DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 07-4-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA


Aposentado poderá desaposentar-se

Se você é aposentado, mas deseja desaposentar-se, alegre-se!
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou projeto de lei que permite ao aposentado renunciar ao benefício, retornar ao trabalho e pedir, quando achar mais conveniente, nova aposentadoria.
Festa nos escritórios de advogados!

Milho: falta infraestruura de transporte


Um exemplo de como está a infraestrutura de transporte do País:

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informa que, para trazer de Mato Grosso e de Goiás para o Ceará o milho de que precisam a pecuária e a avicultura cearenses para sobreviver nesta seca, tem de pagar de frete rodoviário R$ 370 por tonelada.
Pela via marítima, uma empresa privada cearense pagou apenas R$ 60 reais por tonelada para trazer milho da Argentina para cá.
Há uma conjunção de incompetência, má gestão e corrupção que impede o Brasil de crescer.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A palavra de ordem é cortar gastos

A ortodoxia econômica neoliberal ainda vai nos estrangular. Iniciada por Roberto Campos quando ministro do Planejamento do primeiro general-presidente, Castelo Branco, esse modelo alcançou o  ponto alto no período de  Fernando Henrique, lembra Carlos Chagas. "Foi mantido  pelo Lula e agora por Dilma Rousseff", diz. A palavra de ordem é cortar gastos, mas onde? Decidiu o governo derrotar a PEC-300, que estabelecia piso salarial para policiais militares e bombeiros. Também vetou reajustes para os aposentados que recebem mais do que o salário mínimo. Nem quer ouvir falar de vencimentos mais dignos para professores e médicos do serviço público. Além de engavetar a emenda 29, que regulamenta os recursos para a saúde. Não seria mais fácil aumentar a taxação do lucro dos bancos? Leia aqui o artigo completo do jornalista.

Ligações de fixo para celular ficam
mais baratas a partir deste sábado

Começa a valer neste sábado (6) a redução de 8,77% nas tarifas das ligações feitas de telefones fixos para celulares. Os novos valores, determinados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), serão aplicados pelas concessionárias de telefonia fixa Oi (na área da antiga Brasil Telecom), Telefônica (São Paulo), CTBC Telecom, Sercomtel e Embratel. Para a concessionária Telemar Norte Leste, haverá redução de 18,6%, porque, no ano passado, a diminuição tarifária não foi aplicada pela Anatel para essa operadora por causa de determinações judiciais. As demais empresas aplicaram uma redução de 10,7% no ano passado. A CTBC Telecom é a concessionária local que atende os estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo. A Sercomtel atende os municípios de Londrina e Tamarana, no Paraná, e a Embratel é a concessionária de longa distância nacional.

Dilma ajuda
Lula a indispor
ministro e governador

Orientada por Lula, a presidenta Dilma resolveu tratar a pão de ló o ministro Fernando Bezerra (Integração), que há poucos meses andava pela bola sete, só para cutucar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), provável rival na disputa presidencial de 2014. Afilhado político de Campos, Bezerra é filiado ao PSB. Lula tenta levar o ministro para o PT a fim de fazê-lo disputar o governo de Pernambuco.

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Nota do Blog - Que Fernando Bezerra não esqueça do que Lula fez com Ciro Gomes.

A vida como ela é

Além de garantir palanque para Dilma no Estado, o vingativo Lula quer usar Bezerra para que Eduardo Campos sinta o “sabor da traição”.

Estratégia

Lula quer Dilma polarizando com Eduardo Campos para esvaziar a força de Aécio Neves (PSDB), candidato que ele considera mais forte.

Encrenca na Bolívia
é jogo esperto
de Morales

Embaixador na Bolívia e protegido do aspone Marco Aurélio top-top Garcia, Marcelo Biato está no Brasil se “aconselhando” com Lula no caso dos zecorintianos presos em Oruro. Se as “dificuldades” não gerarem “facilidades” para o governo Evo Morales, a Bolívia poderá pedir a extradição do “di menor” que confessou haver jogado o rojão assassino. Será inútil: a Constituição proíbe a extradição de brasileiros.

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Meia trava

Dilma se inclinava pelo pernambucano Heleno Tores para a vaga de Carlos Ayres Brito no Supremo Tribunal Federal, até o recebeu na quinta (4). Mas ficou irritada quando soube que ele já estaria contando a todo mundo que fora o escolhido. Por isso suspendeu o anúncio.

Que ‘autossuficiência’...

Mais uma lorota de Lula se foi: o Brasil poderá ficar sem gasolina em 2017, diz a agência Bloomberg, se não investir logo em refinarias ou na produção de etanol, e liberar a venda de carros leves movidos a diesel.

Assédio financeiro

Funcionários locais do Itamaraty vão denunciar em Brasília o descumprimento de leis trabalhistas no exterior. Após 40 anos de serviço, um funcionário espera há 15 meses a grana da aposentadoria.

Palavras secas

Nem Graciliano Ramos ousou superar sua confessa leitora Dilma sobre a seca do Nordeste: “O futuro está em cima, em cima no sentido de que o futuro é sempre uma exigência maior que a gente se faz a nós mesmos.” (sic)
Observação do Blog - Superou Rolando Lero.

Pensando bem...

...um passarinho contou que Nicolás Maduro ganhou a eleição na Venezuela.

NO BLOG DO NOBLAT

Governa injeta R$ 315 bi em dois anos para turbinar o PIB

Martha Beck e Cristiane Bonfanti, O Globo
Os esforços do governo Dilma Rousseff para turbinar a economia somaram R$ 315,3 bilhões nos dois primeiros anos de mandato, e chegarão a pelo menos R$ 366 bilhões no fim de 2013. Esse valor inclui a redução de impostos para vários segmentos da economia, os subsídios incluídos no Orçamento para assegurar taxas de juros mais baixas ao setor produtivo, além de sucessivas injeções de recursos em bancos públicos para a ampliação do crédito.
Somente este ano, as desonerações programadas chegam a R$ 50,7 bilhões e para 2014 mais R$ 55 bilhões já estão previstos. Os principais alvos das ações têm sido setores com maior potencial de alavancar investimentos e estimular o crescimento, como bens de capital e construção civil. Mas os setores mais prejudicados pela competição com os importados, como as indústrias têxtil e automotiva, também mereceram tratamento especial.



Feliciano: ‘Sobrou a Comissão de Direitos Humanos’

Vinicius Sassine e Isabel Braga, O Globo
A “petulância” do PT e o aval da presidência da Câmara a “baderneiros” estão por trás da condução e permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos, na visão do próprio parlamentar, expressa em entrevista ao GLOBO.
O discurso de Feliciano, que protagoniza há um mês e meio uma crise com reações contrárias em cadeia ainda sem precedentes neste ano, ajuda a responder a uma pergunta: o que explica, afinal, a indicação de um pastor acusado de racismo e homofobia para a presidência de uma comissão que defende as minorias há quase duas décadas? Feliciano menciona a quebra de um acordo partidário e a interferência de petistas como embriões do que se vê hoje.
  

Só 4% dos municípios têm as contas em dia com o governo federal

Carolina Benevides e Efrém Ribeiro, O Globo
Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) feito a partir de dados do Tesouro Nacional e dos ministérios aponta que 96,4% de 5.563 municípios do país estão, este mês, inaptos a fazer convênios com o governo federal.
Por conta disso, apenas 200 cidades em todo o Brasil podem receber verbas de transferências voluntárias. É dinheiro que pode ser usado, por exemplo, para reformar e ampliar postos de saúde, para obras de dragagem e pavimentação e até para construção de equipamentos de lazer e reformas de escolas e creches.


No Maranhão, áreas indígenas são dizimadas por desmatadores

Cleide Carvalho, O Globo
O Maranhão abriga um cenário desolador na Amazônia Legal. O estado, que desmatou 71,28% de sua floresta original, pondo abaixo 105.195 km² de árvores, tem pelo menos 13 municípios vivendo de eliminar o que deveriam preservar.
Pior, boa parte da mata que está sendo devastada ou é explorada ilegalmente tem dono: os índios. As terras indígenas, que por lei são de proteção integral, equivalem a 52% dos 42.390 km² de floresta ainda restantes no estado. O Maranhão tem 17 terras indígenas, onde vivem 26.062 índios, segundo o Censo de 2010. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que 13% das áreas indígenas no estado foram desmatados.


Proliferação de grupos neonazistas aterroriza Sul

Flávio Ilha, O Globo
Eles são em geral jovens, entre 17 e 30 anos. A maioria é formada por homens, mas também há mulheres — as chelseas — que atuam nas linhas de frente do movimento. Não são de famílias ricas, mas estão longe de ser pobres ou excluídos.
Alguns trabalham, outros apenas estudam ou nem isso. Uma pequena parte, que forma os doutrinadores, tem curso superior e bons empregos. Decoram o corpo com tatuagens que identificam suas simpatias ideológicas e são violentos, muito violentos, quando em grupo.









Domésticas: Nos EUA, da mordomia total ao faça-você-mesmo

Flávia Barbosa e Isabel de Luca, O Globo
Filhos da classe média de Brasília, Bruno Oliveira, de 31 anos, e Melinda Rojas, de 30 (foto abaixo), foram criados cercados de empregados domésticos. Recém-casados, sem filhos, levaram o hábito para a nova vida: contrataram uma ajudante para todos os dias.
Admitem que não viam a cor da cozinha, passavam longe da vassoura, não guardavam roupas e sapatos após o trabalho e organização não era palavra encontrada em seus dicionários. Mudaram para o Uruguai em 2010 já com a bebê Olívia e encontraram um cenário semelhante ao do Brasil — mão de obra farta e barata.
No início de 2012, Bruno foi transferido para os EUA. Mas a mudança foi muito maior do que a de emprego. Num país em que uma faxineira custa US$ 130 (cerca de R$ 260) por três ou quatro horas de serviço, a babá sai a US$ 15 a hora e as creches públicas são raras – custando, as privadas, ao menos US$ 1.000 em horário parcial —, a família passou por uma revolução doméstica.

Foto: Flávia Barbosa / O Globo



Futebol, um paraíso para lavar dinheiro?

Jamil Chade, Estadão
Se o dinheiro tem sido comemorado por jogadores e torcedores dos clubes bancados pelos magnatas, nem todos estão confortáveis com a nova realidade. Um levantamento produzido pelo Parlamento Europeu revelou há dois meses que o futebol se transformou num palco para transações financeiras que pouca relação teriam com o esporte.
Segundo o estudo, magnatas e empresas descobriram nos últimos anos o futebol como um espaço de altos lucros, forte visibilidade global e pouco controle. A OCDE - o clube das nações ricas - já havia constatado em 2011 que o futebol havia se transformado num ambiente favorável para a lavagem de dinheiro.



NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Erenice, ex-braço-direito de Dilma, demitida por causa de lambanças da Casa Civil, está de volta. E continua poderosa! Ninguém vaia, ninguém protesta, ninguém dá selinho…

Erenice, demitida da Casa Civil depois de um escândalo, torna-se poderosa lobisa e já segue agenda de Dilma (foto: Dida Sampaio/13.07.2010/Estadão Conteúdo)
No Brasil em que um deputado evangélico se transforma no inimigo público nº 1 da imprensa e dos descolados — ele pode não ser a voz de Deus, mas os que querem linchá-lo não são a voz do povo! — porque é contra o casamento gay (“Oh! Como pode? Que escândalo!”), os que trataram e tratam os cofres públicos como se fossem assunto privado não têm com que se preocupar. Vejam lá João Paulo Cunha e José Genoino, condenados e cassados (questão de tempo), na Comissão de Constituição de Justiça. São tratados pelo jornalismo como príncipes, como pensadores. Setenta e três milhões de reais só do Banco do Brasil foram para o ralo dos larápios. Mas Genoino diz que não houve dinheiro público naquela sem-vergonhice. Nem Ricardo Lewandowski acreditou. Assim, não é de se estranhar que Erenice Guerra — ex-braço-direito da então ministra Dilma e depois ela própria chefe da Casa Civil, demitida à esteira de um escândalo — esteja de volta. E mais poderosa do que nunca!
Reportagem publicada na edição de VEJA desta semana mostra que Erenice montou um escritório de lobby numa mansão de Brasília, desfila num carrão avaliado em R$ 200 mil, reúne-se com empresários e agentes públicos e continua, atenção!, INFLUENTE NO PALÁCIO DO PLANALTO. Mais do que isso: ela também lida também com questões que dizem respeito à campanha eleitoral de 2014.
Não é a primeira que foi defenestrada do governo e que volta com força. Dilma devolveu os ministérios do Trabalho e dos Transportes a prepostos dos ex-ministros Carlos Lupi e Alfredo Nascimento, respectivamente. Os dois saíram do governo tangidos por escândalos. Como Dilma quer contar com o PDT e com PR na eleição do ano que bem, como quer o seu tempo de TV, fez o que estava a seu alcance para contentar as duas legendas: entregou-lhes cargos públicos; deu-lhes uma fatia da administração. Eles, naturalmente, ficaram gratos, vão apoiar a campanha pela reeleição de Dilma e dirão que o fazem em defesa do povo.
Como só um homem mexe com o senso de justiça da imprensa — Marco Feliciano! —, essas negociações, assim, meio pornôs no que respeita à moralidade pública, foram feitas a céu aberto. Ninguém espera que o PDT ou o PR apresentem uma bula de princípios éticos para Dilma, não é mesmo?
Com Erenice, no entanto, é um pouco diferente. Ela não tem votos no Congresso nem tem minutos na TV. Mas, pelo visto, tem um lugar no coração de Dilma. Na Casa Civil, conheceu as entranhas do Palácio. Voltou, assim, meio nas sombras, mas atuando já nas altas esferas. Leiam trechos da Reportagem de Rodrigo Rangel e Adriano Ceolin. Volto em seguida.
*
Braço-direito de Dilma no governo passado, Erenice foi demitida em setembro de 2010, duas semanas antes da eleição, depois de VEJA revelar que ela integrava um bem articulado esquema de corrupção montado no Palácio do Planalto. Com a vitória de Dilma, reconstruiu a carreira longe dos holofotes. Hoje, ela atua como lobista de sucesso – que recebe em seu escritório autoridades de primeiro escalão para negociar projetos bilionários — e participa até mesmo das articulações eleitorais em curso. Na semana passada, Erenice esteve em Fortaleza com Dilma e a comitiva da presidente, que cumpriu agenda oficial na cidade. Erenice se hospedou no mesmo hotel reservado para a equipe presidencial e agiu como se ainda fosse, formalmente, uma das estrelas do time. Ela conversou com políticos e cobrou deles empenho na campanha pela reeleição da petista. Apresentou-se sempre como uma interlocutora do Planalto e quis saber quem simpatizava com Eduardo Campos (PSB), o aliado que pode virar adversário na corrida presidencial. Há mais do que mera lealdade à amiga Dilma nesse tipo de trabalho. Há. isso sim, uma boa dose de estratégia comercial. Erenice ganha para fazer lobby de interesses privados junto ao governo do PT, no qual tem uma extensa rede de contatos.
No Ceará, a ex-ministra teve uma audiência com o vice-governador Domingos Filho (PMDB) para tratar de um projeto de exploração de energia solar tocado no estado pelo empresário Eike Batista. Mas a base de operações dela é mesmo em Brasília, numa luxuosa casa no Lago Sul, um dos endereços mais exclusivos da capital. Ali, funciona o escritório Guerra Advogados Associados, que Erenice mantém em sociedade com os irmãos. O escritório é de advocacia apenas no nome. Erenice não aparece como advogada em nenhum processo novo sequer, nem na Justiça local nem nos tribunais superiores de Brasília. Não sem razão. A especialidade da casa é outra: fazer lobby. Utilizando-se das boas relações que tem no governo federal e entre políticos petistas e de partidos aliados, Erenice bajula e é bajulada por autoridades — de senadores da República a funcionários do alto escalão do governo — e fecha negócios valiosos envolvendo o setor público. Na quarta-feira, ela recebeu o secretário executivo do Ministério da Previdência, o petista Carlos Gabas. “Foi um almoço de amigos. Conversamos sobre a vida e o que estamos fazendo para manter nossa sanidade mental”, disse Gabas, que chegou ao escritório em carro oficial e é quem manda de fato na pasta. “Até onde eu sei, nada foi provado contra ela.” Não é bem assim.
No Ministério Público, após uma investigação sumária e repleta de falhas, o procedimento destinado a apurar as peripécias da ex-ministra de fato foi arquivado. Mas um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), órgão do próprio governo, acusou Erenice de irregularidades graves quando esteve no comando da Casa Civil. Entre elas, ter usado o cargo para viabilizar negócios de empresas que contratavam os serviços de consultoria de seu filho Israel. Erenice agiu ainda para favorecer a Unicel, companhia de telefonia que tinha seu marido, José Roberto Camargo, como representante. Esse lobby rendeu frutos num primeiro momento, mas o grande negócio — que era a venda da Unicel para a Nextel – foi barrado pela Anatel depois de revelado por VEJA.
(…)
VolteiEste blog publicou com exclusividade, no dia 1º de novembro do ano passado, a operação que havia sido montada para vencer a Unicel, uma empresa falida, à Nextel. Curiosamente, informei então, coisas desse fantástico mundo das coincidências em que transitam os petistas, a Nextel estava sendo beneficiada por uma decisão da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que tinha tido o dedo — ou a mão inteira — de Erenice. A operação de compra e venda transitava na surdina. Revelada, a Anatel teve de intervir e impediu a operação. Legalmente ao menos, com certeza, ela não se realizou…
Encerro

Convenham, não é? O Brasil tem coisas mais importantes e urgentes, como punir as pessoas por delito de opinião.

Texto publicado originalmente às 4h05 deste domingo
Por Reinaldo Azevedo

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Mauro Pereira: Os programas assistencialistas do governo institucionalizam a pobreza

Trecho: Filho bastardo de programas sociais de governos que o antecederam o do PT, o Bolsa-Família não demorou muito para ser desmascarado pelos próprios petistas, alguns de alta patente, como um projeto de institucionalização da miséria com finalidades sordidamente eleitoreiras. Indagado pelo ex-petista Hélio Bicudo sobre os objetivos do programa, José Dirceu, então chefe da Casa Civil do governo Lula, foi taxativo: “Serão 12 milhões de bolsas que poderão se converter em votos em quantidade três ou quatro vezes maior. Isso garantirá a reeleição de Lula”.
Leia a íntegra na seção Feira Livre.

NO BLOG ALERTA TOTAL

A Lenda do espião maçom preso e solto pelo STF


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – 
serrao@alertatotal.net
Acredite quem quiser. Suspeita-se que São Paulo esteja servindo de abrigo para um maçom e ex-membro do MI-6 (da sigla Military Intelligence, section 6). Também chamado de Secret Intelligence Service (SIS), o órgão cuida das atividades externas de espionagem britânica. OMI-6, que  ficou famoso nos filmes de James Bond (o charmoso agente 007), virou tema de fofoca nos ambientes diplomáticos, jurídicos e maçônicos do Brasil.
O “agente” em questão é o Honorável Doutor Michael Eugene Misick, de 51 anos. O negão foi premier, entre 2006 e 2009, de Turks & Caicos Islands, membro do Progressive National Party (PNP) daquelas ilhas caribenhas sob controle da Raínha Elisabeth. Bem na foto – no melhor e charmoso estilo Bond -, Misick posa junto de sua exuberante esposa, a atriz e estilista norte-americana LisaRaye McCoy-Misick – de quem teria se divorciado, após brigas públicas homéricas.
Tido como Maçom, enquanto estava bem na fita com o Império Britânico, Michael Misick acumulava as funções de primeiro-ministro e governador com as de minister for Civil Aviation, Commerce and Development, Planning, District Administration, Broadcasting Commission, Tourist Board, Turks and Caicos Investment Agency, and Tourism. Em 2008, começou a cair em desgraça. A administração do British Overseas Territories começou a investigá-lo por corrupção. Em abril do mesmo ano, Misick virou alvo de investigação do FBI dos EUA, por outro motivo: foi acusado de abuso sexual contra uma cidadã norte-americana de Porto Rico.
Misick não aguentou a pressão por muito tempo. Vazou de seu país depois de renunciar ao poderoso cargo em 23 de março de 2009. Em setembro de 2010, uma Comissão de Inquérito dominada pelos britânicos o acusaram formalmente de “possível corrupção e abuso de poder em suas antigas funções de premier”. Claramente, não havia provas concretas contra o político que intrigas especulavam ser “um espião inglês infiltrado”.
Michael Misick se transformou em um dos homens mais procurados do mundo pela Interpol. Até que, no dia 7 de dezembro de 2012, acabou preso no Brasil. Estranho foi ele ter sido pego pela Polícia Federal quando tentava embarcar para São Paulo no Aeroporto Santos Dumont – onde a fiscalização da Interpol costuma ser menos intensa. O paradeiro dele já era rastreado há mais de um ano pela Interpol e pelos serviços de espionagem britânicos – que não perdoam ninguém e funcionam melhor ainda no mundo real que nos filmes do 007.
No Brasil, começa o estranho caso do Honorável Doutor Misick (agora solto e escondido em algum lugar do Estado de São Paulo). Imediatamente após ser pego, Michael Misick teve seu mandado de prisão de estrangeiro expedido pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal. A base da decisão do STF foi um pedido feito pelo governo britânico em 22 de novembro.
Na bronca contra Misick, além das suspeitas já levantadas no inquérito, surgiu a acusação de “formação de quadrilha”. O cara foi acusado de cobrar propinas de empresários interessados em instalar resorts nas ilhas Turks & Caicos... Teria recebido, em bancos nos EUA, a comissão de US$ 16 milhões – merreca que se juntou a sua fortuna pessoal estimada em US$ 180 milhões (valor condigno com o patrimônio secreto de alguns dos nossos mais notáveis mensaleiros...).
No Brasil, certamente por suas relações maçônicas e por seu poderio econômico, Michael Misick logo contratou um poderoso e influente irmão para defendê-lo. O maçom e petista Luiz Eduardo Greenhalgh – que ganhou notoriedade transnacional na defesa do também maçom italiano Cesare Battisti (ex-terrorista e hoje vivendo numa boa no Brasil, por decisão do governo Lula, como assessor da Central Única dos Trabalhadores – a CUT aparelhada pelos petistas). Greenhalgh também é o advogado que mais conquistou indenizações para seus clientes autoproclamados “vítimas da ditadura militar” no Brasil...
O Maçom Greenhalgh produz milagres jurídicos que só Grande Arquiteto do Universo poderia conceber. Por atuação do influente advogado, o mesmo Lewandowiski que prendeu Misick em 7 de dezembro e mandou soltá-lo no último dia 18 de fevereiro, após suspender o processo de extradição para a Inglaterra, contrariando pedido da Procuradoria-Geral da República.
Lewandowski julgou que: “um indivíduo não pode ficar preso indefinidamente, sem prazo. Isso é inconcebível. É preciso respeitar as garantias individuais, Entre mantê-lo preso indefinidamente e soltá-lo, optei por um caminho intermediário. Ele está confinado ao Estado de São Paulo e sob vigilância da Polícia Federal”.
Exatamente aí que a porca torce o rabo. Um dos chefes da Interpol no Brasil, o delegado federal Orlando Nunes, revelou à revista Época que tal vigilância da Polícia Federal não acontece na prática: "Não estamos monitorando se Misick cumpre as obrigações estabelecidas pelo STF. Ficamos de olho em qualquer notícias dele, já que está no Cadastro de Procurados da Interpol, mas não o monitoramento tão de perto”.
Certamente, quem deve estar de olho em Michael Misick são seus “ex-colegas” da inteligência britânica. Os mesmos que andam por aqui no Brasil, participando de uma investigação internacional, feita a partir do Canadá, para identificar peixes grandes da lavagem transnacional de dinheiro. Semana passada, já vazou a informação de que uma poderosa figura do Poder Judiciário tupiniquim apareceria na listinha internacional de 13 mil pessoas envolvidas nos 12 mil movimentos de empresas com fortunas escondidas em Paraísos fiscais.
Foram devassados 2,5 milhões de arquivos digitais – principalmente nas Ilhas Virgens britânicas, Cook e Cayman. Para não dar na pinta, foi oficialmente divulgado que tal trabalho de espionagem financeira foi promovido por um tal de “Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo (ICIJ). Curiosamente, a missão foi patrocinada pelo Governo do Canadá - que faz parte da Comunidade Britânica - e nada custa lembrar que é a partir de Londres que a Oligarquia Financeira Transnacional exerce seu poder sobre todos os negócios capitalistas e capimunistas do Planeta.

Os agentes do MI-6 estão na área... E estariam gostando nada da ameaça de investigação pelo Ministério Público Federal do Brasil na mais sofisticada empresa de inteligência financeira britânica por aqui: a Serasa-Experian. Sediada em Dublin, na Irlanda, a transnacional tem o maior banco de dados do mundo (fora dos EUA) sobre os consumidores (e cidadãos brasileiros). Na maioria dos casos, os britânicos nem precisam chamar o 007 para descobrir o que quiserem sobre alguém. Hoje, basta apertar um botãozinho nos computadores da Experian Ltd que sabe-se de tudo em tempo real...

Quem não quiser entrar na dança dos espiões britânicos, é recomendável que procure um porto seguro – se é que ele existe no admirável novo mundo globalitário... Se eu fosse um ex-peão tomava cuidado com o espião...

Por falar em Porto Seguro...


Aproveite e releia o artigo de sábado: Okamoto deixa vazar que problema que mais aflige Lula é a Tireóide – enão o novo inquérito do mensalão

Feliz Dia do Jornalista - para quem precisa deles...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.







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