DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 17-3-2013

NO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE


CONSEQUÊNCIAS DA SECA

A falta de ação política causa os sofrimentos

17.03.2013
Muitos discursos e pouco trabalho efetivo para permitir o convívio menos traumático do homem com a estiagem


A demagogia, o interesse próprio imediato e a superficialidade continuam sendo marcas dos nossos políticos, tanto nos espaços de situação quanto nos de oposição, salvo raríssimas exceções. Eles estão sempre prontos a falar sobre qualquer tema, mesmo entendendo pouco ou quase nada dele, assim exista a possibilidade de abertura de espaço na mídia. Cuidam muito bem das questões ligadas à sua própria futura eleição e nunca aprofundam uma discussão sobre fatos sociais inquietantes, carentes de urgentes atos e ações dos governantes em qualquer das esferas da administração.

Reunião de deputados estaduais, na semana passada, para a escolha do presidente e o relator de mais uma Comissão Especial para tratar de seca no Estado do Ceará. Eles escolheram João Jaime e Wellington Landim.
O momento vivido pelos cearenses, em consequência da prolongada estiagem, dizimando os rebanhos, tornando a terra infértil e ameaçando a população até da falta de água para o seu consumo, infelizmente, tem motivado muitos, frequentes e inflados discursos clamando por ajuda para o sertanejo, exatamente pelo fato de suas falas repercutirem nos respectivos colégios eleitorais, gerando, para os menos desavisados, a falsa ideia de estarem realmente preocupados com o desastre produzido pela falta de chuvas.
É possível até se extrair de um ou outro pronunciamento, reclamando ações oficiais para minimizar os efeitos da miséria causada pela seca, palavras, frases afirmativas ou interrogativas a nos fazer admitir haver sinceridade ali. Mas, ao olharmos o antes e o depois dessas manifestações, logo o sentimento de todos quantos acompanham a movimentação política passa a ser de repulsa, dado o oportunismo nelas contido, aliada à exploração da fragilidade das pessoas necessitadas de resultados palpáveis e não de infrutíferos discursos.

Comissões

Quem já não sabe estar o Ceará, em várias das suas regiões, sentindo a falta da água, da produção agrícola, de ficar mais empobrecido com o desaparecer de grande parte do seu pequeno rebanho? Então, continuar com essa ladainha, além de nada mudar, serve apenas para manter apequenada a representação política. Qual o sentido de a Assembleia criar uma Comissão Especial para conhecer a desoladora situação do Interior? Em que resultaram as tantas outras nascidas com esse mesmo objetivo? De praticamente nada.
Os deputados cearenses, estaduais, federais e senadores, deveriam ter unido forças para reclamar providências bem antes de a calamidade se tornar realidade, não apenas agora, mas desde quando tomamos consciência de estarmos preparados para convivermos com esse fenômeno cíclico.
Se as obras de transposição de águas do Rio São Francisco tivessem recebido a devida atenção dos nossos representantes, a perspectiva de dias mais sombrios neste ano, e até o próximo inverno - Deus queira ele venha em 2014, não deixaria tão tenso os mais necessitados. Com um pouco de disposição para servir e de cumprir as obrigações do mandato, eles, os de hoje e seus antecessores, poderiam ter evitado a calamidade na extensão prevista para os próximos meses. Se o Ministério da Integração Nacional, responsável pela transposição, houvesse sofrido a pressão devida para cumprir, pelo menos o calendário inicial da obra, o quadro seria outro.

Desidiosos

Mas não falharam os nossos representantes somente em relação a essa obra federal. Continuam desidiosos, omissos e desinteressados em relação a outros projetos, cujos resultados minimizariam as dificuldades ocasionadas pela falta temporária de chuvas. Os perímetros irrigados no Estado do Ceará, por não serem explorados plenamente, são um verdadeiro atentado à consciência cidadã. E não respondem à proposta de suas concepções, só e tão-somente por falta de decisão política da administração federal. E, injustificavelmente, eles, representantes do povo, não fazem a necessária e imprescindível pressão para forçar a decisão.
Com os perímetros irrigados funcionando, mais famílias da área rural estariam trabalhando e garantindo, com a dignidade reclamada para todos, os meios de sobrevivência, além de contribuir com a economia do Estado ao garantir alguma produção agrícola para a satisfação das necessidades de um maior número de cearenses.
O custo do funcionamento desses equipamentos, sem dúvida, é infinitamente inferior aos gastos feitos com suas construções. É necessário gastar para evitar a destruição da parte inexplorada, mas melhor aproveitamento teria se o investimento fosse para garantir a sua exploração plena.

EDISON SILVAEDITOR DE POLÍTICA 


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Papa defende 'igreja pobre para pobres'

Foto
Na primeira audiência com a imprensa, o papa Francisco disse neste sábado (16) que gostaria de ter uma Igreja pobre. “Como eu gostaria de ter uma Igreja pobre para os pobres”, afirmou, ao explicar o sentido da sua escolha pelo nome Francisco. O papa se inspirou nas palavras do cardeal brasileiro dom Cláudio Hummes, que é arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação de Bispos, para escolher seu nome. Francisco disse ter ouvido de dom Hummes, durante a eleição, a seguinte recomendação: “Não se esqueça dos pobres”. Ao ouvir as palavras do cardeal brasileiro, pensou em São Francisco de Assis, aquele que não só defendia os pobres como a paz. “Imediatamente me veio à mente São Francisco, o defensor dos pobres, que combatia as guerras e o homem da paz”, disse o papa, em italiano. No encontro, o Papa Francisco demonstrou humor e o tom de leveza que deverá conduzir suas audiências. Ao se reunir com os jornalistas, pela primeira vez, provocou gargalhadas ao brincar com o ritmo excessivo de trabalho nos últimos dias.“Obrigado pelo trabalho de vocês. Como vocês trabalharam nos últimos dias”, brincou.

Reforma Ministerial: Dilma foi convencida a dar carne às feras

A imagem que nos assusta  é de um bando de hienas cercando uma creche. De vez em quando some uma criancinha. As demais não se dão conta do perigo, envolvidas em brincadeiras variadas. A diretora do estabelecimento  bem que percebe o risco, mas nada pode fazer senão distribuir algumas vassouradas  no lombo dos bichos mais ousados, que às vezes  recuam sem deixar de multiplicar-se, O porque estão famintos,  estimulados pelo sucesso da comilança e dispostos a avançar. Assim transcorre o mais novo capítulo da reforma ministerial. A presidenta Dilma foi  convencida da necessidade de dar carne às feras, ou seja, contemplar partidos antigos e novos com mais ministérios e altas funções na administração federal.Leia o artigo completo de Carlos Chagas.

Fantasma na rede

O próximo governo da Venezuela vai manter a conta de Hugo Chávez no Twitter, para manter acesa a chama do mito embalsamado.

Ah, a política

O Planalto registrou a iniciativa de Eduardo Campos fazendo as pazes com Cid e Ciro Gomes, que foi convidado a coordenar o plano de governo após afirmar que o presidenciável não tem estrada nem estofo.

A sem-boquinha

A ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins anda revoltada com Dilma. Sem boquinha em Brasília, voltará a dar aulas em 1º de abril na Universidade Federal do Ceará, onde não aparece há uns dez anos.

Entregue

A potiguar Rosalba Ciarlini entregou metade do governo ao PMDB de Henrique e Garibaldi Alves, para tentar salvar sua reeleição. Se até o fim do ano não melhorar a imagem, Garibaldi será o candidato.

Muy amigos

O deputado Francisco Praciano (PT-AM) pediu audiência pública na Câmara para apurar denúncias de que a Guarda Nacional de Venezuela assalta e extorque turistas brasileiros.

Fissura

A ONG Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero deveria ter endereço e telefone em seu site e explicar a pesquisa sobre “igualdade sexual na imprensa a partir das fissuras narrativas”.

Pensando bem...

...o Brasil agora tem três adorados Chicos: o do Vaticano, o Buarque de Hollanda e o Anísio.


NO BLOG DO NOBLAT

Uma caridade para Francisco, leia seu livro, por Elio Gaspari

Elio Gaspari, O Globo
O Papa Francisco precisa de uma ajuda. Leiam seu livro “Sobre el cielo y la tierra". (O e-book está à venda na Amazon americana por US$ 6,99, mas, por arte de Asmodeu, está fora da loja eletrônica brasileira). Tem 215 páginas e saiu no início do ano passado.
Trata-se de um longo diálogo com o rabino Abraham Skorka. Coisa inteligentíssima. É impossível lê-lo e sair por aí repetindo rótulos tais como “conservador”, ou “homem simples” porque anda de ônibus. A simplicidade do cardeal Bergoglio vai muito além. Ele vê o catolicismo como algo despojado: “Bispos e padres têm que sujar os pés de barro.” Uma das suas mais duras críticas (depois das lambadas nos ladrões-milionários) vai para os meios de comunicação que simplificam as agendas, tornando-as irrelevantes ou insolúveis: “Desinformam.”


Até a noite de quarta feira o signatário não sabia quem era ele. No dia seguinte, não encontrou um só bergogliólogo que mostrasse ter lido o livro de Francisco. Ele é tudo, menos um clérigo conservador. (Segundo o fidedigno jornalista Horácio Verbitsky, há 30 anos ele deu uma mãozinha à ditadura, numa época em que a hierarquia católica estava casada com os generais. Bergoglio admitiu que foram cometidos erros genéricos, mas não assumiu responsabilidade pessoal.)
Pode ser conservador um cardeal que quer abrir os arquivos do Vaticano para que se estude o Holocausto? Ele é contra o casamento de homossexuais e o aborto, mas isso não é conservadorismo, é a doutrina da Igreja. Pílula? Astuciosamente calado.
Em diversas ocasiões, critica a conduta da Igreja, seu regalismo e a promiscuidade com afortunados que fingem fazer caridade. Propõe tolerância zero para os pedófilos e chama o velho truque de transferi-los para outras paróquias de “estupidez”.
O Papa Francisco é um jesuíta severo. Diz que senhoras emperiquitadas, “vestidas ou desvestidas” em casamentos não vão às igrejas para um ato religioso, mas para exibirem-se. Tabela de preços para cerimônias? “Isso é fazer comércio com o culto.” Ao mesmo tempo, reconhece que casais morando juntos antes do matrimônio são um “fato antropológico”.
Francisco tem um “alertômetro”. Evita dar a comunhão a notórios vigaristas e jamais se deixa fotografar com eles.
O livro é muito melhor que este breve resumo. Quem lê-lo viverá umas boas duas horas. Não pode ser conservadora (seja lá o que isso significa) uma pessoa que diz o seguinte:
“O religioso às vezes chama atenção sobre certos pontos da vida privada ou pública porque é o condutor da paróquia. Ele não tem direito de se meter na vida privada dos outros. Se Deus, na Criação, correu o risco de nos tornar livres, quem sou eu para me meter?”

Elio Gaspari é jornalista


Campos já avalia cenário eleitoral e prioriza Sudeste

Maria Lima, O Globo
“Estou ficando apavorado!”. Essa foi a reação do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (foto abaixo), ao comentar com os aliados, durante a passagem por Brasília essa semana, sobre a quantidade de adesões e os rumos que tem tomado a já irreversível candidatura a presidente em 2014.
Mas estar apavorado não quer dizer que pode desistir. Pelo contrário. Esta semana mesmo, Campos avaliou com seu grupo os cenários em todas as regiões do país onde o PSB e os adversários — PT e PSDB — enfrentam dificuldades, os ataques que começam a sofrer dentro e fora do governo, o discurso que terá que adotar, e a posição dúbia do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff em relação a sua eventual candidatura.




Aos que vão nascer - Bertolt Brecht

1
É verdade, eu vivo em tempos negros. 
Palavra inocente é tolice. Uma testa sem rugas 
Indica insensibilidade. Aquele que ri 
Apenas não recebeu ainda 
A terrível notícia.

Que tempos são esses, em que 
Falar de árvores é quase um crime 
Pois implica silenciar sobre tantas barbaridades? 
Aquele que atravessa a rua tranquilo 
Não está mais ao alcance de seus amigos 
Necessitados?

Sim, ainda ganho meu sustento 
Mas acreditem: é puro acaso. Nada do que faço 
Me dá direito a comer a fartar. 
Por acaso fui poupado. (Se minha sorte acaba, estou perdido.)

As pessoas me dizem: Coma e beba! Alegre-se porque tem! 
Mas como posso comer e beber, se 
Tiro o que como ao que tem fome 
E meu copo d’água falta ao que tem sede? 
E no entanto eu como e bebo.

Eu bem gostaria de ser sábio. 
Nos velhos livros se encontra o que é sabedoria: 
Manter-se afastado da luta do mundo e a vida breve 
Levar sem medo 
E passar sem violência 
Pagar o mal com o bem 
Não satisfazer os desejos, mas esquecê-los 
Isto é sábio. 
Nada disso sei fazer: 
É verdade, eu vivo em tempos negros.

2
À cidade cheguei em tempo de desordem 
Quando reinava a fome. 
Entre os homens cheguei em tempo de tumulto 
E me revoltei junto com eles. 
Assim passou o tempo 
Que sobre a terra me foi dado.

A comida comi entre as batalhas 
Deitei-me para dormir entre os assassinos 
Do amor cuidei displicente 
E impaciente contemplei a natureza. 
Assim passou o tempo 
Que sobre a terra me foi dado.

As ruas de meu tempo conduziam ao pântano. 
A linguagem denunciou-me ao carrasco. 
Eu pouco podia fazer. Mas os que estavam por cima 
Estariam melhor sem mim, disso tive esperança. 
Assim passou o tempo 
Que sobre a terra me foi dado.

As forças eram mínimas. A meta 
Estava bem distante. 
Era bem visível, embora para mim 
Quase inatingível. 
Assim passou o tempo 
Que nesta terra me foi dado.

3
Vocês, que emergirão do dilúvio 
Em que afundamos 
Pensem 
Quando falarem de nossas fraquezas 
Também nos tempos negros 
De que escaparam. 
Andávamos então, trocando de países como de sandálias 
Através das lutas de classes, desesperados 
Quando havia só injustiça e nenhuma revolta.

Entretanto sabemos: 
Também o ódio à baixeza 
Deforma as feições. 
Também a ira pela injustiça 
Torna a voz rouca. Ah, e nós 
Que queríamos preparar o chão para o amor 
Não pudemos nós mesmos ser amigos.

Mas vocês, quando chegar o momento 
Do homem ser parceiro do homem 
Pensem em nós 
Com simpatia.


Eugen Berthold Friedrich Brech, ou Bertolt Brecht (Augsburg, Alemanha, 10 de fevereiro de 1898 - Berlim, Alemanha, 14 de agosto de 1956) - Além de poeta, foi um dos mais influentes dramaturgos e encenadores do século XX. Seu trabalho contribuiu profundamente com o teatro moderno que é estudado e montado até hoje. Criou e dirigiu o grupo mundialmente conhecido Berliner Ensemble. As traduções dos poemas foram feitas por Paulo César de Souza

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES


‘Passado imaginário’, por J. R. Guzzo

PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA DE VEJA
J. R. GUZZO
Uma das últimas modas no PT, no governo e na procissão de devotos que acompanha o ex-presidente Lula é lembrar a figura de outro  ex-presidente, Getúlio Vargas, para defender-se do desabamento moral em que todos estão metidos hoje. A intenção desse novo plano mestre,  mencionado em documentos do partido e tema dos discursos a serem feitos nas “caravanas” que o ex-presidente planejou para este ano, é vender  ao público a seguinte história: Lula e seu “projeto para o Brasil” estão sendo agredidos, em 2013, pelo mesmo tipo de ofensiva que causou a  liquidação do governo de Getúlio em 1954. A primeira reação é fazer uma sequência de perguntas: “O quê? Quem? Do que é mesmo que estão  falando?”. A segunda reação é constatar que, sim, o estado-maior do PT está dizendo isso mesmo: um personagem de outro mundo, de uma época  morta e de um Brasil que não existe mais está de volta entre nós. Ele foi tirado do túmulo numa tentativa de convencer o público de que episódios  de corrupção, sejam lá quais forem os fatos que comprovam a sua existência, são apenas uma invenção das forças antipovo para armar “golpes de estado” contra governos democráticos e dedicados à causa popular, como teria sido o de Getúlio ─ e como seriam hoje os de Lula e sua sucessora, Dilma Rousseff.
A última causa popular que empolgou o PT foi a campanha em favor da eleição do deputado Henrique Alves para a presidência da Câmara e do  senador Renan Calheiros para a presidência do Senado. Naturalmente, como acontece em quase tudo o que o partido faz hoje em dia, é uma clara  opção para enterrar-se mais ainda na vala comum da baixa política brasileira; Alves e Renan, sozinhos, valem por um samba-enredo completo  sobre praticamente todos os vícios que fazem a vida pública nacional ser a miséria que ela é. Mas, para o PT de 2013, ambos são aliados preciosos  das massas trabalhadoras, junto com Fernando Collor, Paulo Maluf, empreiteiros de obras, fugitivos do Código Penal, bilionários experientes em  lidar com os guichês de pagamento do Tesouro Nacional, e por aí afora. Para o governo é tudo gente finíssima, empenhada em ajudar Lula no seu  projeto de salvar o Brasil. O erro, na visão petista, é apontar o que está errado ─ aí já se trata de uma campanha que a direita reacionária, golpista e  totalitária estaria fazendo contra Lula, como fez no passado contra Getúlio, com o apoio da “grande imprensa” e de “setores do Judiciário”. Sua  arma de hoje, igual à de ontem, é o “moralismo” ─ delito atribuído automaticamente a quem aponta qualquer ato de imoralidade na vida pública. Getúlio, de acordo com esse sermão, foi um “mártir do moralismo”. Lula, os condenados do mensalão e toda a companheirada que frequenta o  noticiário policial são as vítimas da direita moralista no momento.
Vítimas da direita? É curioso, porque aquilo que se vê parece ser justamente o contrário. Para ficarmos apenas no caso mais recente da série: que  tipo de vítima poderia ser, por exemplo, a senhora Rosemary Noronha, a ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo e amiga  pessoal de Lula, denunciada há três meses pelo Ministério Público por crimes de corrupção passiva, formação de quadrilha, falsidade ideológica e  tráfico de influência, junto com 23 outros suspeitos? Da trinca de irmãos Paulo, Rubens e Marcelo Vieira, os sócios mais visíveis de “Rose”, o   primeiro era tratado pelo interessante apelido de “Paulo Grana”, conforme se constatou com a gravação de mais de 25 000 telefonemas trocados  entre os membros da quadrilha. Fizeram de tudo. Conseguiram até mesmo ressuscitar o ex-senador Gilberto Miranda, dono de um espetacular  prontuário aberto ainda nos tempos do governo José Sarney; imaginava-se que estivesse aposentado, mas constatou-se agora que continua na  vida de sempre, metido com a privatização de ilhas e áreas públicas em volta do Porto de Santos. Ao longo desses três meses, Lula não foi capaz de  dizer uma única palavra sobre o caso; não se sabe, na verdade, o que poderia ter dito. Mas toda a conversa ao seu redor apresenta as Roses, os Paulos e os Gilbertos como réplicas atuais dos alvos utilizados há sessenta anos pela campanha contra Getúlio. Moral da história: sem nenhuma  explicação que possa justificar o que fazem no presente, Lula e seus aliados tentam pescar desculpas em histórias do passado. Como praticamente  ninguém sabe nada sobre elas, podem contá-las do jeito que quiserem.
O normal é imaginar o futuro. O PT de hoje imagina o passado. Tudo bem, mas há dificuldades claras com esse conto ─ os fatos, teimosamente, não combinam com a lição que Lula e o PT querem tirar dele. A primeira dessas dificuldades está na simples passagem do tempo. Getúlio Vargas  morreu quase sessenta anos atrás, em agosto de 1954. Só os brasileiros que hoje têm mais de 59 anos estavam vivos quando isso aconteceu; e  quem, a esta altura, pode estar interessado no assunto? A imensa maioria da população não tem a menor ideia de quem foi Getúlio, e boa parte dos  que sabem alguma coisa a respeito é indiferente ao personagem e à sua obra; despertam tanto interesse, hoje em dia, quanto a batalha de Tuiuti ou  as realizações do regente Feijó. Mais difícil ainda, nessa tentativa de redecorar Getúlio Vargas como um santo para as massas brasileiras de 2013, é  vender o homem como um político “democrático” ou “de esquerda”. É o contrário, justamente, do que mostram a razão e os fatos.
Getúlio chegou ao poder em 1930 por meio de um golpe apoiado pelos militares; derrubou o presidente Washington Luís e impediu a posse de seu  sucessor legal, Júlio Prestes, de quem havia acabado de perder as eleições presidenciais. Dos dezenove anos que passou no governo, quinze foram  como ditador. Seu Estado Novo criou uma censura oficial, legislava por decreto e permitia prisões sem processo. Perseguiu o movimento  comunista brasileiro, que tentara derrubá-lo num levante armado em 1935, com uma selvageria que nada fica a dever aos piores momentos da  repressão no Brasil. Aprovou a utilização maciça e sistemática da tortura contra presos políticos; permanece célebre, até hoje, o pedido do  advogado Sobral Pinto para que fosse aplicado o artigo 14 da Lei de Proteção aos Animais em favor de seu cliente Harry Berger, militante  comunista que, na condição de ser humano, foi torturado até entrar em colapso mental. A filosofia de Getúlio sobre esse tipo de problema, obedecida pela Justiça que o seu governo controlava, era bem curta. “O Estado Novo não reconhece direitos de indivíduos contra a coletividade”,  resumiu ele em 1938. “Os indivíduos não têm direitos. Têm deveres.” Foi, enquanto pôde, um aliado virtual da Itália de Mussolini, de quem copiou  as leis trabalhistas, e da Alemanha de Hitler, a quem apoiava negando vistos a judeus que tentavam refugiar-se no Brasil. Seu chefe de polícia e  homem de confiança Filinto Müller era um aberto simpatizante do nazismo. Em 1936, ambos entregaram à Gestapo, que a mandou para a morte no  campo de extermínio de Bernburg, a alemã Olga Benario, esposa do dirigente comunista Luís Carlos Prestes e presa como ele no Brasil; Olga estava  grávida no momento em que foi deportada. Nenhum presidente na história do Brasil esteve tão diretamente ligado a um crime de morte, de forma  tão comprovada, como Getúlio Vargas no caso de Olga Benario. E este é o homem que Lula apresenta hoje como seu herói.
Outro problema sério, que sempre aparece quando se tenta demonstrar que Getúlio Vargas foi vítima de um golpe aplicado pela direita brasileira,  é encontrar o golpe. Getúlio não perdeu a Presidência da República por ter sido deposto num golpe da oposição extremista e conservadora, e sim  porque se suicidou. Políticos veteranos, acostumados a enfrentar conflitos durante a vida toda, não se matam por causa de discursos da oposição,  manchetes agressivas na imprensa e atos de indisciplina militar; vão à luta contra quem os ameaça. Não há dúvida de que Getúlio, em agosto de  1954 e já a caminho do fim de seu mandato, dessa vez obtido pelo voto, estava numa situação extremamente complicada. Agentes de seu governo eram acusados de crimes graves, incluindo o homicídio. Os adversários exigiam sua renúncia; cartazes com a letra “R” eram colados na fachada das  residências. O principal porta-voz da oposição radical, o deputado e jornalista Carlos Lacerda, comandava no Congresso, na imprensa e na rua  uma campanha incendiária por sua deposição. Havia aberta insubordinação militar; oficiais da Aeronáutica interrogavam na base aérea do Galeão,  de forma francamente ilegal, funcionários de seu governo, e generais assinavam manifestos contra ele. Getúlio tinha a seu favor a lei, a popularidade e a opção de usar a força do estado para enfrentar a desordem criada por seus inimigos. Preferiu se suicidar com um tiro no peito no Palácio do Catete — aos 71 anos de idade, foi vencido por uma combinação fatal de amargura, desilusões, cansaço e depressão em estágio  avançado.
O desfecho da história é bem conhecido. Getúlio foi substituído por seu vice-presidente, Café Filho, exatamente como previsto na Constituição. Um ano depois, na data marcada pelo calendário eleitoral, houve eleições livres e Juscelino Kubitschek, que não tivera a mínima participação na ofensiva contra Getúlio, foi eleito presidente da República, posto que ocupou até o fim do seu mandato. Nenhum dos inimigos políticos do  presidente morto, a começar por Lacerda, jamais veio a ocupar cargo algum nos governos que se seguiram. Que raio de golpe teria sido esse, em  que o presidente não é derrubado e os golpistas não põem o pé dentro do palácio? Mais difícil ainda é achar semelhanças entre agosto de 1954 e  março de 2013. Não existe hoje o mínimo sinal de indisciplina militar. O governo tem maioria disparada no Congresso Nacional, onde acaba de  eleger os presidentes das duas casas. Ninguém pede, nem de brincadeira, a renúncia de Dilma. A principal figura da oposição, caso se consiga  encontrar uma oposição no Brasil, não é um barril de pólvora como Carlos Lacerda ─ ao contrário, é um político que poderia concorrer ao título  de oposicionista mais camarada do mundo. Uma parte da imprensa, com certeza, não dá sossego ao governo. Mas não há um único jornalista ou  dono de empresa de comunicação brigando para ser presidente da República.
Os lulistas condenados no mensalão tiveram sete anos inteiros para preparar suas defesas, e todos os seus direitos foram respeitados no processo.  Ruídos falando em virar a mesa, até agora, só saíram do próprio PT e de gente como o malfadado Paulo Vieira, da trinca de “Rose”; foi pego numa  gravação dizendo que os juízes do mensalão “não vão sair de lá ilesos”, que era preciso “parar o Brasil” e que “o negócio agora é tumultuar o  processo”. Manifestações de rua, só em favor do próprio governo, com ônibus fretados, lanches grátis e camisetas que o cofre público, de um jeito  ou de outro, acaba pagando. As forças conservadoras, enfim, parecem perfeitamente felizes com o governo, entretidas em comprar helicópteros,  touros de raça e peruas Cayenne blindadas. Estão dentro do ministério e da base aliada. Segundo o próprio Lula, nunca ganharam tanto dinheiro  como em seus dois mandatos de presidente. Golpe de direita? Getúlio? Lacerda? Não dá para ver nada disso.
Lula, com o PT atrás, fala em salvar a sua biografia, seu projeto nacional e a reputação do partido. Teriam mesmo de fazer essas coisas todas, pois áreas inteiras do governo federal viraram, nos últimos dez anos, uma espécie de cracolândia para viciados no consumo ilegal de verbas, favores e  empregos públicos. Para isso, porém, precisam se defender com base nos fatos do presente. Getúlio Vargas não pode ajudá-los.



NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM


DIREITO À PROPRIEDADE PRIVADA NO BRASIL JÁ CORRE SÉRIA AMEAÇA. PAÍS CAMINHA PARA UM REGIME COMUNISTA.

Em artigo intitulado "Milícias do Pensamento", a Senadora Kátia Abreu (PSD-TO) faz uma revelação aterradora, ou seja, que o PT e seus sequazes introduziram no texto do projeto do novo Código de Processo Civil, dispositivo que, a rigor, acabará com a propriedade privada no Brasil. A Senadora Kátia Abreu, no entanto, não revela quais são os parlamentares que defendem o fim da propriedade privada, fato que transformará o Brasil, a médio prazo, numa República Comunista.

É de estranhar que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) silencie sobre mais esse atentado à democracia e à liberdade. Sem falar que caso isso seja aprovado terá impacto profundo no setor produtivo brasileiro, pois afugentará investidores determinando no futuro crises de escassez de alimentos, como vem ocorrendo na Venezuela corroída pelo regime comuno-chavista. 

Também a grande imprensa brasileira que cobre o Congresso silencia sobre esse absurdo. E o que é mais grave é o silêncio dos parlamentares dos partidos de oposição como o PSDB e o DEM, já que o PSD de Kátia Abreu não chove e não molha. Essa senadora tem sido das poucas vozes a se levantar contra o ataque do PT à democracia, embora seu partido continue mantendo uma posição ondulante em termos políticos e ideológicos. 

Transcrevo na íntegra abaixo o artigo da senadora Kátia Abreu. Leiam pois é sumamente importante que todos saibam o que se passa nas sombras do Congresso dominado pelo PT e seus áulicos da base aliada onde se cava a cova para enterrar o cadáver da democracia brasileira.

Do ponto de vista jurídico esse projeto é inconstitucional. Digo e afirmo isso como advogado, pois além de jornalista sou advogado inscrito na OAB-SC. O direito de propriedade é consagrado na Constituição Brasileira e o artifício encontrado pelos comunistas do PT para incluir esse dispositivo no CPC constitui um flagrante atentado à ordem constitucional. Me admira muito é a profunda ignorância, a má fé ou a bajulação pura e simples, ou tudo isso junto, dos assessores jurídicos do Congresso Nacional. Leiam:

MILÍCIAS DO PENSAMENTO
O filósofo italiano Antonio Gramsci ensinava que o teatro de operações da revolução comunista não era o campo de batalha, mas o ambiente cultural, a trincheira do pensamento.
Enquanto Lênin pregava o ataque direto ao Estado, Gramsci sustentava que o novo homem, anunciado por Marx, emergiria não do terror revolucionário, mas da transformação das mentes.
Para tanto, impunha-se a infiltração e o domínio pelo partido dos meios de comunicação --jornais, cinema, teatro, editoras etc.-- e a quebra gradual dos valores cristãos (que ele preferia chamar de burgueses), por meio do que chamava de guerra psicológica.
Segundo ele, é preciso uma reforma intelectual e moral, que leve à superação do senso comum, para a construção de outro consenso monitorado pelo partido.
A relativização desses valores resultaria, numa primeira etapa, numa sociedade mais fraca, destituída de parâmetros morais, mais propícia a absorver os valores do socialismo.
Desnecessário dizer que essa revolução está em pleno curso no Brasil --e não é de hoje.
Entre os consensos construídos, está o de que o produtor rural é um usurpador social, que deve ser permanentemente molestado.
Disso resultou o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), organização sem personalidade jurídica (insuscetível de ser processada por seus atos criminosos), mas com existência concreta, munida de verbas do Estado por meio de ONGs e transgressora recorrente do direito de propriedade, cláusula pétrea constitucional.
Dentro da estratégia gramsciana, as milícias do pensamento valem-se de escaramuças, que consistem em lançar ao debate teses que sabem serão rejeitadas num primeiro momento.
Importa, porém, romper a aura de tabu e acostumar a sociedade a gradualmente absorver o que sempre rejeitou.
Exemplo disso foi o Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH), de 2009.
Trata-se de um conjunto de transgressões democráticas, propondo censura à imprensa, legalização das invasões de propriedades (tirando do Judiciário o poder de arbitragem e incluindo o invasor como instância de mediação), proibição do uso de símbolos religiosos em locais públicos, revisão do currículo das academias militares etc.
Agora, o PNDH-3 que a sociedade rejeitou volta como um fantasma na redação dada por alguns deputados ao artigo 159 do novo Código de Processo Civil.
Constam no texto, entre outras pérolas, que, "nos casos de litígio coletivo pela posse ou propriedade de imóvel urbano ou rural, antes do exame do requerimento de concessão da medida liminar, o juiz deverá designar audiência de justificação prévia de conciliação entre as partes e seus representantes legais".
Isso significa que, em vez da defesa natural da propriedade rural ou urbana, em caso de invasão, os invasores --com seus facões e foices, fazendo uso de cárcere privado de trabalhadores-- deveriam ser previamente ouvidos e defendidos. Os criminosos, preliminarmente, colocariam suas exigências. Imagine se a moda pega e a proposta é estendida a roubo e homicídio.
A aberração não para aí. Diz o parágrafo 2º que, "sempre que necessário à efetivação da tutela jurisdicional, o juiz deverá fazer-se presente na área do conflito".
Não basta, por exemplo, a polícia, que passaria, então, a ter um papel meramente secundário. O próprio juiz, nesses casos, deveria ser obrigado a deixar suas funções para comparecer pessoalmente para ouvir os invasores, os criminosos.
Mais adiante, no parágrafo 4º, outro absurdo: "O juiz requisitará aos órgãos da administração direta ou indireta da União, do Estado ou do Distrito Federal e do município informações fiscais, previdenciárias, ambientais, fundiárias e trabalhistas referentes ao imóvel".
Parece evidente, salvo para crédulos e radicais, que tal forma de mediação visa nada menos do que inviabilizar, tornar nulo o instituto da reintegração de posse. E, junto com a anulação, desapareceria o direito de propriedade, ferido de morte.
Gramsci, no inferno, deve estar celebrando. Do jornal Folha de S. Paulo deste sábado, 16-3-2013.


NO BLOG ALERTA TOTAL


Barbosa e Eike: procurem o Francisco, urgentemente!



Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Alguns Generais quatro estrelas do Exército Brasileiro, que recebem informações privilegiadas e confiáveis da área de inteligência, já sabem de um plano montado pela cúpula do PT para tentar desmoralizar, pessoalmente, o presidente do Supremo Tribunal Federal. Barbosa pode ser vítima de uma espécie de extorsão moral e política, como vingança pela mão pesada contra os mensaleiros. Barbosa acaba de ser vítima de uma arapongagem ilegal que pode prejudicar sua imagem protegida pelo Santo Guerreiro e sua turma.

Se eu fosse o Joaquim Barbosa, procuraria, com a máxima urgência, o novo Papa Francisco. Sempre é recomendável recorrer a Deus – seja na forma de religare (diretamente) ou indiretamente, via representantes dele – no momento em que os podres poderes das trevas nos ameaçam. No caso de Barbosa, não está resolvendo gritar, simbolicamente, “Salve, Jorge”. Nem a cúpula do EB consegue saber como ajudá-lo na covarde escaramuça armada agora pela arapongagem petralha. O caso é tão grave que não devo e nem posso publicar aqui. Te cuida, Barbosa! Te cuida, EB! Salve, Jorge, se for possível!

Outro que deveria trocar de Pai de Santo (como sempre me recomendava meu fiel amigo e fotógrafo Jorge Britto) é o ricaço Eike Batista. No caso dele, igualzinho ao Barbosa, também recomendo que procure o Francisco. Ainda mais que ele assumiu o compromisso de defender os necessitados – sem preconceito no volume da conta bancária. Quem tem uma fortuna bilionária – mas também tem dívidas bilionárias com bancos internacionais – pode ser ironicamente classificado de pobre – mesmo, claro, que não se sinta assim.

Desde a semana passada, ocorrem tensas reuniões para encontrar uma solução para as empresas do grupo EBX. Já se identificou que o “X” do problema são o excesso de endividamento, o não cumprimento de metas firmadas com acionistas/investidores e a perda de credibilidade com reflexos nas constantes quedas de cotações nas Bolsas de Valores. Eike estaria em um mato com os cachorros rosnando ferozmente contra o bolso e o patrimônio bilionário dele. No meio do governo, quem anda falando horrores de Eike é o empresário Jorge Gerdau. Por isso, se Eike gritar “salve, Jorge!” toma um ferro – literalmente, com o “patrocínio” do grupo Gerdau...

Eike não pode quebrar. Qualquer problema sério com os negócios bilionários dele significa o atestado de óbito da política econômica de Lula-Dilma. Na propaganda, vivemos no melhor dos mundos possíveis, rumo ao crescimento e ao desenvolvimento. No mundo real, o Brasil se consolida, cada vez mais, como um País mal gerenciado, que exporta pouco e com baixa qualidade e que importa menos ainda e com qualidade muito mais duvidosa. Basta dar uma olhadinha atenta nos números oficiais exibidos no assustador artigo de Edmar Bacha, publicado pelo Valor Econômico no último dia 11 de março e que não recebeu a devida atenção dos analistas econômicos: Existe uma cura para a doença brasileira?
   
Se na questão econômica financeira tudo parece infernal para Eike, na vida pessoal, pelo menos, Deus o abençoa com um presente divino: um novo filho. Ontem, na praia de Ipanema, os terríveis paparazzi cariocas fotografaram a barriguinha da linda e jovem namorada de Eike, a advogada Flávia Sampaio, de 32 anos. Eike deve ter odiado a invasão de privacidade. No entanto, deve estar feliz com a exibição de sua nova paternidade. Nestes tempos de alta tensão empresarial, Eike pode até se aproveitar daquele dito popular que se aplica a pais com dificuldades de grana: “toda criança vem ao mundo com um pedaço de pão embaixo do braço”...

Por isso, repito o conselho: Barbosa e Eike, procurem o Francisco. Mas, antes, reescutem aquela musiquinha dos Engenheiros do Havaí: O Papa é Pop. Não liguem para a letra daquele verso: “O Papa é Pop. E o pop não poupa ninguém”. Nosso hermano Francisco, até agora, faz o correto. Transmite uma imagem de austeridade, honestidade, simplicidade, humildade, ética, bondade e, sobretudo, amor.

Todos esses valores andam escassos no mundo profano e até no religioso. Francisco sinaliza mudanças importantes não só para o catolicismo. A simbologia dos atos, gestos e pensamentos do novo Pontífice podem e devem se espalhar universalmente. Os farsantes ideológicos que se cuidem. Os jesuítas, pela primeira vez ocupando o trono de Pedro, já perceberam que o Globalitarismo e seus anti-valores precisam ser contidos e refreados. Antes que Juízo Final se precipite, engolindo todo mundo.

Barbosa e Eike vivem momentos pessoais de extrema gravidade. Por isso, pela terceira vez, aconselho: procurem o Francisco, urgentemente! E que Deus os ajude! Porque, de fato, ninguém está salvo... Como cantam os Engenheiros do Havaí, em seu clássico... E o Francisco, lá do fim do mundo, também precisa do socorro divino... No ritmo que vai, será alvo das trevas do globalitarismo...


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.




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