DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 23-3-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA


Brasil sem engenheiros. Ceará, também


Patrícia Quintas, da área de International Executive Services da KPMG no Brasil, adverte sobre o apagão da mão de obra que se observa hoje neste País de contrastes:

“Os cerca de 40 mil engenheiros graduados anualmente no Brasil não serão suficientes para atender à demanda de 300 mil profissionais da área necessários para as grandes obras que se realizarão nos próximos cinco anos”, afirma ela.
O Ceará sabe bem disso.

Chegou a Fortaleza o Cartório Postal


Natália Pinheiro e Rachel Melo, donas da Singulus Consultoria Imobiliária, tornaram-se franqueadas cearenses da rede Cartório Postal.
É uma empresa que intermedeia a relação dos clientes com os cartórios, sem que aqueles precisem sair de sua casa.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Grave não é empreiteiras gastarem com Lula, mas o que está por trás

Em seu artigo, Carlos Chagas ressalta que grave não é saber quanto as empreiteiras gastaram para o Lula passear pelo mundo em jatinhos particulares e hotéis de luxo. Afinal, o dinheiro é delas. Da mesma forma, tolera-se que o ex-presidente defenda lá fora os interesses de empresas brasileiras. Barack Obama, como presidente dos Estados Unidos, faz o mesmo para empresas americanas, até serve de vendedor para a indústria aeronáutica. O que não dá para aceitar é o pagamento que as empreiteiras fizeram  e certamente ainda fazem pelo trabalho do viajante, mesmo sob o disfarce de remuneração de palestras. Ainda pior se houver comissão em contratos conseguidos pelo ex-presidente junto a governos estrangeiros,  para a realização de obras em diversos países. Por coincidência, países pobres. Leia o artigo completo de Carlos Chagas.

Sponholz

Sponholz

Crivella comemora ajuda aos pobres
pensando em 'mais dízimo e oferta'

FotoMIN. MARCELO CRIVELLA
O ministro Marcelo Crivella (Pesca) afirmou nesta sexta-feira (22) que a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula ajudam os pobres porque eles “dão mais dízimo”. Crivella é bispo licenciado da Igreja Universal e falava para mais de 3 mil pastores no momento da declaração. "A nossa presidenta e o presidente Lula fizeram a gente crescer porque apoiaram os pobres. E o que nos sustenta são dízimos e ofertas de pessoas simples e humildes", disse. "Com a presidenta Dilma, os juros baixaram. Quem paga juros é pobre. Com menos juros, mais dízimo e mais oferta”, completou. Dízimo é o pagamento mensal feito por fiéis para sustentar as atividades das igrejas.

Fontana di Trevi

Os brasileiros deixaram US$1,8 bilhão no exterior em fevereiro, a maior alta desde 1969, diz o Banco Central. Após Dilma, Roma vai “bombar”.

Notícia velha

Esta coluna foi a primeira a revelar, em 2011, que empreiteiras bancavam viagens de Lula ao exterior, como jatinho da OAS na Bolívia, e até mesmo um Falcon 900 da Camargo Correa em Portugal, onde buscou “nichos de excelência” para empresas ajudarem os patrícios.

Arroz no lixo

Vão virar risoto as 30 mil toneladas de arroz que o Brasil ofereceu ao Mali (África), alerta a agência local Ciwara. O país, em grave situação alimentar, não pode pagar o transporte. A validade vence em abril.
Mercadante quer 'pente fino' no Enem
O ministro Aloizio Mercadante (Educação) prometeu nesta sexta-feira (22) que vai “passar o pente fino” nas redações do Enem que ganharam nota máxima. Segundo ele, a pasta já selecionou uma banca composta por três professores doutores para realizar o trabalho. A declaração surge após várias redações com erros de grafia graves como "trousse" e "enchergar" ganharem nota máxima dos avaliadores. "Para ter nota máxima a redação deverá ir para uma banca com três doutores", garantiu o ministro. "Não basta mais passar só pelos dois corretores. Atualmente, existem casos que tem um erro mas, ainda assim, é possível ter nota máxima. Agora a correção será mais exigente", completou.

NO BLOG DO NOBLAT

Estádio Nacional de Brasília vira 'plano B' ao Itaquerão

Se houver risco de o estádio do Corinthians não ficar pronto para a abertura da Copa, arena do Distrito Federal entrará como substituta
Jamil Chade, O Estado de S. Paulo
Brasília poderá ficar com a abertura da Copa do Mundo de 2014 se o impasse no financiamento do estádio do Corinthians não for resolvido nas próximas semanas.
A crise nas obras do Itaquerão já chegou ao governo federal que, nos próximos dias, convocará uma reunião de emergência entre o presidente do Corinthians, a Odebrecht, Andrés Sanchez, o prefeito Fernando Haddad e até o governo estadual de São Paulo. A meta é a de tentar salvar o projeto, no que seria a última cartada.
Mas, no Planalto, funcionários de alto escalão do governo de Dilma Rousseff revelaram ao Estado que a possibilidade de Brasília ser a nova sede da abertura já é falada abertamente pela cúpula do governo e pelos organizadores da Copa.

Estádio Nacional de Brasília. Foto: Ricardo Noblat

Para as autoridades, há muito em jogo nessa crise: a imagem do Brasil, prejuízos com contratos já assinados e mesmo custos para compensar a quebra de acordos.
O ESTADO apurou que, nos últimos dias, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tratou do assunto com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e com o secretário-geral Jérôme Valcke. Aldo teria prometido que uma solução seria encontrada.
Mas pessoas próximas ao ministro garantem que ele não esconde a preocupação com a falta de financiamento e a possibilidade real de transferir a abertura para Brasília.
Andrés Sanchez, ex-presidente do clube e hoje responsável pelo Itaquerão, afirmou ao Estado nesta semana que é preciso receber o empréstimo do BNDES “em poucas semanas” para manter o cronograma das obras do estádio. “Chegamos no limite”, disse.
O BNDES já liberou o dinheiro que seria repassado pelo Banco do Brasil ao Corinthians e Odebrecht. O problema é que a construtora não quer dar seus ativos como garantia para receber o dinheiro do BNDES, conforme exige o banco. E o Corinthians, por ser um clube, não pode receber o empréstimo diretamente.



NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

As pesquisas eleitorais: o que é circunstancial e o que é estrutural. Ou: Sem confronto de valores, não há oposição possível. Ou ainda: boa notícia para Eduardo Campos

Ai, ai… Vocês são testemunhas das muitas vezes em que chamei aqui a atenção para o fato de que, tudo o mais constante no terreno oposicionista (ironia: por enquanto, o que não é constante só piora!), Dilma tem tudo para se eleger no primeiro turno em 2014, feito que nem Lula conseguiu nas duas jornadas em que venceu. Certamente o PT atuou para que assim fosse, gostemos ou não. Mas convenham: é uma obra construída com a ajuda da oposição. Sua ruindade na esfera federal se traduz em votos… para o governo, certo? A esperança, hoje, vejam que coisa, chama-se Eduardo Campos, governador de Pernambuco (PSB). Em certa medida, está em suas mãos, e no eventual crescimento de sua candidatura, Dilma ter de disputar ou não o segundo turno. Sim, caros, há elementos inerentes à própria narrativa, que independem de armações e circunstâncias, que explicam esse resultado. Mas é claro que há também, como chamarei?, um buliçoso movimento dos espertos. Falemos um pouco das espertezas. Depois volto às questões de fundo.
As circunstâncias
Dilma apareceu na TV no dia 8 de março — Dia Internacional da Mulher — para anunciar a desoneração dos produtos da cesta básica. Pouco antes, havia feito o anúncio, batendo bumbo, da redução da tarifa de energia. Naquele mesmo dia 8, o Ibope havia começado a colher os dados sobre a sua popularidade, que prosseguiu, segundo o instituto, nos dias 9 e 10 — os dados só seriam anunciados dez dias depois, a 19 de março.
Assim, com o noticiário, inclusive o da TV, tomado pela tal desoneração, com direito a pronunciamento oficial, o Ibope foi a campo: “O que você acha de Dilma?” O resultado foi aquele que se viu. Nem poderia ser diferente. Sua popularidade havia, é evidente, crescido. Na quarta e na quinta, 20 e 21 de março, os números recordes da presidente ganharam grande destaque: para 63%, o governo é ótimo ou bom; 79% aprovam seu jeito de governar.
Também nesta quarta e quinta, enquanto a imprensa e as redes sociais estavam inundadas com essas notícias, aí foi a vez de o Datafolha fazer a sua pesquisa, esta de intenção de voto. Bidu! Dilma cresceu de 54% em dezembro para 58% agora; Marina e Aécio oscilaram dois pontos para baixo — 16% ela, apenas 10% ele. Quem oscilou dois para cima foi Eduardo Campos, que aparece com 6%. Ah, sim: um dia antes de o Datafolha fazer suas entrevistas, a imprensa brasileira havia dado grande destaque ao encontro de Dilma com o papa Francisco. Como se sabe, ela deslocou a Corte de Dario para Roma, gastando mais ou menos meio milhão de reais em três dias. Quem se importa?
Falta coisa. O Ibope, que, segundo afirmou, foi a campo entre 8 e 10 para fazer a avaliação de Dilma para a CNI, voltou às ruas, nesse clima de oba-oba, entre os dias 14 e 18, aí a serviço do Estadão, que também publica neste sábado uma pesquisa. Instituto e jornal decidiram ir mais longe, medindo o que chamam potencial de voto. Se a Folha chama a atenção para os 58% de intenção de voto em Dilma, o Estado prefere um número ainda mais vistoso: o potencial de voto da petista seria de 76%, que é a soma dos 52% que dizem votar nela com certeza mais os 24% que afirmam que poderiam fazê-lo.
Levando a sério esse negócio de “potencial de voto”, os possíveis adversários deveriam retirar suas respectivas candidaturas e dar a vitória a Dilma por WO. Afinal, só ela tem saldo positivo, de 56 pontos: 76% votariam ou poderiam votar, contra 20% que não fariam isso de jeito nenhum. Marina tem saldo zero: 40% votariam ou poderiam votar, contra outros 40% que a rejeitam (estou nesse grupo!).  O de Aécio é negativo em 11 pontos (25% a 36%); o de Campos, em 25 (10% a 35%). Mas há aí uma questão: 39% dizem desconhecer o mineiro; outros 54% não sabem quem é o pernambucano.
O truqueO PSDB caiu no truque de Lula — e apontei isso aqui à época. Quando ele decidiu antecipar a campanha eleitoral, chamando o PSDB para a briga, ele o fez de olho no calendário e na agenda do governo. Como se começou a discutir a sucessão com quase dois anos de antecedência, os eventos políticos passam a girar em torno desse eixo.  Dado que o governo está com a iniciativa, é claro que tudo conspiraria em favor de Dilma. Nota à margem (já volto aqui): embora Campos tenha rejeitado a campanha precoce, ele acabou se beneficiando desse processo, um efeito certamente indesejado pelo petismo, mas inevitável.
É claro que foi um erro o PSDB ter aceitado os termos do confronto proposto por Lula. Não foi falta de aviso. O governo tinha a faca e o queijo — sem qualquer alusão a Minas, eu juro! — na mão. Eis aí. Aécio não pode reclamar de falta de generosidade do noticiário, que lhe garantiu bastante espaço. Apareceu como o candidato certo do PSDB à Presidência, como presidente já nomeado do partido; como adversário preferencial de Dilma, para responder a isso e àquilo. Há três meses, no Datafolha, tinha 12%; agora, está com 10%. Sigamos.
O que não é apenas circunstânciaHá circunstâncias, sim — algumas matreiras, outras malandras —, que explicam o fantástico desempenho de Dilma. Mas há também elementos constitutivos da realidade política. Todas as dificuldades e irresoluções do governo e do país — inflação acima da meta, baixo crescimento, investimento pífio — não chegaram à população. A economia ainda ancorada no consumo sustenta a fantasia de um Brasil que resolveu todos os seus problemas. E olhem que não faltam dificuldades, como a pior seca do Nordeste nos últimos 40 anos (a popularidade de Dilma voltou a crescer na região, diz o Ibope), a encalacrada da Petrobras, um serviço de saúde miserável, a infraestrutura capenga (vejam aquela estúpida e inacreditável fila de caminhões nas estradas rumo ao Porto de Santos)… De A a Z, dá para escolher.
“Ah, mas o povo vive bem!” Ainda que isso fosse uma verdade absoluta — e ouso dizer que não é (mas não me estenderei agora sobre a tal “classe média” com renda per capita acima de R$ 300… é piada!) —, é evidente que sobraria espaço para a oposição, não é? Não fosse assim, governos bem-sucedidos, mundo afora, sempre se reelegeriam ou fariam seus respectivos sucessores, o que absolutamente não é verdade. É claro que isso facilita enormemente a tarefa, mas não determina.
O principal problema da oposição no Brasil é não ter construído, ao longo dos anos, uma agenda e uma cultura. Não há valores alternativos aos do petismo. Isso, sim, é dramático. Nas vezes em que se ensaiou algo parecido, o PSDB fugiu como o diabo foge da cruz, com receio de ser considerado um partido conservador.  E, na contramão do quase consenso estúpido da crônica política, sustento: é a ausência de uma visão conservadora sólida, organizada — que, obviamente, também pode estar voltada para o social —, que torna tão singular a política no Brasil. Digam uma única democracia, uma só, além da nossa, em que todas as alternativas de poder, mesmo as remotas, sejam de centro-esquerda. Vejam  que curioso: os petistas vivem acusando o PSDB de ser de direita, e os tucanos vivem tentando provar para os petistas que isso é mentira. São reféns de uma invenção do adversário.
Na última edição da VEJA DE 2010, escrevi um longo artigo sobre os caminhos e descaminhos da oposição. Dilma tinha acabado de vencer a eleição. Não mudei de ideia. Sem promover, de forma permanente, um confronto de valores — uma guerra mesmo! —, será muito difícil a oposição sair do lugar. Corre o risco é de se anular como alternativa de poder, não existindo senão como expressões regionais de poder.
Eduardo CamposÉ cedo, mas parece que o nome do Eduardo Campos, dada a sua presença relativamente discreta na imprensa nacional, está além dos que esperavam petistas, tucanos e ele próprio: no Datafolha, 6%; no Ibope-Estadão, 10% dizem que votariam ou poderiam votar nele. Aécio está com 10% no Datafolha e é tratado como presidenciável desde 2006 — para quem tem boa memória, desde 2002 ele já se apresenta nessa condição.
Atenção para isto: Minas tinha, no ano passado, pouco mais de 15 milhões de eleitores (15.019.136); Pernambuco, menos da metade: nem 6,5 milhões (6.494.122). Se todos votassem, Aécio poderia ter, então, 13,85 milhões de votos (10% dos 138.544.348 que compõem o eleitorado brasileiro), um número inferior ao de eleitores mineiros, e Campos, 8,31 milhões, um número bem superior ao de eleitores pernambucanos. “Tá louco, Reinaldo? Nem todos votam! A abstenção é enorme; há os brancos, os nulos…” Eu sei. Mas isso não muda a proporção, já que nem todos votam no Brasil, em Minas e em Pernambuco. Será que fui claro?
Para encerrarÉ ainda muito cedo. Não há campanha eleitoral, nada! A presença de Dilma na imprensa, especialmente na TV, é infinitamente maior do que a dos adversários. É esmagadora. De quanto tempo disporá Aécio se for mesmo candidato? Fará qual abordagem? Qual será seu discurso? E Campos? Conseguirá se viabilizar? Seu caminho está mais ou menos traçado se candidato for: dirá que todos os governos até agora fizeram coisas boas, especialmente os do PT, mas falta muita coisa, é preciso ousar mais. Fará, digamos, a crítica construtiva. Isso forçará o candidato tucano a uma fala mais claramente de oposição?
E Marina? Caso viabilize mesmo seu partido, acho que pode ficar por aí mesmo, entre os 16% e os 20% (dos válidos), o que já é fabuloso. Em 2010, obteve 19,6 milhões de votos. Quando penso que quase 20 milhões julgam entender o que ela fala, eu me dou conta da fantástica diversidade humana.
Texto publicado originalmente às 23h58 desta sexta
Por Reinaldo Azevedo

Nós pagamos parte das despesas geradas pelo lobista Lula

Luiz Inácio Apedeuta — mas burro jamais! — da Silva é hoje um misto de líder político e lobista muito bem-sucedido. O que o distingue de Zé Dirceu é uma condenação em última instância por corrupção ativa e formação de quadrilha. Eles têm dimensões distintas, é certo, mas, hoje em dia, a mesma profissão.
Não é só ex-presidente que gera despesas ao Estado. Estas estão previstas em lei: oito funcionários entre motoristas, assessores e seguranças. O lobista Lula, revelam Fernando Mello e Flávia Foreque na Folha de hoje, também gera custos aos cofres do Estado. Suas andanças mundo afora como facilitador de negócios de grandes empresas, pesam no bolso dos brasileiros. Leiam trecho dareportagem:
O governo brasileiro também teve gastos com as viagens privadas ao exterior feitas pelo ex-presidente Lula. Ontem, a Folha revelou que 13 de suas 30 viagens ao exterior após sair do cargo foram bancadas por empreiteiras com interesses nos países visitados, conforme telegramas obtidos via Itamaraty. Em parte dessas viagens, Lula recebeu apoio de embaixadas, por meio de funcionários locais ou diplomatas enviados do Brasil para acompanhá-lo. Há também pagamento de almoços e aluguéis de material para a comitiva. Segundo advogados e procuradores da República, gastos não previstos na legislação podem gerar ações para ressarcir os cofres públicos.
A lei que trata dos direitos de ex-presidentes não prevê apoio diferenciado no exterior —como no Brasil, são previstos oito assessores pagos pelo governo, como seguranças e motoristas. Mas a tradição diplomática costuma considerar isso uma cortesia. Em algumas viagens de Lula ao exterior, o Itamaraty designou diplomatas do alto escalão para acompanhá-lo. Foi o que ocorreu em viagem de Lula a Moçambique e África do Sul, em 2012, quando o embaixador Paulo Cordeiro, subsecretário-geral para África e Oriente Médio, foi o encarregado da tarefa.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

Dilma perde o senso de ridículo e emite nota sobre as viagens de Lula, o lobista. É o fim da picada!

A presidente Dilma Rousseff perdeu o senso de ridículo e divulgou uma nota sobre as viagens de Lula custeadas por empreiteiras. E olhem que ainda não tinha vindo a público a informação de que isso não sai a custo zero aos cofres brasileiros, não. O Babalorixá de Banânia, embora não esteja representando oficialmente o Brasil, recebe das embaixadas no país no exterior tratamento de chefe de estado, com deslocamento de diplomatas e coisa e tal.
Pois bem. Quando Dilma divulgou a nota — e ela é presidente da República, pombas! —, tratava-se apenas de uma reportagem sobre um ser privado chamado Luiz Inácio Lula da Silva. O que a presidente tem com isso? Ex-presidente da República não é governo, ora essa! Os dois são do mesmo partido, é fato; ela o sucedeu, também é fato. Mas isso não a obriga e menos ainda a autoriza e emitir nota. E ainda em tom todo indignado: “Eu me recuso a entrar nesse tipo de ilação sobre o presidente Lula. O presidente Lula tem o respeito de todos os chefes de Estado da África e deu grande contribuição ao país nessa área”. Pode se recusar! Até então, que saiba, ninguém havia pedido a sua opinião. Ainda bem que a imprensa é livre, né?
Ele já é bem grandinho, tem uma equipe imensa à sua disposição, porta-vozes em penca e pode falar por si mesmo.
Dilma agora deveria soltar nota oficial em nome da Presidência da República explicando por que o Brasil arca com parte dos custos das viagens do lobista Lula. Ou estará ele acima das leis, além de estar, segundo querem os petistas, acima das reportagens?

Governo Dilma – Uma base aliada na barra dos tribunais; agora é a vez de Eduardo Braga

Eu, hein!
Depois de o Supremo ter decidido investigar o deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB na Câmara, chegou a vez de outro Eduardo, agora o Braga, líder do governo Dilma no Senado, também do PMDB, só que do Amazonas. A síntese da história é cabeluda — ou polpuda, como vocês verão. Uma empresa comprou um terreno em Manaus, em 2003, por parcos R$ 400 mil. Três meses depois, vendeu ao governo do Estado por R$ 14,1 milhões. Braga era o governador. Leiam o que informa Jailton de Carvalho, no Globo:
*
STF determina abertura de inquérito para investigar líder do governo no Senado
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito para apurar o suposto envolvimento do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado, em desvio de dinheiro público na desapropriação de um terreno em Manaus destinado a construção de casas populares. No início de 2003, três meses depois de comprar o terreno por R$ 400 mil, a empresa Columbia Engenharia repassou a área ao governo do Amazonas por R$ 13,1 milhões, o que indicaria uma valorização recorde de 3.100%. Mendes também determinou a quebra do sigilo bancário da empresa no período da transação.
O inquérito foi aberto para apurar formação de quadrilha, peculato e fraude em licitação. Mendes autorizou a investigação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e pela suprocuradora Cláudia Sampaio. Segundo eles, mesmo sabendo da valorização extaordinária do terreno, Eduardo Braga endossou a desapropriação do terreno, conduzida à época pela Secretaria Estadual de Habitação. Os dois procuradores também sustentam também que, na compra do terreno, o governo pagou mais de R$ 5 milhões por benfeitorias inexistentes.
“Mesmo diante do valor extraordinário que seria despendido pela administração pública e evidente irregularidade no desembolso, o então governador Eduardo Braga editou decreto nº 23.418 de 20/05/2003, que declarou interesse social, para fins de desapropriação, o imóvel que especifica situado na cidade de Manaus, necessário a construção de casas populares”, afirmam Gurgel e Cláudia Sampaio. Mendes concordou que os indícios são suficientes e determinou abertura de inquérito contra Eduardo Braga e todos os servidores do governo e dirigentes da empresa que participaram da negociação.

Vergonha alheia – Mercadante agora anuncia pente-fino em redação nota mil. É um troço escandaloso!

Já escrevi aqui sobre o acerto do sujeito que formulou pela primeira vez a expressão “vergonha alheia”. Ela serve não apenas para designar o constrangimento vicário, aquele que a gente sente em lugar do outro, mas também para designar o nosso desconforto diante do patético, ainda que o protagonista do ato vexatório não se dê conta. Sabem aquele comercial idiota na televisão que o leva a descrer na humanidade? Ou, então, o piadista sem  ritmo, que perde o tempo da narrativa? Pois é…
Mercadante, não há como, desperta em mim, permanentemente, a sensação da vergonha alheia. Eu o peguei no pulo em 2006, anunciando no horário eleitoral um doutorado que não tinha — só faltava a tese… A dita cuja saiu em 2010: um texto-miojo sobre o governo Lula, desmoralizado por aqueles que ele mesmo convidara para a banca.
Pois bem… Vimos o que acontece com as correções das redações do Enem. O MEC, para nossa estupefação, encontrou supostas explicações teóricas tanto para a redação do miojo como para a do Palmeiras. Mas tomou uma decisão: inserções dessa natureza, doravante, levarão à desclassificação da prova. Ulalá! Convém os estudantes nunca mais recorrerem nem mesmo a uma citação. Dada a forma como se seleciona a mão de obra…
Agora, o ministro vem a público para anunciar que redações que obtiverem pontuação máxima vão passar por um “pente-fino”, como se o mal estivesse aí. Não está! O que não se pode é conferir mil pontos — 100% de proficiência — a quem escreve “enchergar”, “trousse” e “rasoavel”.
O ministro está confessando, na prática, que tudo é feito mesmo à matroca. É a desmoralização do exame. Uma nota mil é tão exemplar de uma nota mil como uma nota 560 é exemplar de uma nota 560. Será que precisarei desenhar isso a Mercadante? A questão é saber como os critérios estão sendo empregados para conferir uma pontuação ou outra e com que rigor as provas estão sendo corrigidas, Santo Deus!
Há mais: por uma razão de lógica elementar, certamente há mais injustiçados entre os alunos que tiram abaixo de mil do que entre os que alcançam o topo. Medidas como as anunciadas são a confissão de um desastre e não resolvem nada! Só dão conta do amadorismo, do improviso e da irresponsabilidade dos condutores desse sistema.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

A Argentina começou a derrotar o Brasil até em provas de língua portuguesa

O site do jornal O Globo divulgou nesta sexta-feira a seguinte informação:
A aluna Martina Mizraje, 17 anos, argentina que estuda em São Paulo no colégio britânico St. Francis College há dois anos, recebeu o prêmio da “Cambridge International Examinations” pela nota máxima em uma prova de proficiência em língua portuguesa, nesta semana. Além de concorrer com estudantes brasileiros, Martina enfrentou outros 400 alunos de sete países como Inglaterra, Portugal e Dubai que também prestaram o exame.
— Esse é um reflexo do enorme potencial existente no Brasil, não só dos alunos como dos educadores — afirmou Janet Morris, diretora de comunicações do programa de Cambridge,.
Janet deve ser boa em português, mas parece fraca em Brasil. Pelo que disse, nem faz ideia do que fizeram, andam fazendo e pretendem fazer os generais da guerra de extermínio movida contra o idioma oficial do país.
Os bombardeios começaram no governo do presidente que nunca leu um livro e não sabe escrever. Foram intensificados com a ascensão da sucessora que  transformou a garganta numa usina de frases sem pé nem cabeça e platitudes de quinta categoria. Nesta semana, as redações condecoradas pelo Enem avisaram que a tropa do general Aloizio Mercadante resolveu minar a resistência com o uso de armas proibidas.
Governantes extraordinariamente lúcidos fazem coisas prodigiosas. Bestas quadradas no poder fazem milagres .  Depois de dez anos de celebração da ignorância, a Argentina já vence o Brasil até em provas de língua portuguesa. É como se uma escola de samba do Cazaquistão ganhasse o desfile na Sapucaí.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

REPORTAGEM DE CAPA DA VEJA ESTRAÇALHA: A IMPONENTE FIGURA DO PAPA FRANCISCO E AS DUAS ANÃS COMUNISTAS.

A revista Veja que chega ás bancas neste sábado traz como reportagem de capa como se pode ver acima, mais uma matéria especial sobre o impacto da sagração do Papa Francisco não apenas no âmbito da Igreja Católica mas também no que respeta à política. Embora seja um líder espiritual dos cristãos e portanto sua ação ocorra no âmbito da fé e dos postulados da Igreja Católica, como já frisei aqui no blog, o fato é que a liderança do Papa tem um alcance muito grande e pode influenciar positivamente nos destinos do mundo, sobretudo no âmbito da civilização Ocidental que vem sofrendo um ataque virulento do movimenbto comunista internacional que agora opera com uma nova estratégia de viés incruento. No lugar do terrorismo puro e simples, seu modus operandi do passado, os comunistas agem no plano cultural. Neste caso as religiões são utilizadas pela canalha vermelha, sendo a articulação mais evidente a "teologia liberticida" liderada pelos prelados belzebus.

Em boa hora a revista Veja enviou equipe jornastica à Argentina para explorar a história de um de seus filhos, Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco. "A série de reportagens especiais mostra que, embora uma parte da cúpula da Igreja Católica tenha sido conivente com a ditadura argentina, o Papa teve atuação exemplar durante a repressão. E explica porque o novo pontificado faz sombra aos governos de viés paternalista da região – entre os quais, cada vez mais, se inclui o brasileiro", explica a revista em seu site.

Trata-se, portanto, de leitura obrigatória esta edição revista Veja que daqui a pouco estará sendo desovada nas bancas de todo o país ou nos correios para seus milhares de assinantes.

Acrescento a essas informações um detalhe muito importante: se a grande imprensa brasileira em sua maioria, com destaque para a Folha de São Paulo, vem se ocupando em veicular dados que procuram de forma insidiosa macular a biografia de Francisco, ligando-o às ditaduras argentinas, isto conduz a uma conclusão: Francisco já atrapalha o diabólico plano dos comunistas na América Latina.

Convém sempre lembrar que quando ouvirem alguém debochar deste blog por denunciar a canalha comunista sob o argumento de que o comunismo não existe mais, estejam certos de que aqueles que escarnecem são todos comunistas e participantes desse funesto banquete de abutres.

Para concluir: a capa da revista Veja está magistral. Não tem preço ver as duas anãs comunistas olhando com assombro a imponente figura do Papa. É capa para recortar e colocar num quadro.

NO BLOG UCHO.INFO

Novo caso de corrupção sobrevoa o espaço aéreo do Palácio do Planalto e pode provocar estragos

Bomba-relógio – Há algumas semanas, a presidente Dilma Rousseff ordenou que as Forças Armadas esclarecessem a denúncia de que alguns militares de alta patente estariam cobrando propina de empresas fornecedoras do governo federal na área de segurança. Tão logo a informação começou a circular nas redações, o ucho.info noticiou que uma investigação mais aprofundada poderia provocar uma hecatombe na Esplanada dos Ministérios, colocando no olho do furacão um parente de conhecido integrante do primeiro escalão do governo.

Muito estranhamente, a ordem de Dilma parece ter sido suspensa e nada mais foi comentado acerca do suposto escândalo de corrupção, que pareceu ser uma tentativa desastrada de desmoralização das Armas, mais especificamente do Exército. O Palácio do Planalto subestima a capacidade de raciocínio dos integrantes da caserna e esquece que o serviço militar de informações é um dos poucos que funcionam bem no País. Como o governo percebeu que dissecar o assunto poderia culminar em uma autoimplosão, o recuo tornou-se imperativo.
Enquanto os palacianos curam as feridas do tiro que saiu pela culatra, um novo escândalo de corrupção está prestes a vir à tona. Uma licitação do governo federal desconsiderou a proposta de fornecedor de equipamentos de alta tecnologia, com paridade técnica com o concorrente e preço menor.
A manobra em favor do fornecedor que apresentou preço maior não tem explicação técnica, mesmo que o parecer da comissão de licitação traga algumas justificativas estapafúrdias, remonta aos tempos do então presidente Luiz Inácio da Silva e faz parte de um acordo espúrio na área militar. Lembrando que as Forças Armadas estão longe desse imbróglio.

Vigor da economia leva conhecida empresa de cartão de crédito a negociar sua operação no Brasil

Balcão de negócios – Quando o ucho.info, em dezembro de 2008, afirmou que o plano do então presidente Lula de minimizar os efeitos da crise internacional com consumo em alta e crédito fácil era uma bomba de efeito retardado, a assessoria palaciana nos apontou o dedo e disse que torcíamos contra o Brasil.

Somente os inocentes acreditaram em uma fórmula econômica que torna-se explosiva quando sua duração é longa. Esse tipo de estratégia funciona em casos pontuais e por curto período de tempo. Para manter a economia rodando de forma mentirosa, Lula apostou no desejo reprimido de consumo e empurrou os cidadãos ao endividamento e à inadimplência.
O cenário tornou-se ainda mais tenebroso quando o governo federal começou a forçar a redução das taxas de juro, obrigando os bancos privados a acompanharem, até determinado patamar, as instituições financeiras oficiais. Do início de 2009 até os dias atuais, o Brasil viveu quatro anos de crédito fácil e irresponsável, levando muitas empresas de crédito a situações preocupantes.
Enquanto a presidente Dilma Rousseff e o ministro Guido Mantega, da Fazenda, garantem que a economia brasileira está em ritmo lento e gradual de crescimento, circula nos bastidores do mercado financeiro a informação de que uma das grandes empresas mundiais de cartões de crédito estaria negociando a venda sua operação no Brasil. Segundo apurou o ucho.info com especialistas financeiros que trabalham no setor de cartões de crédito, o erro foi conceder crédito a juros elevados a quem jamais teve capacidade de pagamento.
O mais interessante é que o furacão está devastando a economia brasileira, mas o messiânico Lula sai de cena para se dedicar a palestras no exterior, que são aulas magnas sobre a mitomania.

Roseana zomba os maranhenses e adia mais uma vez entrega de hospitais prometidos para 2010

Face lenhosa – Atual governadora do Maranhão e filha do ex-presidente do Senado Federal, Roseana Sarney está se especializando em adiar o cumprimento de promessas feitas aos eleitores. Na quinta-feira (21), a governadora e o secretário estadual da Saúde, Ricardo Murad, que é seu cunhado, anunciaram um novo prazo para a entrega dos hospitais que faltam para concluir o programa “Saúde é Vida”, cujo significado apesar de redundante é uma utopia na mais pobre unidade da federação.

De acordo com Roseana e Murad, a meta é concluir a entrega de 50 hospitais até junho. Das 72 unidades hospitalares prometidas, apenas 15 foram construídas e entregues, o que corresponde a 21% do total, alerta o jornalista John Cutrim.
Roseana Sarney havia prometido entregar os 72 hospitais em dezembro de 2010, mas a promessa não passou de uma armadilha para enganar o sofrido povo maranhense e garantir sua reeleição.
A saúde pública no Maranhão há décadas vive uma situação caótica, obrigando as pessoas a procurarem tratamento em hospitais de Teresina, mas o clã Sarney não está muito preocupado com as dificuldades enfrentadas pela população. Quando algum integrante da família da governadora se depara com algum problema de saúde, um jatinho deixa a cidade de São Luís rumo à capital paulista, onde esses representantes do povo se valem dos mais caros e badalados hospitais do País. É o caso de José Sarney, que na última semana esteve no internado no Hospital Sírio-Libanês.
É sempre bom lembrar que a qualidade do Sírio-Libanês e a competência dos profissionais de medicina que lá atuam são inversamente proporcionais aos currículos bisonhos da maioria dos políticos que recorrem ao melhor hospital do País.






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