DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 21-3-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Joaquim Barbosa incomoda muita gente, mas ainda agrada a maioria

Orlando Brito
FotoPRESIDENTE DO STF, JOAQUIM BARBOSA
Para Carlos Chagas, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, fala as coisas mais desagradáveis, incômodas e agressivas, mas acerta na mosca. Sua metralhadora giratória cospe verdades que agridem, incomodam e desagradam. Num exemplo: jornalistas irritaram-se por ter o ministro mandado um repórter “chafurdar na lama”, apesar de todos nós concordarmos com as criticas a respeito do conluio entre juízes e advogados, ou sobre as relações promíscuas entre magistrados e empresas privadas em resorts e hotéis de luxo, para seminários realizados em piscinas, campos de tênis e na beira da praia. À exceção dos parentes, quem não concorda com a denúncia de que filhos, irmãos, sobrinhos e primos de ministros, desembargadores e juízes montam privilegiados escritórios de advocacia para patrocinar causas  em julgamento pelos próprios? Leia o artigo completo aqui.

Bancários acusam
desmonte do
BB em Brasília

Funcionários do Banco do Brasil, parlamentares e sindicalistas se mobilizam contra o que chamam de “desmonte” da sede do Banco do Brasil, em Brasília, e sua transferência para São Paulo. Eduardo Araújo, diretor do sindicato, denuncia inclusive que o BB estaria fazendo a transferência de forma discreta, para não chamar a atenção, mas já suprimiu 70 cargos em apenas uma diretoria em Brasília.

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Banco nega

O BB nega a transferências de suas diretorias e que inaugurou seu data center e criou 630 cargos nos últimos dois anos, em Brasília.

Bancários confirmam

Sindicalistas confirmam que desde 2010 o Banco do Brasil transferiu setores para São Paulo áreas importantes: Agronegócio e Comercial.

Viagem à italiana

Apenas cinco convidados acompanharam oficialmente Dilma à Itália, outros 46 eram 'aspones', seguranças e “papagaios de pirata”.

Oposição quer
apurar luxo de
Dilma em Roma

A oposição quer saber o custo da viagem da presidenta Dilma a Roma, cuja comitiva ocupou 52 apartamentos no luxuoso hotel The Westin Excelsior, onde a diária mais barata de uma suíte de luxo chega a R$ 6 mil. Como esta coluna revelou na terça (19), ela não quis se hospedar no palácio Doria Pamphilj, sede da embaixada do Brasil, que dispõe de inúmeras suítes e apartamentos para acolher autoridades brasileiras.

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Bolsonaro entrega panfleto chamando
a ministra Menicucci de 'Roto Rooter'

FotoDEP. JAIR BOLSONARO
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) distribuiu hoje na Câmara dos Deputados um panfleto onde chamava a ministra Eleonora Menicucci (Política para Mulheres) de “Roto Rooter especialista em aborto”. “Ela afirmou que mantém relações com homens e mulheres. Não serve para representar a família”, justificou. No panfleto, ele ainda sugere que a presidenta Dilma Rousseff tenha mantido relações com a ministra e, por isso, a escolheu para representar as mulheres e a família brasileira. “Elas ficaram presas por três anos na mesma cela”, provoca o parlamentar.

Lorota boba

A lorota do chanceler Antonio Patriota, “explicando” o fato de Dilma de não se hospedar na embaixada, foi uma confissão de incompetência.

Carochinha

Patriota disse que a embaixada foi evitada porque é iminente a troca de embaixador, como se num momento assim o posto ficasse às moscas.

Tourada

O jornal espanhol ABC criticou “o socialismo” nada franciscano de Dilma, hospedada em hotel luxuoso com enorme comitiva, citando a embaixada vazia e grátis em Roma, como destacou esta coluna dia 19.

Pensando bem...

...que belo filme faria Fellini sobre a “dolce vita” da comitiva de Dilma em Roma, com Alberto Sordi no papel do ministro Aloisio Mercadante

O QUE ROLA NA INTERNET

Foto
Uma charge relembra as viagens da amiga íntima do ex-presidente Lula, Rosemary Nóvoa Noronha, durante seus dois mandatos.


Brasil bom de soja

O Departamento (ministério) de Agricultura do governo Obama prevê que no final do ano o Brasil vai superar os Estados Unidos na produção de soja. Produziremos 52 milhões de sacas a mais. Chupa, gringo!

Penta, mas fraquinha

Times, o maior jornal da minúscula república de Malta, tirou um sarro com o time de Felipão: “A seleção pentacampeã está apenas seis posições a frente de Mali (no ranking Fifa). Mali se aproxima”.

Sob suspeita

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, terá que explicar no Senado por que o banco privilegia algumas empresas. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) acha tudo muito suspeito.

Decadência

Assinantes da Sky em Brasília, incluindo autoridades, estão há dez dias sem sintonizar a GloboNews e demais canais da Globosat. Sinal de que a operadora anda brigando com um dos seus principais clientes.


NO BLOG DO NOBLAT

Marco Feliciano é intimado pelo Supremo a prestar depoimento

Jaílton de Carvalho e Vinicius Sassine, O Globo
O Supremo Tribunal Federal (STF) intimou nesta quarta-feira o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) a prestar depoimento, sobre uma acusação de estelionato. O documento foi assinado pelo ministro Ricardo Lewandowski, que marcou o depoimento para 5 de abril. O depoimento foi marcado pelo Supremo pois, por ser deputado, Feliciano tem direito a foro privilegiado.
A ação penal em curso no STF apura a suposta prática de estelionato e o recebimento indevido de R$ 13,3 mil por Feliciano. O pastor – antes de ser eleito deputado – foi contratado para um evento evangélico em São Gabriel (RS) em 2009, recebeu o dinheiro e não compareceu, conforme a denúncia que resultou na ação penal.




PT e ministro Paulo Bernardo estão em pé de guerra

Fernanda Krakovics, O Globo
O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) e seu próprio partido, o PT, estão em pé de guerra por causa dos incentivos fiscais concedidos a empresas de telecomunicações no Plano Nacional de Banda Larga. O Diretório Nacional do PT divulgou resolução, no início do mês, pedindo que o governo suspenda essas desonerações, e militantes petistas, nas redes sociais, chamam Paulo Bernardo de “traidor” e “privatista”.
O ministro, por sua vez, diz que o PT está misturando dois assuntos completamente diferentes: regulação da mídia e incentivos para que as empresas invistam em banda larga. Paulo Bernardo afirmou que o objetivo do governo, com as desonerações, é a massificação do acesso à internet. E quanto à regulação da mídia, disse que o partido e o governo têm diferenças quanto à prioridade e ao conteúdo.



E-mail vazado por acidente levanta suspeitas de conluio dentro do CNJ

Felipe Recondo, Estadão
A crítica feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa (foto abaixo), ao "conluio" de juízes e advogados ocorre dias depois de uma troca de e-mails ter provocado constrangimento entre juízes federais e ter levantado desconfiança sobre uma decisão no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A suspeita era de favorecimento à filha do conselheiro Tourinho Neto, que ocupa a vaga no órgão dos juízes federais, a partir de uma decisão tomada pelo conselheiro Jorge Hélio, indicado pela advocacia.
Foi durante uma discussão com Tourinho Neto, em sessão do conselho na terça-feira, que Barbosa citou o "conluio" entre magistrados e advogados e que disse haver "muito juiz para botar para fora". O presidente do STF também comanda o CNJ.




Demissões em empresas públicas têm que ser motivadas, decide STF

Débora Zampier, Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (20) que as demissões de funcionários dos Correios precisam ter motivo justo, mesmo que a contratação deles não garanta a estabilidade de que desfrutam outras categorias de servidores públicos. A Corte confirmou orientação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em vigor desde 2007.
Ao apresentar voto-vista, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, alertou que a decisão de hoje deve ser aplicada a outras empresas públicas. “Como tem repercussão geral, [a decisão tomada] deve afetar todas as empresas de economia mista, e não apenas esse recurso", disse.








Brasília pede ajuda da ONU para concluir estádio da Copa

O Globo
Com dificuldades para concluir seu estádio antes da Copa das Confederações, Brasília está pedindo ajuda a uma fonte surpreendente: a Organização das Nações Unidas (ONU).
O governo do Distrito Federal assinou nesta semana um acordo de 35 milhões de reais com duas agências da ONU para que elas adquiram serviços e itens como barracas, geradores e câmeras de segurança para o estádio, disse um funcionário da entidade internacional à Reuters na quarta-feira.
O contrato é um dos mais claros sinais de que o Brasil está atrasado na construção dos estádios e de outras obras importantes para eventos esportivos que irá sediar. A Copa das Confederações, em junho, é um evento-teste para a Copa do Mundo, um ano depois.



Blogueira cubana Yoani Sánchez visita Casa Branca

O Globo
Nos Estados Unidos, como “uma cidadã comum”, a blogueira cubana Yoani Sánchez (foto abaixo) visitou a Casa Branca nesta quarta-feira. Depois de se encontrar com um grupo de congressistas no dia anterior, a dissidente foi recebida em Washington por Ricardo Zuniga, assessor do presidente para assuntos da América Latina.
Antes, Yoani já havia se reunido com dois senadores de origem cubana, Marco Rubio e Bob Menéndez. No encontro com os políticos americanos, a cubana defendeu a importância das redes sociais e o acesso à tecnologia como principal ferramenta para apontar a transição política na ilha.

Foto: AP




NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Cultura da morte – Maioria do Conselho Federal de Medicina apoia descriminação do aborto até 12ª semana de gestação; assim, também ela acha, a exemplo de certa comissão, que feto de gente é inferior a ovo de pardal

A cultura da morte avança. Leio na Folha o seguinte título: “Médicos defendem aborto até 12ª semana de gestação”. Indaguei cá comigo o óbvio: “Quais médicos?” Segundo informa Johanna Nublat, “o entendimento foi aprovado pela maioria dos conselheiros federais de medicina e dos presidentes dos 27 CRMs (Conselhos Regionais de Medicina) reunidos em Belém (PA) no início do mês.”  O texto não informa de quanto é essa “maioria” dos conselheiros federais nem quais são os conselhos regionais que a endossam. Ficamos sabendo que um terço dos CRMs não concordou —  entre eles, o de Minas. Se conseguir detalhes, informo aqui.  Vamos lá.
Entre os defensores da legalização do aborto até a 12ª semana está o próprio presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D´Ávila. “Defendemos o caminho da autonomia da mulher. Precisávamos dizer ao Senado a nossa posição”. Uma boa forma de esconder o fato de que o aborto implica a morte do feto é falar em “autonomia da mulher” — afinal, quem pode ser contra essa autonomia? Doutor D’Ávila é médico. Salvar vidas é a essência do compromisso ético de sua profissão. Das duas uma: ou ele não concorda com isso, ou acha que u feto não vive. Não há uma terceira hipótese.
“Precisávamos dizer isso ao Senado”, afirma ele. Ao Senado? Ele está se referindo àquele projeto aloprado de reforma do Código Penal, elaborado por uma comissão formada pelo senador José Sarney (PMDB-PA), que tramita na Casa. É aquele texto que considera mais grave abandonar um cachorro do que abandonar uma criança. É aquele texto que, ao definir uma quantidade que caracterizaria tráfico de drogas, acaba, na prática, por legaliza-lo. É aquele texto que banaliza a eutanásia (parece que doutor D’Ávila nada tem a dizer a respeito). É aquele texto que reconhece como legítimas ações terroristas praticadas por movimentos sociais. É aquele texto que quer mandar para a cadeia quem desfaz um ninho de passarinho, mas deixa sem punição quem mata fetos humanos. Donde se conclui que, para seus formuladores — e, desconfio, também para o doutor D’Ávila — existe uma hierarquia entre o ovo do pardal e o ovo de gente…
Dr. D’Ávila perfila-se, assim, com um texto eticamente asqueroso. Mas, como ele confessa, “precisávamos (eles) dizer isso ao Senado”. Ok, doutor, está dito! O senhor também acha que ovo de pardal é superior a ovo de gente. Está plenamente compreendido. Só não queira escapar imune à lógica, doutor. Não tentarei lhe prova que o feto é vida porque essa aula quem deveria me dar é Vossa Senhoria. O senhor prefere, no entanto, ignorar essa evidência em nome da, como é mesmo?, “autonomia da mulher”. Então o senhor não seja intelectualmente covarde e defenda o aborto na sua plenitude.
Se é a autonomia da mulher que conta, até que o feto não seja expulso do ventre materno ou de lá não seja retirado por uma cesariana, quem tem o comando é a mãe. Por que, então, essa história de “12 semanas”?  Seja corajoso, doutor; faça como aqueles dois acadêmicos italianos que defenderam o assassinato também de recém-nascidos. Afinal, também o feto que acaba de sair do útero é um nada, certo? Ousados, eles escreverem um artigo intitulado “After-birth abortion: why should the baby live?“ – literalmente: “Aborto pós-nascimento: por que o bebê deveria viver?” O texto asqueroso foi publicado no “Journal of Medical Ethics”.Escrevi um post a respeito no dia 2 de março do ano passado. O casal é potencialmente homicida, mas lhe assiste certa razão prática: os motivos evocados para justificar o aborto não são muito distintas dos evocados por eles para justificar o assassinato de recém-nascidos. Doutor D´Ávila deve saber que, assim como não existe meia gravidez, também não existe meia vida humana, não é mesmo? Se o feto não é coisa, então é vida. Dia desses tentaram me convencer que, até o limite de 12 semanas, o feto não sente dor. Uma galinha sente dor quando abatida, suponho, e não defendo a criminalização da morte de galinhas. Não é a existência da dor que define uma vida humana. 
Na Folha, Claúdia Collucci escreve um artigo apoiando o CFM — há um outro crítico. Afirma ela: “A decisão do CFM (Conselho Federal de Medicina) de apoiar a proposta de descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestação é corajosa, mas tende a enfrentar resistência no próprio quintal -entre os médicos.” Ai, ai… “Corajosa” por quê? Corajosa contra quem? O que há de corajoso em interromper a vida? Não sei. A propósito: defender a posição contrária também entra na categoria da coragem ou aí já seria covardia? 
Segundo a autora, nos países em que há descriminação do aborto, há menos ocorrências do que naqueles em que ele é proibido. Reproduzo trecho:“A favor dos que defendem a descriminalização, estão pesquisas recentes mostrando que as mais altas taxas de aborto estão justamente em regiões com leis restritivas.Um estudo publicado na revista médica “The Lancet” no ano passado analisou dados de 1995 a 2008 e revelou que na América Latina, onde a maioria dos países criminaliza a interrupção da gravidez, estão concentradas os maiores números.Em 2008, uma média de 32 entre 1.000 mulheres latino-americanas (entre 15 e 44 anos) abortaram. No mesmo ano, a taxa na África foi de 29. Na Europa Ocidental, onde a lei é mais permissiva, o número é de 12 a cada 1.000.”
Esse tipo de raciocínio é fabuloso! Ainda que esses números sejam verdadeiros, apontem uma só razão, uma só implicação racional e lógica, para que se façam menos abortos em países onde a prática é descriminada. Muito provavelmente, há menos ocorrências na Europa Ocidental porque há mais educação, mais saúde, mais renda… Para que a hipótese fosse ao menos examinada, seria preciso comparar países em igual estágio de desenvolvimento e com condições sociais semelhantes, mas com legislações distintas. E, ainda assim, seria preciso ver a coisa com cuidado porque há fatores de outra natureza, como os culturais e religiosos.
É uma sandice, uma estupidez — e se costuma fazer o mesmo raciocínio falacioso em relação à descriminação das drogas — sugerir que uma legislação que facilita determinada prática concorre para a sua diminuição. Sei que o argumento enfurece muita gente, mas não há como evitá-lo: leis que descriminassem a pedofilia e o estupro poderiam ter o efeito positivo de provocar a diminuição de ocorrências, ou esse raciocínio especioso só vale para o aborto e as drogas ilegais? “Ah, são coisas diferentes”. Claro que são! Eu estou é me ocupando do princípio que sustenta a tese.
O texto volta à ladainha de que há, por ano, um milhão de abortos provocados n o Brasil. Bem, isso é chute militante. Se alguém me disser de onde sai esse número, qual é a fonte, aí começo a examinar a questão. Hospitais públicos e privados não dispõem de um formulário, ficha ou algo assim que informe: “curetagem decorrente de aborto provocado”. Essa é mais uma das mentiras que se espalham por aí, como aquela, que circulava até outro dia, que sustentava que 200 mil mulheres morriam por ano vítimas de abortos clandestinos.
Segundo uma pesquisa do Instituto do Coração, da USP, entre 1995 e 2007, a curetagem depois do procedimento de aborto foi a cirurgia mais realizada pelo SUS: 3,1 milhões de registros. Observem: 3,1 milhões de procedimentos em 13 anos. E é impossível saber o que é aborto provocado e o que é aborto espontâneo. Aquele milhão é número mágico, militante, sem base na realidade.
Os defensores do aborto têm de deixar de ser covardes e de defender o seu ponto de vista sem ficar apelando para falsas questões. Este blog aguarda, e publicará com destaque, um texto demonstrando por que a legalização ou descriminação de uma determinada prática implicaria a diminuição de sua incidência. 
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG DO CORONEL

E a prefeitura pretende adotar o kit anti-homofobia para a rede municipal. A ideia esteve no centro de uma polêmica na eleição do ano passado que envolveu o pastor Silas Malafaia e o então candidato José Serra (PSDB-SP). O tucano atacava o que chamava de "kit gay" em estudo no MEC na gestão de Fernando Haddad (PT-SP). (Informação da coluna de Mônica Bergamo, na Folha)


Arrependidas de terem participado das correções do Enem,duas professoras gaúchas decidiram romper o contrato de sigilo para revelar bastidores da prova. Pedindo anonimato, uma delas detalhou nesta quarta-feira a ZH (jornal Zero Hora), por telefone, como teriam recebido orientações para fazer "vista grossa" aos erros encontrados. Professora de língua portuguesa há 12 anos, diz que a ordem é para "aprovar o maior número de pessoas":

Zero Hora – Que orientação vocês receberam para as correções das redações?
Avaliadora – Recebemos uma formação, fizemos exercícios pelos quais fomos avaliadas, tudo via online. Isso partiu da Universidade de Brasília. Foram seis, sete semanas de atividades, para os 8 mil avaliadores. No dia 14 de novembro, tivemos uma reunião em que foram repassadas as verdadeiras orientações. Fomos orientados a esquecer tudo o que se sabe, tudo o que se aprendeu, tudo o que se fez na formação. Deveríamos considerar a ideia de que é para aprovar o maior número de pessoas. Eu e a outra colega tentamos desistir, mas nosso grupo já estava um pouco defasado. Como já tínhamos nos comprometido, ficamos.

ZH – A senhora pensou em desistir ao ouvir as orientações?
Avaliadora – Sim, porque eu questionei o que eu estaria fazendo ali. Qual o meu papel de especialista em linguística de texto, de professora de língua portuguesa, de pesquisadora da área, se teria de fazer vista grossa e considerar uma série de absurdos?

ZH – Que tipo de coisas falaram que se deveria fazer vista grossa?
Avaliadora – Por exemplo, num texto, se aparecesse a palavra imigração ou imigrante, que era o tema, eu não poderia anular. Eu deveria pelo menos dar um ponto. Se ele escrevesse uma receita de bolo, mas pusesse imigração em algum momento, eu teria de considerar, não poderia anular. Outra coisa que eu fiquei muito chocada: se aparecesse um texto como poesia, ou narrativa, mas que tivesse a ver com o tema, e que se eu sentisse que em algum momento ele estava defendendo de alguma forma o ponto de vista dele, não poderia anular também, teria que dar um. A grosso modo, a orientação era essa: não anulem, só em último caso. A forma como fazem a seleção dos professores também é questionável. É tudo indicação. Ninguém te pede diploma.

ZH – Não se exige comprovação de formação dos professores?
Avaliadora – Não. Não existe.

ZH – Se alguém fingir que é professor pode ser avaliador?
Avaliadora – Pode. Se ninguém pede documentação... A inclusão parte de convites. Acho que funciona por ligações políticas. Essas pessoas são convidadas a ocupar esses cargos mais elevados e vão convidando pessoas que conhecem. Quem me convidou sabe que sou formada em Letras e faço correção há mais de 10 anos... mas será que isso ocorre no Brasil inteiro?

ZH – Eles chegaram a dizer explicitamente que era para evitar dar nota baixa?
Avaliadora – Sim. Que era para evitar, porque nos anos anteriores eles receberam inúmeros recursos, que tiveram que responder na Justiça, e que isso onera a União. O tiro saiu pela culatra. Me arrependo até de ter participado. Financeiramente não vale a pena. Pagam R$ 1,90 por redação, tu tens uma meta diária de cem redações (3 mil redações por mês)... para quem trabalha e gosta de fazer um trabalho qualificado é bem complicado.

ZH – O processo é uma enganação?
Avaliadora – Sim. É um enganar... até o candidato, em relação a suas condições. Me considero enganada. Recebi formação, manual que estudei, e numa reunião me dizem para esquecer tudo isso.



Existem milhares e milhares de crianças desaparecidas no Brasil. Seus familiares vagam por delegacias e pelas ruas em busca delas. É um drama terrível. Muito maior do que o de um terrorista que pegou em armas para implantar uma ditadura comunista no Brasil. Que assaltou banco. Que explodia bombas assassinando jovens. Que implantou o terror durante anos no país. Estes terroristas anistiados passam a receber terapia grátis do Estado. É o governo do PT. Um governo que cuida de bandidos anistiados, mas não cuida das suas crianças, dos seus doentes, dos seus velhos, dos seus miseráveis. Assista ao vídeo e leia o post abaixo.

NO BLOG UCHO.INFO

Farra de Dilma em Roma abafa os resultados mentirosos da pesquisa que coloca a presidente no céu

Muita atenção – Antes que a gastança de Dilma Rousseffem Roma anestesie a opinião pública, que está a um passo de esquecer os dados da última pesquisa Ibope, cabe-nos a obrigação de lembrar que a estatística é tida como ciência, mas considera como morno o sujeito que está com a cabeça no forno ardente e os pés descalços em um iglu. A pessoa está literalmente morta, mas a estatística não leva isso em consideração, pois toda pesquisa tem um objetivo específico. E quando encomendada, o resultado é como roupa de alfaiate.

A pesquisa CNI/Ibope aponta que 63% dos entrevistados consideram o governo de Dilma Rousseff “ótimo” ou “bom”, enquanto que 79% dos consultados aprovam a forma de governar da presidente. O que mostra que o brasileiro não entende de política e se deixa levar por qualquer anúncio oficial mais elaborado ou um discurso ufanista.
Em um país minimamente sério, o que não é o caso do Brasil, tais resultados deveria ser comemorados exaustivamente pelo governante, mas isso não acontece porque todos sabem que essa farsa serve apenas para manter a onda positiva e permitir que Dilma continue sonhando com a reeleição, que não deve ser descartada.
Para que os brasileiros de bem e que estão acostumados a pensar, a pesquisa Ibope contratada pela Confederação Nacional da Indústria ouviu 2002 pessoas em 143 municípios, logo depois do anúncio da desoneração da cesta básica. A Rede Globo, que adula o governo e depende do Ibope, anunciou que foram ouvidas pessoas em todo o Brasil. Pois bem, o Brasil real, que não é o mesmo da emissora da família Marinho, tem 5.564 municípios e quase 200 milhões de habitantes. Ou seja, essa pesquisa que coloca Dilma Rousseff nas alturas é um monumento à mentira.

NO BLOG ALERTA TOTAL

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – 
serrao@alertatotal.net
Temendo que denúncias de investidores saiam do controle e se transformem em processos judiciais de alta combustão, a Comissão de Valores Mobiliários (órgão que fiscaliza o mercado de capitais no Brasil) tomou ontem uma decisão para acalmar os acionistas minoritários da Petrobrás - que ameaçam jogar no ventilador da Justiça algo mais sujo que óleo negro.

A CVM resolveu que, na próxima assembleia geral da estatal de economia mista, eles poderão escolher, livremente, seus representantes para os conselhos de administração e fiscal. A decisão impede manipulações para escolhas de nomes feitas pelo governo (usando petistas que aparelham os fundos de pensão).

A CVM deixou claro, por escrito, que não vai deixar que se repita a armação feita pelo governo na assembleia geral ordinária da Petrobrás no ano passado. A CVM proibiu a interferência de quaisquer acionistas que não se insiram no conceito de minoritário que a lei buscou proteger. Como a CVM não permite que pessoas vinculadas ao controlador façam indicações, em nome dos minoritário, para os conselhos de administração e fiscal, o governo contará com “pedrinhas no sapato” para questionar atos lesivos à boa gestão corporativa da Petrobrás.

Na prática, dois grandes empresários perdem suas boquinhas no Conselho de Administração da Petrobrás: Jorge Gerdau Johannpeter (grupo Gerdau) e Josué Gomes da Silva (Coteminas). Os dois foram reconduzidos aos cargos de conselheiros, no ano passado, porque a União (acionista majoritária) manipulou os votos dos fundos de pensão de estatais. Agora, Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica), BNDES, e a Petros (Petrobrás) perdem influência direta na indicação de conselheiros. 

Os fundos de investimento BlackRock e Polo Capital, reunindo outros acionistas minoritários da Petrobrás, devem agora ter fôlego para emplacar o nome de Mauro Cunha, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, como um de seus legítimos representantes.

Desarmando a bomba?

A Petrobrás resolveu tirar de sua listinha negra do programa de desinvestimentos a venda da polêmica refinaria de Passadena, nos EUA, que custou absurdos US$ 1,2 bilhões.

Como a empresa é alvo de investigações sobre irregularidades em sua compra, a direção da Petrobrás achou melhor manter tudo sob sua guarda, para que fatos constrangedores viessem à tona com a alienação da refinaria.

Assim, segundo a presidente Maria das Graças Foster, só ficam na lista de ativos à venda as refinarias na Argentina e no Japão, e os blocos de exploração de óleo e gás no Golfo do México e na Tanzânia.

Esconde-esconde



Ministério Sem Defesa

Militares sugerem que o Ministério da Defesa mude de nome para Ministério da Censura.

Isso porque o ministro Celso Amorim acaba de baixar uma ordem proibindo qualquer celebração de 31 de março de 1964 em unidades militares ou qualquer outro local sob jurisdição das Forças Armadas (como as Vilas Militares e as agremiações militares).

Na verdade, a proibição imposta por Celso Amorim é uma censura ordenada pela chefona em comando das Forças Armadas, Presidenta Dilma Rousseff.

A censura de Dilma aos militares é apenas mais evidência escancarada de que o revanchismo ideológico prevalece e que a democracia está mais ameaçada que nunca no Brasil.

Onda judicial revanchista

O Consultor Jurídico informa que  a Procuradoria-Geral da República quer entrar na Justiça com novas ações contra militares para responsabilizar agentes do Estado pelos crimes cometidos durante a ditadura (1964-1985).

Até o fim do primeiro semestre de 2013, pelo menos dez ações devem ser apresentadas em cortes federais.

A patrulha ideológica do MPF insiste em rasgar a Lei de Anistia e ainda comete o rigor seletivo de só investigar os agentes do Estado e não os agentes da violência e do terror que desejavam implantar um regime realmente autoritário no Brasil, pela via do socialismo-comunismo.

Quebra de soberania

Os revanchistas defendem uma quebra de soberania do Judiciário brasileiro ao defenderam a posição da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que em 2010 sentenciou que o Estado brasileiro deveria punir crimes praticados por seus agentes no combate à Guerrilha do Araguaia, entre 1972 e 1975.

Os paladinos ideológicos pregam a criativa tese de que a anistia não se aplica ao que consideram crime permanente (só que eles não aplicam a mesma noção transviada de Direito a crimes hediondos cometidos pela turma do terror e luta armada para comunizar o Brasil).

Com tal criatividade supostamente jurídica, querem driblar a decisão de 2010, do Supremo Tribunal Federal, que julgou improcedente, por 7 votos a 2, a ação da Ordem dos Advogados do Brasil que tentava revisar o perdão concedido a representantes do Estado, policiais e militares.  

Comissão da Mentira

Por que a Comissão Nacional da Verdade não publica em seu site o verdadeiro autor da morte de Edson Luís, ocorrido em 1968 no restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro?
O cronista Felix Maier cobra que os comissários bolcheniquins informem que o crime foi cometido por Antônio Carlos Pinto Faria Peixoto, falecido em 15 de Julho de 2012 e, na época do crime, militante do PCB.

Meier lembra que o nome do executor de Edson Luiz foi revelado pelo historiador Carlos Ilich Santos Azambuja, no texto A parcialidade escancarada, que critica a reticência de Elio Gaspari sobre o assunto que confirma as atrocidades da esquerda radicalóide que desejava implantar o comunismo no Brasil pela via armada e pelo terrorismo:

“Por que Gaspari, um historiador, evita dizer o nome desse seu colega, de Faculdade e de partido, que disparou a arma? Esse é um segredo de polichinelo, embora jamais o autor da morte tenha sido processado por esse crime”.

Nas ondas do rádio nos States

Nesta terça-feira, de 16h 30min até 16h 52, o editor-chefe deste Alerta Total foi entrevistado ao vivo pelo programa Cada Tarde, da Rádio Actualidad (1020 AM), de Miami, na Flórida.

O jornalista Agustin Acosta leu na íntegra, traduzido do português para o espanhol, o artigo A verdade foi enterrada antes de Hugo Chávez, publicado em nossa edição de 10 de março.

Depois, Acosta entrevistou Jorge Serrão sobre a farsa no velório de Chávez e sobre o Foro de São Paulo - tema tabu na imprensa (principalmente a tupiniquim).

F1 capimunista

O Rio de Janeiro teve destruído seu autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, para a construção do Parque Olímpico para os jogos do Rio 2016.

Por enquanto, a construção de um novo circuito em um terreno do Exército, em Deodoro, é apenas uma promessa a perder de visto.

Por isso, soa como piada socialista a ideia genial dada pelo ministro dos Esportes do Brasil, o comunista camarada Albo Rebelo, do PC do B, para que o Brasil ajude o chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, a construir um autódromo na Ilha Perdida dos Irmãos Fidel, incluindo Cuba no calendário dos carrinhos de corrida.

Leia, abaixo, o artigo de Humberto Freire Filho: um autorama para os irmãos Fidel

Esforço do maratonista

O cadeirante Jaciel Paulino participa, domingo que vem, da 23ª edição da Meia Maratona de Lisboa.

Considerado um dos melhores maratonistas do Brasil e campeão da última edição da Maratona Internacional de São Paulo, Jaciel viaja para Portugal como um dos favoritos, após a quarta vitória na São Silvestre.

Jaciel é maratonista e velocista da ADD/Fast Wheels, equipe masculina de atletismo da ADD - Associação Desportiva para Deficientes - entidade sem fins lucrativos com o intuito de promover o desenvolvimento da pessoa com deficiência por meio do esporte, educação e cursos de capacitação.

Cabralcídio


Diabólica

Gracinha de Dilma para Francisco, no Vaticano:

"O papa é argentino, mas Deus é brasileiro".

Faltou a Presidenta complementar,se tivesse sinceridade: "Só que o Diabo nos governa". 

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 20 de Março de 2013.





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