DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 10-02-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Banco Rural deve R$ 1,3 bilhão

Foto
A condenação dos principais executivos do Banco Rural no mensalão e as sucessivas derrotas judiciais em falências de empresas como Petroforte e Vasp podem levar o grupo a pagar pelo menos R$ 1,3 bilhão, o equivalente a 5,6% dos ativos do banco. No ano passado, o banco recebeu uma injeção de R$ 400 milhões de sua antiga controladora, Kátia Rabello. Segundo reportagem da Folha de SP., esse aporte deu fôlego para que o banco não entrasse na zona de insolvência. Kátia foi condenada a 16 anos e oito meses de prisão e ao pagamento de R$ 1,5 milhão em multa por permitir que seu banco ajudasse a lavar o dinheiro do mensalão. Outros dois executivos, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane, também foram condenados e juntos terão de pagar R$ 1,5 milhão. O banco recebeu ainda multa de R$ 1,6 milhão do Banco Central por causa das operações de lavagem de dinheiro. O grupo Rural agora terá de pagar credores de duas falências, a da Vasp e a da distribuidora de combustível Petroforte. O grupo nega irregularidades.

Chefe da festa
da Copa acusado
de sonegação

É muita falta de sorte do Brasil: fundador do Cirque du Soleil, o italiano Franco Dragone é investigado na Bélgica por suposta fraude fiscal da holding Franco Dragone Entertainment Group, que organizará a festa de abertura da Copa em São Paulo e do encerramento no Maracanã, no Rio. Não paga impostos desde 2001, lavando dinheiro em paraísos fiscais. Dragone processa o jornal belga Le Vif pelas denúncias.

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‘Confiante’

Dragone, organizador da festa da Eurocopa 2000, confirmou ser alvo de inquérito, mas se diz “confiante” no esclarecimento das denúncias.

Mensagem a Garcia

Dilma não visitou Marco Aurélio Garcia no Incor-DF, só telefonou. Ela nunca esqueceu o mico diplomático que amargou, quando Top-Top não a posicionou claramente do que havia acontecido no Paraguai, com o inexistente “golpe” contra o ex-bispo tarado Fernando Lugo.

Cantos do exílio

Aumentou a distância entre os gabinetes de Dilma e o do vice Michel Temer, segundo muy amigos dele. A chefona não tem perguntado nem pelo livro de poesias de Temer, aliás, muito elogiado.

'Cherchez l’homme'

É cercada de mistérios na Venezuela a carreira do embaixador Maximilien Sánchez, que tripudiou sobre a lei brasileira apoiando em público os meliantes do mensalão. Militante trotskista, teria nascido em subúrbio de Paris e obtido nacionalidade em tempo recorde.

NO BLOG DO NOBLAT

A inflação de janeiro avisou que está querendo acordar

Blog do Augusto Nunes
Nocauteado pelo Plano Real em 1995, o dragão que atormentou o Brasil por quase meio século voltou a entreabrir os olhos neste janeiro: o índice de 0,86% é o maior dos últimos dez anos ─ e elevou para 6,15% a taxa anual.
Os números seriam ainda mais perturbadores se os prefeitos Fernando Haddad e Eduardo Paes não tivessem adiado, a pedido de Dilma Rousseff, o aumento das tarifas do transporte coletivo em São Paulo e no Rio.
Mas os governantes do Brasil Maravilha seguem contemplando o horizonte com a beatitude de um Gilberto Carvalho quando vê Lula. A coisa vai bem demais, recitam. Se melhorar, estraga.

Dragão Adormecido - ImagemGunilla Riddare

Na quinta-feira, Dilma Rousseff mandou a inflação passear para conversar a sós com o senador amazonense Alfredo Nascimento. Demitido do Ministério dos Transportes depois de pilhado pela imprensa em cenas de corrupção explícita, Nascimento apareceu no Planalto caprichando na pose de presidente do PR.
O visitante da sexta-feira foi Carlos Lupi, apeado do Ministério do Trabalho também por ter aterrissado ruidosamente no noticiário político-policial. Foi no papel de comandante do PDT que Lupi reencontrou a chefe a quem endereçou espalhafatosas declarações de amor.
“A presidenta quis trocar ideias com nossos aliados”, mentiu Gilberto Carvalho. Como se quem passou a vida trocando favores tivesse ideias para trocar. Nas duas audiências, só se tratou do contrato de aluguel que garantirá o apoio do PR e do PDT à reeleição de Dilma Rousseff. Nenhum dos três perdeu tempo com assuntos desagradáveis ─ as razões do despejo da dupla, por exemplo.
Ninguém infiltrou na pauta temas incômodos ─ a inflação de janeiro, por exemplo. Dilma, Nascimento e Lupi trataram exclusivamente de coisas vinculadas à eleição de 2014. O passado e o presente ficaram fora da pauta que só tratou do futuro.


No detalhe, por Ilimar Franco

Ilimar Franco, O Globo
É consenso na Esplanada que a presidente Dilma se preocupa com detalhes desnecessários que poderiam ser resolvidos pelos auxiliares. Em recente reunião no Planalto, com uma dezena de ministros, envolveu-se em briga com Marta Suplicy (Cultura) sobre o nome de um programa. A ministra apresentou Céu das Artes, mas Dilma não gostou porque bate com o CEU (Centro Educacional Unificado), criado quando prefeita. Em outra reunião, checou a apresentação de cada ministro para um evento do governo. Raramente, deixa nas mãos deles a batida de martelo. A maioria não tem coragem de contestá-la.

Dívidas de Santas Casas cresceram 556% e chegam a R$ 11,8 bi

Má gestão e baixo financiamento do SUS são responsáveis pelo estado crítico
Sérgio Roxo
Atoladas em dívidas de R$ 11,8 bilhões, as Santas Casas e hospitais filantrópicos do país, que respondem por quase metade dos procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sofrem para manter o atendimento aos seus pacientes.
Adiamento de cirurgias, greves de funcionários, falta de materiais e até o fechamento de algumas unidades são hoje uma realidade em muitas dessas instituições. O rombo financeiro não para de crescer.
Desde 2005, a dívida aumentou mais de seis vezes, saindo de R$ 1,8 bilhão para R$ 11,8 bilhões. A estimativa da Confederação das Santas Casas de Misericórdia (CMB) é que 87% das 1.983 instituições estão com as contas no vermelho.
Para o superintendente da CMB, José Luiz Spigolon, a crise financeira é consequência da defasagem no valor dos procedimentos pagos pelo SUS. O Ministério da Saúde até admite que existe problemas na tabela do sistema, mas também destaca que algumas Santas Casas têm problemas de gestão.
Pelo país, são comuns os casos de intervenções nas administrações das unidades provocadas por iniciativa do Ministério Público. A Confederação das Santas Casas acredita que hoje pelo menos 12 instituições estão nessa situação.

 
  Santa Casa na Rua do Catete, Rio - Foto: Hudson Pontes /O Globo

Como são contratadas por estados e prefeituras, as Santas Casas não são fiscalizadas pela Controladoria Geral da União (CGU). Em 2009, no entanto, dentro do projeto de auditorias em ONGs, o órgão avaliou 28 parcerias firmadas com seis Santas Casas. Foram encontradas irregularidades em 22 convênios com cinco das instituições.
Entre os problemas detectados estavam: falhas em licitações, superfaturamento em compras, conluio entre empresas participantes de concorrências e equipamentos adquiridos que não foram encontrados.



Após perder doutorado por plágio, ministra alemã se demite

Annette Schavan é acusada de ter copiado textos para parte de sua tese 
Perda de aliada e amiga pessoal será um golpe para Merkel, dizem especialistas
O Globo
A ministra da Educação da Alemanha, Annette Schavan (foto), confidente da chanceler Angela Merkel, pediu demissão nesta sexta-feira, após perder seu diploma de doutorado por acusações de plágio. Em pronunciamento, ao lado da amiga, ela voltou a negar as denúncias, mas disse que chegou a hora de deixar a liderança da pasta.
- Eu acho que hoje é o dia de deixar o meu posto ministerial e concentrar meus serviços como membro do Parlamento Eu não irei aceitar a decisão da universidade. Eu não copiei nada ou plagiei - disse. - Primeiro a nação, depois o partido e então eu mesma - acrescentou, usando uma citação do ex-premier Erwin Teufel.

 Foto: Martin Schutt /AP

Na terça-feira, a universidade Duesseldorf's Heinrich Heine anunciou que estava removendo o diploma de doutorado de Schavan, após uma revisão. A política, , de 57 anos, finalizou seus estudos há 33 anos, mas instituição de ensino entendeu que ela “sistematicamente e intencionalmente” copiou partes de textos para sua tese.


Forte nevasca nos EUA deixa pelo menos sete mortos

O Globo
A nevasca que pode se tornar a maior da Costa Leste dos EUA nos últimos cem anos chegou com força na região, deixando pelo menos sete pessoas, quatro nos Estados Unidos e outras três no Canadá. Cerca de 700 mil residências e comércios sofrem com a falta de energia. Mais de 160 mil pessoas ficaram sem luz em Massachusetts, quase 200 mil em Rhode Island e 34 mil em Connecticut, de acordo com concessionárias locais.
O fenomeno se intensificou no sábado e chegou a 76 centímetros de neve nas proximidades de Boston.
O número de voos cancelados na área, desde o início da nevasca, foi de mais de 5.300. Neste sábado, foram cerca de 2.000 voos, de acordo com o site FlightAware, que acompanha os atrasos.
Dois aeroportos internacionais em Boston e Connecticut foram fechados devido às más condições.
A tempestade, com ventos que atingiram 120 km/h, despejou mais de meio metro de neve na área entre Boston e Nova York, lar de quase 25 milhões de pessoas.

Ponte do Brooklyn durante a nevasca em Nova York - Foto: Keith Bedford/Reuters

De acordo com a Associated Press (AP), sete pessoas morreram desde sexta-feira nos Estados Unidos e no Canadá. Uma das mortes ocorreu em Poughkeepsie, Nova York, quando uma jovem perdeu o controle de seu carro, matando um homem de 74 anos que caminhava sobre a neve.
Em Auburn, New Hampshire, um homem morreu ao perder o controle de seu veículo e bater contra uma árvore.
Em Connecticut, uma mulher de 81 anos morreu após ser atropelada enquanto removia a neve de sua casa em Prospect.

Um hidrante em Massachussets - FotoMichael Beswick/AP


As várias pressões, por Miriam Leitão

Miriam Leitão, O Globo
O quadro inflacionário preocupa pela união de várias pressões. A política fiscal é expansionista e alimenta expectativas de descontrole; a política monetária está frouxa; autoridades estimulam bancos a emprestarem mais, num cenário de inadimplência alta; o mercado de trabalho está com muita demanda; os eventos climáticos continuam fazendo vítimas em safras de outros países.
A grande esperança do BC é de que a produção agrícola este ano seja tão boa que evite a elevação dos preços de alimentos. A maior parte dos alimentos é commodity e, portanto, os preços daqui e do mundo estão interligados. A nossa boa safra é insuficiente numa conjuntura de baixo estoque, na qual tem havido eventos climáticos na Austrália e nos EUA.
Na Austrália, as previsões de trigo são de queda de 8% neste início de ano, mas o plantio está 26% menor do que nesta safra. Choveu muito no oeste do país, a maior região produtora, que é o segundo maior exportador de trigo. O algodão da Austrália foi prejudicado pelas enchentes do ano passado e pela seca deste ano.
A seca nos EUA está cedendo, mas as previsões do governo são de que a produtividade do trigo será afetada e a qualidade também. Como o preço está elevado, a previsão do Departamento de Agricultura americano é de exportação recorde, não em volume, mas em valor.
A safra de trigo da Argentina foi menor, e as exportações da Rússia devem encolher. No Canadá, também as expectativas em relação ao trigo não são boas.
Em alguns casos, os fatos não são climáticos, mas derivados de outros problemas. Na Argentina, a incompetência que perdura por anos no relacionamento com produtores de carne derrubou a capacidade do país de produção, que hoje é um terço do que produzia em 1990. A Argentina deixou de ser um grande fornecedores mundial de carne.
Leia a íntegra em As várias pressões


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Guido Mantega, o “fortão” do Bairro Peixoto da “Infraestrutura & Negócios”, continua a fazer lambança

Agora entendi por que começou essa história de Guido Mantega como suposto candidato ao governo de São Paulo… Dilma Rousseff deve estar torcendo para que o improvável aconteça para ver se consegue se livrar do provável: mais uma trapalhada de Mantega, o “fortão” do Bairro Peixoto do caderno “Infraestrutura & Negócios”, do Valor, aquele jornal que abriga textos que chacinam jornalistas não alinhados com a metafísica influente dos negócios, com ou sem infraestrutura. Leiam o que informa a VEJA.com:
Em apenas dois dias, o governo brasileiro conseguiu minar de maneira preocupante a credibilidade da economia aos olhos mercado num momento em que o Brasil tenta atrair investidores de longo prazo para os projetos de infraestrutura. Há duas razões primordiais para a piora da percepção externa em relação ao Brasil. Primeiro, a inflação de janeiro recém divulgada. E, em seguida, pela política de câmbio falsamente flutuante que está em curso. Não bastassem esses dois fatores, ainda há o desalinho de mensagens emitidas pelo Banco Central e o Ministério da Fazenda para justificar a deterioração dos pilares econômicos que sustentam a economia. O mercado não sabe o que esperar do Brasil. Segundo o jornal britânico Financial Times, o país se tornou “um enigma”. Já o Wall Street Journal publicou um artigo nesta sexta-feira afirmando ser impossível encontrar um meio termo entre as informações desencontradas enviadas pelas autoridades brasileiras.
A inflação (de 0,86% em janeiro) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira mostrou-se acima das estimativas, elevando a preocupação do mercado em relação à capacidade de o governo conseguir domar a alta dos preços. No acumulado de 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 6,15%, o que mostra que o governo deixou de mirar o centro da meta de inflação, que é de 4,5%, e tem admitido porcentuais maiores na expectativa de impulsionar o crescimento econômico. “Há uma clara tolerância em relação à inflação no Brasil. Já começa pelo nível alto que está no centro da meta (de 4,5%), enquanto em países como o Chile, Colômbia e México, é de 3%, e no Peru, 2%”, afirmou o economista-chefe do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos, em comunicado enviado na última semana.
Na mesma quinta-feira, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, demonstrou inquietação com a alta persistente do indicador, mas avisou que não prevê utilizar a taxa de juros como forma de equalizar esse mal. “A inflação nos preocupa a curto prazo, está mostrando uma resiliência forte, mas não é o caso de descontrole inflacionário. A nossa expectativa é que ela continue pressionada no primeiro semestre”, disse Tombini em entrevista à jornalista Miriam Leitão.
Com a queda da Selic descartada no curto prazo, uma forma lógica de viabilizar a desaceleração do IPCA seria a desvalorização do dólar – ideia que ganhou força em meados de janeiro quando o BC começou um movimento intensivo de venda de contratos de câmbio no mercado futuro, fazendo com que a moeda americana saísse do patamar de 2,10 e recuasse para menos de 2 reais em duas semanas. Na manhã desta sexta-feira, após a fala de Tombini sobre a Selic e a inflação, o dólar chegou a bater 1,95 real (menor cotação em mais de nove meses), incomodando o ministro da Fazenda, Guido Mantega – indivíduo que, em teoria, não tem como função atuar na política cambial, e sim na fiscal.
Mantega, em seguida, veio a publico dizer que não deixará o dólar cair para algo próximo de 1,85 real – ignorando que a flutuação cambial é a política oficial adotada pelo governo desde a gestão de Fernando Henrique Cardoso. O ministro ameaçou ainda retomar todas as medidas de protecionismo alicerçadas no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que fizeram o capital estrangeiro fugir do Brasil no último ano e que estavam sendo desfeitas pelo próprio governo devido, justamente, ao baixo nível de investimento verificado na economia brasileira em 2012. “O ideal é que não houvesse intervenção, mas isso é sonho. Agora, se houver de novo uma tendência especulativa, se o pessoal se animar: ‘vamos puxar esse câmbio para 1,85′, aí estaremos de novo intervindo”, disse o ministro. “Posso comprar mais reservas e posso reconstituir os IOFs (que foram reduzidos)”.
Segundo o analista da Economist Intelligence Unit (EIU), Robert Wood, tal movimentação desconexa amedronta ainda mais o investidor estrangeiro – exatamente quando o governo quer estimular o oposto. “As empresas que estavam esperando um período de estabilidade na taxa de câmbio em torno de 2 reais, agora se deparam com incertezas. E os últimos dados de inflação também devem atrasar ainda mais as decisões de investimento no Brasil”, afirma.
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG ALERTA TOTAL

Vamos acabar com a folia dos ridículos?



Pulando carnaval em Salvador, para alegria de gregos de baianos, o rapper sul-coreano Psy revelou que o segredo do sucesso foi fazer "o máximo possível para ser ridículo" no vídeo que o levou a ser conhecido mundialmente, com a ridícula coreografia na música "Gangnam Style". A folia dos ridículos seduz a humanidade, principalmente as grandes massas ignaras.

O que o rebolativo “livre-pensador” falou agora, nossos políticos da safra pós-abertura de 1985 sempre souberam. Hoje, quem dança ao ritmo escroto deles somos nós. Graças à hegemonia deles, no comando do Governo do Crime Organizado, o Brasil atravessa o samba, em ritmo errático para trás. Instituições, corrompidas e com métodos anacrônicos, caminham para uma ruptura.

É carnaval! Mas independentemente do reinado do Momo, nossa politicalha parece que vive em permanente carnaval. Principalmente com a coisa pública, da qual tiram proveito próprio. Por isso, não causa espanto a bravata lançada pela tal facção “Renanzista” contra nosso Estado nada Democrático de Direito. Lançar ameaças midiáticas ao Ministério Público e ao Supremo Tribunal Federal, para tentar blindar Renan Calheiros, só pode ser uma atitude de débil mental. Pois o Senado parece repleto deles. Daqui a pouco, sentiremos saudades do Sarney...

Um politizado amigo me mandou uma mensagem no meu grampeado e invadido e-mail, no sábado de carnaval: “A contra-revolução de 1964 no Brasil foi uma situação política especial, na qual houve a necessidade temporária de exclusão da democracia para que se preservassem os objetivos fundamentais da Nação, inclusive a própria democracia". Análise justa e perfeita. Acontece que em 1964 houve um clamor popular para aquela ação...

Os militares de hoje dão sinais de que não acreditam mais naquele tipo de intervenção. Sobrevivem acuados pelo passado estigmatizado pela propaganda ideológica de esquerda. Assim, preferem aparentemente agir como passivos funcionários públicos fardados, mesmo quando atacados. Não chega a ser covardia, muito menos conivência. Mas sim uma pragmática conveniência. Cuidar da carreira e do contracheque dá bem menos dor de cabeça que se meter em política.

Miliares não devem ser interventores da vida pública. O papel constitucional deles é outro. No entanto, não podem se omitir diante dos problemas nacionais. Principalmente a corrupção. Por isso, pega muito mal o silêncio comprometedor diante da recente denúncia da revista Veja de que oficiais do Exército pediram propina para referendar a vitória de uma empresa paranaense, fabricante de ônibus, em uma licitação de R$ 17,8 milhões para fornecer 65 veículos para o Batalhão da Guarda Presidencial.

O caso foi denunciado pelo grupo Mascarello ao senador Roberto Requião (PMDB). Ele repetiu a denúncia ao ministro da Educação, Aloísio Mercadante Oliva, cujo pai é um General quatro estrelas da velha linha-dura. O próprio Oliva (o filho, que por conveniência política não usa o sobrenome do pai militar) teria cobrado providências ao comandante do Exército. O General Enzo Peri homologou a licitação, sem que a empresa tivesse de pagar o “pedágio”. Depois, ouviu todos os envolvidos e comunicou à Presidenta Dilma todas as providências que foram tomadas. Em geral, o EB age com rigor e corta a própria carne em tais casos.

O Exército deveria agir com total transparência pública para uma acusação tão grave contra a honra e honestidade militar. Primeiro, nada custaria ao EB esclarecer porque o Batalhão da Guarda Presidencial precisa de tantos ônibus, em uma das operações do PAC Equipamentos. Segundo, teria de tornar públicos os nomes dos envolvidos e sua eventual punição sumária. Não vale a pena repetir o maior erro fatal pós-64 – que foi a censura. A omissão da verdade custa aos militares perder a guerra de versões da história para a esquerda – que soube muito bem contar os fatos sob a ótica dela. Depois, não adianta gritar “Salve, Jorge”...

Militares não podem dar golpes... Também não devem sofrê-los. As Forças Armadas têm a destinação institucional de defesa incondicional da Pátria. Militares – principalmente seus generais – existem para conhecer, buscar e combater, permanentemente, o inimigo real. Nâo existem margens para agir de outra forma. Ainda mais contra a corrupção, os corruptores e os corruptos em qualquer instituição pública.

Militares não podem cair na folia dos ridículos. Rasgar a farda e os juramentos de fidelidade à Pátria não fazem parte de nenhum rito carnavalesco. General da banda só é bom nos bailinhos. “Os militares sabem de absolutamente tudo que acontece” – como já chegou a destacar o General Enzo, em um jantar fechado, curiosamente com o poder fardado vestido à paisana, exceto o Coronel que tomava conta da porta do salão do Comando Militar. Exatamente por saberem de tudo, não podem omitir e muito menos se omitir.

No vácuo institucional que se desenha, se os militares não cumprirem seu dever constitucional, o Brasil vai cair em anomia, com consequências imprevisíveis. Em tal quadro, generais precisam agir como samurais – jamais como gueixas seduzidas pelos podres poderosos de plantão. Cabe à sociedade apoiar os militares na defesa da Pátria e da essência das instituições – que precisam passar por um processo de depuração e reorganização para voltem a ser aquilo que deveriam, para o bem dos brasileiros.

Independentemente da ideologia de cada um, todos nós temos de dar um fim à ridícula folia do Governo do Crime Organizado. As Forças Armadas, como ainda respeitadas instituições nacionais fundamentais e permanentes, devem dar o exemplo. Sem golpes! Mas democraticamente, dando suporte e segurança a quem deseja fazer com que a ordem legal seja restabelecida e cumprida. 

O Brasil precisa de choques urgentes e simultâneas de Democracia, Ordem Pública e Educação. O resto é confete e serpentina...

Se tiver saco, releia o artigo: Ética, Democracia, Política e Liberdade: teremos algum dia?



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NO BLOG UCHO.INFO

Ministério da Saúde descobre que o vírus do HIV acorda só no Carnaval e que a vida é melhor sem Aids

Parafuso a menos – Jamais um governo incompetente deu tanto trabalho aos jornalistas como o de Dilma Rousseff. A incompetência dos assessores presidenciais é tamanha, que chega a ser nauseante. E a cretinice pasteurizada que toma conta do Brasil faz com que aquele que tem massa cinzenta se sinta um excluído. O pior dessa ópera bufa é que Lula quer usar esses falsos gênios como peças estratégicas de um golpe que está em marcha desde 2003 e que em breve transformará o Brasil em versão agigantada da Venezuela.

Ministro da Saúde e um dos pré-candidatos do PT ao governo do mais importante estado brasileiro, São Paulo, Alexandre Padilha, que também sofre da incompetência que grassa na Esplanada dos Ministérios, torra o dinheiro público para levar ao ar, apenas durante o Carnaval, uma campanha de prevenção à Aids, como se o vírus da doença hibernasse durante 360 dias por ano e despertasse somente na semana de folia carnavalesca.
Por mais que tenham avançado as pesquisas para combater a doença, a Aids ainda é incurável. E por isso o alerta para o uso de camisinha deve ser contínuo, pois é mais barato prevenir do que custear o tratamento de um soropositivo. Mas para os integrantes do governo, herdeiros de Aladim, pensar provoca uma dor terrível.
A sandice se agiganta quando surge em cena o tema da campanha deflagrada nesta sexta-feira (8), na capital paulista, pelo próprio Alexandre Padilha. “A vida é melhor sem Aids”. Padilha talvez não saiba, mas a vida é melhor até sem dor de cabeça, inclusive a que acomete os preguiçosos do governo que têm medo de pensar. É no mínimo um absurdo, um atentado contra a mais rasa inteligência o tema que leva as assinaturas do Ministério da Saúde e do governo da “gerentona” Dilma Vana Rousseff.
A imprensa, que recebeu milhões de reais dos cofres oficiais para veicular a campanha, fica calada, pois não há no mundo uma notícia sequer de algum capitalista ensandecido que tenha trucidado sua galinha dos ovos de ouro.
Em qualquer país minimamente sério, responsável e organizado, com governantes que governam de fato, Alexandre Padilha já estaria fantasiado de demitido. Mas aqui, no Brasil, essa republiqueta de terceiro mundo e metida a ser emergente, há loucos de carteirinha que são chamados de Vossas Excelências. Como a demissão não virá, Padilha curtirá o Carnaval fantasiado de piada.

Processo contra senador Lindbergh Farias, acusado de crimes em Nova Iguaçu, tem Toffoli como relator

Sorte grande – Senador pelo PT do Rio de Janeiro e ex-prefeito de Nova Iguaçu,Lindbergh Farias só chegou ao comando da cidade da Baixa Fluminense no vácuo de sua aparência e do fato de ter sido presidente da União Nacional dos Estudantes.

A exemplo de outros tantos companheiros de legenda, Lindbergh Farias é alvo de processo que investiga o desvio de R$ 400 milhões dos cofres municipais. Acusado de crimes contra o sistema financeiro, formação de quadrilha, malversação e desvio de dinheiro público, o senador petista terá como relator do processo é que é réu o ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que durante o julgamento do Mensalão do PT deu provas inequívocas de sua paixão pelo partido.
Há muito que os moradores de Nova Iguaçu esperavam por algum processo que alcançasse Lindbergh Farias, que à frente da prefeitura da cidade fluminense cometeu barbaridades de toda ordem.
Para saber as ilicitudes cometidas durante as duas gestões de Lindbergh Farias basta ir a Nova Iguaçu e sair pela cidade questionando os moradores da cidade. Mas quem se atrever a tal missão deve estar preparado, porque há causos de arrepiar e outros tantos que viraram pó. Porteiros e recepcionistas de um flat da cidade tremem só de ouvir falar no assunto.
A soberba do agora senador era tamanha, que por morar em região nobre do Rio de Janeiro fazia uso constante de helicóptero para chegar à cidade que, há décadas, enfrenta problemas graves por falta de investimento público.
Mas como todo bom companheiro, o ministro Dias Toffoli há de analisar com doses extras de carinho o processo de Lindbergh Farias.






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