DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 1º-3-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Barbosa: 'Sociedade está cansada de
políticos tradicionais e profissionais'

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, disse nesta quinta-feira que não tem perfil para o cargo de Presidente da República. Segundo ele, a população lembra de seu nome por estar “cansada” dos políticos profissionais. “A sociedade está cansada dos políticos tradicionais, dos políticos profissionais”, disse. Para ele, um político profissional é aquele que passa anos no cargo. “Nós temos parlamentares aí que estão há 30, 40 anos no Congresso, ininterruptamente”, afirmou. “aqui ninguém jamais pensou em estabelecer 'term limit' (limitação no número de mandatos em reeleição)”, completou. Barbosa disse ainda que as penas aplicadas pela Suprem Corte aos mensaleiros deverá ser cumprida antes do dia 1º de julho. “As ordens de prisão devem ser expedidas antes desta data”, garantiu.


Agronegócio: lobby
dos gigantes tenta
inviabilizar pequenos

Grandes frigoríficos e gigantes do agronegócio, que monopolizam o comércio de produtos de origem animal, fazem lobby poderoso, em Brasília, para impedir mudanças no Sisbi, sistema de inspeção oficial. O objetivo das mudanças é ampliar a adesão de pequenas e médias agroindústrias ao sistema de inspeção, nas esferas federal, estadual ou municipal. Com seus produtos certificados, pequenas empresas podem vendê-los em todo o País e não apenas localmente, como hoje é feito.

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Nem pensar

Com as mudanças, será possível inspecionar e fiscalizar produtos de origem animal com mais abrangência. Os gigantes detestam a idéia.

Não vá ao teatro

A nova “boutade” de Lula na CUT, nova tentativa de manter o  “Rosegate” fora do foco, gerou um apelo pândego no Twitter: “Procura-se John Wilkes Booth urgentemente”. Booth foi o assassino de Lincoln.

NO BLOG DO NOBLAT

Lula dá início a série de seminários do PT pelo País

Daiene Cardoso, Estadão
Após uma manhã de visita às obras do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, ao lado do governador Sérgio Cabral e do vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou no início desta tarde em Fortaleza (CE) para o primeiro dos seminários organizados pelo PT em todo o País para comemorar os 10 anos à frente do governo federal.
No início da noite desta quinta-feira, militantes do partido se concentravam em um hotel da capital cearense à espera do ex-presidente e de seus convidados do PSB, entre eles o vice-presidente nacional da sigla, Roberto Amaral, e o governador do Ceará, Cid Gomes.
Lula teve um encontro reservado com o empresário Miguel Dias, filiado ao PRB e dono da TV Cidade, e na sequência recebeu a ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins, presidente estadual do PT. Irritada com as críticas à sua gestão feitas pelo seu sucessor na Prefeitura de Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB), Luizianne conversou com Lula durante uma hora e 20 minutos.



Decisão sobre vetos é ‘alerta ao Congresso’, diz presidente do STF

Carolina Brígido, O Globo
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse nesta quinta-feira a jornalistas de agências internacionais que o julgamento que derrubou a liminar que obrigava os parlamentares a examinar os vetos do Executivo em ordem cronológica foi um “alerta ao Congresso”.
Para Barbosa, os parlamentares não podem mais se furtar à obrigação de votar os vetos dentro do prazo legal de 30 dias. Hoje, há um estoque de cerca de três mil vetos com a análise paralisada no Congresso Nacional.
— A decisão de ontem (quarta-feira) foi uma decisão preliminar. Eu diria que foi uma decisão de alerta ao Congresso. O Supremo cassou porque uma liminar não é a maneira correta, o meio apropriado para se tratar de uma questão tão relevante como essa, das relações entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo. Mas, no julgamento final, vamos ver qual vai ser o resultado — afirmou Barbosa.



Exemplos, por Merval Pereira

Merval Pereira, O Globo
“Eu acho que o Fernando Henrique Cardoso deveria, no mínimo, ficar quieto. O que ele deveria fazer é contribuir para a Dilma continuar a governar o Brasil bem, ou seja, deixar ela trabalhar.” Nessa curta frase do ex-presidente Lula está expressa sua ideia de democracia e, sobretudo, a visão que tem sobre o que é fazer oposição. Desde que Lula chegou à Presidência da República, criou-se um mito no Brasil: falar mal do ex-operário que chegou ao poder pelo voto é proibido, revela o preconceito social de quem o faz.
Fazer oposição ao governo popular que chegou para nos redimir só pode ser coisa de direitistas raivosos, de reacionários a serviço dos piores interesses. Ao contrário, basta que alguém adira ao governo petista para se transformar imediatamente em pessoa respeitável, sobre quem nada pode ser dito sem que uma crítica signifique tentativa de desestabilizar o tal governo popular.
Reputações são lavadas em segundos, passados são esquecidos, muitos se tornam esquerdistas tardiamente. Quantos parentes de presos políticos que nunca levantaram um dedo para repudiar a ditadura agora posam de esquerdistas em defesa da memória de seus queridos e aproveitam para tirar um benefício do governo?


Por que Fernando Henrique deveria “no mínimo ficar quieto”, se, tanto quanto ele, os ex-presidentes que nos restam atuam politicamente com intensidade? E por que Fernando Henrique deveria deixar Dilma trabalhar em paz se ele é o principal nome da oposição e, como o nome diz, tem como função principal se opor ao que está aí no governo?
O que fazia o PT quando estava na oposição? Deixava Fernando Henrique governar com tranquilidade ou tentava por todos os meios boicotar sua administração? Logo no início do governo Lula, quando ele assumiu surpreendentemente como tarefa de seu governo prosseguir a reforma da Previdência, conversei com o então presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha — hoje condenado pela participação no mensalão — e perguntei a ele por que o PT se batera tanto contra a reforma quando o PSDB estava no governo se agora se mostrava favorável a ela.
Leia na íntegra em Exemplos

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

O mandato de Dilma durou apenas dois anos. Os outros dois, agora, serão anulados tentando conseguir mais quatro. Ou: Ninguém saber se tão inescrupuloso quanto Lula

Mal saímos de uma campanha eleitoral, já estamos em outra. É o ritmo frenético que Lula impõe ao processo político. Não tem jeito. Ele não consegue descer do palanque. É o seu elemento. Isso mantém permanentemente mobilizadas as bases de seu partido e também força adversários e aliados a fazer escolhas precoces. Como estes não têm exatamente uma agenda própria e se colocam como meros caudatários dos comandos petistas — sim, vale também para  PSDB —, o Apedeuta pinta e borda.
Com dois ou três movimentos, Lula já colocou em xeque o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Estou entre aqueles que acham que seria saudável que se candidatasse à Presidência — embora eu também queira saber o que ele pretende e como vai dizer ao eleitorado que permaneceu por tanto tempo na barca petista até decidir romper. De toda sorte, vejo com simpatia — e isso não é segredo para ninguém — um eventual racha do condomínio liderado pelo PT. Mas, também já escrevi aqui, não aposto muito nisso.
Ocorre que Lula, de uma ignorância oceânica, é, não obstante, dotado de uma esperteza política sem concorrentes no país. Nesse particular, e só nesse, ele é dotado de mais recursos do que FHC, por exemplo. Não por acaso, já atraiu o seu adversário de divã — sim, o problema é freudiano — para o bate-boca eleitoral. Levou o PSDB a tentar antecipar a escolha, os tucanos agiram como patos, e o partido, anotem aí, ainda acabará assistindo a uma revoada de descontentes se continuar nessa marcha. Sabem por quê? Com perspectiva de poder, os políticos podem até aceitar certos atropelos e humilhações. Sem ela, por que aceitariam? E o viés, tudo contabilizado, não é exatamente de alta para o tucanato na esfera federal.
Lula chamou o PSDB para a briga, e alguém lá do ninho teve uma ideia: “Ah, vamos decidir agora, pronto! E quem não gostar que se dane!” OU POR OUTRA: OS TUCANOS COMBINARAM TUDO COM O ADVERSÁRIO, MAS ESQUECERAM DE COMBINAR COM OS ALIADOS. Lula não aprendeu a fazer essas coisas na política partidária. Ele vem do sindicalismo, onde só há cobras criadas. Pior para quem cai na sua conversa.
O Apedeuta também leva outra vantagem sobre qualquer político: não tem nenhum escrúpulo. Não é o único. Mas ninguém é tão inescrupuloso, no que concerne aos hábitos políticos,  quanto ele. Ontem, por exemplo, como se fosse presidente da República, visitou as obras do Marcanã, acompanhado do governador do Rio, Sergio Cabral (PMDB), e do vice, o sr. Pezão. Falou aos operários. E qual foi o tema? Os 10 anos do PT no poder. Ou por outra: foi a um canteiro de obra pública para fazer proselitismo partidário — não sem elogiar fartamente o anfitrião, Cabral. PT e PMDB fluminenses estão em pé de guerra por causa de 2014. Mas o Apedeuta estava lá fazendo a conciliação. Assim como é muito difícil para Campos levar adiante o seu intento, a candidatura de Lindbergh não será muito fácil. Em seu discurso no estádio em obras, o ex-presidente excitou o ufanismo da massa e fez um desagravo de agravo que não houve: segundo ele, diziam (quem “diziam”?) que o Brasil não seria capaz de realizar a Copa do Mundo, mas estaríamos provando que é mentira etc, etc, etc. Bem, nunca ninguém disse isso. Lula vive atribuindo coisas a um sujeito indeterminado para que possa, então, afirmar o contrário. Está permanentemente em guerra.
De lá voou para Fortaleza para um dos eventos que marcam os dez anos da chegada do PT ao poder. Poucos estão se dando conta do quão autoritário é o espírito que anima essa comemoração. Os petistas tentam transformar o ano de 2003 numa espécie de data do calendário oficial, como se tivesse havido um rompimento da velha ordem em benefício da nova. Que velha ordem se rompeu? O Brasil já era um democracia plena, regido por uma Constituição elaborada por representantes do povo, eleitos livremente — Constituição que os petistas se negaram  homologar, destaque-se.
O PT comemora os 10 anos (tendo a certeza de mais dois que a lei já lhe assegura) como quem anuncia que virão mais quatro a partir de 2015, depois outros quatro a partir de 2019; em seguida, outro tanto…  E assim eternidade afora. “É normal, Reinaldo! Os partidos lutam para ganhar eleições!” Eu sei. Mas não é corriqueiro que transformem isso em marco inaugural. Fico cá a imaginar se os tucanos decidissem fazer seminário em São Paulo para exaltar as conquistas dos últimos 18 anos de poder PSDB — 20 em 2014…  O mundo viria abaixo na imprensa paulista: “Ora, onde já se viu?” Aliás, nos setores “petizados” das redações, como sabem, a gente ouve falar na necessidade de “renovação”…
Essa “comemoração” liderada por Lula é um absoluto despropósito e foi só a maneira encontrada para deflagrar a campanha antes da hora — o que a Lei Eleitoral proíbe, é bom lembrar. Mas quem se importa? O inimputável pode fazer o que lhe der na telha, incluindo proselitismo partidário num canteiro de obra pública. Não reconhece instância que possa lhe botar freios.
“Ah, tudo vai às mil maravilhas com o Brasil, e fica esse Reinaldo Azevedo enchendo o saco…” Não! As coisas não vão às mil maravilhas, como sabe qualquer pessoa medianamente informada. Mas nem temos na oposição quem sem disponha a pôr o guizo no pescoço do gato nem há na situação quem consiga pôr algum freio em Lula e sua turma. Ele pressentiu que começava a haver um acúmulo considerável de críticas às irresoluções e incompetências do governo. Animal político notável, deflagrou a campanha eleitoral.
O mandato de Dilma durou apenas dois anos. Os outros dois serão anulados pelas articulações políticas para conseguir outros quatro a partir de 2015.
Por Reinaldo Azevedo

Mesmo a serviço de Lula, Cid Gomes, governador do Ceará, é sonoramente vaiado por petistas

Pois é… A caravana ambulante que comemora os 10 anos da chegada do PT ao poder (pouca gente se dá conta do cerne autoritário de uma comemoração como essa; ainda volto ao assunto em texto mais alentado) desembarcou em Fortaleza, capital do Ceará. Cidade e estado são administrados pelo PSB — pelo prefeito Roberto Cláudio e pelo governador Cid Gomes, irmão de Ciro.
Ambos foram sonoramente vaiados pelos petistas, embora os irmãos Gomes estejam, no momento, cumprindo uma tarefa encomendada por Lula: tirar Eduardo Campos, governador de Pernambuco, do caminho. Ciro já declarou que o líder máximo de seu partido não pode ser candidatar à Presidência porque não tem proposta para o Brasil. Nesta quinta, foi a vez de Cid dar a sua estocadinha: defendeu que o PSB tenha o lugar de vice na chapa de Dilma em 2014 — vale dizer: que Campos não se candidate.
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM

DESENGANADO PELOS MÉDICOS, HUGO CHÁVEZ FOI TRANSFERIDO PARA SUA RESIDÊNCIA OFICIAL NA ILHA DE LA ORCHILA

HERRAMIENTA DE TRADUCCIÓN EN LA COLUMNA DE LA DERECHA ->

Em mais um furo de reportagem internacional, o jornalista Emili J. Blasco, correspondente do diário espanhol ABC, informa que Hugo Chávez foi transferido há vários dias para sua residência presidente na ilha de La Orchila, com a finalidade de passar seus últimos dias num ambiente familiar. 

Além, disso a transferência do caudilho do Hospital Militar de Caracas para sua residência oficial foi feita depois que na sexta-feira passada os médicos avaliaram 'muito negativamente' o resultado de exames do caudilho. Teria sido constatado o avanço de novo tumor maligno.

A íntegra da reportagem por enquanto está aberta apenas para os assinantes do jornal ABC devendo nesta sexta-feira estar disponível na íntegra no site do jornal.








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