DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 10-3-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Desemprego vai aumentar criminalidade

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Do jeito que as coisas vão, e apesar da propaganda, chegaremos ao segundo semestre com um milhão de novos desempregados, a contar de outubro do ano passado. Ou não foram 665 mil até fevereiro,  mais pelo menos 100 mil previstos para este mês? Não se dirá que os empresários dão de ombros para o drama de seus ex-empregados. Devem estar sentidos, mas, para eles, tanto faz como tanto fez. Estarão garantidos pessoalmente. Só que existe outro problema tão grande quanto o desespero dos que vão perdendo postos de trabalho, humilhados por precisarem recorrer ao pálido seguro-desemprego ou ao bolsa-família. Do milhão acima referido, quantos não resistirão à tentação ou à compulsão de buscar a marginalidade? Se for 1%, serão dez mil, mas poderão ser bem mais optando pelo crime, em especial  em grandes centros como São Paulo, Rio, Belo Horizonte e outros. Leia mais no artigo de Carlos Chagas.

Escafedeu

Cumpriu-se o fado: um mês após deixar a presidência da Câmara, o nanodeputado Marco Maia (PT-RS) já despareceu no baixíssimo clero.

TAMancada

A TAM terá de indenizar em 10 mil merrecas a cliente que, vítima de overbooking, foi colocada em outro vôo, onde sofreu novo overbooking e foi expulsa do avião. E ainda tomou um tabefe do comandante. Ninguém foi preso. Com multa tão irrisória, nada vai mudar tão cedo...

Pergunta a estibordo

Quando Dilma inaugurou uma fábrica de submarinos no Rio era para enfrentar a “marolinha” do PIB ou as previsíveis enchentes na cidade?

Egito sentencia 21 torcedores à morte

Foto: AP
FotoSEDE DA FEDERAÇÃO EGÍPCIA DE FUTEBOL FOI INCENDIADA EM PROTESTO
Um tribunal egípcio confirmou neste sábado (9) sentenças de morte contra 21 torcedores de futebol que participaram de tumulto no estádio de Port Said no ano passado, em um caso que tem provocado confrontos sangrentos na cidade de Suez. Após o anúncio, novos protestos se espalharam pelo país, como aconteceu durante o primeiro anúncio da pena, em janeiro deste ano. As mais de 70 mortes no estádio ocorreram em fevereiro de 2012 no final de partida entre a equipe Al-Ahly, do Cairo, e o time local Al-Masry, e desde então têm sido motivo de protestos. Nenhuma autoridade foi responsabilizada pela falta de segurança que teria permitido o confronto entre os torcedores. Em uma decisão proferida em rede de televisão, o tribunal também sentenciou cinco outras pessoas à prisão perpétua por suas participações na briga no estádio.

Senador tucano é processado por calote

FotoMÁRIO COUTO TAMBÉM RESPONDE AÇÃO POR DESVIO DE RECURSOS
Conhecido por fazer críticas ferrenhas ao PT, enquanto literalmente esmurra a tribuna do Senado, o líder da oposição, Mário Couto (PSDB-PA), está sendo processado na Justiça do Pará por ter passado três cheques sem fundo para adquirir uma lancha usada, no valor de R$ 80 mil, revela o jornal Folha de S. Paulo. Segundo o vendedor Albedy Bastos -- um médico de Belém que diz ter comprado a embarcação em junho de 2011 no Rio --, a transação foi acertada com o senador no fim do mesmo ano.  Os cheques de Couto foram datados para março, abril e maio de 2012. "Chegou a data e fui checar meu extrato de conta. Nada. O cheque foi devolvido por insuficiência de saldo", declarou Bastos. A conta do cheque é a mesma na qual ele recebe seu salário de parlamentar. A ação pedindo a cobrança dos R$ 80 mil foi ajuizada em julho de 2012. Couto, que atuava no jogo do bicho, também é réu em duas ações na Justiça do Pará sob a acusação de envolvimento em supostos esquemas de desvios de recursos quando presidia a Assembleia Legislativa do Estado (2003-2007). 

NO BLOG DO NOBLAT

Fotógrafo do Instituto Lula integrou comitiva de Dilma à Venezuela

Ricardo Stuckert foi com a presidente acompanhar o funeral do presidente Hugo Chávez. Palácio diz que ele não recebeu diárias
O Globo
Fotógrafo do Instituto Lula, Ricardo Stuckert integrou a comitiva da presidente Dilma Rousseff que viajou a Venezuela para acompanhar o funeral do presidente Hugo Chávez. De acordo com informação publicada na edição desta semana da revista "Veja", Stuckert consta como "intérprete" da comitiva.
Ainda segundo a revista, "em Caracas (Stuckert) fez fotos do patrão (referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) e as publicou no site do instituto - e nós pagamos".
Procurado, o Instituto Lula afirmou que o convite para a viagem partiu da Presidência e que não foi solicitado pelo instituto, nem houve "uso comercial" das fotografias feitas durante o velório.
Ainda de acordo com o Instituto, a publicação da relação de integrantes da comitiva foi feita "de forma transparente", através do "Diário Oficial da União". O único "equívoco" foi a indicação de Stuckert como intérprete. O correto teria sido "convidado".
O Palácio do Planalto também informou que houve um erro no "Diário Oficial da União" e que o fotógrafo viajou como “convidado” e não como “intérprete”.
O governo informou que a presidente Dilma tem o direito de convidar quem quiser para viajar no avião presidencial. Segundo o Palácio, Stuckert não recebeu diárias nem pagamento por serviço de intérprete.

Ministros demitidos estão de volta da faxina ética de Dilma

Para garantir apoio dos partidos à reeleição, presidente reabilita Lupi e Nascimento, afastados em 2011
Catarina Alencastro e Isabel Braga, O Globo
Um ano e meio depois da faxina promovida pela presidente Dilma Rousseff no primeiro escalão do governo, em resposta à crise ética gerada pelas suspeitas de irregularidades em vários ministérios, dois dos sete ministros que caíram estão sendo reabilitados pelo Palácio do Planalto: os presidentes do PR, senador Alfredo Nascimento, e do PDT, Carlos Lupi.
Eles foram chamados pela presidente para discutir a prometida reforma ministerial, que será feita para garantir o apoio de todos os partidos da coalizão governista à reeleição, ano que vem.
Dos processos abertos contra os ministros que deixaram o governo em 2011, acusados de irregularidades, poucos andaram. Afora censuras e advertências sem efeito prático na vida pública dos acusados, não houve punições. Alguns inquéritos se arrastam na Justiça.
Além de Nascimento e Lupi, perderam o cargo sob suspeita ao longo de 2011 os ex-ministros Antonio Palocci (Fazenda), Wagner Rossi (Agricultura), Orlando Silva (Esporte), Pedro Novais (Turismo) e Mário Negromonte (Cidades).
Todos voltaram à vida política ou empresarial. Como Palocci, que retomou com força sua atividade de consultor — motivo da demissão —, assumindo recentemente um trabalho para o grupo CAOA, que controla a Hyundai no Brasil.



Elio Gáspari, O Globo 
Ninguém está livre de ter um piti e o doutor Joaquim Barbosa mostrou que é chegado a um descontrole.
Da próxima vez que ele mandar alguém “chafurdar no lixo” e decidir desculpar-se, poderá fazê-lo pessoalmente. Pedir desculpas por intermédio da assessoria de imprensa é coisa de barão de uma elite que se julga acima da choldra.

FotoAndré Coelho / O Globo

Em 2009, um policial de Boston foi chamado a uma cena em que um negro forçava a porta dos fundos de uma casa. Ao interpelá-lo, teria sido insultado. O negro era o professor Henry Louis Gates, professor de Harvard e dono da casa. Por causa do insulto, prendeu-o e o companheiro Obama disse que o policial agiu “estupidamente”.
Ao contrário do que aconteceu com Barbosa, no episódio a bola estava dividida, mas o presidente dos Estados Unidos deu-se conta de que não devia ter dito o que dissera. Convidou Gates e o policial para tomarem uma cerveja na Casa Branca.

Disputa avança para polarização entre Scherer e Scola

Imprensa italiana vê arcebispo de São Paulo e cardeal de Milão como os nomes mais fortes das reuniões pré-conclave
Andrei Netto,  O Estado de S.Paulo
No dia em que a data do conclave foi divulgada, a lista de cardeais que mais circulam no meio eclesiástico e na imprensa internacional foi reduzida. Ontem, os principais jornais da Itália e alguns dos vaticanistas mais respeitados indicaram que os favoritos para suceder o papa Bento XVI são dois: o italiano Angelo Scola, arcebispo de Milão, e o brasileiro Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo. Mas o favoritismo tem um preço: em caso de impasse, uma terceira via poderá ser apresentada na janela do Vaticano.
O favoritismo de Scola e de Scherer ficou claro nas páginas dos diários La Repubblica, La Stampa e Il Messaggero, além da revista Panorama, quatro dos mais respeitados veículos de imprensa da Itália. Todos convergiram na sexta-feira quanto aos cardeais que teriam saído fortalecidos das Congregações-Gerais, as reuniões pré-conclave do Colégio Cardinalício.
"Partida entre dois no conclave", escreveu o La Repubblica, que mencionou o brasileiro como "homem forte do IOR", o Banco do Vaticano. Segundo o diário, Scola seria sustentado por cardeais reformistas, enquanto Scherer seria o "representante da Cúria", avesso a reformas na Igreja.
Na mesma linha, o jornal La Stampa lembrou que grande parte dos cardeais teria optado pela escolha de um papa não europeu. O diário afirma que candidatos "emergentes" poderiam reunir até 50 votos desde o primeiro turno de votações, de um total de 115. Para ser escolhido, um cardeal precisa de 77 votos. "Um dos candidatos mais populares é o brasileiro Odilo Pedro Scherer", afirma o jornal.
Para Lucetta Scaraffia, historiadora e vaticanista da Universidade La Sapienza, de Roma, o conclave que começa nesta terça-feira é aquele com maiores chances de que o eleito venha de fora da Europa. "Não sei se vencerá, porque todo conclave envolve muitas outras questões, mas o cardeal Scherer é um dos mais fortes candidatos", disse.
"Scherer é um americano, o que atende a pressão por um papa de fora da Europa, mas também é um sul-americano, o que o faria superar os problemas políticos que opõem muitos cardeais europeus aos cardeais dos Estados Unidos", explica. "Ele também teria o apelo forte dos países emergentes e do Terceiro Mundo. E, além disso, é alguém que conhece a Cúria."
John Allen Jr., vaticanista da National Catholic Reporter e da rede americana de TV CNN, foi na mesma linha. "Eu diria que Scherer é a melhor aposta", afirmou. "Ele tem boa reputação e é admirado em Roma."
A bipolarização, entretanto, pode não ser favorável nem a Scola, nem a Scherer. Isso porque, caso nenhum dos cardeais consiga obter dois terços dos 115 votos e um impasse seja criado, uma terceira opção tende a assumir.
Nesse caso, entre os mais citados estão os cardeais Marc Ouellet, do Canadá, Timothy Dolan e Sean O'Malley, dos EUA, Peter Erdo, da Hungria, e Malcolm Ranjith, do Sri Lanka, segundo Marco Tosatti, vaticanista do blog Vatican Insider. "Será um conclave muito aberto. Vamos ter uma ideia da dificuldade da escolha de acordo com o tempo que ele tomará. Há cardeais não muito conhecidos da mídia que poderiam nos surpreender."

Dilma reduz repasses para Pernambuco, governado por potencial rival

Estado sob comando de Eduardo Campos, do PSB, vê dinheiro referente a convênios minguar, numa mudança de rota em relação ao governo Lula
Julia Duailibi e Bruno Boghossian, O Estado de S. Paulo
A gestão da presidente Dilma Rousseff derrubou repasses federais para financiar projetos apresentados por Pernambuco, do governador Eduardo Campos (PSB), potencial adversário da petista na eleição presidencial de 2014. Dilma alterou, assim, a trajetória de transferência desse tipo de recurso, iniciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo dados do Tesouro Nacional, em 2012, o valor repassado voluntariamente pelo governo federal chegou a patamar menor que o de 2006, último ano de gestão do então governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB), que fazia oposição ao governo do PT.
As transferências voluntárias são aquelas em que não há obrigatoriedade prevista em lei, como nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Compreendem recursos obtidos por meio de convênios ou acordos, mediante solicitação dos Estados. Também não incluem investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujos projetos são definidos pelo governo federal.
Campos tem dado sinais de que pode ser candidato em 2014. Aumentou as críticas à política econômica de Dilma, num aceno ao empresariado, que está insatisfeito com as taxas de crescimento do PIB.
Passou também a fazer reuniões políticas com maior frequência, inclusive com integrantes da oposição – embora aja como candidato, ainda analisará o cenário de 2014 para ponderar a conveniência de se lançar ou de negociar com o PT a retirada da candidatura.



NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Comissão de Direitos Humanos, racismo, homofobia e muita conversa mole. Ou: a marcha dos intolerantes

Já deveria ter escrito a respeito — um leitor, com agressividade ímpar, indagou se eu estava fugindo do assunto… —, mas temas mais urgentes se impuseram. Vamos lá. Centenas de pessoas de manifestaram neste sábado em algumas cidades contra a posse do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Acham que ele não está habilitado para o cargo. Acusam-no de homofóbico e racista. Ai, ai… que preguiça! A polêmica reúne vários aspectos:
- há muita gente tentando usar a virtude do combate ao preconceito para reforçar o vício do autoritarismo;
- as esquerdas, de olho na caixa e no poder político, deixaram pra lá a Comissão de Direitos Humanos e agora chiam;
- há outros deputados enroladas com a Justiça que assumiram o comando de comissões;  cadê os protestos?;
- deve-se tomar cuidado quando se tenta submeter a decisão do Parlamento ao critério da praça; vou explicar por quê;
- não se combate eventual preconceito contra gay ou negro com preconceito antirreligioso.
Dia desses, num tuíte, Feliciano escreveu a seguinte besteira: “Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss”. Racismo? Isso é só uma besteira. Até porque a palavra “africanos” designa a população de um continente, das mais variadas origens e etnias — fora do ambiente bíblico. Uma das medidas na minha discordância está no fato de que “meu candidato” a papa é o “africano” Peter Turkson…
Basta ler com atenção o que ele escreveu para perceber que o objetivo de Feliciano é recomendar que os frequentadores do Twitter evitem a “polêmica”. E, para encarecer a sua recomendação, diz que justamente a polêmica estaria na raiz da maldição que colheu um “ancestral de Noé”, do qual derivariam os africanos. Refere-se a uma passagem do Gênesis (9,25). Noé embebedara-se e adormecera nu. Cam, um de seus filhos, o vê assim e, em vez de cobrir o pai em decoroso silêncio, vai contar o acontecido aos irmãos (essa é a “polêmica”). O patriarca, então, amaldiçoa Canaã, filho de Cam: sua descendência seria composta de “servos de servos”. Os descendentes de Canaã são os cananeus (com suas muitas derivações). A origem bíblica — a bíblica, reitero!!! — dos povos negros da África, a partir da Etiópia, seriam dois outros filhos de Cam que não foram amaldiçoados: Cuxe e Pute.
Racismo? Não! É só uma leitura toscamente literalista da Bíblia, com a conjunção de ignorâncias: de Feliciano e de quem o acusa de racismo. Mas há também má consciência, quando menos, e, no limite, má-fé. A questão racial está sendo usada para reforçar a acusação que realmente gerou a mobilização: a de homofobia. Aí as coisas se complicam ainda mais.
Feliciano é contra o casamento gay e já andou dizendo por aí que “o reto não foi feito pra isso”, como se lhe coubesse agora legislar sobre o que cada um faz com a parte terminal do aparelho digestivo. Saia dessa, deputado! Isso não é de sua conta — não como deputado ao menos. Ocorre, meus caros, E AGORA COMEÇAMOS A CUIDAR DA COISA RELEVANTE, que ele tem o direito de dizer o que pensa sobre o Gênesis e também sobre os gays, ainda que diga tolices.
Eu, por exemplo, acho que gays são matéria de fato e não me oponho a que se casem. Mas já escrevi aqui e reitero: o Supremo Tribunal Federal ignorou o que está escrito na Constituição — QUE NÃO FALA POR SIMBOLISMOS — quando conferiu à união homossexual o mesmo estatuto legal da união heterossexual. Está lá, no parágrafo 3º do Artigo 226 da Carta: “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”.Fim de papo. Homens e mulheres podem ser homo ou heterossexuais, mas seguem sendo homens e mulheres, pois não?
O casamento não é um dom da natureza, mas uma construção social. Há “direitos” que  a sociedade houve por bem restringir a determinados grupos. Ninguém pode se candidatar à Presidência da República ou ao Senado antes dos 35 anos, por exemplo. Não se pode continuar ministro do Supremo depois dos 70. E a maioria entendeu, por meio de seus representantes, que “casamento” e “família” são constituídos por “homem” e “mulher”. ATENÇÃO! EU ESTOU ENTRE AQUELES QUE ACHAM QUE ISSO PODE MUDAR. Mas aceito que existam pessoas contrárias à mudança. A Igreja Católica, por exemplo, que vê a POSSIBILIDADE da procriação como desdobramento natural da união carnal, reconhece, é evidente, a existência de homossexuais (como não o faria?), mas não admite o que se chama “casamento”. E duvido que possa fazê-lo algum dia porque isso ensejaria a mudança de outros fundamentos.
Feliciano é “homofóbico” só porque se opõe ao casamento gay ou à famigerada Lei Anti-Homofobia, eivada, sim, de absurdos? Isso é uma piada! NÃO GOSTO DE SUAS IDEIAS, NÃO GOSTO DE SUA ABORDAGEM DO MUNDO, FIQUEI COM A FAMOSA VERGONHA ALHEIA AO VER A SUA PERFORMANCE NUM CULTO (aquela do cartão do crédito, que publiquei aqui), mas isso também, a exemplo de suas declarações, não faz dele nem racista nem homofóbico.
Mas como?A comissão que Feliciano agora preside é a de “Direitos Humanos E Minorias” — ocupa-se, portanto, de temas outros, não exclusivamente das “minorias sociológicas”.  Desde a redemocratização, este tem sido o território das esquerdas, muito particularmente do PT. Pois é… Como Feliciano foi parar lá? Ora, os “partidos progressistas” da base, desta feita, optaram por áreas mais poderosas ou que interferem em setores que mobilizam recursos bilionários. A tarefa acabou caindo no colo do PSC. Ora, só faltava agora exigir de Feliciano que chegasse lá com a pauta do Jean Willys… Não há nenhuma lei da natureza que estabeleça que só esquerdistas, progressistas ou sei lá como queiram chamar podem presidir uma comissão como essa.
Quem está na rua?Nas ruas, protestando contra Feliciano, estão, além de grupos gays, militantes do PT, do PCdoB, do PSOL… Santo Deus! O mensalão cobriu de vergonha o país, e os petistas foram à praça defender seus condenados. O PCdoB protagonizou um escândalo gigantesco no Ministério dos Esportes e ainda hoje canta as glórias de Stálin, o facinoroso. O PSOL tem entre seus fundadores um terrorista italiano que, em 1973, despejou gasolina sob a porta de um apartamento, na Itália, onde estavam um gari, sua mulher e seis filhos. Ateou fogo. Morreram uma criança de 8 anos, Stefano, e seu irmão mais velho, de 22, Virgilio (mais detalhes aqui). Essa gente vem falar em “direitos humanos”? Ora…
“Ah, então, por isso, vale tudo?” Não! Não vale, não! Mas não é possível reduzir todas as questões do mundo, de uma comissão da Câmara Federal no Brasil à sucessão do papa, segundo o filtro da militância gay. O mundo é um pouco mais amplo do que isso.  O novo presidente da Comissão de Finanças e Tributação, João Magalhães (PMDB-MG) responde a três inquéritos no STF: peculato, tráfico de influência e crime contra o sistema financeiro. Não há protestos contra ele. Há 11 inquéritos civis no MP de São Paulo para apurar as ações do deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) quando secretário da Educação. Ele é o presidente da Comissão de Educação. Os deputados condenados José Genoino (SP) e João Paulo Cunha (SP) são membros da comissão mais importante: a de Constituição e Justiça. Cadê os protestos?
Na praçaCentenas de pessoas saíram às ruas neste sábado contra Feliciano. É bom não esquecer que, se os evangélicos assim o decidirem, podem reunir uma multidão muitas vezes maior para apoiá-lo. O barulho que certos grupos fazem costuma ser inversamente proporcional a seu real tamanho e importância na sociedade. Os esquerdistas agora decidiram se preocupar com a comissão? Que graça!  Poderiam tê-lo feito antes, não é?
Feliciano disse uma porção de tolices. Acusá-lo, no entanto, de racista e homofóbico por causa das declarações constitui um evidente exagero e serve para mascarar outro preconceito: o antirreligioso. E isso também é manifestação de intolerância. Numa democracia, as pessoas têm o direito de dizer coisas idiotas. Numa democracia, nem todo mundo tem de estar afinado com a pauta de minorias influentes. Numa democracia, não se usa apenas o alarido das ruas como critério do que é certo e do que é errado.
Por mim, Feliciano não estaria lá. Mas está, segundo as regras do jogo. Os que não concordam com suas ideias podem e devem combatê-lo.  Só não podem é confundir as coisas. Quem não sabe a diferença entre liberdade de expressão e crime acaba tomando o crime como exercício da liberdade e o exercício da liberdade como um crime.
Por Reinaldo Azevedo

Há 4 anos, Chávez, que agora virou múmia, afirmou na TV que a exposição de um corpo insepulto era sinal de degradação moral. Foi um de seus poucos acertos!

Vocês se lembram de uma exposição que exibia, digamos assim,  aquilo que nos habita debaixo da pele. Andou circulando por aqui em 2011 e 2012, acho. A origem do material é chinesa. Corpos e órgãos humanos eram exibidos em todas as suas minúcias de músculos, ossos, veias etc.  Na imprensa nativa, só encantamento. Chamou-se aquele voyeurismo necrófilo de “encontro entre a ciência e a arte”. Pura bobagem. Agora atenção para o que segue.
A exposição chegou à Venezuela em março de 2009. E foi proibida por Hugo Chávez. Por quê? Porque, disse ele, a exposição de um corpo humano insepulto é um ato de degradação moral. Vejam o vídeo em que ele trata do assunto. Volto em seguida.
VolteiÉ evidente que proibir a exposição é coisa de tiranete de província, uma estupidez mesmo! Mas como vou negar que até Chávez, como um calendário que não se move, pode estar certo ao menos uma vez ao ano? Não tinha de proibir coisa nenhuma, mas é claro que concordo com suas ponderações morais a respeito. Quando se banaliza o humano como se fosse um sapo, corre-se o risco de tomar o humano por um sapo e um sapo por um humano, mais ou menos como fazem alguns ecologistas hoje em dia, que não hesitariam em deixar o país sem hidrelétricas se for para proteger alguns batráquios. Chávez acerta até em fazer a devida distinção entre um corpo entregue à investigação científica e outro que só serve para darmos uma espiadinha… Lamento! Nem arte nem ciência. Não é arte porque esta recria a natureza, em vez de expor vísceras. Não é ciência porque os que assistem àquela coisa miserável nada têm a fazer com o que retêm. Absolutamente nada!  Confesso que aquilo provocou meu asco moral. De resto, ninguém sabia a origem daqueles corpos, que viajavam mundo afora.
Assim, reitero, proibir é uma tolice; expor os corpos, uma imoralidade.
Quiseram as circunstância, no entanto, que, quatro anos depois, em março de 2013,  o cadáver insepulto seja o do próprio Chávez, aquele que afirmara, quando vivo, que tal exposição era um sinal da degradação moral destes tempos.
Porque aquele Chávez que lastimou a exposição estava certo (proibi-la foi um absurdo, insisto), o Chávez de agora, transformado em múmia, é, então, um evidência de degradação moral.
Por Reinaldo Azevedo


NO BLOG DO CORONEL


Fim da miséria é mais um truque petista.

Na última terça-feira, o Blog publicou um post denominado "A mentira do fim da miséria". Hoje matéria da Folha (abaixo) confirma o que foi escrito. Renda mínima de R$ 70 não paga nem mesmo a dieta básica.  Não existe miséria cadastrada, miséria extrema ou miséria absoluta. Miséria é miséria e tentar categorizá-la é mais um trique nojento do PT.
 
Os R$ 70 mensais per capita que a gestão Dilma Rousseff estabeleceu como linha de corte para erradicar a miséria são insuficientes para comprar os alimentos da dieta mínima recomendada pelo próprio governo federal. Simulações da Folhamostram que, para adquirir as porções de comida estabelecidas no "Guia Alimentar para a População Brasileira", do Ministério da Saúde, seriam necessários, no mínimo, R$ 103 mensais -ou quase 50% a mais do que os R$ 70.
 
A diferença confirma aquilo que estudiosos já apontam desde 2011, quando o governo federal anunciou a criação da "linha oficial" da miséria, nunca atualizada pela inflação: ela é baixa demais. A escolha do valor tem contornos eleitorais porque é a partir dele que Dilma vai mensurar seu esforço para erradicar a miséria no país, promessa feita em 2010 e futuro cerne de sua propaganda para tentar a reeleição em 2014.
 
Foi a partir desse critério também que, há mais de duas semanas, a presidente anunciou o fim da "miséria cadastrada" -por ter zerado, com uma expansão do Bolsa Família, o número de miseráveis no cadastro federal de pessoas com baixa renda. Ao escolher uma linha baixa, Dilma tornou mais fácil cumprir a promessa -já que um teto menor acarreta menos pessoas extremamente pobres a serem resgatadas pelos programas sociais.
 
Apesar de o consumo alimentar mínimo ser um dos critérios mais tradicionais no desenho de linhas de miséria, não há unanimidade sobre a maneira de defini-las. Por isso, diferentes entidades estipulam diferentes valores -a FGV (Fundação Getulio Vargas), por exemplo, tinha uma linha de R$ 138, quase o dobro dos R$ 70.
 
O valor mínimo para pagar a dieta básica recomendada pelo governo se baseou nos preços médios captados em 19 cidades pelo Dieese. A reportagem aglutinou os preços mais baixos encontrados, mesmo que em diferentes municípios, sem levar em conta a variedade de alimentos nas refeições e desconsiderando a inflação a partir do início do ano (os preços disponíveis eram os de janeiro).
 
Os preços individuais de cada cidade mostram um cenário ainda mais oneroso. Em Campo Grande, por exemplo, a dieta mínima custaria R$ 129; em São Paulo, R$ 155; em Manaus, R$ 193. Os preços foram calculados antes da desoneração da cesta básica anunciada na sexta-feira, que não alteraria, no entanto, as conclusões.



Oposição, abra o olho! PT quer colocar criador do PNDH 3 a presidir Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA para absolver mensaleiros.

 
Paulo Vannuchi e José Dirceu, nos bons tempos do Mensalão.
 
O Itamaraty confirmou nesta sexta-feira que o Brasil será representado por Paulo Vannuchi na disputa pela presidência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), conformeantecipou hoje a coluna Panorama Político, do jornal O GLOBO. Vannuchi foi ministro da Secretaria de Direitos Humanos e hoje é diretor do Instituto Lula. O nome dele será apresentado oficialmente na próxima reunião do órgão da OEA, marcado para o dia 22. A eleição deve ocorrer em maio.
 
Vannuchi é o responsável pelo atentado à democracia denominado "controle social da mídia", pelo fim do direito de propriedade e por outras excrescências presentes no Plano Nacional de Direitos Humanos 3, um verdadeiro atentado ao Estado de Direito. Aliás, o fim do direito de propriedade está no projeto do novo Código de Processo Civil, lá enfiado sorrateiramente pelos petistas.
 
Vannuchi, se eleito, será o responsável por acatar ou não o recurso dos mensaleiros José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha e Delúbio Soares, que já manifestaram que irão recorrer à Corte de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), contra as suas condenações. Vocês têm alguma dúvida de que o recurso será aceito, se lá estiver Paulo Vannuchi?
 
Até quando a oposição vai calar? É hora de enviar uma comitiva à OEA, no dia 22, para mostrar, em detalhes, o que Paulo Vannuchi queria fazer neste país com o Plano Nacional dos Direitos Humanos 3. E qual a sua posição sobre a condenação da quadrilha do PT. Levem militantes. Levem faixas. Ponham gente a deitar no chão, como eles fazem. Uma absolvição na OEA signfica uma bandeira pólítica e permite que estes bandoleiros continuem afrontando a Justiça brasileira, mesmo que não tenha repercussão legal ou penal dentro do país.  

Vejam abaixo matéria de 28 de outubro de 2012, publicada na Folha de São Paulo e respondam: este senhor tem estatura para presidir o órgão de Direitos Humanos da OEA?
 
Diretor do Instituto Lula e conselheiro político do ex-presidente, o ex-ministro Paulo Vannuchi compara a condenação dos petistas José Dirceu e José Genoino no julgamento do mensalão à expulsão de Olga Benário para a Alemanha nazista. O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou a expulsão da militante de esquerda em 1936. Judia, ela estava grávida do líder comunista Luiz Carlos Prestes e seria morta pelo regime de Adolf Hitler num campo de concentração.
 
"Dirceu e Genoino foram condenados sem provas num julgamento contaminado. Isso vai entrar para a galeria de erros históricos do Supremo, ao lado da expulsão de Olga Benário", afirmou Vannuchi à Folha na sexta-feira, depois de almoçar com Lula. "O Judiciário deve ser um poder contramajoritário. É ele quem segura a multidão que quer matar os judeus, que quer matar os negros. Aqui aconteceu o contrário. Os ministros aderiram a um clamor para condenar", disse.
 
Dirceu e Genoino foram condenados por formação de quadrilha e corrupção ativa. Para a maioria do STF, eles comandaram um esquema de compra de apoio ao governo Lula no Congresso. Os dois terão suas penas fixadas pelo tribunal nas próximas semanas e podem ser presos. Para Vannuchi, ministro dos Direitos Humanos de Lula entre 2005 e 2011, o resultado do julgamento foi imposto pela imprensa.
 
"Houve um problema gravíssimo de ativismo político. O Supremo confirmou um veredicto que foi antecipado meses antes com histeria pelos jornais. Não foi um julgamento imparcial", disse. Ele afirmou que nenhum dos ministros do STF poderá dormir tranquilo com a decisão de marcar a análise do caso para o período de eleições. "Eles não vão dizer isso em público. Mas à noite, em seus travesseiros, nenhum daqueles ministros não sabe que cometeu um erro ao permitir isso", afirmou o petista.
 
Ele sustentou a tese de que o mensalão foi um caso de crime eleitoral de caixa dois de campanha, alegação descartada pelo Supremo. Apesar das queixas, o ex-ministro disse que as condenações de petistas não alteraram o resultado das eleições. Ele citou o exemplo de São Paulo, onde José Serra (PSDB) usou o tema como arma eleitoral contra o favorito Fernando Haddad (PT). "O mensalão não teve tanto impacto porque ficou nítida para o eleitor a contaminação político-partidária do julgamento", disse.


NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM


O "GOOGLE GLASS" E O BRUTAL ATRASO DAS SOCIEDADES SEVICIADAS PELOS TARADOS DA IDEOLOGIA ESQUERDISTA


O vídeo acima é um dos primeiros mostrando a funcionalidade do Google Glass. Mas dá uma ligeira ideia dessa nova tecnologia que já começa a desdobrar-se em novas aplicações e ainda nem chegou por aqui. Ao mesmo tempo mostra o quanto o Brasil e a América cucaracha estão atrasados em termos de ciência e tecnologia. É disso que trato neste post a partir de uma reportagem do site do jornal ABC. E vejam como a política influi no progresso ou determina o nefasto retrocesso de uma Nação. 

O site do jornal ABC da Espanha, que recomendo a leitura diária, traz uma interessante reportagem com o seguinte título: 'Realidade Aumentada: Outra revolução industrial?'. O destaque é para a aplicação nos sistema produtivos industriais do recém lançado Google Glass, uma espécie de óculos computadorizado com inimagináveis funcionalidades. 

A reportagem do ABC revela que a empresa alemã AG, de Tecnologia da Informação (TI), desenvolveu uma tecnologia a ser aplicada por meio do Google Glass destinada a aperfeiçoar e tornar mais eficientes os processos de montagem nas fábricas. Transcrevo no original em espanhol o texto do site do ABC na íntegra após este comentário que consiste numa reflexão sobre a realidade do mundo subdesenvolvido em que vivemos.

Portanto, o objetivo deste post vai mais além dessa novidade tecnológica. Notem como funciona o desenvolvimento científico e tecnológico. A empresa Google pesquisa e desenvolve o Google Glass. Posteriormente, uma empresa alemã descobre uma outra tecnologia que se utilizará do novo artefato Google para viabilizá-la tendo em vista turbinar o processo produtivo nas fábricas. Para que uma empresa alemã gere o que se poderia denominar provisoriamente de "sobre-tecnologia" é necessário que esteja dentro de um país que tenha tradição de pesquisa científica e tecnológica. Necessita estar imersa numa cultura fundada na meritrocracia e voltada ao trabalho, aos estudos e às pesquisas. 

Dificilmente isso poderia acontecer em algum país latino-americano. Enquanto a Alemanha despende esforços para alcançar padrões de alta tecnologia, os países latino-americanos se aplicam à nefasta luta ideológica cultivando o ódio a países democráticos e desenvolvidos como a Alemanha, Estados Unidos e Israel. 

Agora mesmo se vê a vizinha Venezuela encalacrada numa batalha bizantina com a finalidade de manter incólume o desastrado governo do finado tiranete bolivariano Hugo Chávez. Um dos projetos legados por Chávez é a criação de "poderes comunais", uma aberração que igualará a Venezuela à Cuba e demais países de regimes comunistas ou assemelhados.

Notem que tanto nos Estados Unidos como na Alemanha esse avanço tecnológico não surge em instituições estatais, mas da livre iniciativa, ou seja, de empresas eminentemente privadas, como é o caso da americana Google e da AG alemã.

Enquanto na Venezuela e no Brasil se assiste de forma passiva a destruição de empresas agro-industriais por hordas de botocudos doutrinados e brutalizados pelos governos dos respectivos países, empresas européias e norte-americanas se complementam em parcerias inovadoras estabelecendo um círculo virtuoso tipificado pelo 'ganha-ganha'. 

Enquanto a Venezuela procede a mumificação de um déspota retrô, a Alemanha e os Estados Unidos se aplicam em projetos que podem representar um salto importante no processo industrial beneficiando milhões de pessoas. Se a produção industrial acelera normalmente otimiza a escala barateando cada vez mais os produtos que, por sua vez, poderão ser adquiridos por mais pessoas. Falar-se em inclusão, portanto, tem-se que obrigatoriamente levar em conta os avanços científicos e tecnológicos. Sem eles, nunca haveria inclusão de enormes parcelas da população do planeta no uso e fruto dos mais variados produtos, desde a alimentação, medicamentos, automóveis, eletrodomésticos, comunicação, transporte e equipamentos de serviços de lazer. 

Os governos populistas de viés comunista que tomaram conta da América Latina estão impondo às populações da América do Sul, Central e Caribe, um castigo brutal ao afastá-las da verdadeira inclusão social que só se dá por meio da aplicação aos estudos, ao trabalho e à cultura científica e tecnológica. Programas sociais que vislumbrem tirar parcelas da população da miséria não podem ser transformados em máquinas de perpetuar grupelhos populistas no poder.

Não se trata de condenar auxílios emergenciais patrocinados pelo Estado num dado momento e ambiente. Todavia quando essa prática se torna permanente, aliada à execração do mérito e à doutrinação obtusa que leva as massas a ver a vida dependendo apenas das benesses estatais, tem-se a receita do atraso completo e da dependência eterna desta vasta região do planeta ao mundo desenvolvido que estuda e produz riqueza de forma incessante. 

Revolução se faz com centros de pesquisa, com ciência e tecnologia e disciplina e não com preconceito e tara ideológica. Países como os Estados Unidos e Alemanha, por exemplo, não lograriam sucesso e progresso social gigantescos se tivessem se submetido às histriônicas bobagens ditas revolucionárias e edificado mausoléus para tiranos embalsamados.

Falar em protagonismo social é completamente o contrário ao elogio da miséria, do voto de cabresto, da dependência de caraminguás estatais. Assalto a fazendas produtivas que plantam a comida que chega à nossa mesa é uma ação bestial e estúpida, como é o gigantismo do Estado e sua legião de amanuenses desanimados. 

O Brasil e o resto das nações latino-americanas amargam um atraso descomunal em relação aos países democráticos e desenvolvidos. Continuam cada vez mais dependentes e, no máximo, servem como consumidores retardatários daquilo que não interessa mais ao mundo verdadeiramente progressista. 

As inovações sempre chegam por aqui depois e, às vezes, quando já estão completamente ultrapassadas nos seus países de origem.

O Google Glass nem chegou nessas terras bolivarianas e na Alemanha uma empresa já criou uma tecnologia inovadora para usa-lo no aumento e aperfeiçoamento da atividade produtiva das fábricas. 

Como prometi no início deste texto, transcrevo a reportagem do jornal espanhol ABC que, seguramente, é o melhor veículo da grande mídia da Península Ibérica. Leiam:


EN ESPAÑOL - La tecnología de realidad aumentada puede perfeccionar y hacer más eficientes los procesos de montaje en las fábricas. Así lo aseveran desde Software AG, firma de TI de origen alemán que ha presentado en la feria de tecnología CeBIT que se celebra esta semana en Hannover una solución para aplicar dicha tecnología a los procesos industriales.
«Augmented Manufacturing», que es como se denomina la solución, tiene cierto aire de videojuego. Mientras el operador realiza el montaje, puede ver en una pantalla, que reproduce las piezas y herramientas que tiene delante, cuál es el siguiente paso que debe dar. Como el que recoge las estrellas en Super Mario.
Evidentemente, no se trata de jugar, sino de, como ha mostrado la empresa en el CeBIT de Hannover, hacer los procesos cada vez más eficientes y, a la vez, sencillos para quienes los realizan en un mundo en el que la rotación de puestos es cada vez más frecuente y los trabajadores necesitan formación rápida.
«Augmented Manufacturing» funciona con una cámara y una tableta que, desde el puesto de trabajo, recogen y envían información conectadas a un servidor. Todo el código de la aplicación es XML, para permitir de forma sencilla su modificación y adaptación a cualquier proceso de montaje.
De momento, algunos de los objetivos de este producto son el mantenimiento de las líneas de fábrica, la formación de sus trabajadores, el ensamblaje y la asistencia a quienes realizan las tareas más minuciosas de una cadena de montaje, a veces, a mano.
El obrero que trabaje con la versión actual Augemented Manufacturing debe presionar un botón para avanzar al siguiente paso, pero los planes de Software AG pasan por conseguir que esta aplicación detecte automáticamente los movimientos del trabajador, avanzando o retrocediendo en el montaje en función de los errores que éste cometa. Software AG también aspira a integrar las nuevas gafas de Google en la implementación de este producto.
Como muchos de los caminos a la eficiencia, «Augmented Manufacturing» también tiene una cara más competitiva. Funciona de manera integrada con ARIS, el gestor BPM de Software AG, de manera que almacena los tiempos de ejecución de los procesos y establece rankings de velocidad, que pueden clasificarse por regiones y ser visualizados por los trabajadores.
Algunas de las empresas que ya trabajan con «Augmented Manufacturing» son Siemens y Baasf. De momento, Software AG nos invita a echar un vistazo a las cadenas de montaje en las que ha implementado la aplicación de realidad aumentada a través de su webcam online. Do site do jornal ABC

NO BLOG ALERTA TOTAL


A Verdade foi enterrada antes de Hugo Chávez


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – 
serrao@alertatotal.net
Talvez por esquizofrenia, deficiência mental ou falta de caráter, aqueles que pensam e agem de maneira burra, radicalóide e sem ética, se dizendo socialistas, comunistas, fascistas, nazistas, etc, costumam atentar contra a Verdade – definida como realidade universal permanente. Mas os bolivarianos exageraram na dose da mistificação na gestão da morte do mito Hugo Chávez Frias.

Nos meios diplomáticos e na área de inteligência militar argentina circula uma informação 1-A-1 acerca dos procedimentos ante e pós fúnebres do Presidente e revolucionário inventor da República Bolivariana da Venezuela. A revelação bombástica é que o corpo exibido, cheio de sigilo e segurança, em um super-caixão lacrado, não é de um ser humano normal, deformado por um terrível câncer. O cadáver seria um boneco de cera. O simulacro de um Chávez “embalsamado”.

A surpreendente descoberta de que o corpo no faraônico féretro bolivariano não correspondia ao Hugo Chávez original foi da “Presidenta” da Argentina Cristina Kirchner. A grande amiga de Chávez estava escalada para fazer o mais emocionado discurso politico do velório. No entanto, Cristina se sentiu enganada no momento em que chegou perto do defunto. Ficou tão revoltada e contrariada que arranjou uma desculpa esfarrapada para voltar urgentemente a seu país – deixando até sem carona o presidente uruguaio José Mujica, que com ela veio até Caracas.

A explicação bombástica para o retorno súbito de Cristina é relatada pela inteligência militar argentina. Cristina teve um choque emocional quando se viu envolvida na farsa bolivariana montada para o velório de Chávez. Não acreditando no que seus olhos lhe mostravam, Cristina escalou uma oficial ajudante-de-ordens para investigar, de imediato, se não estaria diante de uma “brincadeira de mau gosto com a morte de alguém que lhe era muito querido”.

A oficial argentina interpelou um alto-membro do Exército pessoal de Chávez – que praticamente confessou a armação: ali não estava o corpo original do amado comandante. A militar transmitiu a informação imediatamente para Cristina – que surtou. Saiu esbravejando do Velório para o hotel, avisando que não mais faria o discurso para um boneco. O presidente imposto da Venezuela, Nicolas Maduro, tentou convencê-la do contrário, sem sucesso. Cristina voltou voando para casa.

A Presidenta Dilma Rousseff, que levava o ex Luiz Inácio a tiracolo, foi informada do incidente. Dilma e Lula deram uma breve olhada no caixão de Chávez, conversaram rapidamente com os presentes, e também foram embora o mais depressa possível – alegando coisas urgentes a serem resolvidas no Brasil. A exemplo de Cristina, não quiseram participar da farsa completa do sepultamento daquele que era o líder operacional-militar do Foro de São Paulo (organização que reúne as esquerdas revolucionárias, guerrilheiras ou simplesmente gramcistas na América Latina e Caribe).


História à parte do “boneco de cera” – uma versão completamente não-oficial das exéquias de Chávez -, tudo em torno de sua morte soa como uma grande farsa, digna do mais cínico e mentiroso socialismo bolivariano que transformou a Venezuela em um país em decomposição política, econômica e social. Tudo indica que Hugo Chávez já veio morto de Cuba – onde morreu não de problemas diretamente relacionados ao sarcoma que sofreu metástase.

O que levou Chávez realmente deste para outro mundo foi uma brutal infecção hospitalar, que detonou-lhe o pulmão. Tal fato jamais será admitido oficialmente, já que a lenda-dogma comunista prescreve que a ilha perdida dos irmãos Castro tem “uma das medicinas mais avançadas do mundo”. Caso tivesse se tratado no Brasil – como fizeram Dilma, Lula e o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo -, Chávez poderia estar vivinho da silva... Azar dele que o Hospital Sírio Libanês não aceitou receber milhões para tratar, sem transparência e em “segredo socialista”, do grave caso médico.

Outro fato que a inteligência dos Estados Unidos já deixou bem evidente nos meios diplomáticos. Chávez morreu, provavelmente, no começo de janeiro. O prolongamento mentiroso de sua vida foi apenas uma armação para permitir a inconstitucional posse de Nicolas Maduro, através da geração de um dramalhão popular em torno da torcida pela “salvação” e cura do bem amado mito Chávez. O problema para o regime venezuelano é que o atraso na revelação da verdade contribuiu para as mentiras aflorassem...

A tendência política na Venezuela é de vitória eleitoral do presidente imposto Nicolas Maduro, na eleição marcada para 14 de abril. Mas a temporada de brigas internas e traições entre os bolivarianos é só uma questão de pouco tempo. Embora tenha sido motorista de ônibus profissional, antes de cair no mundo fácil da vida sindical praticamente sem trabalho, Nicolas não está maduro para liderar a revolução bolivariana. Chávez é insubstituível. E como um mito nunca morre, deve assombrar Maduro – que terá de suportar às pressões da oposição, em crescimento natural, e as traições e rebeliões internas que devem surgir principalmente na área militar venezuelana (em franca divisão e conflito entre Exército e Marinha).

O socialismo bolivariano implodiu a Venezuela. A demagogia seduziu o eleitorado pobre ou miserável – sempre a massa moldável de manobra de toda a História. Mas as classes média e alta da Venezuela comem o pão que o Chávez amassou. A moeda de lá – o bolívar – vale tanto quando a verdade para os ideólogos socialistas.  A crise de desabastecimento de produtos básicos é assustadora. A inflação totalmente fora de controle. O desemprego só aumenta. A estatal petrolífera PDVSA opera em regime de ineficiência. A grana dos petrodólares é usada mais para demagogias que para investimento em infraestrutura real.  

As instituições venezuelanas encontram-se em decomposição. O Judiciário é uma desmoralização só. O Legislativo uma peça manipulada pelo Executivo autoritário e arbitrário. A ingerência ideológica de elementos do aparelho repressivo cubano no governo bolivariano é um fenômeno politicamente dantesco. O nível de corrupção venezuelano é de fazer inveja ao mais escroto mensaleiro no Brasil. A Venezuela tem tudo de pior que pode ter um país de terceiro mundo, subdesenvolvido, cheio de desigualdades e onde explode uma onda de violência sem perspectiva de controle.

A situação venezuelana pouco fede ou cheira para o Brasil. Problemas concretos são apenas dois. O calote da da PDVSA na parceria com a Petrobrás na superfaturada refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, ainda longe de sair do papel. Outro rolo são os empréstimos a perder de vista do BNDES tupiniquim para grandes empreiteiras brasileiras fazerem mega-obras – também superfaturadas – em terras bolivarianas. No mais, a Venezuela tem relação comercial pífia com o Brasil.

Uma previsível queda do regime bolivariano – que é questão de pouco tempo – pode gerar um efeito cascata (sem trocadilho) entre os países afetados pelo câncer ideológico e ideocrático do Foro de São Paulo. A primeira vítima de uma pós-derrocada venezuela deve ser a Argentina – onde as coisas vão de pior a mais ruim ainda na gestão da Cristina. Cuba também deve ter ainda mais problemas se a casa bolivariana desabar. O resto entra no tradicional “efeito orloff” (vodca que se consagrou com o lema publicitário “eu sou você amanhã”).

A prematura morte do comandante Chávez custará muito cara aos regimes de democradura e capimunismo do Foro de São Paulo. A metástase política já começou, com muitos tumores políticos entrando em fase de implosão. Resta esperar para ver como a araruta cancerosa vai se transformar em mingau estragado pelas mentiras comunizantes.

Ainda bem que não existe mal que sempre dure e nunca acabe... Reflitamos sobre a representação da imagem falsificada de Hugo Chávez (no topo do artigo) para constatarmos que tudo de bom ou ruim sempre tem um fim...


PS - Que sorte deu o José Dirceu - que deveria agradecer ao Joaquim Barbosa: de que adiantaria viajar para a Venezuela apenas para ver um simples boneco inanimado do falecido amigo e patrão em milionárias consultorias?

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


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