DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 13-3-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Aqui jaz a Constituição Federal

FotoHÁ 25 ANOS A CONSTITUIÇÃO É ATACADA POR QUEM DEVIA PROTEGÊ-LA
Ainda faltam alguns meses, sete para ser exato, mas o aniversário da tão sonhada e, nos idos da ditadura, renovada Constituição Federal se aproxima e nos faz amargar uma dura realidade: ela está morta. Foi assassinada ou vem sendo, a cada emenda que a ela fazem os homens das leis. Ao longo destes 25 anos, tanto de bom poderia ter sido feito, mas optaram tão somente a fazer aquilo que era conveniente, a quem governa, é claro. A pobre Constituição brasileira é tão culpada, por tudo e todos, que há quem sonhe com seu total extermínio e criação de uma outra. Que claramente seria igualada a ela, pois seria tão modificada quanto. Enfim, a impressão que se tem é que ela é um grande texto macabro, mas não seriam macabros as intensões daqueles que a ofendem e parecem zombar dela com modificações, exceções e poréns absurdos, aprovados todos os dias no Congresso? Ela, assim como nós, é só mais uma vítima. Leia mais no artigo de Carlos Chagas.

Jardim encantado

O ano será colorido na Presidência da República, que reservou R$ 286,3 mil em arranjos florais para gabinetes, residências oficiais,  aniversariantes e falecidos: são 80 coroas fúnebres de até R$ 46 mil.

Olho vivo

A Justiça Federal deu um basta ao abuso anual dos grevistas da Receita. O contribuinte não pode ser punido por atraso em pagamento de taxas cobradas pela própria Receita paralisada pelos servidores.

A conta é nossa

A deputada distrital Eliana Pedrosa, que usava o twitter para reclamar dos defeitos de fábrica do Toyotta Corolla recebido pela Câmara, agora circula em um Ford Fusion novinho. Igualmente pago pelo contribuinte.

NO BLOG DO NOBLAT

Bahia: cidadão deve ter dinheiro no bolso para não irritar ladrão

Biaggio Talento, O Globo
Levar uma certa quantia de dinheiro no bolso para não irritar os ladrões durante os assaltos. Essa é uma das “dicas” que o site oficial da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) estava veiculando até o início da tarde desta terça-feira. A recomendação é: “carregue um pouco de dinheiro (para satisfazer o ladrão), mas poucos cartões”. A mensagem provocou forte reação na Assembleia Legislativa da Bahia, fazendo com que o governo retirasse a “dica” do site.
Mesmo assim, os deputados estaduais Carlos Gaban (DEM) e Uziel Bueno (PTC) apresentaram requerimento na Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa para convidar o secretário de Segurança, Maurício Barbosa, a falar sobre a polêmica “dica”. Os oposicionistas também querem explicações de Barbosa sobre os altos índices de violência registrados na Bahia, conforme revelado pelo recém-divulgado Mapa da Violência 2013.

Justiça boliviana nega pedido e corintianos vão continuar presos

Estadão
Os 12 torcedores acusados de envolvimento na morte de Kevin Beltrán Espada, durante a partida pela Libertadores, entre San José e Corinthians, vão continuar presos em Oruro vão por tempo indeterminado. Em julgamento realizado nesta terça-feira, a Justiça boliviana rejeitou o pedido de liberdade provisória dos que estão detidos desde o dia 21 de fevereiro.
As investigações prosseguem e, de acordo com as leis bolivianas, a prisão preventiva pode durar até seis meses. A defesa dos corintianos prometeu recorrer da decisão.


Remédios no Brasil serão reajustados no dia 30

O Globo
Os remédios poderão ter os preços reajustados a partir do dia 30 de março, segundo autorização da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), formada por uma equipe interministerial liderada pelo Ministério da Saúde. A autorização com os critérios de composição dos ajustes dos preços foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União.
Para esses reajustes, serão consideradas as expectativas de inflação, de ganhos de produtividade das empresas de medicamentos e o preço dos insumos usados na produção dos remédios. Para a inflação, deverá ser usado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulado entre março de 2011 e fevereiro de 2012, calculado pelo IBGE.





Cardeal é implicado em acordo de US$ 10 milhões em casos de abusos

O Globo
A arquidiocese de Los Angeles, o cardeal americano Roger Mahony (foto abaixo) - que está em Roma participando do conclave - e um ex-padre concordaram em pagar quase US$ 10 milhões em um acordo extrajudicial em relação a quatro casos de abuso sexual contra menores.
A diocese já pagou mais de US$ 700 milhões a cerca de 550 vítimas violentadas, aparentemente, sob a vista grossa do cardeal. Mahony, que se aposentou em 2011 como chefe da maior arquidiocese dos Estados Unidos, foi acusado de proteger o sacerdote pedófilo.




Sob protestos, Dilma inaugura trecho do canal do sertão, em Alagoas

Obra se arrasta desde o governo Fernando Collor. Primeira etapa da construção tem 65 quilômetros
Letícia Lins, O Globo
Sob protestos, a presidente Dilma Rousseff inaugurou nesta terça-feira em Água Branca (AL) o primeiro trecho, de 65 quilômetros, do canal do sertão, a maior obra hídrica do estado que terá 250 quilômetros e beneficiará mais de um milhão de moradores de 45 cidades.
Durante os 26 minutos do discurso da presidente, ouviu-se apitos e gritos dirigidos ao governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB) e à presidente. Os manifestantes também repudiaram a presença do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) na solenidade.


Com cartazes improvisados e dizendo não pertencer a nenhum grupo político, os manifestantes mostravam mensagens como “Dilma, de oprimida a opressora".
Outro cartaz pedia a renúncia do governador tucano. Os manifestantes se queixavam da "roubalheira" no governo e da situação do campus da Universidade Federal de Alagoas, no município de Delmiro Gouveia. A presidente não deu atenção aos protestos e não interrompeu o seu discurso.
Na entrada de Água Branca, houve outra manifestação. Agricultores espalharam carcaças de bois na rodovia para protestar contra os prejuízos provocados pela seca. Mais cedo, manifestantes fecharam trechos da BR 316, para impedir a passagem das autoridades, e reivindicar o asfaltamento de 15 quilômetros da rodovia.
O trecho, entre Canapi e povoado de Carié, já consta para o governo federal como asfaltado, mas está no barro há mais de meio século.
Durante a inauguração, Dilma prometeu asfaltar o trecho da BR-316, enumerou as iniciativas do governo de combate aos efeitos da seca e assinou a liberação de mais 5 milhões para a obra do Canal do Sertão.
— O Brasil está tomando uma série de medidas para melhorar as condições de produção, porque nós queremos que o Brasil cresça. E eu quero assegurar a vocês que o Brasil vai crescer — disse.
— Este país é um país que nada contra a corrente internacional... Esse país que criou nos últimos dez anos 15 milhões de empregos com carteira assinada, ele precisa ter também diminuição do imposto — acrescentou.


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Dilma promete o “Bolsa Bode” em Alagoas; sairá em ano eleitoral. Ou: Um TSE recheado de advogados do PT! Ou ainda: eis o pacote “do diabo”

A presidente Dilma Rousseff prometeu nesta terça, em Alagoas, um programa de recomposição do rebanho para o pequeno produtor nordestino. Mas não já, é claro. Só quando voltar a chover. Naquele estilo bem didático que ele vem aprimorando, elencou, segundo informa o Estadão: “É um programa de retomada. Quando a seca passar, não basta chover. Vai ter de recuperar rebanhos, bode, cabra, bovino, galinhas. O governo federal está atento a isso. Não posso recuperar quando tem seca porque vai morrer outra vez, mas quero assegurar ao pequeno produtor que teve a sua cabrinha morta, seu boizinho, que o governo federal vai recuperar isso”.
Não sei por que razão — e me lembro o quanto isso me irritava ali pela adolescência —, algumas pessoas mais abastadas falam com os pobres no diminutivo, infantilizando-os. Dilma prometeu, como chamou com propriedade a reportagem do Estadão, a “Bolsa Bode”. Comecem a fazer as contas. Até que venham as chuvas, que se estruture o programa, que se consigam os recursos, que se crie a logística para comprar o bodinho, a cabrinha, o boizinho, bingo! Estaremos em 2014. Dilma sairá distribuindo bodes em ano eleitoral, E, claro!, ninguém terá a coragem de se opor, sob pena de ser acusado de querer matar os pobres de fome. Afinal, como confessou a própria presidente num momento de singular clarividência, para se eleger, “a gente (eles!) faz o diabo!”
Aliás, espero que a ministra Carmen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, tenha ouvido direitinho a confissão de Dilma Rousseff, não é mesmo? Durante parte, ao menos, de 2014, estará à frente do tribunal. Vai sucedê-la — e estará na presidência do TSE durante a eleição de 2014 — o ministro Dias Toffoli, que despontou para a política, sabemos todos, como advogado do PT.
Aquela confissão da presidente não mereceu, insisto, a devida atenção da imprensa e dos meios políticos. Os petistas, sabemos, fazem mesmo “o diabo” em ano eleitoral e não estão nem aí. Por muito menos, prefeitos foram cassados pela Brasil afora. Em 2008, quatro meses antes das eleições municipais, Lula reajustou o Bolsa Família. No governo, quem deu parecer favorável à medida, mesmo em ano eleitoral, foi justamente Dias Toffoli, que era, então, advogado-geral da União. Três dias antes do fim de 2007, diga-se, ele já tinha decidido beneficiar com um bônus de R$ 30 os adolescentes de 16 e 17 anos — o limite, até então, para receber esse dinheiro era 15. Fez a mudança por meio de MP para vigorar em… 2008.
Em 2010, Lula repetiu o expediente. Com o aumento do salário mínimo, do seguro-desemprego e das aposentadorias, tudo decidido na reta final de 2009, levou para 2010 um custo fiscal da ordem de R$ 26 bilhões. Boa parte disso, como vocês sabem, virou mesmo foi voto. Naquele mesmo 2009, a um ano da eleição, voltou a reajustar o Bolsa Família em 10%. Alguém duvida de que o Bolsa Bode de Dilma será estruturado no fim de 2013 para começar a vigorar nos começo de 2014, no período das chuvas?
Ao longo de 2009 e 2010, Lula usou descaradamente a máquina pública em favor de sua candidata. Contrariando a lei — foi multado mais de uma vez — associava no palanque a inauguração de obras ao nome de Dilma. Numa solenidade ocorrida no Itamaraty em 14 de julho de 2010, a menos de três meses do primeiro turno, ele aprontou um das suas, na presença do então presidente do TSE. Reproduzo em azul um pequeno post que escrevi então:
Numa cerimônia no Itamaraty, à qual estava presente Ricardo Lewandowski, presidente do TSE, Lula resolveu “se desculpar” por ter cometido ontem um crime eleitoral, ao cantar as glórias de Dilma Rousseff na solenidade do Trem Bala Fantasma. Atenção! Ele se desculpou à moda Lula. Negando que tivesse a intenção de desafiar a lei, explicou-se assim: “É que fiquei com a obrigação moral de dizer que quem começou o trem-bala foi a companheira Dilma. Foi ela que começou, trabalhou, organizou …”
Ainda que esse trem bala não fosse um trem fantasma, mais uma das fantasias de Lulópolis, o planeta imaginário em que vive este senhor, Dilma teria apenas cumprido a sua função no governo. Ainda que o trem bala já fosse uma realidade, deveríamos ser gratos a ela por ter feito o trabalho para o qual era paga?
Ao “se desculpar”, Lula pisa na lei novamente. Está fazendo o TSE de palhaço, numa cerimônia a que estava presente ninguém menos do que o presidente do Tribunal. Está deixando muito claro que não reconhece a autoridade do Judiciário e que ele faz o que bem entende. Outros podem estar subordinados à lei; ele não está.
RetomoÉ bom a oposição ficar atenta. Quem admite fazer “o diabo” para se eleger corre mesmo o risco de… fazer o diabo!!! Limites, convenham, eles não têm. É bom ficar atenta e acionar o TSE, cobrando que a Justiça Eleitoral tenha com os chefes do Executivo federal a mesma dureza exibida com prefeitos e até com governadores.
O TSE de DilmaNo mês passado, Dilma nomeou a advogada Luciana Lóssio, 38 anos, como titular do Tribunal Superior Eleitoral, no lugar de Arnaldo Versiani. Ela ocupa a vaga destinada aos advogados. No tribunal de sete pessoas, que será presidido, em 2014, por Toffoli, um ex-advogado do PT, cumpre lembrar quem é Lóssio. A presidente já a havia nomeado ministra-substitutaem outubro de 2011, em lugar de Joelson Dias, que poderia ter sido reconduzido para um novo mandato de dois anos — era a praxe. Por razões que entendo bem pouco misteriosas, não teve o mandato renovado. Escrevi, então, o que segue (em azul)
Luciana foi nada menos do que a advogada da candidata Dilma Rousseff na eleição de 2010! Não, senhores! Aí não dá! O país não pode continuar a ser governado contra não só a essência do que é a impessoalidade, mas também contra a sua aparência. Por que Joelson não foi reconduzido? O que terá ele feito de errado? Pois é… Eu não conheço o ex-ministro. Na verdade, já critiquei aqui decisões suas. Vocês sabem como sou: discordo de muita gente; quando gosto, digo “sim”; se não gosto, digo “não”. Estou entre aqueles que acham que obedecer a Justiça é um dever, mas discutir suas decisões é um dever e também um direito garantido pelas sociedades livres.
Assim, não tenho motivo especial para defender Joelson — como fica claro, ele já decidiu contra aquilo que eu achava o certo. Acontece, E AQUI ESTÁ O BUSÍLIS, que ele tomou também um monte de decisões na eleição passada CONTRA AQUILO QUE O PT, LULA E A ENTÃO CANDIDA DILMA ROUSSEFF ACHAVAM O CERTO. Em suma, Joelson decidiu ora a favor de pleitos da oposição, ora de pleitos do petismo. Conversei ontem à noite com pessoas que transitam nessa área, nos corredores dos tribunais propriamente. O homem entrou na lista negra do PT. Passou a ser considerado um inimigo. Sendo o partido o que é, e sendo os petistas quem são, essas nobres almas consideraram que Joelson fez Justiça todas as vezes em que atendeu aos petistas e praticou tucanismo todas as vezes em que não atendeu. Eles são assim.
Mas poderiam, em nome do bom senso, do bom gosto e de uma afetação da virtude — já que lhes parece impossível o decoro sincero —, escolher, então, para o seu lugar, para remeter a um poema de Drummond, o J. Pinto Fernandes, aquele “que não havia entrado na história”, um nome neutro, que não estivesse envolvido com a narrativa eleitoral passada. Mas quê… Se assim procedessem, não seriam petistas. Decidiram fazer o contrário: decidiram deixar clara a censura a Joelson, escolhendo para o seu lugar nada menos do que aquela que atuou na banca de Dilma. Fosse ela advogada pessoal da cidadã Dilma Rousseff, já seria um tanto escandaloso. Não! Luciana Lóssio foi sua ADVOGADA na eleição; advogou para a candidata.
(…)
Vivemos dias um tanto estupidificados pelo politicamente correto. Aqui e ali se noticiou a nomeação de Luciana Lóssio destacando-se que ela é “a primeira mulher indicada para esse cargo…” Ora, tenham paciência!!! E daí? Nomear o amigo do rei para um cargo é coisa tão velha quanto a história do poder! Luciana Lóssio pode ser competentíssima e digna de todos os louros. Mas a sua nomeação para o TSE é uma vergonha que depõe contra a República. Ainda que venha a ter uma atuação impecável — e espero que sim, para o bem do Brasil —, a mácula na forma como se deu a escolha permanece nas instituições. Dilma Rousseff está perdendo a mão. Anotem aí.
Volto a 2013Os adversários do PT que se cuidem. Os nossos bolivarianos light ainda não desistiram de controlar a imprensa, o Judiciário e a Justiça Eleitoral. É parte do pacote permanente “do diabo”.
Por Reinaldo Azevedo


NO BLOG DO CORONEL

Segundo Dilma, a miséria acabou no Brasil que ainda come rato rabudo para não morrer de fome.


Esta notícia aqui, que deveria ter sido manchete em todo mundo e que só mesmo uma Imprensa dominada pelo medo de perder fontes e pela pauta ditada pelas grandes assessorias que servem o Planalto, poderia deixar de destacar, é a prova irrefutável de que o PT sabe, sim, onde estão os miseráveis. Não vai lá porque não quer. Enquanto a propaganda da Dilma diz que o fim da miséria é só o começo, brasileiros desesperados comem o rato rabudo. O rato que rói a roupa da rainha da mentira. Abaixo, editoral da Folha intitulado "Dieta sem miséria". 
A luta contra a pobreza extrema é uma bandeira que não se abandona com facilidade. Pode-se mesmo dizer que ela se tornou suprapartidária, embora identificada de imediato com o PT: todos se sentem moralmente impedidos, hoje em dia, de criticar políticas assistenciais voltadas para a parcela miserável da população.

Soa atraente, nesse contexto, o slogan "O fim da miséria é apenas um começo", lançado recentemente pela presidente Dilma Rousseff. Como peça publicitária, sobretudo em face de sua mais que provável candidatura à reeleição, a frase tem seus méritos. Como descrição da realidade, porém, esbarra no truque propagandístico e presta um desserviço ao país.

A campanha do governo federal afirma que, em dois anos, 22 milhões de brasileiros galgaram a linha da miséria. Segundo a publicidade oficial, todos os beneficiários do Bolsa Família deixaram a pobreza extrema.Restaria, agora, identificar alguns milhares de miseráveis não cadastrados para erradicar essa chaga social. Oculto nas entrelinhas da planilha governista está o fato de que o critério de miséria adotado pelo Brasil em 2011 -R$ 70 de renda mensal familiar per capita- é ultrapassado e insuficiente.

Ultrapassado porque, há pelo menos duas décadas, especialistas têm afirmado que a dimensão monetária não pode ser a única variável no cálculo da pobreza. Equações mais modernas computam diversos outros indicadores, como saúde, educação, saneamento básico e moradia. Insuficiente porque, como demonstrou reportagem desta Folha, R$ 70 não bastam nem para comprar os alimentos mais baratos da dieta mínima recomendada pelo próprio governo.

As porções recomendadas pelo Ministério da Saúde não saem por menos de R$ 103 mensais (a desoneração da cesta básica pouco mudará aí, pois parte do itens já estava livre de impostos). Para alcançar tal preço -quase 50% acima da linha de miséria oficial-, seria preciso ingerir, todos os dias, os mesmos itens. Uma alimentação balanceada custaria ainda mais.

Mesmo que não exista consenso sobre a melhor forma de medir a pobreza, há pouca divergência quanto à importância de qualquer métrica levar em conta, no mínimo, a capacidade de garantir o consumo alimentar básico. A conclusão é inescapável: o valor estabelecido pelo governo Dilma é baixo e precisa ser atualizado. Presta-se antes ao ilusionismo que ao efetivo combate à indigência. Decretar que deixou de ser miserável um grupo que mal pode alimentar-se é apenas uma forma de mantê-lo exatamente como está.



NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

A inflação, o Banco Central e os lírios do campo’, um artigo de Rolf Kuntz

PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA QUARTA-FEIRA
ROLF KUNTZ
Olhai os lírios do campo. Essa bela exortação, a mais poética do Sermão da Montanha, bem poderia abrir a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando os dirigentes do Banco Central (BC) decidiram, de novo, depender da Providência, em vez de atacar a inflação. Nada altera esse fato, nem mesmo a nova linguagem da nota oficial distribuída na quarta-feira à noite. O comitê, segundo o comunicado, vai “acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos”.
Acompanhar os fatos para definir a política é seu papel, com ou sem a intenção ─ ou a esperança ─ de manter a taxa por um período prolongado. Os fatos foram acompanhados e nada se fez, por mais de um ano, para atenuar as pressões inflacionárias. Agora uma nova pergunta é inevitável: para tomar suas próximas decisões, o pessoal do Copom levará em conta as pressões efetivas, visíveis no dia a dia, ou olhará simplesmente os índices de preços administrados pela intervenção do governo? Sem essa intervenção, os indicadores acumulados até fevereiro já teriam estourado o limite superior da banda ou estariam muito perto disso. Não há sequer, nessa história, a contrapartida do crescimento econômico facilitado pela política monetária. A inflação elevada é pura perda.
Toda a política seguida a partir do fim de agosto de 2011 foi baseada em apostas erradas. Erros de previsão são parte do jogo. A insistência no erro é outra história. Pode ser uma demonstração de fé: em algum instante a intervenção divina resolverá os problemas. Nos mercados, a interpretação foi mais prosaica: a presidente da República mandou baixar os juros, sua ordem foi seguida e a autonomia operacional do BC foi pelo ralo. Os erros das apostas são bem conhecidos.
Primeiro, esperava-se uma acomodação dos preços agrícolas, num cenário de estagnação internacional.  As cotações oscilaram, de fato, mas voltaram a subir, por mais de um motivo, e as pressões se intensificaram no segundo semestre de 2012. Esse fato foi reconhecido pelo BC. Segundo, a redução de juros foi justificada também com a expectativa de austeridade fiscal. Esse foi um ato de fé especialmente notável. Sem surpresa para as pessoas razoavelmente informadas, essa expectativa foi igualmente desmoralizada pelos fatos.
Desmoralizada parece uma palavra perfeitamente justificável, quando se considera a escandalosa maquiagem das contas federais. Quem apostar em gestão financeira mais cautelosa e responsável em 2013 também perderá, mas, neste caso, ninguém poderá sequer fingir surpresa.
Curiosamente, o pessoal do Copom há muito tempo identifica sinais de risco no mercado de mão de obra, com desemprego baixo e aumento constante da massa de rendimentos. Mas a expansão do crédito, visível a olho nu e comprovada oficialmente, mês a mês, em relatórios do próprio BC, tem merecido menor preocupação.
De toda forma, os responsáveis nominais pela política monetária agiram por longo tempo como se nada preocupante ocorresse nos mercados. Isso reforçou a suspeita, para dizer o mínimo, de serem outros os responsáveis reais. Como pensar de outra forma, quando se apresenta o corte de juros como conquista política e quando o Executivo interfere repetidamente na formação de preços ─ da gasolina, da eletricidade e de tantos bens de consumo?
A mais recente façanha desse tipo foi a redução da conta de energia elétrica. Não se pode atribuir o barateamento da eletricidade a um aumento da oferta ou a uma elevação da produtividade do setor. Todo o efeito foi produzido por uma decisão fiscal tomada no Palácio do Planalto. O resultado começou a aparecer há algumas semanas e já foi bem visível no IPCA-15, divulgado em 22 de fevereiro, e no Índice de Preços ao Consumidor da Fipe-USP, publicado nesta segunda-feira.
Com a redução da conta de energia, o IPC-Fipe subiu 0,22% em fevereiro. Teria subido praticamente o dobro, 0,43%, sem o efeito da eletricidade mais barata. A medida oficial de inflação, o IPCA, também foi afetada pelo corte da conta de eletricidade. O índice aumentou 0,60% no mês passado, bem menos que em janeiro (0,86%), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As contas de energia ficaram 15,17% menores em fevereiro, “refletindo boa parte da redução de 18% do valo das tarifas em vigor a partir de 24 de janeiro”, segundo o relatório divulgado. Só essa redução tirou 0,48 ponto do IPCA. Mesmo assim, a alta acumulada em 12 meses chegou a 6,31%, bem perto do limite superior da margem de tolerância.
Energia mais barata é um benefício para o consumidor, principalmente se for sustentável, mas política antiinflacionária é assunto muito diferente. Desonerações, mesmo quando bem executadas, afetam os índices de forma temporária, porque deixam intactos os fatores de pressão (como o aumento do crédito e o gasto público excessivo, por exemplo).
A Fundação Getúlio Vargas já advertiu: está-se esgotando, nos indicadores, o efeito da redução da conta de energia. Isso já se nota no IPC-S, atualizado semanalmente e sempre relativo a um período de quatro semanas. Na primeira quadrissemana de março, o aumento geral foi de 0,52%. Havia ficado em 0,33% no fechamento de fevereiro. A deflação registrada no item “habitação”, onde se inclui o custo da energia, diminuiu de 1,28% para 0,58% entre os dois períodos. Outras desonerações (da cesta básica, por exemplo) poderão frear a alta dos índices, nos próximos meses, mas sempre de forma temporária e sem mudar as condições propícias à inflação. Alguns preços poderão cair, mas a tendência geral, sem outras ações, será mantida. O pessoal do BC sabe disso e seria injustiça imaginar o contrário.
Resta ver se a próximas decisões serão baseadas nas condições efetivas do mercado, na evolução mais ou menos benigna de índices administrados ou, mais uma vez, na preferência pela contemplação dos lírios do campo.



NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM

PALESTRANTE DESCE O SARRAFO NO PENSAMENTO POLITICAMENTE CORRETO SOB O OLHAR APARVALHADO DE HUSSEIN OBAMA


Providencialmente um leitor anônimo do blog deixou nos comentários um link para este vídeo postado acima que enfoca a palestra do famoso médico norte-americano Benjamin Carson, diretor da Divisão de Neurocirurgia Pediátrica do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland. Ele também é professor de neurocirurgia, cirurgia plástica, oncologia e pediatria. É ainda autor de mais de 90 publicações na área de neurocirurgia. Carson recebeu 27 títulos honorários de doutorado e inúmeros prêmios cívicos e governamentais, embora proceda de uma família extremamente pobre como ele relata. Foi escolhido pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, como uma das 89 pessoas famosas vivas e reconhecido pela CNN que o incluiu entre os 20 mais destacados médicos e cientistas.

Esta palestra de Carson foi realizada recentemente no tradicional evento denominado National Prayer Breakfast (algo como Café da Manhã da Oração Nacional), quando personalidades de todas as áreas são convidados como palestrantes. O evento acontece sempre na primeira quinta-feira de fevereiro e acolhe cerca de 3.500 convidados no grande salão do Hotel Hilton, em Washington (DC). Os anfitriões são os congressistas americanos, enquanto a realização é da The Fellowship Foundation, organização cristã conservadora normalmente vilipendiada pelo esquerdismo delirante.

Neste ano o evento adquiriu notoriedade especial pela palestra do médico Benjamin Carson que não vacilou e desceu o sarrafo no pensamento politicamente correto, sob o olhar meio aparvalhado de Hussein Obama que foi incapaz de aplaudir o brilhante conferencista a não ser protocolarmente. Nota-se que Obama se sentiu incomodado ante as tiradas mordazes do conferencista que, por sua vez, também não rendeu rapapés e salamaleques ao arrogante presidente. Algo muito diferente do que ocorre no Brasil em solenidades análogas.

O fato é que a palestra do Dr. Benjamin Carson repercutiu e repercute até hoje na grande mídia e redes sociais, o que dá a medida exata da dominância do pensamento politicamente correto que já exerce objetivamente a censura aos meios de comunicação. Diga-se de passagem, um tipo de censura que não parte de órgãos estatais pois funciona na base da "auto-censura" decorrente do patrulhamento do esquerdismo do século XXI que já conseguiu abduzir o cérebro da maioria das pessoas tornando-as idiotas. A palestra do Dr. Carson mostra bem esse detalhe. Entretanto, no Brasil não se ouviu um pio sobre isso. Não fosse a internet, as redes sociais e os blogs independentes, ninguém ficaria sabendo desse auspicioso episódio.

Portanto vale a pena ver o vídeo de pouco mais de 20 minutos com legendas em português. Seria interessante que os prezados leitores compartilhassem este post em suas redes sociais ou pelo email. Basta usar as ferramentas de compartilhamento logo aqui abaixo.



NO BLOG UCHO.INFO

Banco do Brasil, o mesmo do Mensalão do PT, desconhece o bom senso e faz clientes de palhaços

Virou baderna – Beira a irresponsabilidade imaginar que no Brasil a crise terá fim e que o crescimento econômico ressurgirá com a galhardia que anuncia o Palácio do Planalto. Isso jamais acontecerá enquanto a máquina estatal estiver dominada pela partidarização, algo que serve para empregar os companheiros dos donos do poder e atrasar o desenvolvimento de uma nação.

Na tarde desta terça-feira (12), um pequeno empresário deixou seus afazeres e dirigiu-se a uma agência do Banco do Brasil, onde mantém a conta bancária de sua empresa. Cumprindo todos os procedimentos e usando a tecnologia disponibilizada pela instituição, o cliente retirou às 15h45 uma senha de atendimento. Após alguns minutos, mais precisamente às 15h57, um funcionário do Banco do Brasil que deveria atendê-lo disse que seu horário de trabalho estava encerrado.
O cliente foi à agência bancária para retirar um equipamento eletrônico de geração de senhas de acesso, conhecido no universo bancário como “Token”. Bastava o funcionário inserir alguns dados no sistema e em seguida entregar o equipamento. A desculpa foi que o sistema do banco estava fora do ar. Enquanto a mentira ganhava o ambiente, a agência e sistema de computação estavam funcionando normalmente.
A celeridade do Banco do Brasil, sob o manto do PT, ficou evidente no escândalo do Mensalão, o maior caso de corrupção da história política nacional. O BB investe muito dinheiro para difundir o slogan “para ser bom pra gente tem que ser bom pra você”, mas nas agências os clientes são simplesmente destratados e ignorados.
O PT conseguiu arruinar o Brasil em apenas uma década, mas a parcela incauta da população continua acreditando que vive no país de Alice, aquele das maravilhas. Quando essa parcela da população acordar e perceber que o sonho era um pesadelo…


Dilma fatura com a desoneração da cesta básica, mas se cala diante do aumento no preço dos medicamentos

Escondendo o jogo – O fracasso do governo federal na seara da economia é incontestável. Dias após o efusivo anúncio presidencial sobre a desoneração da cesta básica, assunto que Dilma Rousseff continua explorando eleitoralmente, o governo autorizou o reajuste no preço dos medicamentos, que entrará em vigor em 30 de março.

O aumento será calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período entre março de 2012 e fevereiro de 2013. A autorização do governo foi publicada na edição desta terça-feira (12) do Diário Oficial da União.
Há muito que a saúde pública no Brasil não consegue sair da precariedade, apesar de Lula ter garantido, em meados de 2006, que o setor estava a um passo da perfeição. Que Lula se alimenta no cocho da mitomania todos sabem, mas é inaceitável a postura do governo diante da saúde pública, que agoniza cada vez mais.
Como o aumento no preço dos medicamentos não interessa politicamente para o governo, os palacianos preferiram manter silêncio, o que mostra a maneira covarde como são criados alguns factóides para incensar Dilma Rousseff.
Mesmo que os preços dos medicamentos acompanhem a inflação oficial, os aposentados já sairão perdendo, pois os benefícios pagos pela Previdência são no mínimo vergonhosos. Não há como prosperar uma nação cujo governo resgata a história para a prática do revanchismo e ignora o legado deixado por todos os brasileiros que hoje estão na seara da aposentadoria.
Doente politicamente, o Brasil é um país que sob a direção irresponsável do PT aproxima-se cada vez mais do coma democrático.

NO BLOG ALERTA TOTAL

Lula e Dirceu apoiam ideia de blindar Rosemary com candidatura a deputada federal pelo PT em 2014

Mesmo indiciada no inquérito da Operação Porto Seguro por corrupção passiva, falsidade ideológica, tráfico de influência e formação de quadrilha, Rosemary Nóvoa Noronha já se apresentou à cúpula do PT como pretendente a disputar o cargo de deputada federal por São Paulo, na eleição de 2014. A candidatura de Rose já conta com o apoio irrestrito de seu melhor amigo e padrinho Luiz Inácio Lula da Silva. José Dirceu também aposta na velha amiga Rose. Agora só vai faltar Lula escalar Marisa Letícia como principal cabo eleitoral da ex-chefe do escritório paulista da Presidência da República. 

Lula resolveu apoiar o plano de Rosemary porque considera que ela seja vítima de “uma campanha sórdida que visa a atingi-lo com mentiras, inclusive de que tenha algum relacionamento íntimo com ela”. O grupo de Lula avalia que Rose tem chances de se eleger. Também aposta que o inquérito da Porto Seguro vai dar em nada. Ou, na melhor hipótese, não atingirá Lula. Virando deputada, Rose ganha direito a foro privilegiado – o que vai prolongar o caso longamente.

Amiga pessoal do ex-Presidente Lula da Silva, Rose foi indiciada por coordenar um mega esquema de corrupção e troca de favores para beneficiar empresas que faziam negócios com o Governo Federal. A avaliação geral é que Rose não tinha competência para comandar, sozinha, um esquema tão complexo. Logo, Rose tinha um chefão por trás dela. Quem era? A Justiça parece não ter a menor vontade de descobrir, revelar e punir...

Na operação abafa montada para evitar uma associação direta entre Rose e Lula, a Justiça não vai considerar as 122 gravações de conversas telefônicas entre o ex-presidente e Rosemary. Nos papos captados pela Polícia Federal, mas que não entrarão no inquérito que deve virar processo sabe-se lá quando, Lula chamava a amiga de “Rose” ou “Rosa”. Ela o tratava pelo amoroso apelido de “Tio”. Nas conversas, Rose passava ao amigo informações sobre quem deveria receber em audiência e para quem deveria mandar documentos. Todo este material sigiloso - conforme era bem previsível - acabou varrido do mapa pelas conveniências em favor da politicagem petralha.

Rose candidata será mais uma prova de que a Lei da Ficha Limpa só funciona para quem não detém o poder da impunidade. Um sinal evidente de que a Operação Porto Seguro, na Justiça, segue a passo de cágado, é tranquilidade de um dos mais famosos réus. O ex-senador Gilberto Miranda voltou a praticar suas aulas diárias de tênis, todas as manhãs, no seleto Clube Harmonia, em São Paulo, apostando que o escândalo dará em nada – como tantos outros.

Gente inocente


Encruzilhada

Pesquisas fresquinhas indicam que a Presidenta Dilma Rousseff está em uma encruzilhada política em sua reeleição.

Não pode se afastar de Lula, porque perde popularidade.

Mas não deve correr o risco de concordar inteiramente com ele em assuntos polêmicos que afetam mais a classe média alta e os (de)formadores de opinião.


Mensalão da Mídia

O Palácio do Planalto vai abrir a torneirinha da publicidade oficial e das empresas que o governo controla.

A contrapartida para os jornais, revistas, rádios, e televisões beneficiados é abrir mais espaço para Dilma.

Ao mesmo tempo em que dá uma providencial fechadinha nas brechas abertas para Aécio Neves fazer “oposição”.


Guerra às lavanderias

A Federação Brasileira de Bancos se recusa a comentar a acusação feita ontem pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de que “os bancos são lenientes no controle de operações financeiras suspeitas”:

É preciso que todos aqueles que violam essas leis saibam que não poderão considerar a criminalidade uma atividade lucrativa e tampouco entender que suas ações possam ganhar a aparência de legitimidade em razão da eventual omissão do poder público”.

Barbosa odiou o balanço de que dos processos julgados em 2012, apenas 29 réus foram condenados, número 83% menor do que os 175 condenados em 2011.


Explique-se a impunidade

Em 2012, a Justiça Estadual recebeu 347 denúncias do Ministério Público contra crimes de lavagem de dinheiro, enquanto ano anterior foram 381.

Também em 2012, 210 apurações sobre lavagem de dinheiro foram arquivadas, enquanto 190 tiveram o mesmo destino em 2011.

Joaquim Barbosa quer saber o motivo por que tantas investigações acabam dando em nada...



Repercussão internacional

Ecoa pelo mundo da internet o artigo dominical deste Alerta Total com uma versão sobre a farsa montada no velório de Hugo Chávez.

Nos meios de inteligência norte-americanos, se confirma a informação de que um boneco de cera substituiu o corpo do comandante bolivariano – vítima da avançada medicina cubana no tratamento de um câncer.

Reveja o artigo: http://www.alertatotal.net/2013/03/a-verdade-foi-enterrada-antes-de-hugo.html







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