margem para todos os boatos.

Vejam a nota oficial da Caixa, liberada hoje à tarde:
NOTA DA CAIXA
A Caixa Econômica Federal esclarece que vem realizando, desde março, diversas melhorias no Cadastro de Informações Sociais, conforme já divulgado. Em consequência desse procedimento, na sexta-feira (17), primeiro dia do calendário de pagamentos de benefícios do Bolsa Família do mês de maio, o banco disponibilizou o saque independentemente do calendário individual. A CAIXA informa que a antecipação de saques fora da data prevista pode ocorrer em situações específicas como casos de calamidade ou necessidade de melhorias de sistemas.
O banco informa que na sexta-feira (17) o volume de saques foi inferior ao mesmo período do mês anterior, com um total de 649.018 saques. Em abril de 2013, foram realizados 852.602 saques no primeiro dia do calendário. Portanto, os dados atestam a normalidade dos pagamentos realizados durante toda a sexta-feira (17) e na manhã do sábado (18).
A CAIXA ressalta que somente em torno das 13 horas do sábado (18) é que se verifica o início da anormalidade de saques em alguns estados, quando também começaram a circular notícias sobre os boatos em relação ao Bolsa Família. Para garantir o acesso aos benefícios e a integridade física das pessoas, o banco manteve o procedimento de disponibilizar os pagamentos, independente da data prevista, durante o final de semana.
A CAIXA é responsável pela gestão do Bolsa Família há dez anos. O Programa atinge 13,8 milhões de famílias brasileiras. O banco tem total interesse na apuração dos fatos e reafirma que aguarda as investigações da Polícia Federal em relação a origem dos boatos. Desta forma, a CAIXA prestará todas as informações necessárias às autoridades policiais para colaborar com a apuração.

E se os boatos sobre o fim da Bolsa Família ocorrerem em 18 e 19 de outubro de 2014?

O que ficou escancaradamente comprovado com os boatos sobre o fim da Bolsa Família? 
Que "neste país" é possível espalhar um boato em 48 horas, criando um estado de comoção e angústia em quase 50% do eleitorado nacional que, de alguma forma, é impactado por um programa de governo. Assim como foi com a Bolsa Família, o boato poderia ter sido com os depósitos em caderneta de poupança ou em conta corrente, atingindo os outros 50% dos brasileiros aptos a votar.
Que o governo federal, mesmo sem saber de novos boatos, poderá estar novamente preparado para eles, depositando, como no que ocorreu, mais de R$ 2 bilhões de forma antecipada nas contas de TODOS os beneficiados pela Bolsa Família. Estes eleitores, após momentos de tensão, sairão aliviados e tranquilos com a presidente da República que garantiu o benefício, ainda por cima chamando de criminosos aqueles que espalharam tão infundada notícia.
Que este boato, em vez de ser negativo, poderá informar que a presidente Dilma Rousseff depositou uma décima terceira parcela da Bolsa Família, apenas para provar que ela é a presidente dos pobres e que, se for reeleita, as coisas vão melhorar ainda mais.
Que o teste feito em 18 e 19 de maio de 2013, não se sabe por quem, funcionou, foi um sucesso. Pode acontecer a hora que este alguém, que ninguém ainda sabe quem foi, quiser repetir a estratégia. Até mesmo no sábado 18 e no domingo 19 de outubro de 2014, uma semana antes do segundo turno das eleições presidenciais do ano que vem.
A oposição tem a obrigação, na próxima segunda-feira, de apresentar um pedido de CPI para investigar o que aconteceu, além de protocolar um projeto de lei que discipline a Bolsa Família, impedindo que ela possa ser manipulada, eleitoralmente. Não digam que não foram avisados.



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