DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 22-10-12


COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Dilma deve indicar
Beto Vasconcelos
para o STF

Beto Ferreira Martins Vasconcelos, ou apenas Beto Vasconcelos, mineiro de Uberlândia, é o favorito para ser indicado pela presidenta Dilma ao Supremo Tribunal Federal, na vaga do atual presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto, cujo decreto de aposentadoria será publicado em 16 de novembro no Diário Oficial da União.Nascido em fevereiro de 1977, Beto tem 35 anos e chegou à Casa Civil em 2005.

Laços pessoais

O mais provável futuro ministro do STF é filho de Gilberto Vasconcelos, que foi preso com a militante Dilma Rousseff, durante a ditadura militar.

Homenagem

O nome de Beto é um tributo a Carlos Alberto Freitas, “Beto”, líder morto da VAR-Palmares, organização armada da qual Dilma fez parte.

Longa vida

Confirmada a indicação, o jovem ministro Beto Vasconcelos poderá ficar no STF até no ano de 2047 e verá nove mandatos presidenciais.

Rindo melhor

Pós-doutorado nas artes e manhas da política, Eduardo Campos se derrete em elogios a Dilma, cujo candidato derrotou no Recife.

Nobreza

A Infraero está entre as empresas que possuem casas de lobby no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O endereço pode ser visto pelo Google Maps: SHIS QI 7, bloco E.


Brasil brasileiro

O aeroporto de Brasília, que mais parece rodoviária de terceira, cobra tarifas de embarque desproporcionais, mas sonega ar-condicionado aos milhares de passageiros diários. Por avaria e/ou por avareza.

Avenida Santo André

Segredo bom mesmo não era saber quem matou Max em “Avenida Brasil”, mas quem matou o prefeito petista Celso Daniel...

BLOG DO NOBLAT


Outro dia, o romancista baiano João Ubaldo Ribeiro escreveu no jornal O Globo: "Toda ditadura, sem exceção, tem como prioridade básica o controle da imprensa, a vigilância rigorosa sobre os fatos e opiniões que podem ser conhecidos pelo público".
Ubaldo esqueceu os governos democráticos. Também eles têm como prioridade básica o controle da imprensa, a vigilância rigorosa sobre os fatos e opiniões que podem ser conhecidos pelo público.
Existe uma diferença vital aí: se necessário, as ditaduras usam a força bruta para subjugar a imprensa. Os governos democráticos se valem de meios não violentos. Ou dissimuladamente não violentos. Mais eficazes na maioria das vezes porque não costumam deixar marcas visíveis.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) realizou em São Paulo mais uma de suas assembleias anuais.
Uma pesquisa da SIP aplicada junto a diretores de veículos de comunicação da América Latina concluiu que quase dois terços deles consideram governos e grupos políticos as maiores fontes de ameaça à liberdade de imprensa.
Um terço dos pesquisados afirma que os governos atuam para controlar os meios de comunicação, e um terço reclama de iniciativas que limitaram a liberdade de expressão nos últimos cinco anos.
Dois exemplos desse tipo de iniciativa castradora: leis de controle de conteúdo. Isso ainda não temos no Brasil. E a manipulação da publicidade oficial - isso já temos, e em escala avançada.
Liberdade de imprensa não é o direito que têm jornalistas e donos de veículos de comunicação de divulgarem o que quiser. Não é não.
Liberdade de imprensa é o direito que você, eu, todos nós temos de saber o que está acontecendo.
Sem saber, como tomar decisões que afetarão profundamente a nossa vida e a vida alheia? Ou mesmo decisões banais, mas capazes de nos infringir prejuízos?
A Velha Censura é facilmente identificável. O governo diz o que não pode ser publicado. Os veículos de comunicação não publicam.
A Nova Censura é mais sofisticada. Um dos seus mecanismos mais poderosos é a formação de grandes conglomerados de mídia controlados por empresas que nada têm a ver com jornalismo. O jornalismo independente perde com isso.

Outros mecanismos da Nova Censura:

*a aprovação pelos parlamentos nacionais de leis destinadas a domesticar o jornalismo;
*a determinação de governos em favorecer veículos de comunicação que lhes fazem as vontades em detrimento de outros que se comportam de modo independente;
*a concessão pelos governos de canais de rádio e de televisão a grupos políticos (o Brasil é um dos piores exemplos disso);
*a indústria das assessorias de imprensa (elas não servem ao jornalismo que se pretende livre e honesto. Servem de preferência a empresas e pessoas dispostas a manipularem informações para sair bem na foto);
*o emprego nos governos e em empresas estatais de um número gigantesco de jornalistas. Hoje, tem mais jornalista nas redações oficiais do que fora delas.
A Nova Censura se alimenta de condições que lhe são favoráveis. No caso do Brasil, por exemplo: a situação falimentar ou pré-falimentar de muitas empresas de comunicação. Por serem frágeis, se submetem mais facilmente.
Como pode haver independência editorial onde não há independência financeira?
Lembram-se do número de jornais que publicaram de graça uma coluna semanal onde Lula respondia a perguntas de leitores? Mais de 130. Propaganda pura de Lula e do governo. Que não inventaram a fórmula.
A redução dos investimentos em jornalismo de qualidade torna as empresas de comunicação dependentes de notícias que lhe são oferecidas a custo zero.
E quem as oferece? Governos e grandes grupos políticos e econômicos.
Em setembro de 1994, ao se preparar para conceder uma entrevista à TV Globo, em Brasília, Rubens Ricúpero, ministro da Fazenda do governo do presidente Itamar Franco, não se deu conta de que havia no estúdio um microfone aberto.
Imaginou que não estava sendo escutado quando disse, irônico mas verdadeiro:
- O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde.
É assim que procedem todos os governos, democráticos ou não.
A frase de Ricúpero cai bem como lema da Nova Censura.


Os salários dos prefeitos das capitais do país variam 157%, segundo levantamento feito pelo G1 com base nos valores que devem ser os recebidos pelos novos chefes do Executivo municipal, eleitos neste ano
Segundo os dados fornecidos pelas prefeituras, o maior salário bruto é de R$ 26.723,13, recebido por Luciano Ducci (PSB), em Curitiba. O menor está em Salvador, R$ 10,4 mil, capital administrada por João Henrique (PP)

BLOG DO REINALDO AZEVEDO


Caros, este parece ser só um caso de alcance regional, que diz respeito ao Maranhão. Mas não é. No centro da história absurda que se segue, está ninguém menos do que o presidente da Embratur, Flávio Dino, do PCdoB, partido que integra a base de apoio do governo Dilma Rousseff. Vamos lá.
Um leitor do Maranhão envia-me o link de um vídeo escandaloso, que já é, em si, uma afronta ao Artigo 142, § 3º da Constituição Federal. E tudo com a conivência de um dos candidatos que disputam o segundo turno da eleição em São Luís: Edivaldo Holanda Júnior, do PTC, que gosta de lembrar a sua condição de evangélico — é da Igreja Presbiteriana Independente. Os evangélicos sabem o respeito que tenho por eles. E posso afirmar, com absoluta certeza, que Deus não tem nada a ver com o show de horrores que se constata no vídeo.
Vamos lá. Holanda Júnior, que é o candidato do deputado Flávio Dino, do PCdoB, atualmente na presidência da Embratur, obteve 36,44% (186.184) dos votos e disputa o segundo turno com o tucano João Castello, que ficou com 30,6% (156.320). Só para registro: Washington Luiz, do PT, que é vice-governador, disputou com o apoio da governadora Roseana Sarney (PMDB) e ficou em quarto lugar, com 11,02% dos votos.
Muito bem! Dino, do PCdoB, um partido ateu, resolveu se juntar com o estranho Deus de Holanda. O comunista do Brasil gosta de se apresentar, especialmente para a inocentíssima imprensa do centro-sul, como um anti-Sarney, como o homem que estaria a combater a oligarquia no estado. Os maranhenses sabem que isso, hoje, não é mais verdade. Só assumiu a Embratur porque recebeu as bênçãos de seu antigo antípoda. Holanda é seu candidato, e tudo indica que, se Dino Dino se tornar um dia o novo Sarney do Maranhão (batam na madeira, maranhenses!), a única coisa que vai mudar no estado é o método: para pior!
Parece-me que o deputado, que já foi juiz, se dá bem com a linguagem da truculência. Um caso ilustra bem de quem estamos falando. O juiz Sérgio Muniz, do Tribunal Regional Eleitoral, proibiu um instituto ligado a Dino de publicar uma pesquisa que trazia sinais evidentes de fraude. O que ele fez? Acatou a decisão? Ah, não! Isso é para pessoas convencionais! Ele foi lá tomar satisfações com o juiz, entenderam? Aquele papo de homem pra homem… É a forma que o comunismo do Brasil tomou no Maranhão — agora associado a esse Deus muito particular de Holanda Júnior… Está tudo errado! Está tudo fora do lugar.
Pois bem. No vídeo abaixo, assistimos a um absurdo em si: a criação de um “Comitê dos Militares” em favor da candidatura de Holanda, composto de policiais militares e bombeiros. As PMs, por determinação constitucional, estão sujeitas às mesmas regras que valem para as Forças Armadas. A militância partidária é proibida. Organizar, então, um “comitê de militares da ativa” em favor de um candidato é um absoluto despropósito. Mas é isso o que se faz ali E É O DE MENOS. Como vocês verão, anuncia-se a criação de um grupo para atuação clandestina. Pior: Holanda, o candidato do PTC, o 36, discursa no evento. Tem de ser denunciado ao Tribunal Regional Eleitoral e tem de ter a candidatura cassada. Assistam. Volto em seguida.
Voltei
Vocês viram ali. A partir de 1min43s, o militar que discursa anuncia:
“[Quero] dizer também que nós temos uma missão árdua. Do dia de ontem até o dia da eleição, os militares têm uma missão e que nós não podemos aqui revelar. Nós sabemos que, até o dia da eleição, muitas coisas vão acontecer. E nós, militares, a nossa missão árdua, embora em menor número, mas jamais em desvantagem, mas nós vamos conseguir fazer com que o nosso adversário passe a respeitar um nome que já está prometido por Deus, que é Edivaldo Holanda Júnior, 36 (…)”
O próprio Holanda discursa e agradece a Deus… Em seguida, outro rapaz toma a palavra e volta a tratar da tal “missão especial”, a partir de 3min54:
“Pessoal, como já foi dito, nós temos aí uma missão especial. Nós temos aí um grupo de militares, de pessoas que já foram cadastradas. Nós temos uma missão a ser desenvolvida a partir de amanhã. A gente vai estar depois conversando com essas pessoas, né? A gente não pode falar aqui, mas a gente vai estar marcando o momento para reunir a portas fechadas com esse grupo (…) Detalhes da missão que a gente não vai dizer aqui…”
Uma outra voz fala: “Serviço de Inteligência do 36”. Retoma a voz:
“É, serviço de inteligência. Nós não vamos aqui dizer porque é uma coisa muito louca. É PIOR DO QUE O GRUPO QUE MATOU OSAMA BIN LADEN.Nós sabemos quem são as pessoas que estão aqui. A gente vai ligar para as pessoas para marcar essa reunião porque, embora em número pequeno, mas nunca em desvantagem. Para acabar um grande exército, basta um grupo de elite, pequeno só. Nós temos essa capacidade. Nós temos essa tática militar.Por isso que o nosso comitê é feito diferente, para demonstrar o que nós somos aqui. (…) Vocês não têm identidade, tá certo? Ninguém tem identidade. O homem do Serviço de Inteligência não tem identidade. Ninguém sabe quem é ele, entendeu? (…) Nós temos um trabalho dentro da comunidade (…)E, aí, a partir de segunda-feira, dentro dos quartéis (…) Vamos mostrar para o nosso adversário que, com o 36 e com os militares, não se brinca”
Retomo
Dizer o quê? Militares da ativa prometendo constituir a “inteligência” de um candidato a prefeito, destacando que será um serviço clandestino porque “homem de inteligência não tem identidade”? Dona Roseana Sarney, se tiver um mínimo de decência e decoro, manda prender ainda hoje estes senhores.
O que quer dizer daquele rapaz quando afirma que o grupo formado pelos militares de São Luís será “pior do que o grupo que matou Osama Bin Laden? É um descalabro absoluto. O que fará o grupo de comunicação dos Sarney? Vai omitir a notícia? Vai sonegar a boa parte dos maranhenses a informação de que se arma uma espécie de milícia dentro da Polícia Militar do Maranhão?
Finalmente, noto que eles falam ali de um grande projeto para 2014. Sabem qual é? A candidatura de Flávio Dino para o governo do estado — quem sabem já unido a Sarney… O presidente da Embratur, sem dúvida, nos leva a uma bela viagem ao passado, ao coronelismo do século 19, agora com as tintas do “comunismo do Brasil”.
Texto publicado originalmente às 6h42

No sábado, a presidente Dilma Rousseff foi a um comício em favor do petista Fernando Haddad, candidato à Prefeitura de São Paulo. E acusou o tucano José Serra, imaginem vocês!, de promover “baixaria” na campanha. É mesmo, é? A propaganda de Haddad, com o auxílio de boa parte da imprensa, leva adiante aquela que deve ser, no que concerne à verdade como referência, uma das campanhas mais sujas da história do PT. Lembro em outro post o que estrelas do petismo disseram neste domingo em Diadema. Pois bem. Dilma deveria ser mais cuidadosa, muito mais! Em matéria de baixaria, a sua campanha à Presidência em 2010 honrou a tradição do PT. Um bunker foi montado, sob o comando de Fernando Pimentel, para criar um dossiê contra o tucano José Serra. Um dos homens contatados para a tarefa era ninguém menos do que Idalberto Matias, o Dadá, braço direito de Carlinhos Cachoeira!!! Quatro anos antes, em 2006, houve o episódio conhecido como “dossiê dos aloprados”. Dilma recompensou Pimentel direitinho: deu-lhe um ministério. Como é mesmo essa história de “baixaria”, presidente? Mas o ponto aqui nem é esse.
No dia 16 deste mês, na terça passada, lancei em Brasília “O País dos Petralhas II – O inimigo agora é o mesmo”. Mais de 400 pessoas passaram por lá. Reunião aberta e pública. O ministro Gilmar Mendes, do STF, compareceu para me cumprimentar. Como não somos conspiradores, podemos ser vistos juntos numa livraria. NÃO SEREMOS FLAGRADOS EM QUARTOS OU LOBBIES DE HOTEL CONSPIRANDO CONTRA A CONSTITUIÇÃO. ISSO NUNCA! Mendes foi não porque concorde com o conteúdo do livro — com uma coisa ou outra, talvez. Com tudo, certamente não! Até porque há lá, no capítulo sobre o Judiciário, uma severa crítica a decisões tomadas pelo STF com a concordância do ministro. Já escrevi a respeito.
Muito bem! Paulo Henrique Amorim, aquele…, resolveu escandalizar o nada. E publicou dois posts censurando a presença de Mendes ao evento. Num deles, agregou um dos vídeos que estão no Youtube — o primeiro de cinco — para provar, como se fosse necessário, que Mendes esteve lá. Até parece que o homúnculo denunciava algo terrivelmente secreto. Ora, os cinco vídeos foram postados por leitores meus. Nesse primeiro, aliás, defendo que ladrão de dinheiro público vá para a cadeia, pouco importa o partido a que pertença. Como Amorim exibe o vídeo como evidência de um escândalo, não deve concordar com isso. Segue o vídeo para quem ainda não viu. Volto depois.
Voltei
Viram como sou mesmo capaz de dizer coisas hediondas? Viram que pessoa exótica sou eu? Não foi o único post do seu blog. Há um outro, em que reproduz texto de uma site da CUT. Como em Amorim a estatura moral compete com a física, ele resolveu publicar duas imagens. Numa delas, apareço conversando com Mendes; ambos participávamos de um seminário do Centro de Liderança Pública, há coisa de uns dois anos. Ao lado, há a foto de dois gambás. E ali se lê: “A senhora tem razão, minha senhora!!! Realmente, um gambá cheira o outro!”. Esse é alto nível do jornalismo praticado por aquele senhor.
É evidente que ele não me surpreende. Vejam a imagem da página. É aqui que a presidente Dilma Rousseff volta à conversa.

Vejam lá quem patrocina a página. Dilma Rousseff permite que dinheiro da Caixa Econômica Federal, que é público, seja usado para chamar um ministro do Supremo de gambá. Aliás, outras páginas da turma, também financiadas por estatais, deram início a uma verdadeira campanha de difamação de integrantes da Corte por causa do julgamento do mensalão, especialmente Joaquim Barbosa. E essa é a menor das ofensas que Amorim dirige a seus desafetos, sempre com financiamento estatal. A CEF paga R$ 40 mil mensais a seu blog.
Abaixo, publico os quatro outros vídeos que estão no Youtube com a conversa que mantive com os leitores de Brasília. É conversa mesmo, sem qualquer pretensão maior. Não retiro uma vírgula do que disse. Mendes, aliás, foi entusiasticamente aplaudido pelos leitores presentes. Até cheguei a brincar que tentariam fazer exploração vagabunda de sua presença ali. Bingo! Essa gente é previsível demais porque sua moral é conhecida. Depois dos vídeos (assistam aos poucos, ao longo do dia), volto para arrematar.
Parte II


Parte III


Parte IV


Parte V

Arremato
Estes dias hão de entrar para a história. Haverá um tempo, sou otimista, em que os brasileiros hão de se escandalizar que empresas estatais, públicas, sustentassem páginas da Internet para difamar o Poder Judiciário, lideranças da oposição e o jornalismo independente… E tudo, claro!, em benefício de um projeto de poder e de um partido político.
Os que assistirem aos filmes constatarão que faço também críticas à oposição. Não por “outro-ladismo”, não! Não para ficar brincando de “isenção”, mas porque, de fato, escrevo o que penso. Quando gosto, digo “sim”; se não, então “não”! Sou exótico assim…
Nomear para o ministério o chefe de uma equipe que tentou fazer um dossiê falso contra um adversário político e permitir que dinheiro público seja usado para o trabalho de difamação e da ofensa mais rasteira parecem-me exemplos eloquentes de “baixaria”, presidente! Ou a senhora tem um entendimento alternativo e maiúsculo a respeito? Existindo, eu o tornarei público aqui. Fica o desafio que lhe faço. 
Texto publicado originalmente às 3h08Por Reinaldo Azevedo


O PT está na Prefeitura de Diadema desde 1983 — em 1982, elegeu-se Gilson Menezes, que está hoje no PSB. Seu sucessor foi José Augusto, agora deputado estadual pelo PSDB. Depois de 30 anos, o mandarinato petista exibe sinais de fraqueza. O prefeito Mário Reali pode perder a disputa para Lauro Michels, do PV, que conta com o apoio do governador Geraldo Alckimin (PSDB). Michels lidera as pesquisas de intenção de voto. Diadema tem o simbolismo de ser a primeira cidade conquistada por um petista, mas também é uma fornecedora de quadros. José de Fillipi, ex-prefeito, foi tesoureiro da campanha de Dilma.
Muito bem! Luiz Inácio Apedeuta da Silva fez um comício ontem na cidade. Estava acompanhado dos ministros Aloizio Mercadante (Educação) e José Padilha (Saúde), que se comportaram — e não estou surpreso — de modo absolutamente despudorado. Já falo sobre os valentes. Quero me deter um pouco no despudor do Apedeuta Inácio.
Segundo informa José Maria Tomazela no Estadão, Lula foi tomado de um estranho ímpeto conservador em Diadema. Em São Paulo, o PT fala em nome do novo (como se não estivesse unido às forças que governaram 16 dos últimos 24 anos na cidade). Em Diadema, ora vejam, Lula pediu que a população repudie o novo. E se saiu com um argumento realmente estupendo. Disse que, em 1989, no Brasil, a população resolveu recusar os políticos experientes como Mário Covas e Ulysses Guimarães e acabou elegendo Collor: “Vocês viram a desgraça que deu”.
Não sei se o que mais me fascina é o Lula historiador ou o Lula pensador. De fato, em 1989, a população acabou fazendo a escolha por duas novidades: Collor e… o próprio Lula, que disputou com o outro o segundo turno. Com efeito, foi uma desgraça. Mas a desgraça petista não teria sido menor — aliás, com absoluta certeza, teria sido muito maior. Collor foi impichado e se recolheu à sua mediocridade. Os petistas — que ainda prometiam dar calote na dívida púbica — teriam conduzido o país ao caos, mas resistiram bravamente em largar o osso. O Babalorixá de Banânia esqueceu-se de dizer no palanque em Diadema que ele próprio recusou o apoio de Ulysses no segundo turno porque se negava a compor com “partidos da burguesia”… É a segunda vez que Lula evoca como referência negativa seu agora aliado Fernando Collor. Em São Paulo, ele se referiu ao ex-presidente para atacar o experiente Serra; em Diadema, para atacar a novidade Michels.
Entendi, segundo o discurso de Lula, que o melhor para São Paulo, por exemplo, é mesmo Serra, embora ele tente empurrar Haddad para a cidade. Por quê? Operando com categorias da alta política, pensou: “Vocês viram o que aconteceu com a Carminha, ela trocou o certo pelo duvidoso. Nós agora estamos vendo aqui em Diadema as mesmas fantasias. Temos de votar em pessoas que têm história”. Explicando por que Dilma não deveria ter sido eleita em 2010, afirmou:“Colocar alguém que não administrou nem a cozinha de sua casa não é bom”.Num rasgo de criatividade e admitindo que a gestão de Reali em Diadema é meia-bomba, refletiu: “Mais vale um pássaro na mão que dois voando; se alguém da família tem um problema, a gente corrige, não troca de família”. Diadema, como se vê, teria virado quintal da família… Lula! Como estava num dia iluminado mesmo, ofereceu sua própria relação conjugal como exemplo: “Estou há 38 anos com a Marisa e, até agora, não consegui cumprir todas as promessas, mas estamos juntos, e ela sabe que não pode trocar o certo pelo duvidoso”.
Indecorosos
No sábado, Alckmin esteve na cidade para deixar claro seu apoio a Michels. Apelando a uma notável delinquência intelectual (e eu explicarei por que é), Aloizio Mercadante, ministro da Educação, afirmou: “São Paulo vai votar no Haddad porque o PSDB do FMI, das privatizações e do pedágio não fez o que prometeu para o povo”. Mercadante conseguiu um doutorado mandraque em economia com uma tese puxando o saco de Lula (que nunca o quis como ministro), que foi alvo da ironia até do neopetista Delfim Netto, que estava na banca. Para todos os efeitos, é doutor em economia. Afirmar que existiu um “PSDB do FMI” é indigno de alguém que ocupa a pasta da Educação. Trata-se de uma mentira histórica, de uma pistolagem acadêmica, de uma fraude.
Os petistas, por acaso, não aderiram às privatizações, que antes satanizavam? Aliás, ele está à frente do ministério que mais recursos passa ao setor privado, por intermédio do ProUni, que deixa Elio Gaspari tão excitado… Quanto ao pedágio, o candidato derrotado ao governo de São Paulo em 2006 e 2010 insiste numa tese recusada pelos paulistas. Os petistas tentaram seu próprio método de privatização de estradas e naufragaram. Seu modelo cobra um tarifa realmente pequena — mas o motorista tem de se contentar com os buracos, com as pistas não duplicadas, com as obras malfeitas… É o fim da picada que um ministro de estado possa recorrer a uma retórica ainda mais baixa do que a de Lula, que hoje é só um líder político.
Mercadante é pré-candidato do partido à sucessão de Geraldo Alckmin. Mas dividia o palanque com um potencial adversário interno: Alexandre Padilha, ministro da Saúde. “Ao lado do verde, está o governador das catracas”, atacou Padilha. Os petistas acusam o governo do Estado de ter acabado a integração entre o transporte coletivo local e o sistema de transportes metropolitano. É uma besteira! Imaginem vocês: estes senhores, em nome do governo, do estado brasileiro, estarão negociado amanhã ou depois com o governo de São Paulo, com o seu governador… São falas descabidas.
Perguntem se os ministros — que lá são “secretários” — de Obama saem por lá a deitar proselitismo. Se o presidente pode, ele próprio, fazer campanha porque, afinal, depende de uma espécie de referendo dos eleitores para continuar (ou sair), uma República repudia que homens da administração propriamente, que governam para todo o povo — também para quem vota na oposição —, o façam. O que não dizer então de o primeiro escalão se metendo em eleições locais? Trata-se de uma questão que nem se coloca numa democracia organizada.
Essa história de que estão num dia de folga e podem falar como militantes é uma piada. Por acaso, os respectivos assessores dos senhores ministros, pagos com dinheiro público, não foram mobilizados? Nao se deslocaram de Brasília para São Paulo? Aliás, quem paga a conta? Mais: ainda que se admita que possam expressar seu ponto de vista, é evidente que há modos e modos de fazê-lo. Dilma havia dito que seus ministros ficariam fora das campanhas. Como a gente vê, nem eles nem ela.
Mercadante, Mercadante… Não é aquele rapaz cujo assessor foi pego carregando uma mala preta com R$ 1,7 milhão para pagar a bandidagem que faria um dossiê contra Serra em 2006 (os tais aloprados)? É ele, sim! Não é aquele rapaz que, naquele mesmo ano, se dizia “doutor” em economia sem nunca ter sido? É ele, sim! Não é aquele rapaz que, durante o escândalo dos atos secretos de José Sarney, anunciou no Twitter que renunciava à liderança do PT no Senado em caráter “irrevogável”, revogando em seguida a decisão? É ele, sim!
Quanto a Padilha… A saúde no Brasil vive uma tal crise que chega a ser uma acinte que este senhor saia fazendo campanha eleitoral por aí. Mas esses são eles. Estamos falando de uma estirpe moral.
Texto publicado originalmente às 4h40Por Reinaldo Azevedo

Por Felipe Frazão, no Estadão:
Na semana decisiva da disputa pela Prefeitura de São Paulo, o candidato do PSDB, José Serra, acusou ontem o PT, do adversário Fernando Haddad, de querer vencer a eleição paulistana para minimizar as condenações de líderes do partido no julgamento do mensalão. O tucano demonstrou que não pretende abdicar do chamado discurso ético na reta final da campanha ao afirmar que petistas acabarão na “cadeia”.
Indiretamente, Serra fez alusão ao comentário do ex-ministro José Dirceu, já condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção ativa. Após a condenação, em encontro com correligionários, Dirceu disse que a vitória de Haddad era mais importante para o PT do que o julgamento.
“Eles acham também que a eleição em São Paulo vai compensar o crime do mensalão. Mas não vai, não. Esse pessoal vai para a cadeia mesmo”, afirmou Serra após discursar para universitários de uma associação na Lapa, bairro da zona oeste da capital paulista.
O candidato do PSDB tratou do assunto ao responder sobre as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, que participaram anteontem de um comício da campanha de Haddad. “Eles jogam eleitoralmente e na base da mentira. É um partido de gente que mente o tempo inteiro. Eles atacam, fazem jogo baixo e ao mesmo tempo dizem que o outro é que está fazendo”, disse Serra.
No comício, Lula comparou as renúncias de Serra a mandatos no Executivo (ele deixou a Prefeitura em 2006 para concorrer ao governo do Estado, do qual saiu em 2010 para tentar a Presidência) à trajetória dos ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor. Jânio e Collor também deixaram de terminar mandatos por motivos eleitorais. Dilma afirmou que Haddad é vítima da mesma “campanha de baixo nível” que ela enfrentou na disputa contra Serra em 2010.
“É a estratégia petista típica. Eles jogam baixo, muito baixo. Basta olhar o que eles fazem de ataques, infâmias, isso e aquilo, e acusam o adversário. É a maneira mais cômoda”, disse o tucano, sem citar nomes. “É quase uma demonstração de que o crime em relação à verdade compensa.”
(…) Por Reinaldo Azevedo

BLOG DO JOSIAS



O STF conclui nesta semana o julgamento do mensalão. Na sequência, os ministros terão de deliberar sobre a dosimetria das penas, o tamanho do castigo a ser infligido a cada condenado. Os que forem mandados à cadeia terão de enfrentar um suplício incomum. A despeito das funções que exercem ou exerceram, os sentenciados serão recolhidos a cárceres comuns. Não terão direito a prisão especial.
No Brasil, a lei assegura a detentores de mandatos eletivos, autoridades e pessoas com formação universitária o privilégio de ser preso em condições especiais, longe dos criminosos comuns. A prerrogativa só vale, porém, enquanto não ocorre o que os advogados chamam de “trânsito em julgado”. Havendo uma sentença condenatória definitiva, o benefício desaparece.
Como o julgamento do mensalão se processa no Supremo, as sentenças terão o peso de uma palavra final do Judiciário. Significa dizer que os implicados já não poderão invocar o princípio constitutional da presunção de inocência. Serão alcançados por outro valor inscrito na Constituição –o de que todos são iguais perante a lei.
“Não existe prisão especial com trânsito em julgado”, diz o senador Pedro Taques (PDT-MT), um ex-procurador da República que se notabilizou pelo combate aos crimes do poder. “Esse privilégio só vale para as prisões preventivas e temporárias.”
Assim, vencida a fase do contraditório, os advogados e o Ministério Público Federal voltam suas atenções para a dosimetria. Só estarão livres do convívio com os prisioneiros ditos comuns aqueles cuja soma das penas for inferior a quatro anos. Nesses casos, a cadeia será substituída por penas alternativas –prestação de serviços à comunidade ou distribuição de cestas básicas, por exemplo.
Quem for condenado a penas de 4 a 8 anos terá direito ao regime semiaberto. Nessa hipótese, o condenado passará as noites e os finais de semana no xilindró. Mas poderá sair para trabalhar. Se a pena superar os 8 anos, o regime será fechado.
No início do julgamento, o procurador-geral da República Roberto Gurgel pediu que os decretos de prisão fossem expedidos tão logo as penas fossem definidas. Não deve ser atendido. Mesmo no STF, os réus dispõe de dois tipos de recursos. São os chamados “embargos”. E a jurisprudência do Supremo condiciona o “trânsito em julgado” à deliberação sobre tais embargos –algo que deve ocorrer rapidamente.
Cabe ao próprio STF analisar os embargos. É improvável que resultem em reformulação das sentenças. Para evitar surpresas, a Procuradoria cogita requerer ao STF que sejam recolhidos os passaportes dos condenados.
Antes de calcular as penas, os ministros terão de decidir como lidar com os casos de empate. Por ora, seis votações desaguaram no placar de 5 a 5. A encrenca pode ser resolvida de duas maneiras: pode-se aplicar o princípio segundo o qual a dúvida favorece o réu. Ou pode-se aplicar o regimento interno do Supremo, que atribui ao presidente do tribunal, Ayres Britto, o voto de desempate.

BLOG ALERTA TOTAL


Por Humberto de Luna Freire Filho (*)

O Brasil desce a ladeira: tem um PIB em baixa - 1,5%, confirmando as previsões dos organismos internacionais, previsões essas duramente criticadas pelo governo que as classificou de "pura piada", enquanto mentia para a população que seria em torno 4%. Digo eu, "pura má fé". 
Tem uma inflação em alta - 6,5%, prenúncio do desmoronamento do Plano Real que, diga-se de passagem, deu sustentação a esses dirigentes corruptos por oito anos e fez a fortuna de alguns deles, que hoje encontram-se temporariamente fora de foco, apenas gastando o dinheiro roubado, isento de imposto e rindo da nossa cara. Esclareço que dinheiro roubado no Brasil não paga imposto, a receita do fisco é arrecadada somente de quem trabalha, 27.5% do rendimento de pessoa física.
Tem uma megaquadrilha no poder com 23.000 pelegos se locupletando em cargos de confiança, admitidos sem concurso público, obedecendo apenas ao critério do "quem indicou", verdadeiro exército que paga dízimo ao partido e tem carta branca para roubar e deixar roubar com a finalidade de aparelhar o Estado.
Tem uma oposição acovardada, para não dizer conivente, que deixou o Congresso Nacional ser transformado em um fétido porão do Palácio do Planalto e onde ratos digerem todas as medidas provisórias por mais indigestas que sejam para a sociedade em troca de benefícios próprios ou de seus pares, causando nojo a qualquer cidadão minimamente esclarecido e constrangendo o cidadão brasiliense, que hoje pede encarecidamente através de adesivos afixados em automóveis que os 26 estados da Federação recolham seus lixos.
Tem um ex guerrilheirozinho covarde que já está condenado em última instância por roubo ao erário e continua ocupando cargo de destaque no Ministério da Defesa por inação do Ministro da pasta, outra figura desprezível, e a conivência da Presidente da República que até agora não aceitou um pedido formal de exoneração do condenado, deixando de publicá-lo no Diário Oficial da União. E mais,o referido é possuidor de uma alta comenda (imaginem só!) a "Medalha do Pacificador", a mais alta do Exército brasileiro. Em nome da moralidade e honra do Exército Brasileiro, essa honraria deveria ser cassada ex officio pelo general Enzo Martins Peri, atual comandante das forças terrestres com base no Decreto n°.4.207 de 23 de abril de 2002, que em seu artigo 10 regulamenta essa concessão.
Tem semi-analfabeto e cachaceiro promovendo reforma literária, lei seca e ainda recebendo título de doutor honoris causa de diversas Universidades brasileiras e uma internacional, mais precisamente da Universidade de Coimbra em Portugal, fazendo com que Luiz de Camões se virasse no túmulo. Eu particularmente continuo achando que tudo não passou de uma piada da Universidade para se vingar dos brasileiros que costumam fazer comentários maldosos sobre a inteligência dos lusitanos. 
Tem ex ministro da educação, professor de homossexualismo infantil, que por determinação emanada de São Bernardo do Campo, com o endosso de Brasília, tentará ser prefeito da maior cidade do país e continuar dando aula nas creches da prefeitura. O cidadão declarou que sua candidatura é parte de um "projeto nacional" do PT. Vai ser burro assim no inferno. Está justificada a destruição de MEC.
Tem ministra do turismo que ganhou o cargo em troca de favores escusos; é doutora em sexologia; vai estimulando o turismo sexual, e terá como slogan "relaxa e goza". Não sei ainda informar se haverá treinamento prático entre os funcionários do Ministério.
Tem a maior empresa nacional praticamente falida e prestes a provocar o primeiro "apagão" de combustível da história do país, porque foi transformada em plataforma de política suja, lesando seus milhares de acionistas, além de ser a única empresa no mundo que quanto mais vende mais prejuízo tem, devido ao baixo preço dos combustíveis, sem correção há 7 anos, e dos ridículos contratos, para não dizer contratos de má fé, assinados com países do Mercosul. Tudo isso fruto da administração de um sindicalista incompetente e corrupto que até presenteou o cocaleiro boliviano com um refinaria.
Tem no Ministério da Fazenda um incompetente que parece ter perdido parte do lobo frontal, e está a serviço do projeto petista de permanência no poder destruindo dessa maneira o Plano Real que durante oito anos, apesar dos desmandos provocados pela incompetência de sua equipe, ainda sustenta a política econômica do governo. 
Tem um Ministério da Justiça que abriga a escória internacional e desarma o cidadão de bem, prática esta adotada em países comunistas e nazi-fascistas, enquanto a bandidagem usa arma pesada, mata e são protegidos pelos hipócritas "Direitos Humanos". Como se não bastasse ainda concede à bandidagem bolsa-reclusão em valores superiores ao pago para trabalhadores de baixa renda que recebe salário mínimo. Um verdadeiro estímulo à criminalidade.
Tem uma gama de secretarias dirigidas por mulheres de reputação duvidosa, empenhadas em criar castas que segregam a sociedade. Uma delas ensina às mulheres, que não estejam aceitando "psicologicamente" a gravidez, a fazerem o aborto por sucção ou seja com o próprio dedo. Técnica, segundo essa desclassificada, aprendida em curso realizado junto às FARC na Colômbia. Como médico posso classificar essa conduta como sendo a "terapia psicológica do dedo". Inovação petista.
Por fim temos uma presidente, que segundo uma recente publicação internacional a classificou com sendo a terceira mulher mais poderosa do mundo. Para nós brasileiros, temos apenas um cabo eleitoral, uma palanqueira que, por diversas vezes em dias normais, fechou o Palácio do Planalto e usando dinheiro público faz onerosas viagens políticas, Brasil afora, obedecendo ordens de seu criador.

(*) Humberto de Luna Freire Filho é Médico.























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