MÍDIA SEM MORDAÇA - 18-02-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Parte de hospital inaugurado com show de Ivete Sangalo desaba após chuva

FotoCACHÊ PAGO À CANTORA CUSTOU R$650 MIL
Uma forte chuva que atingiu a cidade de Sobral (a 240km de Fortaleza) neste domingo (17) derrubou parcialmente a fachada do Hospital Regional Norte. No incidente, um funcionário da manutenção da unidade ficou ferido, mas sem gravidade. O hospital é o mesmo que foi inaugurado há exatamente um mês com um show da cantora baiana Ivete Sangalo. O cachê pago a ela pelo governo do Estado do Ceará, no valor de R$ 650 mil, está sob investigação do Ministério Público de Contas do Estado. Sobral é a cidade natal do governador Cid Gomes (PSB). De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, a chuva atingiu outros 124 municípios, sendo a Região do Cariri, no Sul do Estado, a mais afetada, após quase dois anos de estiagem. O relatório parcial do órgão aponta mais de 2.270 milímetros de chuva em todo o Estado.

Burocratas do ar

O Banco do Nordeste ignora solenemente a medida provisória, assinada por Dilma em agosto passado, que manda renegociar dívidas dos agricultores. Vinte mil entraram na justiça contra o banco. Dilma deu solução, mas os burocratas de Fortaleza não estão nem aí.



Duelo Barbosa
x Lewandowski
continua no STF

Como ministro-revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski manteve áspero duelo com o relator Joaquim Barbosa, e as rusgas continuam, embora silenciosas. Atrasos freqüentes e permanência nas sessões por pouco tempo são vistos por aliados de Barbosa como tentativas do atual vice-presidente do STF de dificultar o quorum e a agenda fixada pelo presidente Joaquim Barbosa.

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Como deputado

Aliados de Joaquim Barbosa também notam que Lewandowski mantém no STF rotina comum entre parlamentares, atuando de terça a quinta.

Professor

Amigos de Lewandowski lembram que ele dá aulas em faculdade do Rio, daí sua necessidade de se ausentar de Brasília.

Trabalho grátis

A CUT se mobiliza contra o tradicional voluntariado nas Copas da Confederação e do Mundo. Alega que a Fifa é rica, pode pagar.

Bye, Rose

A licitação para reforma do escritório de representação em São Paulo, revelada pela coluna, foi cancelada pela Presidência da República. Dilma fechou-o após o escândalo da Operação Porto Seguro.

Pizza no forno

O Itamaraty padece do mesmo cacoete das demais corporações, no serviço público brasileiro: denúncias contra diplomatas são investigadas por colegas diplomatas. Melhor receita para pizza.

Cenário dantesco

Ministérios sem dinheiro, cargos lotados, órgãos de controle fiscalizando qualquer erro e cobranças impiedosas de madame. É o que aguarda cada novo ministro. E ainda há quem queira.

Senado reforma cozinha por R$209 mil

O Senado empenhou R$ 209 mil para reformar a cozinha do restaurante dos senadores, segundo o site Contas Abertas. A empresa que realizará a obra, RTZ Empreendimentos e Construções Ltda., foi contratada por “tomada de preço”, modalidade de licitação utilizada na execução de obras de até R$ 1,5 milhão. O Senado também empenhou R$ 53 mil para utensílios de cozinha: 15 fornos elétricos de 44 litros com funções de assar, gratinar e aquecer, que custarão, ao todo, R$ 5,6 mil; 40 depuradores para fogão seis bocas no total de R$ 10,8 mil; e R$ 37 mil para o fornecimento parcelado, de janeiro até início março, de materiais de copa e cozinha, além de R$ 8 mil para a aquisição de 10 máquinas de lavar roupa. Já na Câmara, a preocupação foi com os banheiros. Para a compra de 247 torneiras de fechamento automático, a Câmara empenhou R$ 36,5 mil. A Casa também reservou R$ 6,8 mil para custear serviço de análise de aspectos microbiológicos e físico-químicos de amostras de água, que será realizado pela empresa Conágua Ambiental Ltda.

Pensando bem...

...depois da renúncia do Papa e da queda de um meteorito na Rússia, agora só falta a assessora “Rose” abrir a boca.

Governo não prioriza sustentabilidade de médio e longo prazos, e sim a eleição

Foto
Nenhum governo gosta da uma inflação que sai de controle, comendo o poder  da população que, de tanto em tanto é chamada a votar. Brasil e Argentina vivem hoje essa situação. A diferença é  de que lá as coisas se fazem de maneira tosca: manipulam-se os índices de inflação e adota-se a ineficaz prática do congelamento de preços. No Brasil, deixa-se o Banco Central fazer o que julga certo, desde que não encoste no quadro que deixa as pessoas felizes: pleno emprego, salários em alta, consumo a pleno vapor. Sustentabilidade a médio e longo prazos? Não importa, o que importa é que se consiga empurrar a situação até outubro do ano que vem. É muito tempo. Pode não dar... Leia o artigo do jornalista e embaixador Pedro Luiz Rodrigues.



NO BLOG DO NOBLAT

Cínico

Ricardo Noblat
Há limite para tudo – até mesmo para os direitos fundamentais das pessoas.
Por exemplo: você é livre para dizer o que quiser. Mas você não pode sair por aí dizendo o que quiser. A lei considera crime dizer determinadas coisas.
Ela também deveria punir quem abusa do cinismo – e por abusar, ofende a sociedade.
Foi o caso recente de Renan Calheiros (PMDB-AL), eleito presidente do Senado no início do mês. Abusou de ser cínico.


Um manifesto que pede o impeachment de Renan é o sucesso do momento nas paradas das redes sociais. Atraiu até agora mais de um milhão e meio de assinaturas. No dia em que for encaminhado ao Senado, seu destino será a lata do lixo.
Milhares de assinaturas obrigam o Congresso a examinar propostas de leis ordinárias, mas o afastamento de um dos seus dirigentes... Esqueça. Não me pergunte por que é assim. Simplesmente é.
O Congresso, que em 2007 absolveu Renan contra todas as evidências de que prevaricara, jamais o condenará. A cara do Congresso é igual ao focinho de Renan.
Expressiva fatia dos votos que elegeu Renan presidente do Senado pela segunda vez tem a ver com a tranquilidade que ele inspira aos seus pares. Quem esteve com a cabeça a prêmio tudo fará para que seus camaradas sejam poupados de experiência tão angustiante.
Renan governará o Senado por dois anos. E talvez por mais dois. Enquanto ali estiver, respirem em paz os senadores que temem ser alvo de uma ação moralizadora de origem interna ou externa.
O controle que Renan exerce sobre o Senado é acachapante.
O corregedor do Senado, encarregado de zelar pelo bom comportamento dos senadores, será uma figura da inteira confiança de Renan.
A presidência do Conselho de Ética caberá a outro homem de confiança de Renan. Ou do PT, o que não fará diferença.
Só terá assento ali quem representar a sólida garantia de que defenderá Renan acima de qualquer coisa, bem como todos os que desfrutem da condição de aliados fiéis dele.
No passado, acusado de quebra de decoro, Renan foi condenado pelo Conselho de Ética e absolvido pelo plenário. A história não se repetirá.
Portanto, tudo bem até aqui e a perder de vista - para Renan, os seus e aqueles que não se importam com essa coisa comezinha chamada ética.
Tudo bem, nada! Mas o que fazer se o Congresso (Câmara dos Deputados e Senado) está todo dominado?
Nem mesmo isso, contudo, assegura a Renan o direito de ser cínico. Excessivamente cínico. Abusivamente cínico. Descaradamente cínico. Insolentemente cínico.
Prefiro “insolentemente” cínico. Lembra-me um professor do curso ginasial que bradava com os alunos: “Não sejam insolentes”. Pois Renan foi ao comentar o pedido de impeachment dele.
Primeiro chamou de “lícita e saudável” a mobilização na internet para recolher mais assinaturas contra ele. Depois subverteu seu significado. Disse que a mobilização tem por objetivo tornar o Congresso mais ágil e preocupado com os cidadãos.
Por fim, desdenhou do movimento. “O número de assinaturas não é tão importante quanto a mensagem”. E lembrou que fora líder estudantil. E que também se valera de todos os meios para obter o que desejava.
O número de assinaturas é tão ou mais importante, sim, do que a mensagem. Se não fosse grande jamais Renan comentaria o assunto.
Nada há de juvenil na iniciativa. Gente de todas as idades a ampara.
O comentário atende à recomendação de assessores para que Renan não pareça presunçoso.
Presunçoso? Está aí uma coisa que ele definitivamente não parece.
Em compensação...
Deixa pra lá.

‘A oposição também é culpada pela decomposição moral do país’

Reynaldo Rocha, Blog de Augusto Nunes
Acompanhei – e incentivei – o pedido de impeachment de Renan Calheiros feito por petição online na Internet. Como reconheceu o próprio autor da ideia, o ato é mais político que jurídico. As leis de iniciativa popular não abrangem esse tipo de solicitação.
O que me moveu foi a criação do fato político. Um senador eleito com 840.000 votos em Alagoas consegue mais de 1.500.000 assinaturas pedindo sua renúncia. Melhor, exigindo.
Resolvi telefonar aos gabinetes de senadores do PSDB para ao menos informa-los do que estava acontecendo na Internet.
Obviamente, não consegui falar com nenhum dos cinco que escolhi: Aécio Neves, Álvaro Dias, Lúcia Vânia, Aloísio Nunes Ferreira e Flexa Ribeiro (por fazer parte da mesa emporcalhada).


Tentei os assessores. Os de Aécio estavam almoçando (às 15 horas). Os de Flexa Ribeiro, ausentes. Fui muito bem atendido pelos assessores de Álvaro Dias, Aloísio Nunes Ferreira e Lúcia Vânia.
Todos solicitaram que enviasse por mail as observações que expus, longamente, nos telefonemas. O de Álvaro Dias até me enviou um mail solicitando o que prometi.
A todos apresentei algumas questões: será necessária uma petição online solicitando que HAJA oposição no Brasil? Questionei a tibieza e covardia dos que apoiaram o Cangaceiro das Alagoas.
Expressei minha indignação com o PSDB , que não assume a OPOSIÇÃO REAL que 44% da população do Brasil imaginavam existir. Tratei com TODOS da petição online e da inusitada adesão.
E de todos os assessores ouvi palavras que variavam do desânimo à revolta. Um me informa que o senador pensa até mesmo em mudar de partido. A pergunta que ambos fizemos foi: para qual partido?
Outro diz que o chefe foi voto vencido no encontro entre os senadores do PSDB. Todos admitiram que a situação decorrente deste apoio era insustentável. Só um sabia da petição da WEB.








NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

PT e a desonestidade como essência e método. Ou: Não adianta! O que define a vida de Lula é tentar eliminar FHC da história

A desonestidade intelectual no PT é um método. Mais do que isso: é uma essência. O partido dará início aos tais seminários para comemorar os dez anos no poder.  Leio na Folha de hoje o que segue. Volto em seguida.
A comparação de dados com as gestões do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) na Presidência vai nortear os seminários que o PT fará, a partir desta quarta-feira, para exaltar os dez anos do partido à frente do Palácio do Planalto. O PT elaborou o documento confrontando indicadores sociais e econômicos do governo “neoliberal” do PSDB aos dos mandatos “desenvolvimentistas” de Lula e Dilma Rousseff, estrelas do evento inaugural, em São Paulo, onde a cartilha será distribuída. “O objetivo, além de resgatar o que foi realizado nos últimos dez anos, é comparar e mostrar como o Brasil mudou a partir de um outro modelo de desenvolvimento”, diz o presidente do PT, Rui Falcão.
Serão usados dados oficiais de órgãos como o Banco Central e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na lista, índices de inflação, desemprego, dívida pública, desigualdade e o valor do salário mínimo. Após o seminário de quarta, debates ocorrerão em dez Estados até maio, sempre com a presença de Lula. A ida de Dilma a todos os atos ainda não está confirmada.
(…)
VolteiÉ impressionante! Lula existe para tentar se provar melhor do que FHC e para destruir a obra do antecessor. A esses seminários, vocês verão, comparecerão muitos “intelectuais do partido” — como se essas coisas pudessem se juntar numa só pessoa… Tivessem um mínimo de vergonha na cara e respeito pela academia (a que muitos deles pertencem), jamais endossariam uma patuscada como essa. Por quê?
Justamente porque se trata de uma desonestidade com a história e com o pensamento. Antes que avance, lembro que o PT, nesse cotejo, costuma mentir bastante e trabalhar com dados selecionados, dando destaque apenas àqueles que lhe são favoráveis. ATENÇÃO! Ainda que dissesse só a verdade e ainda que todos os indicadores fossem favoráveis ao petismo, faz sentido comparar os dois períodos?  A resposta, obviamente, é “não!” Qual era a realidade do país quando cada um deles chegou ao poder?
Se Lula tivesse vencido a eleição de 1994, por exemplo, o Plano Real teria ido para o vinagre, e Deus sabe em que estado miserável estaríamos hoje. As condições, muito especialmente as externas, em que FHC governou foram muito mais inóspitas do que as destes dez anos de petismo, por exemplo. A balança comercial sorriu para  PT não porque o Brasil começou a exportar muito mais, mas porque o preço das commodities disparou.
Uma coisa é recompor o valor real do salário mínimo, por exemplo, como fez FHC, no curso de um esforço para debelar a inflação; outra, distinta, é manter essa recomposição com as principais variáveis da inflação já domadas. O assunto é longuíssimo. Teremos muitas outras oportunidades de voltar ao tema à medida que as mistificações forem sendo propagadas. Notem bem: partidos têm todo o direito — e até o dever — de puxar a brasa para a sua sardinha. Mas é preciso um mínimo de decoro nessas coisas.
A rigor, o PT jogou no lixo o seu próprio programa quando chegou ao poder, fazendo do estelionato eleitoral uma categoria de pensamento, e governou, como disse então Luiz Carlos Mendonça de Barros, com o software que roubou do inimigo. O país começou a se encalacrar sob a gestão de Guido Mantega porque a realidade do mundo mudou, e os petistas não conseguiram criar o seu próprio software. Eram e são muito mais talentosos como piratas — inclusive da biografia alheia.

Yoani chega ao Brasil e é hostilizada por gorilas ideológicos pró-ditadura; assessor de Carvalho que participou de conspirata contra blogueira volta ao país

Yoani Sánchez, ao lado do cineasta Dado Galvão, chega ao Brasil: militantes pró-ditadura no encalço (Edmar Melo/EFE)
A blogueira Yoani Sánchez desembarcou na madrugada desta segunda no Aeroporto Internacional Guararapes, no Recife. Um bando de gorilas ideológicos —  é só metáfora; não pretendo ofender os bichos — resolveu hostilizá-la. Pertencem ao “Fórum de Entidades de Solidariedade a Cuba” e gritavam “Fora, Yoani”, acusando-a de ser agente da CIA. Um dos delinquentes tentou esfregar notas de dólares em seu rosto. A súcia cumpria as ordens do embaixador cubano no Brasil, Carlos Zamora Rodríguez, conforme relata reportagem de VEJA desta semana.
Quem também deve chegar hoje ao país é Augusto Poppi Martins, um dos coordenadores da Secretaria-Geral da Presidência. É auxiliar direito do ministro Gilberto Carvalho. Poppi esteve presente à reunião havida na embaixada de Cuba em que se organizou uma tramoia para desqualificar Yoani. O rapaz saiu de lá levando um disquete com um dossiê contra a cubana. Uma de suas especialidades é justamente a guerra na Internet. Poppi estava fora do Brasil porque participava de um seminário sobre o tema. Onde? Ora, em Cuba! Na reunião havida na embaixada, Rodríguez afirmou ainda que agentes cubanos estarão no encalço da blogueira enquanto ela estiver no Brasil. Tanto a reunião como a perseguição são ilegais. Trata-se de uma ofensa à soberania brasileira.
Vamos ver o que o que dirá a Secretaria-Geral da Presidência. As oposições já se mobilizaram para cobrar explicações do governo. Leiam texto sobre a chegada de Yoani publicado na VEJA.com.
*
Após cinco anos e 20 negativas do regime cubano de viajar para o exterior, a dissidente, jornalista e blogueira Yoani Sánchez chegou na madrugada desta segunda-feira ao Brasil, primeira parada de uma viagem de 80 dias que a levará a uma dezena de países da América e da Europa.
Depois de pegar um voo na Cidade do Panamá, Yaoni, de 37 anos, desembarcou no Aeroporto Internacional Guararapes, no Recife, onde foi recebida por amigos e pelo diretor Dado Galvão, que convidou a cubana para vir ao Brasil participar da exibição do documentário Conexão Cuba-Honduras na noite desta segunda, em Feira de Santana (BA). Yoani é uma das entrevistadas do filme, que trata da falta de liberdade de expressão nos dois países. 
Acostumada a enfrentar a perseguição do regime comunista em seu país natal, onde já foi presa e torturada por escrever sobre as dificuldades do povo cubano provocadas pela ditadura dos irmãos Fidel e Raúl Castro, Yoani Sanchéz foi surpreendida no aeroporto por um protesto de um pequeno grupo de militantes em defesa da ditadura castrista e contra sua presença no Brasil.
No saguão, a militância do chamado “Fórum de Entidades de Solidariedade a Cuba” recebeu a blogueira com gritos de “Fora Yoani” e a acusou de ser agente da CIA, o serviço de inteligência dos Estados Unidos. Em um ato grosseiro, um integrante do grupo tentou esfregar notas falsas de dólar no rosto da cubana, que reagiu de modo a valorizar a liberdade de expressão inexistente em Cuba: “Isso é a democracia. Queria que em meu país pudéssemos expressar opiniões e propostas diferentes com esta liberdade”.
Nos sete dias em que ficará no Brasil, no entanto, Yoani Sanchéz não está livre das perseguições do regime cubano, como revela reportagem de VEJA desta semana. O governo de Havana escalou um grupo de agentes para vigiá-la e recrutou outro com a missão de desqualificar a ativista por meio de um dossiê com características patéticas – o documento a acusa de ir à praia em Cuba, tomar cerveja e aceitar premiações internacionais concedidas a defensores dos direitos humanos. O plano para espionar e constranger Yoani Sánchez foi elaborado pelo governo cubano, mas será executado com o conhecimento e o apoio do PT, de militantes do partido e de pelo menos um funcionário da Presidência da República.
TurnêDo Recife, Yaoni seguirá inicialmente em avião para Salvador e, de lá, irá de carro até Feira de Santana, cidade de 557.000 habitantes, a 116 quilômetros da capital baiana. A viagem da blogueira, uma das vozes mais críticas da ilha, foi possível devido à reforma migratória vigente desde o dia 14 de janeiro em Cuba.
No ano passado Yaoni tentou visitar o Brasil para participar da apresentação do documentário e, apesar de receber o visto de entrada brasileiro, as autoridades cubanas voltaram a negar-lhe a permissão de saída. A blogueira terá no Brasil uma intensa agenda que inclui sua participação em conferências e debates sobre liberdade de expressão e direitos humanos, e também vai divulgar o livro De Cuba, com Carinho, uma coletânea de seus textos sobre o triste cotidiano do povo cubano.
Na quarta-feira ela fará turismo em Salvador e depois virá a São Paulo, onde tem atividades até sábado. A viagem de Yaoni Sanchéz pelo mundo também inclui México, Peru, Estados Unidos, República Tcheca, Alemanha, Suécia, Suíça, Itália e Espanha, onde entre outros eventos participará na cidade de Burgos de um congresso sobre internet entre 6 e 8 de março.





NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM


HUGO CHÁVEZ RETORNOU À VENEZUELA

O caudilho Hugo Chávez retornou à Venezuela. Há três postagens em seu perfil do Twitter anunciando que já se encontra no país. Adianta que deverá seguir o tratamento para o câncer em Caracas.

Chávez desembarcou no aeroporto de Maiquetia às 2:30 desta madrugada (hora local) e não há fotografias.

O caudilho teria sido levado diretamente para o Hospital Militar.

NO BLOG ALERTA TOTAL

Bronca contra a Globo

Os Sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas do Rio de Janeiro botam aboca no trombone:

A Rede Globo fechou o ano de 2012 com a demissão de 243 radialistas e 42 jornalistas no Rio de Janeiro.

Tais dispensas acontecem mesmo que a emissora tenha assinado acordo no Ministério Público do Trabalho que a obriga a contratar – entre fevereiro de 2012 e de 2013 – 150 jornalistas e radialistas para acabar com o excesso de horas extras – muito acima do limite legal — dos profissionais de suas redações.


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