DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 11-02-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


AGU acomoda 
dois enrolados
na Porto Seguro

Os procuradores federais Glauco Alves Moreira e José Weber Holanda, envolvidos na Operação Porto Seguro, foram transferidos para novos órgãos da estrutura da Advocacia-Geral da União, como se nada tivesse acontecido. Glauco foi removido de Juiz de Fora para Brasília, sem prévio concurso de remoção, e Weber Holanda volta a trabalhar na sede do órgão, mas lotado na Escola da Advocacia Geral da União.

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Velho conhecido

Paulo Vieira, preso na operação da PF, esteve em um Congresso sobre Direito Portuário na Escola da AGU, a convite do órgão.

Deboche

José Cláudio de Noronha, ex de Rose Noronha, ainda bate ponto na estatal Infraero, três meses após o escândalo de diploma comprado.

Batente doido

Dilma estará de volta ao batente quarta à tarde Coitado do ministro que não estiver em Brasília. Perdoados só serão aqueles com permissão especial para passar a semana inteira fora. Poucos, mas escolhidos.

Pronto para arder

O auditório Petrônio Portela, do Senado, tem só uma entrada e uma saída, nenhuma de emergência, com piso e paredes em carpete. E os eventos, ali, concentram o dobro da capacidade de 500 lugares.

Socialismo ‘brut’

Primeira-dama da França, a mulher do primeiro-ministro socialista François Hollande adotou o “socialismo com champanhe”, diz a imprensa local. Valérie vai a todos os desfiles chiques de alta costura.

Caixa preta

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), uma das mais ricas e inexpugnáveis caixas pretas do governo federal, gastou uma fábula na reforma da sede, em Brasília, e esqueceu de escada incêndio. Sua assessoria enrola, engrossa, e não dá explicações.

Lágrimas de ouro

Eike Batista perdeu US$ 300 milhões na Bolsa e saiu do  ranking internacional dos cem bilionários. Mas como disse a falecida escritora Françoise Sagan é “melhor chorar num Mustang do que num ônibus.

Olho gordo

O Ministério Público do Piauí ligou o desconfiômetro com mais de 200 municípios decretando emergência ou calamidade pública em 2012 e mais dois em 2013. Podem dispensar licitações com verba federal.

Enchente

O Tribunal de Contas da União fará tomada de contas especial no porto de Rio Grande (RS): há indícios de R$ 47 milhões superfaturados em dragagem. A justificativa da Secretaria dos Portos não convenceu.

E precisa?

Astrólogos asiáticos prevêem que será “venenoso” o Ano da Serpente, iniciado ontem. O 11 de Setembro foi no Ano da Serpente. Oremos.

NO BLOG DO NOBLAT

Inflação preocupante (Editorial)

O Estado de S.Paulo
Com os preços em disparada, o ano começou mal para as famílias brasileiras e com sinais agourentos para o governo da presidente Dilma Rousseff. Nenhum outro país emergente vem enfrentando, como o Brasil, a combinação de custo de vida em alta e produção estagnada, uma das grandes marcas da economia nacional nos últimos dois anos.
As perspectivas de expansão da atividade parecem melhores em 2013 do que no biênio anterior, mas as pressões inflacionárias continuam preocupantes, embora as autoridades apostem, pelo menos oficialmente, numa melhora gradual do quadro.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 0,79% em dezembro para 0,86% em janeiro e atingiu a maior variação mensal desde abril de 2005, segundo informou na quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta acumulada em 12 meses chegou a 6,15% e continuou a distanciar- se da meta fixada pelas autoridades de 4,5%. Não há ainda sinal, no entanto, de uma política anti-inflacionária mais firme que a adotada a partir de agosto de 2011, quando o Banco Central (BC) passou a reduzir os juros.
A hipótese de um aumento de juros já foi considerada nos mercados, depois de o presidente do BC, Alexandre Tombini, descrever o quadro atual como desconfortável, mas ainda é tratada como improvável.
Os dirigentes do BC reafirmaram no fim de janeiro, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a expectativa de uma acomodação dos preços ao longo de 2013. Reiteraram também a disposição de manter a atual política por um "período suficientemente prolongado".
Leia a íntegra em Inflação preocupante


Cansou!, por Ricardo Noblat

Responda com sinceridade e sem preconceitos contra quem quer que seja: é notícia ou não é o Procurador-Geral da República denunciar por crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos um senador da República candidato a presidir o Senado pela segunda vez?
Leve em conta que o tal senador renunciou no passado à presidência do Senado para escapar de ser cassado por quebra de decoro.
Da mesma maneira e sob a mesma condição, responda: é ou não dever da imprensa produzir uma extensa cobertura do julgamento mais longo da história do Supremo Tribunal Federal, e que poderia remeter para a cadeia cabeças do partido que mandam no país há 10 anos?
Jamais o Supremo condenara políticos à cadeia. Nem mesmo os mequetrefes. Mas vamos em frente.

 

A imprensa tem ou não o direito de expressar sua opinião a respeito de qualquer tema que julgue de interesse público?
De que forma ela cumprirá melhor seu papel - sendo pródiga em elogios aos poderes da República ou preferindo fiscalizá-los para apontar seus erros e defeitos?
Quem tem ideia fixa é doido. Pode também não ser. Pode estar em campanha - daí a insistência com a ideia. Qualquer ideia.
Em 1989, candidato a presidente da República, Collor se apresentou como o político ético, moralista, contra um bando de corruptos, a começar pelo presidente da República. Só quem prestava era ele.
Lula foi mais modesto do que Collor. Havia no Congresso 300 picaretas, acusou ele. Collor diria que todos no Congresso eram picaretas.
Como disse que rejeitava o apoio dos políticos. Como desprezou publicamente o apoio de empresários. Como jurou não ser político nem empresário.
Uma ideia fixa a serviço de um plano - no caso o dele, o de ocupar a vaga que Sarney deixaria no Palácio do Planalto.
O plano de Collor o empurrou para o ataque. O mais recente, de Lula e seus seguidores, para a defesa.
Até aqui esgrimam com a ideia fixa de que a imprensa existe para destruí-los, e ao PT. A ideia está a serviço do plano de desacreditar quem os ataca.
O plano começou a ser posto em prática quando o governo Lula e o PT se tornaram alvo de críticas. Antes, não.
Lembra de Lula sentadinho na bancada do Jornal Nacional sendo entrevistado ao vivo no dia seguinte à sua eleição? Tão dócil!
Mas aí veio o Caso Waldomiro Diniz - o assessor do ministro José Dirceu que antes de assumir o cargo tentou tomar dinheiro do bicheiro Cachoeira.
Veio o Caso Mensalão - o pagamento de propinas para que deputados votassem como mandava o governo.
E aí... Aí não precisaria de mais nada, não é mesmo? Embora ao mensalão tenham se seguido outros escândalos de peso.
O que fazer? O que Lula e o PT fizeram: exibirem-se como vítimas. Apontarem a imprensa como algoz. Acusarem-na de mentir, mentir e mentir.
Você tem de dar a seus correligionários argumentos para que o defendam. O argumento da imprensa golpista, a serviço da oposição ao primeiro governo com raízes populares, não deixa de ser um bom argumento. Tem aderência. E o dispensa de se defender de fato das acusações.
De resto, embora estrile, a imprensa aprecia quando apanha. Isso lhe oferece a chance de publicar as críticas como quem diz: "Veem como sou isenta?". Parece razoável.
Mas ao cabo, a verdade é que envelheceu a fórmula que serve simultaneamente aos desafetos da imprensa e a ela mesma.
Imaginem que José Dirceu, outro dia, disse que Renan é alvo de um golpe midiático. Pode? Renan? Logo ele?

Petição online contra Calheiros chega a 1,3 milhão de assinaturas

Terra
A petição online que tem por objetivo o impeachment do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ultrapassou no final da noite deste domingo a meta das 1.360.000 assinaturas. Há dias a petição vem angariando apoiadores críticos do senador, alvo de denúncias da Procuradoria-Geral da República e que foi reeleito à presidência do Senado no dia 1º de feveiro após renunciar em 2007 em meio a denúncias.
De acordo com o texto da petição, é necessária uma quantidade de assinaturas correspondente a um centésimo do eleitorado brasileiro. Este é o número almejado e alcançado na noite de hoje, mas ainda resta saber se as mais 1,36 milhão de assinaturas estão distribuídas por pelo menos cinco Estados e “com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles”.



Diretores de escolas reclamam de excesso de faltas de professores

Tatiana Farah, Marcelle Ribeiro, Efrem Ribeiro, O Globo
No ano passado, todos os 117 alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Mariano Alves de Carvalho, em Teresina, foram aprovados em Português. Em situações normais, a notícia seria digna de comemoração pelo sucesso escolar.
Mas não foi o caso. A aprovação em massa se deu porque, por seis meses, eles ficaram sem o professor titular da disciplina. Em seu lugar, foram colocados estagiários, que começaram a faltar rotineiramente por causa de atraso nos seus salários. Ao todo, foram 65 aulas perdidas. Para não prejudicar os estudantes, que dependiam do diploma para se matricular em escolas de ensino médio, a solução foi aprová-los.
— Não podemos fazer provas porque não sabemos o conteúdo que não estudamos. Os prejuízos da falta dessas aulas, vamos perceber depois — afirmou Larissa Márcia, de 16 anos, aluna do 9º ano.

Ministério da Saúde anula concurso de residência médica

Elenilce Bottari, O Globo
O Ministério da Saúde anulou na última sexta-feira o concurso para preenchimento de 470 vagas de residência médica em hospitais do Rio, depois de comprovar erro na contagem dos pontos dos 22 primeiros classificados. Pelos resultados oficiais, eles gabaritaram quatro das cinco provas do concurso.
No entanto, o reexame das notas revelou que apenas dois teriam passado nas provas e, mesmo assim, com médias baixas. Chamou ainda a atenção o fato de que 14 desses candidatos são de Minas Gerais, da mesma região da empresa T.R. Assessoria Pública, que ganhou a licitação para realizar o processo seletivo.

Desvalorização da moeda gera corrida às compras na Venezuela

O Globo
Estoques de produtos como eletrodomésticos e eletrônicos se esgotaram em lojas da capital venezuelana neste fim de semana, quando filas nas portas dos estabelecimentos se tornaram cena recorrente. A situação é reflexo da desvalorização de 31,7% do bolívar ante o dólar, anunciada na sexta-feira, às vésperas do feriado prolongado do carnaval, pelo ministro das Finanças e Planejamento, Jorge Giordani.
Analistas temem escassez e consequente alta dos preços desses bens, o que vai pressionar a já elevada inflação do país. A oposição voltou a criticar a medida ontem. Segundo o jornal “El Universal”, bastava uma volta pelas ruas de Caracas para encontrar pessoas carregando três DVDs ou duas TVs debaixo do braço. Em algumas lojas, as vendas de eletrônicos dispararam, e os estoques se esgotaram em poucas horas.


NO BLOG ALERTA TOTAL

Na Linha Globalitária do Tempo

Por Arlindo Montenegro

O que se pode esperar como legado para as nossas crianças? A Joana, herdeira do Alerta Total, completou 6 aninhos em Janeiro de 2012. Em 2022, será uma eleitora, alguém que no Brasil se define como: “ pessoa obrigada a legitimar um processo em que alguns candidatos já estão eleitos, num sistema eletrônico blindado, inauditável e que não passa recibo.” 


Também pode ser que até lá, como tudo leva a crer por analogia histórica, as instituições já terão consolidado o que está indicado no monumento de pedra – The Georgia Guidestones – que em 7 idiomas prenuncia a “idade da razão” , indicando a necessidade de manter a população mundial em “500 milhões de habitantes em equilíbrio perpétuo com a natureza”.

O panorama internacional há muito ignora e se afasta dos ideais democráticos históricos da fundação dos EEUU, que orientavam para a construção de um estado de direito, privilegiando o livre pensamento e a liberdade individual em ambiente de justiça igualitária, de lambuja com direito à busca da felicidade. 

O modelo que parecia ser copiado por todas as nações colonizadas pelos ricos do norte, nunca foi aplicado em sua plenitude nos “pobres” países tutelados, sabotados pelas manobras do sistema financeiro internacional, políticas de submissão, tratados, invasões – impedidos de consolidar a independência e a soberania.

Para situar aproximadamente como tudo isto tem afetado o Brasil, vamos recuar aos anos 80, quando Fernando Henrique Cardoso – cujos estudos tinham sido financiados pela fundação Ford - e Luis Inácio – líder metalúrgico, criatura política tutelada pelo General Golberi do Couto e Silva – foram convocados por Rockfeller para o “Diálogo Interamericano”, junto com outros acadêmicos, escritores e políticos, escolhidos a dedo, em todos os países das Américas.

Os entusiasmados líderes das colônias, saíram do convescote de rico, para tomar o poder em seus países e retirar as últimas pedras no caminho da globalização, isto é, internacionalização das políticas e centralização do controle imperial. Saíram convencidos de serem os representantes da raça eleita por Deus ou pelo diabo para reinar como senhores feudais. 

Alexandre da Macedonia havia conquistado meio mundo. Bonaparte tentou. A troika soviética – Lenin, Trotsky e Stalin avançaram mais. Hitler apareceu como alternativa. E foi derrotado: “impérios unidos, jamais serão vencidos!” Os Rothschild, Morgan, Rockfeller, Harriman, Bush e outros já controlavam a economia, a indústria, as escolas, a propaganda, a matriz energética, o comércio, a informação para as massas. “As condições estavam amadurecidas” para acabar de vez com nacionalismos, patriotismos e culturas locais.

Seguindo as etapas do planejamento estratégico, Fernando foi eleito presidente e Luis, que já vinha sendo preparado como oposição para substituí-lo no momento propício, foi incumbido para aproximar-se de Fidel Castro e fundar o Foro de São Paulo, aparelho teórico para a reunião dos cacos da Internacional Comunista, abalada com a queda do muro de Berlim. 

Instalava-se o núcleo orientador de governantes analfabetos funcionais e “quadros” fanáticos, com viseiras ideológicas que assumiriam as funções de escalões inferiores até a organização marginal. A estratégia dos senhores imperiais, velhos controladores do mercado de armas, ópio, cocaína, maconha, contava com o crime organizado e violência continuada para desestabilizar os sonhos dos românticos súditos deste hemisfério. 

“Nação” e “Amor à Pátria” passaram a ser categorias marginais, enxovalhadas no ideário globalizante, coisas de milico. Pra quê defesa? Bastava conservar uma forcinha de “paz”, para atuar onde a ONU mandasse. Para isto era preciso propagar a campanha de desmoralização das Forças Armadas. Os milicos que em governos sucessivos haviam mudado a infraestrutura e ordem institucional, mesmo sabotados com a infiltração do criador de Lula, o General Golberi, passaram a ser perseguidos e reduzidos à generalização de ditadores sinistros. 

A história real pode encontrar os documentos em arquivos mantidos em sigilo, na ação de seitas secretas e agências de inteligência, enlaçados com os exemplos repetitivos do império romano, da revolução francesa e das guerras napoleônicas; orientando e financiando o comunismo soviético, chinês, nazismo e outras revoluções, como as guerrilhas na América do Sul – estes últimos comprovadamente provocados e financiados pelos banqueiros capitaneados pela Casa dos Rothschild. 

Teoria da conspiração? Fala, Mané gostoso! Prepare-se para legitimar o que os Rothschild anunciaram em sua mansão londrina: “Aécio Neves, futuro Presidente do Brasil”. Fernando já está preparando o terreno. É “A Arte da Guerra” e “Maquiavel” praticados em sua essência.

Referências.: 

- Atas do Foro de São Paulo; 


-“George Bush: The Unauthorized Biography”, por Webster G. Tarpley & Anton Chaitkin


- Hitler Ganhou a Guerra – Walter Graziano, Editora Palindromo, Sãqo Paulo, 2005


- Sites marginais, inúmeros!


Arlindo Montenegro é Apicultor.


















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