PAPA, APENAS UM BUROCRATA



             A Igreja Católica vai eleger novo papa com os critérios e conveniências de sempre. Possivelmente, será um europeu, embora na Europa a Igreja esteja praticamente morta, e no restante do mundo, em decadência acelerada, porque não modernizou-se para tornar-se atraente para os mais jovens. Até as igrejas caça-niqueis, com seus indivíduos inescrupulosos, travestidos de pastores, têm lhe roubado "fiéis". A verdade é que os católicos são muito poucos. A maioria não passa de indiferentes que não lêem a Bíblia, não têm trabalho de assistência aos necessitados e não sabem o que foi explanado pelos padres nas missas. É apenas um passatempo aos quais interessa somente os rituais do batismo, do casamento e das missas de sétimo dia para dar satisfação à sociedade.
             Nesta eleição, como nas outras, não olharão os critérios mais importantes para um líder religioso: compaixão, generosidade e acolhimento.
           O papa é sempre aquela figura distante, no alto de uma janela ou num carro  blindado. Sem contato com os necessitados não é possível o despertamento das qualidades citadas, e não se sabe de papa visitando os doentes nos hospitais, os velhos nos asilos, os presos ou africanos famintos, como recomendou Jesus: "Estive nu e me vestiste. Faminto e me alimentaste. Preso e doente e me visitaste...".

                           Por José Matos - Brasília - DF  

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