DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 05-12-12

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA


No BNB, uma disputa interna


Há uma clara divisão no funcionalismo do Banco do Nordeste.

Há um grupo – a maioria – que apoia, integralmente, o esforço do presidente Ary Joel Lanzarin de devolver o BNB à austeridade ética e à eficiência originais e outro que, sem ligação de ancestralidade com a instituição, tenta remar no rumo contrário.
Várias fontes – empresários e funcionários do setor técnico, aposentados e da ativa – temem que essa queda de braço possa ter como consequência uma decisão radical do Palácio do Planalto.
No âmbito interno do BNB, faz-se uma pergunta: por que o banco ainda tem terceirizados, se houve um concurso para a admissão de pessoal?
Mas o time de Ary Joel é forte.

Câncer: Ceará tem hospital de referência


Para o Dr. Ércio Ferreira Gomes, um dos melhores cancerologistas do Ceará, especialista em mastologia, o moderno Hospital Haroldo Juaçaba, do Instituto do Câncer do Ceará, é a grande referência no Nordeste nessa área da medicina.

O Hospital faz 500 cirurgias por mês, das quais 70% das quais em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, atendendo à população mais necessitada.

Uma dura crítica à gestão das cidades


Jayme Leitão, renomado arquiteto cearense, enviou carta aos seus colegas, na qual diz, na abertura do primeiro dos seus dois parágrafos:

“Como se pode falar em planejamento urbano, se a cada 4 anos as estruturas se desmontam para atender ao compadrio político de ocasião?”
Sem citar nomes, mas de olho nos planos do governador Cid Gomes para a Praia Mansa, ele lembra que na gestão do governador Tasso Jereissati foram investidos R$ 45 milhões em um projeto de revitalização do Poço da Draga, hoje jogado no lixo do esquecimento.
Jayme Leitão atira:
“Faz-se na Praia de Iracema, a nossa linda e abandonada faixa de Gaza, um aquário isolado”.
Ele critica também o local do Centro de Eventos, “a enfartada Av. Washington Soares”.
E conclui:
“Só quando o Estado brasileiro for reformado, haverá estrutura profissional e meritocracia na gestão das cidades. Por enquanto, será a de sempre, ou seja, mais do mesmo".

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

‘Dilmistas’ do PT
querem que Lula 
se explique

Ministros e assessores da presidenta Dilma, filiados ao PT, estão pressionando a direção do partido a convencer o ex-presidente Lula a se explicar publicamente sobre as graves revelações sobre seu relacionamento com Rosemary Nóvoa de Noronha, a “Rose”, ex-chefe de gabinete da Presidência da República suspeita de usar o nome dele e o cargo que ocupava para se locupletar e fazer tráfico de influência.

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Desgaste duplo

Pesquisas internas, no Planalto, indicam que o escândalo está desgastando Lula e a própria Dilma, que a rigor nada tem com o caso.

Fala, Lula

Em resposta aos recados que Lula a Dilma, os “dilmistas” querem que ele afirme em público o que tem dito em particular: “Sou inocente”.

Fumaça

Deputados desconfiam que a retomada da discussão sobre a Reforma Política seja apenas para desviar atenções do caso Rosemary-Lula.

Filme queimado

New York Times tem acompanhado o escândalo “Rose”, que substitui o mensalão nas páginas. O ex-presidente Lula, que o americano Barack Obama chamou de “o cara”, ficou mal na foto.

Tropa de choque

O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) concluiu que a visita do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), ontem, na Câmara, foi para tentar blindar o ex-presidente Lula e sua íntima amiga Rosemary Noronha.

Por pouco

Ao definir medidas de estímulo à construção civil, Guido Mantega (Fazenda) sentiu um comichão para sapecar o 14º pacote de gentilezas para a poderosa República Automobilística Brasileira. Mas resistiu.

Conta outra...

A Agência Nacional de Aviação Civil contou a lorota da “queda de preços” nas passagens aéreas, nos últimos anos, sem revelar o “santo”: os dados são fornecidos a Anac pelas próprias empresas.

Pensando bem...

...pelo alto teor de suas confusões, “Rose” é a “eminência parva” do ex-presidente Lula.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

A faxineira que odeia vassouras faz de conta que mal conhece a vigarista que nomeou

Nenhum instrumento de limpeza é tão gentil com monturos quanto a vassoura de Dilma Rousseff. É o que informam as anotações na folha corrida da faxineira de araque, resumidas no post republicado na seção Vale Reprise. A ministra de Lula conviveu sem quaisquer vestígios de desconforto com o lixo acumulado pelo chefe supremo desde o dia da posse. Promovida a chefe da Casa Civil em 2005, fez o que pôde para piorar que já era insuportável.
Com o dossiê forjado contra Fernando Henrique e Ruth Cardoso, Dilma produziu mais lixo. Com a conversa em que tentou induzir Lina Vieira a indultar a Famiglia Sarney, escondeu lixo. E ampliou extraordinariamente a imensidão de lixo ao transformar em sucessora a melhor amiga Erenice Guerra. Apesar das evidências de que a faxineira do Planalto não sabe viver sem lixo por perto, comunicou à nação no discurso de posse, sem ficar ruborizada, que combateria “permanentemente” a corrupção.
Jamais combateu o que rebatizou de “malfeitos”, berram os episódios que resultaram no afastamento de oito ministros metidos em maracutaias de bom tamanho. Nem pretende combater, grita o silêncio da presidente sobre o escândalo da hora. A mudez malandra confirma que a chefe de governo resolveu reprisar o filme exibido há dois anos em situações semelhantes.
No enredo cafajeste, vilões nunca são localizados pelos serviços de inteligência ou órgãos de controle do governo. Só entram em cena depois de tropeçarem em investigações da Polícia Federal ou denúncias divulgadas pela imprensa. Confrontada com provas contundentes, ainda assim Dilma tenta manter no emprego os meliantes.
Por enquanto, só teve êxito com Fernando Pimentel. Para não perder a companhia do amigo instalado no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Dilma afastou os integrantes do Conselho de Ética da Presidência que acreditaram que estavam lá para agir eticamente, e insistiram em enquadrar o afilhado fora-da-lei.
Os outros continuariam longe da planície se a faxineira que odeia vassoura conseguisse resistir às verdades noticiadas pela imprensa e à indignação da opinião pública. Perderam o emprego na última cena, mas escaparam do final infeliz. Até hoje, nenhum gatuno foi demitido nem teve de devolver o produto do roubo. Todos foram ‘exonerados a pedido’ e poupados do embarque na traseira do camburão. e investigações posteriores. Gastam em liberdade o dinheiro que tungaram.
Foi assim com o bando de ministros corruptos. E assim será ─ sobretudo se a oposição oficial não voltar das férias e se o país que presta capitular ─ com os quadrilheiros que transformaram em covil o escritório da Presidência em São Paulo, reduziram agências reguladoras a fábricas de pareceres criminosos, colecionaram negociatas bilionárias e reiteraram que a máquina administrativa federal está infestada de assaltantes de cofres públicos.
A mudez da presidente avisa que, para Dilma, o caso está encerrado. Se o Brasil não perdeu a vergonha de vez, vai descobrir que está apenas começando. E será obrigada a comentar publicamente o show obsceno protagonizado por gente que conhece muito bem.  “A Dilma tem mais intimidade com a minha equipe do que eu”, repetiu Lula ao longo da campanha eleitoral de 2010. “Ela vive se reunindo com pessoas que eu só vejo de vez em quando”.
Lula via Rosemary Noronha com muito mais frequência que a sucessora. Mas Dilma não tem o direito de fazer de conta que mal sabe quem é a mulher com quem conviveu durante as viagens ao exterior ─ e manteve na chefia do gabinete em São Paulo a pedido do padrinho. A extinção do cargo atesta que a presidente o julgava sem serventia.  Estava ciente de que Rose subira na vida agarrada a Lula. Deveria saber que sua chefe de gabinete em São Paulo usava o posto de primeira amante para lucrar nas catacumbas do poder.
Se disser que não desconfiava de nada, Dilma confirmará que o Brasil é governado por um poste. Se admitir que sabia, estará confessando que foi cúmplice por omissão da vigarista que nomeou e agora faz de conta que mal conheceu.



NO BLOG DO NOBLAT

STF inicia revisão de penas e multas do mensalão

Mariângela Gallucci, Estadão
Os ministros do Supremo Tribunal Federal poderão rever nesta quarta-feira, 5, penas fixadas ao longo das últimas semanas para os réus condenados no processo do mensalão. Na sessão plenária desta quarta-feira, eles deverão analisar propostas para adequar multas e penas de prisão.
Um dos que poderá ter a sua punição revista é o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenado a 7 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e pagamento de multa de mais de R$ 1 milhão.
Na semana passada, o relator da ação e presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, verbalizou o inconformismo em relação a essa pena, que deve ser cumprida no regime semiaberto. Se a punição fosse superior a 8 anos, ela deveria começar a ser executada no regime fechado. Para Barbosa, a pena imposta é "o absurdo dos absurdos".



Nota técnica da AGU contesta pareceres de Adams e Toffoli

Vinicius Sassine, O Globo
Uma nota técnica produzida na Advocacia Geral da União (AGU) na última quinta-feira, após a deflagração da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, põe em xeque as manifestações de José Antônio Dias Toffoli, Evandro Gama e Luís Inácio Adams (foto abaixo) — todos na condição de advogados-gerais da União — em processo sobre a Ilha das Cabras, em Ilhabela (SP), de interesse do ex-senador Gilberto Miranda (PMDB-AM).
Após ser derrotado na Justiça de São Paulo, Gilberto Miranda (PMDB-AM) acionou o Supremo Tribunal Federal para garantir a permanência na ilha e a anulação de multa aplicada por danos ambientais. O ex-parlamentar, indiciado pela PF, usou como estratégia provocar a União para integrar os autos.
Toffoli, hoje ministro do STF, e Gama, procurador da Fazenda Nacional, pediram em junho e outubro de 2009, respectivamente, para a União ingressar no processo, o que beneficia Miranda. 



Dilma tenta blindar projetos para explorar imagem de gestora em 2014

Lu Aiko Otta e Vera Rosa, Estadão
Prestes a iniciar a segunda metade de seu mandato, a presidente Dilma Rousseff pôs 11 áreas e 45 projetos do governo na rédea curta para acompanhamento diário. A estratégia inclui 170 câmeras vigiando a prestação de serviços públicos em aeroportos e hospitais.
As informações são lançadas no Sistema Informatizado de Monitoramento (SIM) da Presidência da República, de acesso restrito do Palácio do Planalto e da Esplanada dos Ministérios.
Dilma determinou que seja dada atenção especial ao setor de emergências hospitalares e a projetos relacionados à Copa de 2014. A saúde sempre é apontada em pesquisas como uma das principais deficiências do poder público e a Copa ocorrerá a poucos meses da disputa presidencial, daqui a dois anos.



Romário apresenta requerimento para abrir CPI da CBF

O Globo
O deputado Romário (PSB-RJ) apresentou na tarde desta terça-feira um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue possíveis irregularidades na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Os principais alvos são o ex-presidente da entidade Ricardo Teixeira; o atual presidente, José Maria Marin, e o vice-presidente, Marco Polo Del Nero.
Romário lista uma série de indícios de irregularidades que precisariam ser investigados pela comissão. No rol, destacam-se o favorecimento de contratos de patrocínio da CBF com empresários ligados a Teixeira, a eventual participação de Del Nero na Operação Durkeim, da Polícia Federal, que investiga a venda de informações sigilosas.




NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Jesus multiplicou pão e peixe; Dilma acha isso pouco; como os mágicos do faraó, ela multiplica casas. Um pouco de matemática na discurseira da Soberana

Jesus multiplicou o pão e o peixe. Dilma Rousseff, como o faraó diante de Moisés e Aarão, acha que isso é mágica que qualquer um faz, entenderam? Chamou os seus próprios feiticeiros e mandou brasa: multipliquem aí as casas. E os magos da Sacerdotisa disseram algumas palavras arcanas, e um milhão de casas brotaram do chão. Uma coisa verdadeiramente espantosa! Dilma participou ontem da cerimônia de entrega da casa de nº UM MILHÃO! É mesmo, é? Vênia máxima à Cleópatra de todos os Nilos, mas eu não acredito. Como casa não é mera matéria de convicção, de opinião, de achismo, eu terei de chamar aqui o concurso da história e da matemática. Algo de profundamente errado há nessa conta. Por quê?
Comecemos com um pouquinho de história. O programa Minha Casa Minha Vida foi criado em julho de 2009. Lula, então, presidente, prometeu construir 1 milhão de casas até o fim de 2010. Tinha um ano e meio para fazê-lo. Alguns meses depois, mudou o discurso. Disse que faria, sim, um milhão, mas sem data para entregar.
Muito bem, meus caros. Consultem os arquivos de todos os veículos de comunicação no Google. Até junho do ano passado, haviam sido efetivamente entregues apenas 238 mil imóveis (entre casas e apartamentos). Notem bem: em dois anos, entregaram-se, de verdade, 238 mil casas. E se anunciava, então, que o governo havia contratado 1 milhão.
Fizeram a conta de subtrair? Em dois anos, entregaram-se 238 mil, e, em um ano e meio, nada menos de 763 mil!!! Nada menos de 1.395 casas por dia, contando sábados, domingos e feriados? Viramos a China! Fosse assim, Dilma não faria outra coisa na vida que não sair por aí entregando casas. Onde estão as evidências desse ritmo desenfreado de construção e entrega? Eu não vou me dedicar a tanto porque não tenho tempo, mas acho que os repórteres deveriam correr hoje ao TCU para ver como se deu essa explosão.
De todo modo, ainda que fosse verdade, uma coisa é certa: a Dilma presidente ficará devendo as casas prometidas pela candidata Dilma. Antes que prossiga, peço que vocês leiam com atenção trecho de reportagem publicada ontem na Folha Online. Vejam como a Senhora de Todos os Egitos dá um olé em Moisés (em vermelho).
A presidente Dilma Rousseff afirmou na tarde desta terça-feira (4) que o próximo governante do Brasil terá que dar continuidade à nova etapa do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
No mesmo dia em que lançou pacote de desoneração para baratear os custos da construção civil, governo anunciou que pretende expandir o programa, contratando até o final de 2014, quando termina o mandato de Dilma, a construção de mais 1,4 milhão de casas.
“Isso significa ainda que nós vamos conceber outra etapa do Minha Casa, Minha Vida. Deixaremos ela [a etapa] pronta para viger nos anos seguintes. Seja quem seja que governe esse país, terá que cumprir, dar continuidade”, disse Dilma, em discurso durante cerimônia de entrega da milionésima unidade do Programa Minha Casa, Minha Vida, no Palácio do Planalto.
Dilma, que tenta costurar a própria reeleição em 2014, disse que não “foi fácil” construir 1 milhão de casas e contratar número equivalente. Ela lembrou que o programa foi chamado de eleitoreiro e desacreditado por muitos quando foi lançado, em 2009.
“Para a gente chegar a esse ponto de contratar mais de 1 milhão é algo que nós devemos comemorar. A gente não pode ficar conformado com o que já conseguimos”, disse a presidente, ao anunciar que até o final de seu mandato pretende assinar contratos para erguer mais 1,4 milhão de moradias.

VolteiJá disse que não acredito na entrega desse milhão e expus os meus motivos. Mas digamos que seja verdade e digamos ainda que o ritmo frenético (???) continue. Ao número prometido por Lula, a Dilma candidata acrescentou mais dois milhões. No ano passado, aumentou em 400 mil. Logo, até 2014, assegurou a presidente, seriam entregues 3,4 milhões de casas.
Atenção para os truques.
A presidente diz agora que o governo pretende, até o fim de 2014, CONTRATAR mais 1,4 milhão de casas. Casas contratadas, por óbvio, não são casas entregues. Aí, vejam lá, sobraria, segundo ele, o outro lote de 1 milhão para o governo que começa em 2015. Vocês entenderam como as casas de saliva de Dilma se multiplicam?
Na hipótese de que tenha sido mesmo entregue esse primeiro lote de 1 milhão, foram necessários, para tanto, três anos e meio. Façam aí uma regrinha de três: os outros 2,4 milhões tomarão mais oito anos, quatro meses e oito dias. O que Dilma prometeu para o fim de 2014 só se realizará em abril de 2021. Por alguma razão mágica, no entanto, ela anteviu ontem que a promessa estará zerada em 2016
Então vejam quanta mágica se vai acumulando:
– O governo jura ter construído 238 mil casas em dois anos e nada menos de 763 mil em um ano e meio; quero provas;
– ainda que isso seja verdade, a promessa que ela deveria cumprir até o fim de 2014 se arrastaria, mantido o ritmo, por um tempo superior a oito anos;
– caso Dilma se reeleja, o que prometeu em 2010 só será cumprido pelo presidente que for eleito em 2018 – e no segundo ano do seu mandato;
– Dilma trata suas promessas não cumpridas como prova de sua fidelidade à palavra empenhada.
E, claro!, não há nenhuma ONG petista avaliando o que ela prometeu e o que efetivamente realizou.
A imprensa já se interessou mais por matemática.

Dilma quer arrombar os cofres de São Paulo, Minas e Paraná com o seu “populismo elétrico”, e boa parte da imprensa lhe serve de porta-voz! É o fim da picada!

Dilma Rousseff, sedizente especialista em energia, juntou seus mágicos em torno do caldeirão e inventou um modelo de intervenção no setor elétrico que resultaria numa queda de 20% no valor das tarifas. A Soberana foi à TV e anunciou a novidade à tigrada.  O dado nada irrelevante, nesse caso, é que a presidente deveria ter negociado o seu pacote com geradoras estaduais de energia, como Cesp (São Paulo), Cemig (Minas) e Copel (Paraná). Eu sei que não parece, mas ainda estamos numa federação. Não houve negociação. A “especialista” Dilma não quis conversar com ninguém.
Essas empresas negociam ações na Bolsa de Valores;  têm investidores. Só isso recomendaria cuidado. Os maiores acionistas são os respectivos governos estaduais. O prejuízo que seria imposto à CESP, por exemplo, seria gigantesco: da ordem de R$ 5 bilhões. Há mais: o faturamento da empresa despencaria e seria inferior a seu custo operacional. As três empresas não aderiram ao programa. A redução de tarifa tende a ficar abaixo dos 20% (pode ficar em 16,7%), e o governo federal, sob o silêncio cúmplice de boa parte da imprensa, já encontrou os culpados: os respectivos governos tucanos de São Paulo, Minas e Paraná. Não por acaso, as ações da CESP, que haviam despencado quase 40%, a exemplo do que aconteceu com as demais elétricas, subiu mais de 9% diante da recusa.
Atenção! As contas feitas pela CESP são matemática, não feitiçaria. O governo federal não tem o direito legal – como está óbvio – de impor uma solução. É um disparate que Dilma tenha ido à TV, como se fosse a Kim Jong-un (aquele ser estranho que governa a Coreia do Norte) do setor, anunciar seu populismo elétrico com o chapéu alheio. Com que então, para baratear a energia, o governo federal decide quebrar três empresas e mandar o espeto para os governos estaduais – curiosamente, ou nem tanto, geridos por um partido de oposição!? A determinação do governo petista de explodir São Paulo chega a ser comovente pela obsessão.
O secretário executivo de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, numa fala espetacular pela delinquência intelectual e política que revela, resolveu fazer política partidária aberta, arreganhada: “A decisão dessas empresas, principalmente as companhias de São Paulo e Minas Gerais, de não renovar seus contratos sob novas bases, é a causa de, hoje, não podermos anunciar o corte na conta de luz pretendido pelo governo federal”. Não se deu por satisfeito: “Essas companhias privilegiaram seus acionistas, e não a população brasileira”.
É estupefaciente! A melhor maneira que empresas têm de cuidar do povo brasileiro, enquanto empresas, é, sim, cuidar dos interesses de seus acionistas. Essa oposição é coisa de vigaristas. Se as geradoras estaduais de energia quebram – como parece ser a proposta de Zimmerman e Dilma –, quem vai pagar o pato é Tesouro dos respectivos estados e, por consequência, a sua população.
Isso já é campanha eleitoral antecipada. O petismo já anuncia uma das “pegadas” da campanha de 2014: “tucanos impediram a queda da tarifa de energia elétrica”. Até uma parcela de mineiros, paulistas e paranaenses, que seriam, indiretamente roubados pelo projeto do governo federal, tenderá a acreditar na mentira.
Até outro dia – o primeiro mandato de Lula –, esse tipo de procedimento contaria com o repúdio quase unânime da imprensa. Mas houve mudanças importantes em vários veículos de comunicação, que resolveram cair de boca no populismo – e não só o elétrico. Não sei, não… Tenho a impressão de que, hoje em dia, o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal correriam riscos… Leiam o noticiário: as evidências – matemáticas, reitero – de que a CESP, por exemplo, quebraria são tratados apenas como versão de um dos lados. Contabilidade virou agora matéria de mera opinião! O que foi parar nas manchetes é mesmo a acusação feita pelo governo federal.
E se essas empresas topassem e fossem para o buraco? Ora, nesse caso, bastaria acusar a incúria dos governos tucanos na gestão do setor, não é mesmo?
Mas que fique a lição ensinada por Zimmerman: empresas que pensam em seus acionistas devem ser satanizadas, levadas ao paredão, desmoralizadas. Seu papel é quebrar para que Dilma possa impor suas generosidades.
Para encerrar
Quando ministra das Minas e Energia, depois da Casa Civil e posteriormente candidata, Dilma parecia ter a receita mágica para o setor elétrico. Falou-se muito e se fez muito pouco. A sua grande ideia para a área, vê-se agora, era quebrar três geradoras estaduais de energia e, por meio de Zimmerman, fazer proselitismo político da pior espécie.
As três empresas deveriam se cotizar para comprar tempo na televisão, em horário nobre, informando, com todas as letras, o que de fato está em curso. Se continuarem no meio do ringue, tomando porrada, ainda acabarão sendo consideradas as culpadas pela lambança que o governo federal está fazendo no setor.

Direitista ou não-petista casados têm “amante”; Lula tem “amiga íntima”. Ou: José Eduardo Cardozo me dá vergonha alheia

É espantoso! Conservadores, reacionários e até governistas não-petistas, quando mantêm relações fora do casamento, têm “amantes”, segundo o que definem os dicionários. Mas como empregar esse termo para Luiz Inácio Lula da Silva, Santo Deus? Não! Dados os muitos serviços que ele prestou à nação, a sua amante, flagrada praticando, entre outras coisas, tráfico de influência e corrupção ativa, há de ser chamada de “amiga íntima”. José Eduardo Cardozo, que já pode ser considerado um dos queridinhos da imprensa companheira, aparece no melhor de sua forma. Suas ginásticas vocabulares põem no chinelo o Márcio Thomaz Bastos do mensalão, em 2005, que propagou a tese do “simples” caixa dois… Leiam o que vai no Estadão Online. Os negritos são meus.  Volto em seguida.
Envolvimento de Lula em esquema está “desmentido”, diz Cardozo
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negou o envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas irregularidades investigadas na Operação Porto Seguro. A suspeita foi levantada pelo deputado Anthony Garotinho (PDT-RJ), pelo fato de Lula ser amigo íntimo de Rosemary Noronha e de tê-la nomeada chefe do escritório da Presidência em São Paulo desde seu primeiro governo. “Imaginar que o ex-presidente estivesse envolvido por trás disso está ao meu ver desmentido”. Rose, como é conhecida, foi indiciada na operação por corrupção, tráfico de influência e falsidade ideológica.
Em depoimento na Comissão de Segurança da Câmara, Cardozo disse que a suspeição sobre Lula foi construída a partir de uma interpretação forçada em cima de e-mails pinçados seletivamente pela imprensa do inquérito, que soma 11 mil páginas. Ele disse que as autoridades que conduziram o inquérito são sérias, agiram tecnicamente e nada indica que Lula teve qualquer relação com os fatos. “Os delegados não sofreram nenhuma injunção política e, à luz da lei penal, não havia como enquadrar Rose por formação de quadrilha, nem Lula com os fatos apurados”, garantiu.
O que se sabe sobre a amiga do ex-presidente é que “ela tinha contatos ilegais, relações indevidas e foi duramente enquadrada em três tipos criminais, mas não participava do núcleo central da quadrilha, ao contrário, foi escanteada pelos seus membros, como mostram alguns diálogos interceptados”, explicou. “O que ela fazia era, usando sua condição de chefe do escritório, facilitar contatos de membros da quadrilha em troca da favores”, acrescentou.
Cardozo minimizou o e-mail em que Rose, falando com um membro da quadrilha, o manda “se aproximar do PR” e lhe promete que depois disso “eu caio matando”. Segundo ele, os delegados “foram extremamente criteriosos” e teriam dado outra interpretação se assim entendessem.
AdamsCardozo também defendeu a permanência no cargo do advogado-geral da União, Luís Adams. Ele rechaçou a suspeita, levantada pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), de envolvimento de Adams no esquema de venda de pareceres em órgãos do governo, pelo fato de ter nomeado como seu adjunto o advogado José Weber de Holanda Alves, um dos indiciados pela Operação Porto Seguro. “Não podemos jamais ser tão implacáveis. As escolhas humanas geram situações que nos decepcionam. Até nas nossas famílias ocorrem decepções”, afirmou.
Segundo o ministro, quando Adams nomeou Weber, “certamente avaliou que fosse uma pessoa séria”, observou. “Não posso fazer imputações a Luís Adams, ele escolheu alguém em quem confiou e foi traído”, emendou. Cardozo disse que se confiasse em Weber como Adams, também o nomearia. “Eu já nomeei pessoa sob processo por engano”, acrescentou. “No caso do Weber, nem condenação ele tinha. Às vezes nos enganamos com escolhas. Seria injusto condenar o chefe da AGU por isso”, defendeu.
Acusado pela oposição de ter agido seletivamente em favor da chefe do escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, que não foi indiciada em formação de quadrilha, nem teve o sigilo telefônico quebrado, Cardozo afirmou que a decisão foi técnica e submetida ao crivo do Ministério Público e do Judiciário. “Se errou a PF, erraram também o MP e a juíza que presidiu o inquérito”, afirmou.
Cardozo pontuou que Rose está indiciada em três crimes graves: falsidade ideológica, tráfico de influência e corrupção ativa. Mas não foi indiciada por formação de quadrilha, a seu ver, por uma avaliação estritamente técnica de quem conduziu a investigação. “Não posso dizer o que o inquérito não revela. Ela (Rose) não era membro da quadrilha. Essa é a conclusão de quem avaliou tecnicamente as tipificações. Não se pode pensar politicamente quando se fala de crime”, observou.
VolteiA investigação ainda nem foi feita, mal começou, e José Eduardo Cardozo já anuncia atestados de inocência. Os indícios que há apontam na direção oposta à de sua fala. As traficâncias de Rosemary aparecem, apontam os e-mails, frequentemente associadas à proximidade que tinha com o então presidente, seu então amante. Se romperam, não sei. Lula diz que não fala sobre “questões privadas”. Como assegurar que ele não sabia de nada se nada ainda foi devidamente investigado? O que se tem é a fase inicial da apuração, ora essa.
Pegue-se o caso do petista Paulo Vieira, que estava na ANA por vontade de Lula e com intermediação de Rose: ele só foi aprovado numa terceira votação.  Havia, como se vê, a determinação de nomeá-lo e ponto final! Por quê? Competência técnica? Importância política? Nem uma coisa nem outra.
A avaliação que Cardozo faz do comportamento de Adams é igualmente constrangedora. Faltou informar que o Advogado Geral da União nomeou o seu segundo, a quem deu plenos poderes, contra a vontade da Casa Civil. Mais: já não havia mais processo judicial contra ele por mera questão formal – prazo expirado –, não por uma questão de mérito.
Cardozo não foi ao Congresso prestar esclarecimentos. Foi lá, conforme o previsto, para adensar a cortina de fumaça.
Ah, sim: por que mesmo Lula não tem nada a ver com as lambanças de sua “amiga íntima”? Porque não, ora! Pela mesma razão porque não se emprega, no seu caso, a palavra “amante”. Lula não está apenas acima da lei. Ela está acima até da linguagem. Quando estourar algum escândalo com um direitista que misture interesse público e folguedos de alcova, aí, então, se poderá empregar a palavra “amante” sem interdições.
O Google está aí. Vejam quantas vezes a dita grande imprensa usou a palavra “amante” para Mõnica Veloso, que havia sido, afinal, amante de Renan Calheiros. “Ah, com o Renan, tudo bem!!!” Lula nem mesmo comete adultério, só “ato político”.

Lula não é o primeiro a ter uma “amiga íntima”. De Messalina a Carminha, a história é antiga

Aprendemos com a imprensa brasileira que Rosemary Nóvoa Noronha é “amiga íntima” de Lula. Ah, bom!
Certo. A história é rica em “amizades íntimas”, embora nem todas resultassem em emprego público e casos de corrupção. Vamos lembrar alguns:
– Rainha de Sabá, amiga íntima de Salomão;
– Cleópatra, amiga íntima de Marco Antônio;
– Madame de Pompadour, amiga íntima de Luís XV;
– Marquesa de Santos, amiga íntima de D. Pedro I;
– Luísa Margarida Portugal e Barros, amiga íntima de D. Pedro II;
– Aimeé Lopes, amiga íntima de Getúlio Vargas;
– Maria Lúcia Pedroso, amiga íntima de Juscelino Kubitschek;
– Ana Bolena, amiga íntima de Henrique VIII – sua desgraça, coitada!, foi ter virado mulher dele…;
– Camilla Parker-Bowles, amiga íntima e hoje mulher do príncipe Charles (os ingleses têm essa mania….);
– Marilyn Monroe, amiga íntima de John Kennedy;
– Anne Pingeot, amiga íntima de Mitterrand;
– Mademoiselle Dubois: segundo seus diários, teve exatos 16.527 “amigos íntimos”;
– Rimbaud, amigo íntimo de Verlaine;
– Oscar Wilde, amigo íntimo de Alfred Douglas;
– Clara Petacci, amiga íntima de Mussolini;
– Christine Keeler, amiga íntima de John Profumo;
– Messalina, amiga íntima de quase todo o… Império Romano!!!
É claro que há muitos outros casos. A Carminha, por exemplo, era “amiga íntima” do Max, não é?
Digam aí: como a imprensa brasileira, sem exceção – também as TVs, claro! –, chamou Paula Broadwell, a mulher que foi o pivô da queda do general David Petraeus, então chefão da CIA? Se não me engano, e não me engano, foi “amante’. E estava certo porque o nome se aplicava à espécie.
Com as diferenças que sempre há de estilo em casos assim, qual é a diferença entre o par Petraeus-Paula e o par Lula-Rosemary?


NO BLOG ALERTA TOTAL

Inteligência descobre que empresas europeias doam 100 milhões de Euros por ano para mensaleiros

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net 
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net  
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net 

Exclusivo – O Rosegate é a prova de que o Mensalão não acabou e parece eterno como os diamantes. Investigações sigilosas da Polícia Federal e de setores de inteligência das Forças Armadas descobriram que é de 25 milhões de Euros a generosa contribuição trimestral “doada” à cúpula de petistas por empresas européias beneficiadas com negócios no Brasil. A grana pesada (100 milhões anuais) rola por fora da contabilidade oficial, em depósitos feitos no exterior. Se tal descoberta não for abafada e ficar de fora do inquérito da Operação Porto Seguro, o titanic do PT vai afundar.

Um descuido (ou aposta na impunidade) fez com que viesse à tona o informe, que circula pela internet, de que, numa viagem de Lula a Portugal, Doutora Rosemary Nóvoa Noronha teria levado, na “mala diplomática”, 25 milhões de Euros. O valor, que teria sido declarado à receita portuguesa, seguiu em carro forte para depósito na agência central do Banco Espírito Santo, na cidade do Porto. A PF sabe que vários condenados no Mensalão – e um dos milagrosamente absolvidos – têm movimentadíssima conta corrente no BES português.

A imperícia foi que Rose mandou fazer o depósito tendo Luiz Inácio Lula da Silva como o possível beneficiário de um seguro que fora feito para evitar “algum sinistro” com tanto dinheiro. Se os dados da Aduana do aeroporto internacional Francisco de Sá Carneiro forem confirmados oficialmente, o bebê de Rosemary vai sofrer um aborto político. O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, já pensa em pedir a prisão preventiva de Rosemary e intimar seu amigo Lula para dar explicações oficiais sobre tudo que envolve o Rosegate.

Um outro descuido, cometido por outro amigo de Rosemary, também detectado pela Polícia Federal, é guardado em estranho sigilo. Sete meses atrás, mesmo usando indevidamente as facilidades da “área reservada a autoridades”, o consultor e advogado José Dirceu de Oliveira e Silva teve um probleminha no embarque internacional do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Um servidor da Receita Federal resolveu apreender 35 mil Euros que ele levaria a uma viagem à Europa. O preço pago pelo ousado funcionário foi ganhar uma promoção: acabou transferido para o Aeroporto dos Guararapes, em Recife. Dirceu só ficou sem a grana em excesso que levava.

O fato mais grave de todos é que a Presidenta Dilma Rousseff – mesmo não envolvida ou beneficiada por tais maracutaias – têm pleno domínio de todos estes fatos sigilosos. Tanto que uma das cinco facções com poder na Polícia Federal já vaza que a Operação Porto Seguro estava programada para acontecer em setembro. Mas a cúpula da PF recebeu “uma ordem de cima” para nada fazer naquele momento, porque tumultuaria a situação política eleitoral. Torna-se ridícula a tentativa de o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negar que a quadrilha atuasse na Presidência da República. Rosemary era chefe de gabinete da PR em São Paulo por indicação do bem amado Lula e por conveniência (ou conivência) da Presidenta Dilma Rousseff.

Rosemary não teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal, na deflagração da Operação Porto Seguro, simplesmente porque houve um movimento – que falhou – para que seu nome nem viesse à tona nesta primeira fase de investigações. Ficaria no famigerado “segredo judicial”. Mas como a operação envolveu também agentes de informação das Forças Armadas, ficou impossível esconder quem era Rosemary e o que ela representava, de verdade, para o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Rosemary terá de explicar como utilizava um passaporte exclusivo de membros do primeiro escalão governamental para viagens de negócio ao exterior que fazia sem a presença do amigo Lula. Serviços de inteligência das Forças Armadas receberam informes de que Rose participaria de negócios com diamantes em pelo menos cinco países: Bélgica, Holanda, França, Inglaterra e Alemanha. As pedras preciosas seriam originárias de negócios ocultos feitos pela cúpula petralha na África, principalmente Angola. Tal informação também foi passada à PGR pelos militares.

Foram detectadas dezenas de viagens não-oficiais de Rosemary ao exterior, para "passeios de negócios". O passaporte especial a denunciou. Foram 23 para a França. Para Suíça, ocorreram 18, por via terrestre, partindo de Paris, e mais quatro por via aérea. Rose também fez 12 deslocamentos de avião para a Inglaterra. Outras sete viagens para o Caribe e os Estados Unidos, aconteceram de navio – de acordo com a inteligência militar brasileira. Tais informações sigilosas sobre o Rosegate não aparecem nas 600 páginas do inquérito da Operação Porto Seguro.

O temor petralha é que o destino deles está nas mãos do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel – a quem os “gênios” do PT tentaram indiciar na CPI do Cachoeira, mesmo sabendo que o procurador nada tem com o empresário de jogos Carlos Augusto Ramos. Gurgel tem tudo para decidir que a Operação Porto Seguro será mais um caso para o Supremo Tribunal Federal, por envolver autoridades com prerrogativa de foro privilegiado. De imediato, Gurgel deve pedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Lula & família, mesmo sabendo que nem tudo deve ser descoberto.

Gurgel tem tudo para pedir a prisão preventiva de Rosemary – que só os íntimos amigos petistas sabem por onde anda. Rose só não foi presa inicialmente por sua intimidade com o poderoso Lula. Exatamente por isso, agora, ele deve prestar contas à Justiça. Gurgel já tem documentos que confirmam como a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo agia com respaldo de Lula, principalmente nas viagens internacionais que fazia em companhia dele ou não, portando passaporte especial privativo de autoridades diplomáticas. E, também, como Rose ainda atuava em sintonia com José Dirceu, José Genoíno e demais figuras de proa condenadas na Ação Penal 470 do Supremo Tribunal Federal.

A imagem do governo Dilma será afetada diretamente pelo Rosegate. No teatro, até agora, ela tem se saído bem. Seus marketeiros venderam a falsa imagem de que ela demitiu Rose – quando, na verdade, o Diário Oficial da União publicou a conveniente expressão “exoneração a pedido” (da própria exonerada). Mas Dilma só terá mesmo problemas sérios se a economia atrapalhar. Governos suportam denúncias de corrupção, mas não resistem em tempos de agravamento de crise econômica.

Luiz Inácio Lula da Silva também tem um fim de carreira tenebroso. E a desgraça dele começa em casa. Mesmo que Marisa Letícia venha a público com a conversa de que ele é um sujeito família e que nada houve entre ele e Rosemary, o casamento fica, no mínimo, estremecido com a midiática fofocagem – inclusive internacional – sobre a relação Lula-Rose. Mas o grande temor dos amigos de Lula é com a saúde dele. Tratamento pós-câncer não combina com pressões psicológicas como as que ele vem sofrendo agora.

O mito Lula vive seu momento mais infernal. E tudo pode ficar ainda pior se o Procurador-Geral da República cumprir o dever... O que não ocorreu no processo do Mensalão, porque não convinha às ocultas forças internacionais que controlam o Brasil de verdade. Mas agora, como Lula nada mais é que um ex-Presidente, sem foro privilegiado ou imunidade parlamentar, a casa do mito tem tudo para ruir.

Pelo menos para a cúpula do PT, parece que a famosa Profecia Maia sobre o “fim do mundo” já é uma realidade bem concreta.

Diferenças fundamentais

O craque Jorge Bastos Moreno, de O Globo, revelou ontem que o ex-presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo, último dos presidentes da tal da dita-dura, tinha uma namorada secreta.

A grande diferença é que a empresária Myriam Abicair, que hoje é dona do badalado spa “Sete Voltas, em Itatiba, sempre foi tratada por Figueredo como “namorada” – e não como mera “amante”.

Outra diferença é que Myrian nunca entrou na aeronave presidencial, nunca teve cargo no governo, nunca fez parte de quadrilha para praticar tráfico de influência em benefício de empresas que fazem negócios com o governo e pagam mensalões, nem nunca se meteu com o complicado e perigoso negócio de venda internacional de pedras preciosas...

A conclusão a que se chega é que já não se fazem mais namoradinhas de presidentes como antigamente...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.















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